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  1.  # 41

    Colocado por: SEEING
    Em Portugal? Depósitos de gás e de combustível...tem mais exemplos?

    Barragens.

    Colocado por: SEEINGFaço ultrapassagens arriscando um pouco de vez em quando. Às vezes devido a erro de cálculo arriscando mais do que seria razoável!
    Posso ter acidentes? Talvez. Se aconteceu? Não (felizmente).
    Conclusão: vou continuar a arriscar.
    Deturpei o seu raciocínio?

    Não é exactamente comparável. O risco de qualquer país provocar deliberadamente um acidente nuclear tem repercussões muito, muito superiores à sua ultrapassagem mal calculada. Por isso é que "Alexandre o Pequeno Russo" não pode fazer mais do que acenar com a ameaça a ver se cola. Nem o tolinho do Coreano do risco ao meio se vai meter nisso. É uma nova guerra fria.

    Colocado por: SEEINGTem razão mas não é por ter razão que justifica "olhar" para uma central nuclear como algo apenas com benefícios e ignorar os prejuízos e os riscos.

    Ninguém ignora os benefícios e os riscos. Como é óbvio tem riscos e custos significativos. Mas sim, peso os riscos e benefícios das várias fontes de energia conhecidas e estatisticamente o nuclear é a que tem melhores rácios, só isso. Sendo certo que o requisito de energia não vai diminuir, o que é preciso não devia ser encontrar uma fonte mágica de energia ou insistir nas que sabemos são terríveis, devia ser procurar usar as que menos nos prejudicam. Isso é que é pesar benefícios e riscos.

    Reduzir o consumo é um objectivo nobre. Aumentar a eficiência ajuda, mas não resolve. Num mundo cada vez mais industrializado, a tendência é aumentar consumo, não reduzir. Países que agora começam a chegar à industrialização só vão aumentar este requisito.
    A eficiência energética será importante para que o aumento não seja tão violento, mas não vai impedi-lo. E mais uma vez, sem aumento, só o que já existe agora, temos mais de metade da energia a ser produzida por combustíveis fósseis, com dados que mostram serem responsáveis directos por muitos e muitos milhares de mortes todos os anos. Como é que o risco do "se calhar morre alguém" é maior do que o risco do que "todos os dias morre gente"?
    Fukushima teria sido um não tema se os geradores de emergência estivessem 1 piso acima, como já estava identificado e nunca foi corrigido.
    Na Ucrânia já aconteceu por 2 ou 3x a rede elétrica ter ido abaixo por ataques de mísseis à volta daquela central com um nome impronunciável. O que é que aconteceu? Os reactores pararam de forma controlada. É assim que funciona na realidade, um bocadinho diferente do drama de Hollywood ;-)

    Estamos a trocar ideias atrás de um teclado, Data Centers e demais edifícios técnicos responsáveis por manter a internet no ar são responsáveis por consumos alarves de energia, quer em consumo directo quer em HVAC. Vamos acreditar que a tendência é reduzir a presença da internet? Ou que vão ser alimentados a painéis solares e eólicas, e durante a noite e sem vento logo se vê?

    Colocado por: SEEINGÉ muito mais fácil do que outros objetivos que estão demasiado envolvidos em lobbies!!

    Peço desculpa mas isso já é conversa de café...
    Actualmente a produção de energia elétrica recorre a ~~35% de carvão e ~~25% gás. Não há lobbies aí?
    Lobbies vão existir em todas as grandes áreas económicas. Pasme-se, até na procura e fornecimento de soluções para eficiência energética. Até se voltássemos para cavernas iam haver lobbies a controlar as melhores reentrâncias de rocha :-)
  2.  # 42

    penso que a questão relevante é o tempo, clama-se pela urgencia de acelerar o fim das energias fosseis pelos danos que está a provocar, dai que talvez a energia nuclear deva ser equacionada para alcançar objetivos o mais rápido possivel em termos ambientais face a esses danos.
    mas por outro lado alguem consegue prever como seria o mundo com centrais nucleares espelhadas até por regiões pouco desenvolvidas e com niveis de segurança e técnicos de baixo indice? ou seja essa democratização da energia seria segura?
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMG1
    • 26 abril 2023

     # 43

    Colocado por: marco1
    mas por outro lado alguem consegue prever como seria o mundo com centrais nucleares espelhadas até por regiões pouco desenvolvidas e com niveis de segurança e técnicos de baixo indice? ou seja essa democratização da energia seria segura?


    O Japão não será propriamente um pais "pouco desenvolvido" e aparentemente o acidente foi devido a incúria e nao observância de medidas já identificadas, como ja alguém disse aí atrás.
  3.  # 44

    Colocado por: Carvaiuma das praias mais conhecidas em Portugal (a mais quentinha) era a poucos metros de uma enorme central a carvão.


    Dizer que era umas das mais conhecidas de Portugal é um bocado de exagero....Se fosse Odeceixe Amoreiras ou Dona Ana vá que não vá...
  4.  # 45

    Colocado por: Bruno.AlvesBarragens.

    Ok mas comparar os estragos a longo prazo entre uma barragem colapsar ou um acidente nuclear não é propriamente a mesma coisa.
    Mesmo que o número de mortes em ambas as situações as consequência no tempo seriam bem maiores para o nuclear!!!

    Colocado por: Bruno.AlvesNão é exactamente comparável. O risco de qualquer país provocar deliberadamente um acidente nuclear tem repercussões muito, muito superiores à sua ultrapassagem mal calculada.

    Você próprio deu 2 exemplos:
    Colocado por: Bruno.AlvesChernobyl foi de facto grave, mas é um acidente irrepetível.

    Colocado por: Bruno.AlvesFukushima é erro humano e básico. Nunca devia ter acontecido.

    Não causados deliberadamente mas onde o erro humano existiu...e existe sempre o risco de voltar a acontecer.

    Colocado por: Bruno.AlvesSendo certo que o requisito de energia não vai diminuir, o que é preciso não devia ser encontrar uma fonte mágica de energia ou insistir nas que sabemos são terríveis, devia ser procurar usar as que menos nos prejudicam. Isso é que é pesar benefícios e riscos.

    Não posso deixar de ficar perplexo, já mesmo em outras matérias, a tendência mais fácil parece sempre resolver as consequências com reduzida intenção de abordar as causas.
    Se é certo:
    Colocado por: Bruno.AlvesNum mundo cada vez mais industrializado, a tendência é aumentar consumo, não reduzir. Países que agora começam a chegar à industrialização só vão aumentar este requisito.

    Colocado por: Bruno.AlvesData Centers e demais edifícios técnicos responsáveis por manter a internet no ar são responsáveis por consumos alarves de energia, quer em consumo directo quer em HVAC. Vamos acreditar que a tendência é reduzir a presença da internet? Ou que vão ser alimentados a painéis solares e eólicas, e durante a noite e sem vento logo se vê?

    Também não deixa de ser interessante sem esquecer os erros cometidos por exemplo pela Alemanha, a realidade existente por cá: AQUI
    Provavelmente por seremos um país pequeno é mais fácil gerir mas quando se sugere uma central nuclear, sem fazer demagogia com versões de filmes e novelas, prefiro mesmo continuar como não apoiante dessa versão: central nuclear.
  5.  # 46

    Colocado por: SEEINGprefiro mesmo continuar como não apoiante dessa versão: central nuclear.

    E está tudo bem. Como comecei por dizer, entendo e respeito as reservas relativas ao nuclear e não pretendo mudar a opinião de ninguém.
    A única coisa que acho importante reter é que esses receios são infundados. São válidos para cada pessoa, mas estatisticamente infundados.
    O gráfico que está na página anterior é taxativo: o nuclear tem o segundo melhor rácio de mortes por energia gerada, apenas superado pelo solar. Um rácio praticamente MIL VEZES melhor que o carvão e mesmo assim fecham-se centrais nucleares para queimar carvão. Não há racional para isto.

    Colocado por: marco1alguem consegue prever como seria o mundo com centrais nucleares espelhadas até por regiões pouco desenvolvidas e com niveis de segurança e técnicos de baixo indice? ou seja essa democratização da energia seria segura?

    A operação técnica das centrais é assegurada por organismos internacionais e a formação de técnicos idem. Em relação à segurança sim, é um facto que a maioria das centrais estão em zonas minimamente estáveis. Mas mesmo nessas, desligam-se centrais nucleares para queimar carvão, vá-se lá entender 🤷‍♂️
  6.  # 47

    Colocado por: gil.alvesVou só deixar uma questão…
    Tipo “votação”
    Se fosse eu comprava um terreno a 20km (ou menos) de uma central nuclear?

    Concordo = não
    Agradeço = sim


    Não carecem de explicações as “respostas”.
    Como não posso “votar”, deixo a minha resposta: “concordo”.
    Concordam com este comentário:Pereira_89,Nunosoares
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Dias12


    Então não comprava... uma central nuclear seria a solução para o aumento de preços do imobiliário nos 50 km à volta...
    Eram os saldos dos saldos dessas casas.
  7.  # 48

    Voto nuclear. Onde assino?
    Concordam com este comentário: Bruno.Alves
  8.  # 49

    A 20km não, mas a mais de 50km não teria problema com isso.
    Não pelo risco de acidente, pois nesse caso 20 ou 50 seriam irrelevantes.
    Mas porque em caso de um incidente com alguma severidade, ainda que não evoluisse para acidente, mesmo que sem risco nuclear, havia a possibilidade de ser decretada evacuação preventiva numa area até 50km. E isso seria chato :)

    De resto entre ter uma central a 50km, ou uma central a carvão a 100, ou mesmo a juzante de um barragem em terras baixas, acho que preferia a primeira hipotese.
    Concordam com este comentário: Bruno.Alves
 
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