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  1.  # 1

    Colocado por: MLopes_@Joao Dias,

    Há uns meses atrás, num outro tópico levantou-se uma discussão, sobre o pagamento das obras em curso.
    Lembro-me das suas intervenções sobre este assunto, e que só avança com os materiais já pagos, e pagamentos no decurso da obra, etc..., onde grande parte dos utilizadores do fórum não concordavam com a atitude.
    Eu participei no tópico e relatei como funcionamos na nossa (pequena) empresa familiar.

    Deixo aqui uma situação de uma obra actual que vamos executar (assim esperamos):
    - Orçamentação em Abril
    - Adjudicação do cliente em Maio
    - O cliente foi devidamente informado que precisa de pagar a encomenda do material à fábrica, e só depois é que o material será produzido e entregue num prazo de 15 dias (o nosso material é produzido e feito à medida para cada obra)
    - Emissão da primeira factura dos 40% da adjudicação (que se referem à compra do material), no dia 24 de Maio
    - Hoje, 15 de Junho, 3 semanas depois da emissão da factura, o cliente ainda não pagou, e não há previsão de pagamento. Recebemos uma resposta muito polida "aguardamos disponibilização do valor para proceder ao pagamento da factura".
    - Não esquecer que no final de Junho, fecha o trimestre, logo já vamos ter impostos a pagar, nomeadamente o IVA. Logo que a factura não for paga até lá, ou cancelamos a factura ou temos de adiantar o dinheiro do imposto do nosso bolso.

    O material ainda não foi encomendado, e nem sequer adiantámos qualquer montante na fábrica.

    E vamos lá a ver como vai ser daqui para a frente...
    E ainda há quem não concorde com as nossas formas de nos protegermos.
    Felizmente nós já aprendemos com os erros do passado, e estamos sempre atentos a este tipo de situações.

    Tal e qual como o João, somos uma pequena empresa já com alguns anos, que primamos pela qualidade da obra apresentada, damos garantia e pretendemos ter sempre as contas em dia.

    Há concorrentes no mercado "armados em heróis", em que corre sempre bem até ao dia que corre mal...
    Enfim, foi só um desabafo.

    É por essas e por outras que não mudo uma vírgula na minha forma de actuar. E até hoje zero problemas.
    Quer dizer, não é bem verdade, tenho o problema de ser um porreiro e ter o meu próprio armazém a fazer armazenamento gratuito para os muitos clientes com as obras atrasadas (alguns já com mais de um ano).
    Neste preciso momento, estão lá uns sete lotes diferentes de pessoal aqui do
    Burgo. Tudo pago e há espera de guia de marcha para a obra.
    Havia de ser bonito eu ter o meu rico dinheirinho empatado para financiar a obra do cliente. Já o disse várias vezes, mas parece que há quem não entenda. A Fino Oficio é uma empresa especializada de soalhos e marcenaria, não é uma instituição de crédito…
    Concordam com este comentário: AlexMontenegro, marize
  2.  # 2

    Colocado por: CMartinQue coisa fabulosa João. Parece um rendilhado.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Joao Dias
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    Este menino foi o grande responsável por a equipa Portuguesa ter ganho na semana passada o campeonato do mundo da Pallmann na Alemanha conforme partilhei nas nossas redes sociais.
    Mais um marco inédito para o nosso Pais a competir com as melhores equipas do mundo…
      IMG_5493.jpeg
  3.  # 3

    Nem eu esperava outra coisa João, e a Fino merece ! Estão de parabéns, o vosso esforço na apresentação de um trabalho sério e bonito, diferenciado, é merecedor de prémios, e do reconhecimento do mercado. É isso.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Joao Dias
  4.  # 4

    Colocado por: Joao Dias
    É por essas e por outras que não mudo uma vírgula na minha forma de actuar. E até hoje zero problemas.
    Quer dizer, não é bem verdade, tenho o problema de ser um porreiro e ter o meu próprio armazém a fazer armazenamento gratuito para os muitos clientes com as obras atrasadas (alguns já com mais de um ano).
    Neste preciso momento, estão lá uns sete lotes diferentes de pessoal aqui do
    Burgo. Tudo pago e há espera de guia de marcha para a obra.
    Havia de ser bonito eu ter o meu rico dinheirinho empatado para financiar a obra do cliente. Já o disse várias vezes, mas parece que há quem não entenda. A Fino Oficio é uma empresa especializada de soalhos e marcenaria, não é uma instituição de crédito…


    Caro João,
    Antes de mais, as minhas desculpas por ter ocupado o seu tópico com o meu desabafo anterior.

    Apesar de não estarmos exactamente na mesma área (a nossa empresa é dedicada a estruturas metálicas, coberturas, revestimentos e fachadas), penso que funcionamos praticamente da mesma forma.
    O nosso material é produzido para cada obra específica (por exemplo, chapas e painéis preparados, quinados e cortados à medida), o que praticamente invalida a sua futura utilização em outras obras, e devolver à fábrica é extremamente difícil (muitas vezes é impossível)...

    Neste tipo de negócio é impossível servimos de banco dos nossos clientes. No primeiro trimestre do ano, tivemos uma obra com 170 mil euros só em material, tudo integralmente pago pelo cliente no acto de adjudicação.
    Alguma vez seria possível nós adiantarmos este montante em material customizado e com poucas ou nenhumas possibilidades de devolução, sem ter o pagamento do cliente?
    São por estas e por outras, que muitas empresas acabam por falir.
    Confiam demais, e depois acontece isto...
    Concordam com este comentário: Joao Dias, Pickaxe
  5.  # 5

    Colocado por: Telhado

    Voltando ao mesmo eu sou um dos que sou totalmente contra dar um valor de adjudicação principalmente nessas percentagens de 40% e alguns até mais e atenção não falo só como consumidor pois tive empresa cerca de 30 anos e tinha exactamente a mesma forma de pensar e de trabalhar e no geral correu bem.
    Claro que tive azares e levei alguns micos como toda a gente (com excepção destes casos que recebem sempre adiantado aí o risco é zero) mas e se fosse ao contrário se me corre-se mal e eu tive valores adiantados ficavam os outros arder!
    Não quero com isto dizer que se deva dar crédito a torto e a direito e sim sou apologista do toma lá da cá entregou ou executou e recebe na hora.
    Isto é tudo muito bonito mas é com clientes particulares porque este tipo de pagamentos para empresas, promotores, estado etc não funciona mandam no logo passear.
    Em relação ao que falou da fatura e do iva isso é fácil de resolver visto que não acabou o trimestre no entanto numa próxima não tira fatura tira uma pro-forma e assunto resolvido.


    Caro Telhado,
    Não conheço a sua área de negócio, mas posso garantir-lhe que na nossa área não podemos funcionar sem pagamento ou adiantamento do valor da adjudicação.
    Trabalhamos com clientes particulares, condomínios, clientes empresariais e até para o Estado.
    E garanto-lhe que apresentamos o mesmo tipo de condições de pagamento (pode variar um pouco as percentagens dependendo da obra em questão, mas o material é sempre pago pelo cliente na adjudicação).

    Sobre o que fala sobre a possível solução da factura, nem sequer é uma solução.
    Uma factura pro-forma nem sequer é reconhecida contabilisticamente, assim como também não é reconhecida em caso de litígio ou processo em tribunal.
    Nós não passamos facturas pro-forma (para isso servem os orçamentos), assim como não pagamos qualquer valor aos nossos fornecedores sobre facturas pro-forma ou notas de débito...


    Colocado por: Telhado

    Se você o diz quem sou eu para discordar.
    Continuação de excelentes negócios.

    Edit:
    Um dos grandes problemas é que a malta que pede valores adiantados não tem capacidade para trabalhar com o seu próprio dinheiro / crédito e por isso vai trabalhando com o dos clientes.
    Bom negócio esse 😁


    Não é uma questão de ter ou não ter capacidade de trabalhar com o próprio dinheiro ou acesso a crédito.
    Simplesmente recusamos ser banco dos nossos clientes.
    Não vamos colocar o nosso dinheiro em material preparado para uma obra específica, com poucas ou nenhumas possibilidades de devolução à fábrica ou mesmo para utilização em outras obras.
    Concordam com este comentário: Joao Dias, Pickaxe
  6.  # 6

    Colocado por: CMartinTelhado,
    Não é bem assim.
    Tem que haver sempre valor de adjudicação, para cobrir custos. A partir de um momento que um cliente pretende adjudicar, essa encomenda apenas se confirma com uma "confirmação de encomenda" que pressupõe sempre um valor de adjudicação.
    Para além de materiais, que muitas vezes se tratam de soluções customizadas a serem fabricadas para aquele projecto em específico, existe ainda um trabalho de bastidores, de escritório,(de projecto, de logística, de prospecção, de estudo etc.) para satisfazer essa encomenda. Isto são horas de trabalho, e a hora de trabalho tem um custo.
    Em Lisboa, durante os 5 anos que trabalhei o mercado, e com fornecedores já da minha confiança, que eram meus parceiros em algumas especialidades, sempre tive que confirmar encomendas aos fornecedores por vias de valores de adjudicação. Isto é o standard no mercado.
    Em meios mais pequenos ou áreas menos abrangentes do pequeno negócio talvez seja uma outra realidade. Estou a fazer uns trabalhos cá em casa, pessoais, pago a mão de obra à semana, com preço ao dia, e, de facto, não houve adjudicação da mão de obra, pois, se preciso for o senhor amanhã não vem. Nem eu nem ele perdemos nada com isso em termos financeiros. No entanto, ainda assim, todos os materiais são pagos com antecedência, o senhor tem um fundo de maneio que lhe dei (a cliente) para ele ir comprando o que precisa.
    No entanto, este modelo de negócio de todo se compara aos mercados que aqui falamos, cujo dimensionamento nem permitiria não funcionar com valores de adjudicação. Muitas vezes, falamos de centenas de milhares, (imagine, diremos, um número, por exemplo, 100K€) de encomendas mensais a fabricantes.
    Lá porque não conhecemos uma realidade diferente da nossa, não podemos achar que apenas a nossa existe. Os modelos de negócios moldam-se às suas realidades e ao seu mercado. E dimensionam-se também de acordo. Faz parte da gestão do modelo de negócio.


    Não tem de haver sempre valor de adjudicação só há quando ambas as partes concordam.
    Como já disse anteriormente conheço bem a realidade da construção até porque uma grande percentagem de clientes que tinha eram empresas da área e ao longo de todos estes anos passaram muitos deles a amigos.
    Esse tipo de negócios como aqui se fala funciona com particulares mas nem sempre pois com empresas, promotores, estado etc é para esquecer que quase ninguém o faz por isso não façam disto uma realidade porque não é.
    E posso lhe dar montes de exemplos grandes e pequenos.
  7.  # 7

    Colocado por: CMartin
    Não me leve a mal, mas não devia de dizer isto. Está a insinuar que todos os empresários, e empresas (e eu inclusivé, nesse meu passado), trabalham de mãos a tilintar ou com intenção dúbia. Não deve julgar o que não é a sua realidade, nem o seu negócio. Primeiro tente conhecer para além do que foi a sua actividade.


    Em primeiro lugar não julgo ninguém simplesmente dou a minha opinião.
    E não insinuei nada simplesmente disse e volto a dizê-lo que essa forma de trabalhar é ouro sobre azul pois não tem risco nenhum para a empresa só isso.
  8.  # 8

    Colocado por: MLopes_

    Caro Telhado,
    Não conheço a sua área de negócio, mas posso garantir-lhe que na nossa área não podemos funcionar sem pagamento ou adiantamento do valor da adjudicação.
    Trabalhamos com clientes particulares, condomínios, clientes empresariais e até para o Estado.
    E garanto-lhe que apresentamos o mesmo tipo de condições de pagamento (pode variar um pouco as percentagens dependendo da obra em questão, mas o material é sempre pago pelo cliente na adjudicação).

    Sobre o que fala sobre a possível solução da factura, nem sequer é uma solução.
    Uma factura pro-forma nem sequer é reconhecida contabilisticamente, assim como também não é reconhecida em caso de litígio ou processo em tribunal.
    Nós não passamos facturas pro-forma (para isso servem os orçamentos), assim como não pagamos qualquer valor aos nossos fornecedores sobre facturas pro-forma ou notas de débito...




    Não é uma questão de ter ou não ter capacidade de trabalhar com o próprio dinheiro ou acesso a crédito.
    Simplesmente recusamos ser banco dos nossos clientes.
    Não vamos colocar o nosso dinheiro em material preparado para uma obra específica, com poucas ou nenhumas possibilidades de devolução à fábrica ou mesmo para utilização em outras obras.
    Concordam com este comentário:Joao Dias,Pickaxe


    São formas de trabalhar só aceita quem quer contra isso nada como já disse só dou a minha opinião e exemplos baseados na realidade.
  9.  # 9

    Colocado por: TelhadoEsse tipo de negócios como aqui se fala funciona com particulares mas nem sempre pois com empresas, promotores, estado etc é para esquecer que quase ninguém o faz por isso não façam disto uma realidade porque não é.

    Em parte tem razão, entre empresas, geralmente e depois de estabelecida a relação de cliente - fornecedor (à parte do cliente final), dá-se crédito, a 30 dias, 60 dias, e mais, por adiante.
    Por essa razão, ficou um fabricante a arder em 500k€ e outro a 100k€ por um mesmo cliente não pagar a ambos, até hoje.
    Criou-se assim um modelo de negócio de maior segurança contra estes imprevistos.
    Não sabia que o Estado não paga adjudicações ?
    E ainda assim por cima, como o Estado demora meses largos a pagar, também já vi empresas com valores a receber do Estado de tal forma que, deixaram de ter meio de subsistência.
    Não me parece um modelo sensato nem fazível, esse à base da confiança sem provas, a dar crédito a torto e a direito, a conhecidos e desconhecidos, a risco próprio.
  10.  # 10

    Só falta falar é que muitas empresas compram a fornecedores sem adjudicações etc., mas tem lá enfiados seguros de crédito da COSEC, COFACE entre outros, depois não pagam entram eles ao barulho.
  11.  # 11

    Colocado por: CMartin
    Em parte tem razão, entre empresas, geralmente e depois de estabelecida a relação de cliente - fornecedor (à parte do cliente final), dá-se crédito, a 30 dias, 60 dias, e mais, por adiante.
    Por essa razão, ficou um fabricante a arder em 500k€ e outro a 100k€ por um mesmo cliente não pagar a ambos, até hoje.
    Criou-se assim um modelo de negócio de maior segurança contra estes imprevistos.
    Não sabia que o Estado não paga adjudicações ?
    E ainda assim por cima, como o Estado demora meses largos a pagar, também já vi empresas com valores a receber do Estado de tal forma que, deixaram de ter meio de subsistência.
    Não me parece um modelo sensato nem fazível, esse à base da confiança sem provas, a dar crédito a torto e a direito, a conhecidos e desconhecidos, a risco próprio.


    Eu sei que tenho razão caso contrário não falava.
    Este modelo de negócio que por aqui se fala não é a realidade pois não é nada normal este tipo de adiantamentos.
    Ainda que fosse uma 10% e mesmo assim depende do valor.
    Mais uma vez digo que não sou apologista de créditos mas sim do toma lá da cá só isso.
    Deu dois bons exemplos e eu próprio também lhe podia dar vários inclusive meus pois também levei algumas pancadas ao longo dos anos.
    Mas e exemplos ao contrário que são montes de cliente arder por terem adiantado valores também é preciso falar desses que geralmente são a parte mais fraca.
    Mas isto é só a minha opinião atenção não critico quem o faça mas se me perguntarem é esta a minha forma de pensar e comigo quem quiser valores adiantados não faz negócio e amigos a mesma.
  12.  # 12

    Colocado por: Telhado

    Eu sei que tenho razão caso contrário não falava.
    Este modelo de negócio que por aqui se fala não é a realidade pois não é nada normal este tipo de adiantamentos.
    Ainda que fosse uma 10% e mesmo assim depende do valor.
    Mais uma vez digo que não sou apologista de créditos mas sim do toma lá da cá só isso.
    Deu dois bons exemplos e eu próprio também lhe podia dar vários inclusive meus pois também levei algumas pancadas ao longo dos anos.
    Mas e exemplos ao contrário que são montes de cliente arder por terem adiantado valores também é preciso falar desses que geralmente são a parte mais fraca.
    Mas isto é só a minha opinião atenção não critico quem o faça mas se me perguntarem é esta a minha forma de pensar e comigo quem quiser valores adiantados não faz negócio e amigos a mesma.

    Eu só falo da minha arte e da minha experiência.
    Já pedi no outro tópico apenas um exemplo que contradiga a nossa forma de actuação.
    Deveria ser algo fácil, ou melhor, facílimo, mas pelos vistos não é pois teima em aparecer.
    Repito, em pavimentos “custom” como os que trabalhamos diariamente, nenhum fabricante inicia a produção sem adjudicação e nenhum fabricante deixa o soalho sair da fábrica sem estar integralmente pago.
    Posto isto, para trabalhar nos trâmites que defende, teria de ser eu a suportar o custo total da encomenda. Muitas vezes, esta dista largos meses até á aplicação. Em casos extremos, anos.
    Pessoalmente, não conheço nenhum colega ou revendedor que sustente as obras dos seus clientes. Mas se calhar o Telhado conhece. Será garantidamente uma exceção á regra (se existir, coisa que duvido, muitíssimo) e não a regra como tenta fazer aqui parecer.
    Da minha parte dá-me igual. As condições são explanadas desde o primeiro contacto. Quem não estiver confortável com as mesmas, eu respeito e desejo que tudo corra pelo melhor com uma equipa alternativa uma vex que connosco não acontecerá.
    É o tal “amigos na mesma” que o Telhado disse e muito bem.
    Para terminar, nunca levámos nenhuma porrada e muito menos quem quer que seja levou connosco. E assim quero continuar. Simples.
    A reputação neste mercado é algo importantíssimo e quem tem a que nós temos, não tem este género de problemas.
    Embora o PGuilherme em tempos não tenha acreditado, é certo que não me lembro de alguma vez ter sido confrontado com dúvidas ou qualquer tipo de receio por parte dos nossos clientes. Mas também não tenho a menor dúvida que todos ou pelo menos a esmagadora maioria sabe ao que vem e sabe o tipo de equipa, serviço e seriedade que está a contratar.
    Durante muito tempo, enquanto se estava a construir um nome, uma marca registada , o caminho era mais sinuoso. Hoje em dia, é fácil, é só perder um bocadinho de tempo a perceber quem somos e o feedback que temos não só a nível Nacional como Internacional.
    Quando se está estabelecido no mercado como nós, quando nada falha porque simplesmente nada pode falhar, é fácil trabalhar pois a confiança do cliente é total e inequívoca.
    Mas respeito a sua opinião, não concordo com a mesma e jamais trabalharei nos moldes que defende, mas respeito.
  13.  # 13

    Colocado por: Joao DiasPessoalmente, não conheço nenhum colega ou revendedor que sustente as obras dos seus clientes

    Também não conheço, João. Nem construtoras, nem grandes, nem pequenas. Só quando os construtores são eles os próprios investidores.
    Não sei qual a área do Telhado, mas o que ele diz, deixou-me com muita curiosidade em saber, confesso.
  14.  # 14

    Colocado por: TelhadoEu sei que tenho razão caso contrário não falava.

    Não tem razão nenhuma, você conhece o seu negócio de resto não sabe nada do que se passa.
    É verdade que na maioria dos negócios entre empresas de construção civil e os seus fornecedores e subempreiteiros não existe pagamento de um valor com a adjudicação, mas em alguns casos existe, ao contrário do que você está a dizer.
    Isso tem a ver com a relação entre as empresas, e com o produto transacionado.
    Diga-me uma empresa que fabrique um elevador para uma obra sem receber uma parte do valor antes de fabricar o elevador, ou uma empresa que execute uma estrutura pré-fabricada, seja em betão ou madeira.
    Essa de as empresas terem que correr riscos é uma treta, as empresas tem todo o direito de reduzir o risco ao máximo e não tem que adiantar capitais próprios para investir na obra de um cliente.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  15.  # 15

    Colocado por: CMartin
    Também não conheço, João. Nem construtoras, nem grandes, nem pequenas. Só quando os construtores são eles os próprios investidores.
    Não sei qual a área do Telhado, mas o que ele diz, deixou-me com muita curiosidade em saber, confesso.
    mas que os há, há :)
  16.  # 16

    Colocado por: Joao Dias
    Eu só falo da minha arte e da minha experiência.
    Já pedi no outro tópico apenas um exemplo que contradiga a nossa forma de actuação.
    Deveria ser algo fácil, ou melhor, facílimo, mas pelos vistos não é pois teima em aparecer.
    Repito, em pavimentos “custom” como os que trabalhamos diariamente, nenhum fabricante inicia a produção sem adjudicação e nenhum fabricante deixa o soalho sair da fábrica sem estar integralmente pago.
    Posto isto, para trabalhar nos trâmites que defende, teria de ser eu a suportar o custo total da encomenda. Muitas vezes, esta dista largos meses até á aplicação. Em casos extremos, anos.
    Pessoalmente, não conheço nenhum colega ou revendedor que sustente as obras dos seus clientes. Mas se calhar o Telhado conhece. Será garantidamente uma exceção á regra (se existir, coisa que duvido, muitíssimo) e não a regra como tenta fazer aqui parecer.
    Da minha parte dá-me igual. As condições são explanadas desde o primeiro contacto. Quem não estiver confortável com as mesmas, eu respeito e desejo que tudo corra pelo melhor com uma equipa alternativa uma vex que connosco não acontecerá.
    É o tal “amigos na mesma” que o Telhado disse e muito bem.
    Para terminar, nunca levámos nenhuma porrada e muito menos quem quer que seja levou connosco. E assim quero continuar. Simples.
    A reputação neste mercado é algo importantíssimo e quem tem a que nós temos, não tem este género de problemas.
    Embora o PGuilherme em tempos não tenha acreditado, é certo que não me lembro de alguma vez ter sido confrontado com dúvidas ou qualquer tipo de receio por parte dos nossos clientes. Mas também não tenho a menor dúvida que todos ou pelo menos a esmagadora maioria sabe ao que vem e sabe o tipo de equipa, serviço e seriedade que está a contratar.
    Durante muito tempo, enquanto se estava a construir um nome, uma marca registada , o caminho era mais sinuoso. Hoje em dia, é fácil, é só perder um bocadinho de tempo a perceber quem somos e o feedback que temos não só a nível Nacional como Internacional.
    Quando se está estabelecido no mercado como nós, quando nada falha porque simplesmente nada pode falhar, é fácil trabalhar pois a confiança do cliente é total e inequívoca.
    Mas respeito a sua opinião, não concordo com a mesma e jamais trabalharei nos moldes que defende, mas respeito.


    Joao voltamos sempre ao mesmo.
    Vamos lá por partes.

    1 - As condições entre si e os seus fornecedores / fabricantes nada tem haver com os seus clientes são coisas completamente diferentes.

    2 - O João ganha dinheiro os clientes não lhe estão a fazer nenhum favor como muitas vezes faz parecer.

    3 - Claro que conheço montes e montes de empresas que não trabalham nos seus moldes até porque não conseguiriam porque o mercado assim o diga.

    O João tem todo o direito de ditar as suas regras assim como os clientes quem quer quer quem não quer sai fora.
    A minha opinião vai ser sempre a mesma adjudicações só com valores muito baixo e se possível nenhum é toma lá da cá.
  17.  # 17

    Colocado por: CMartin
    Também não conheço, João. Nem construtoras, nem grandes, nem pequenas. Só quando os construtores são eles os próprios investidores.
    Não sei qual a área do Telhado, mas o que ele diz, deixou-me com muita curiosidade em saber, confesso.


    Não conhece?
    Essa é de rir ou então está num nicho de mercado que é uma raridade.
  18.  # 18

    Colocado por: Pickaxe
    Não tem razão nenhuma, você conhece o seu negócio de resto não sabe nada do que se passa.
    É verdade que na maioria dos negócios entre empresas de construção civil e os seus fornecedores e subempreiteiros não existe pagamento de um valor com a adjudicação, mas em alguns casos existe, ao contrário do que você está a dizer.
    Isso tem a ver com a relação entre as empresas, e com o produto transacionado.
    Diga-me uma empresa que fabrique um elevador para uma obra sem receber uma parte do valor antes de fabricar o elevador, ou uma empresa que execute uma estrutura pré-fabricada, seja em betão ou madeira.
    Essa de as empresas terem que correr riscos é uma treta, as empresas tem todo o direito de reduzir o risco ao máximo e não tem que adiantar capitais próprios para investir na obra de um cliente.


    O Pickaxe desculpe mas já vi que não percebe nada nem tão pouco tem conhecimento do mercado caso contrário não dizia asneiras que nem tão pouco merecem resposta.
  19.  # 19

    Colocado por: DR1982mas que os há, há :)


    Claro que há.
    Se realmente pensam assim um dia que conheçam a realidade ficam de boca aberta com a quantidade de crédito que existe no mundo da construção civil assim como nos prazos de pagamento.
    Vou só dar um pequeno exemplo de um amigo que tem uma empresa de carpintaria já de alguma dimensão.
    Um edifício muito conhecido em lisboa que terminou no ano passado uma obra da parte dele de quase 3 milhões tudo feito a medida.
    Condições de pagamento : autos mensais e pagamentos a 120 dias e viu se aflito para ganhar pois eram montes de concorrentes.
    Isto é só um pequeno exemplo.
  20.  # 20

    Só para esclarecer um pormenor:
    O Estado paga valores adiantados sobre adjudicações, mas exige garantias bancárias por parte do fornecedor. Consideramos justo e está previsto nos procedimentos de contratação por parte do Estado.
    Isto para nós é óptimo por 3 razões: Porque temos condições para oferecer a garantia bancária, porque temos as contas todas em dia sem dívidas de qualquer ordem e porque afasta os concorrentes sem capacidade financeira e/ou sem historial.

    Aliás, temos tão boas relações com o Estado, que em obras de menor dimensão, até nos têm pago as adjudicações mesmo sem a garantia bancária.
    É o resultado de vários anos de boas relações com o Estado, onde não falhámos uma única vez, cumprindo os cadernos de encargos à risca.


    Seguindo em frente, no mercado existe de tudo:
    - quem só aceite pagamento de parte do trabalho no momento da adjudicação
    - quem só aceite pagamento conforme o trabalho efectuado
    - quem só receba no final do trabalho, às vezes com prazos de pagamento

    Na nossa actividade, só aceitamos adjudicações com pagamento do material a encomendar.
    Quem quiser arriscar de outra forma, avance por sua conta e risco.
 
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