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  1.  # 1

    Olá! Tenho um problema bicudo e espero que me possam ajudar. Adquiri um empréstimo para a compra de uma habitação juntamente com. o que era na altura, meu namorado e o minha mãe ficou como fiadora. Algum tempo depois separamo-nos e ele disse que queria ficar com a casa e que iria mudar brevemente a escritura apenas para nome dele. Acedi porque não me interessava ficar com a casa e por mim até a vendia.

    Acontece que, já passaram 3 anos desde então, não tem pago as prestações, recusa-se a vender a casa, não a arrenda, não mudou a responsabilidade para ele, eu não usufruo da habitação. Para piorar, afirma (não sei se é verdade) que foi trabalhar para a Holanda e raramente consigo sequer contactar com ele. O banco diz não ter qualquer contacto dele, só consegue comunicar comigo e com a minha mãe. O processo ja está a dar entrada no contencioso, mas estou a fazer tudo para não ficar marcada no Banco de Portugal. Não tenho rendimentos e não posso pagar uma casa que está nas mãos de outra pessoa, que continua eternamente a adiar e sempre que conseguimos algum contacto com ele (só por email) diz que vai pagar tudo e passar a casa para seu nome. Mas nunca o faz e a divida acumula-se. Gostaria de saber se alguém conhece uma situação semelhante ou que me possa dar indicações de que passos devo seguir? Como devem imaginar é uma situação muito dificil, ja falei com o banco e não forneceram qualquer ajuda. Vou tentar agora recorrer a um advogado mas sem grandes esperanças. Também quero perguntar se caso o processo prossiga se o meu nome e o da minha mãe vão ficar sempre marcados no Banco de Portugal?

    Obrigada pela vossa ajuda
    Estas pessoas agradeceram este comentário: anaivo
  2.  # 2

    Realmente é um caso bicudo!!

    Acho que o melhor é contactar um advogado para a ajudar e rapidamente.

    Quanto ao seu nome e da sua mãe, quase de certeza que constam nas listagens do Banco de Portugal( por norma a comunicação de mora é feita á segunda prestação), tendo em mora 3 anos de renda, peça uma listagem, é só ir lá , levar BI e pedir, é gratuito.

    Espero que consiga resolver o seu problema.
    Cump.
    Alice
  3.  # 3

    Obrigada pela ajuda. Tenho uma questão, disse que o meu nome e o da minha mãe devem constar nas listagens do Banco de Portugal. Mas essa listagem é permamente ou pode vir a ser? Caso seja sabe como posso resolver isso?

    Cump.
    Beatriz
    •  
      FD
    • 12 maio 2008

     # 4

    http://clientebancario.bportugal.pt/crc/FAQ_CRC.htm

    19 - Quando é que as dívidas deixam de figurar no meu mapa de responsabilidades?
    Quando a instituição que as reportou deixar de as comunicar ao Banco de Portugal. Se tiver ocorrido o pagamento do montante em dívida num determinado mês, tal dívida já não deverá constar da centralização referente a esse mês. Exemplo: se tiver ocorrido o pagamento de uma dívida em Setembro, essa dívida já não deverá constar da centralização referente a esse mês, que é divulgada ao sistema financeiro em finais de Outubro ou no início de Novembro.

    23 - Atrasei-me no pagamento da prestação de um empréstimo concedido por uma instituição financeira, mas acabei por saldar essa dívida. Essa situação fica reflectida para sempre no Banco de Portugal?
    A informação transmitida à CRC tem periodicidade mensal, sendo as entidades participantes obrigadas a comunicar ao Banco de Portugal os saldos em fim de cada mês das operações de crédito realizadas com os seus clientes, até ao 11º dia útil do mês seguinte àquele a que disserem respeito.

    Os registos na CRC das situações de incumprimento ocorrem, por comunicação das entidades participantes, para as centralizações correspondentes aos meses em que se verificam os atrasos no pagamento. Havendo pagamento, deverão cessar as comunicações das situações de incumprimento para as centralizações correspondentes aos meses em que se verificaram esses pagamentos.

    Após a comunicação, a base de dados é actualizada. As situações de incumprimento reportadas no passado continuarão a constar dos registos relativos aos meses em que ocorreram, mas deixam de figurar a partir da centralização correspondente ao mês em que foi efectuado o pagamento. O Banco de Portugal disponibiliza às entidades participantes na CRC apenas a informação respeitante ao mês mais recente. A prestação de informação histórica (informação anterior à do último mês de centralização distribuída às entidades participantes) só é possível em situações excepcionais, devidamente justificadas pelos requerentes, designadamente para efeitos de apreciação de reclamações apresentadas pelos beneficiários de crédito ou para satisfação de pedidos de informação de entidades públicas (ex: Tribunais).

    Nada impede as entidades que participam na CRC de manterem registos históricos de cada mês off-the-record apesar do Banco de Portugal não os fornecer...
  4.  # 5

    Obrigada FD. Se alguém possuir qualquer informação que considere útil para este caso digam-me por favor. Cumprimentos e obrigada
    • AnaLu
    • 27 junho 2008 editado

     # 6

    Olá,

    Eu estou numa situação parecida. Tb adquiri um T3 com uma pessoa. Saí de casa, e por o meu irmão ser o fiador continuo a pagar metade da renda mensalmente, pois quero evitar problemas para o meu irmão. A outra pessoa continua lá a viver, apesar de termos concordado com a venda da casa, ele faz tudo para esta não ser vendida. Depois também não chegamos a acordo no valor da venda, e já pensei deixar de pagar...mas iriam logo bater à porta do fiador. Eu já falei com um advogado que me disse q o melhor é mesmo vender a casa, pq se vai para tribunal é um processo que demora imenso e que depois são capazes de avaliar a casa por muito menos do que ela vale...Eu estou desesperada...ando há 8 meses nesta situação e a pagar por algo que não usofruo... Eu não tenho hipóteses de comprar a metade ao meu ex e vice versa....já não sei o que fazer...
 
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