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VMC

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  1.  # 1

    Antes da entrada na máquina do ar novo que vem da rua e do ar viciado que vem da casa, aproveitei um acessório de ligação da curva ao tubo e coloquei aí por ser mais fácil de substituir mensalmente... mesmo assim em pouco mais de meio ano e já está a pedir filtros novos, sem pre-filtro não ganhava para filtros
    Estas pessoas agradeceram este comentário: SCCorreia, Bragas V

  2.  # 2

    que tipo de filtro colocou?
    Já vi alguns testemunhos que colocarem umas toucas "hospitalares" na grelha exterior de admissão do ar.

  3.  # 3

    Pode partilhar que anemometro utilizou para fazer os testes? Como conseguiu que todo a ar da boca passe no anemometro?

  4.  # 4

    Colocado por: SCCorreiaJá vi alguns testemunhos que colocarem umas toucas "hospitalares" na grelha exterior de admissão do ar.


    Isto, no tubo que vem da grelha, não na grelha, por uma questão de acessibilidade.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: SCCorreia, glorifiedg

  5.  # 5

    Para os entendidos se tiverem já resposta ou para reflexão e discussão dos menos entendidos.
    A VMC é mais um sistema que importamos recentemente e para o qual ainda há muito poucos técnicos habilitados, contudo, isso não nos impede de achar que aquilo não tem nada que saber e qualquer um aplica.
    Porque somos um povo de “idiotas”, achamos que pelo preço que aquilo custa tem que dar para mais uma porrada de coisas. Por exemplo ventilar os nossos maravilhosos “desvões”.
    Ora um desvão é um local com um ar ambiente carregado de humidade e quase de certeza com uma catrefada de esposos dos bolores que por ali existem.
    Que efeito terá esta humidade e os esporos dos bolores nos filtros e até nas máquinas?

  6.  # 6

    Colocado por: zedasilvaPara os entendidos se tiverem já resposta ou para reflexão e discussão dos menos entendidos.

    Sobre esse assunto, acredito que a utilização da VMC segue 2 vias:
    - Uma aplicação informada, estudada na sua real eficácia para aquela habitação em particular e com ganhos reais em termos de qualidade do ar e qualidade de vida em geral.

    - Mas em muitos casos passou a ser mais um gadget que está na moda e que serve para se utilizar como argumento de venda (e inflacionário) de novos imóveis, assim como um pseudo luxo para os proprietários que gostam de dizer que têm todos os equipamentos de última geração na sua casa.

    Sim, uma VMC pode fazer a diferença para melhor, porque existem zonas onde a qualidade do ar simplesmente não é a ideal, e aí funciona como uma ferramenta importante ao serviço da nossa saúde.
    No entanto, não acredito que seja necessária em qualquer casa ou zona. Eu considero que cada vez mais muitas pessoas olham para a sua casa como um aquário, uma bolha isolada do resto do mundo, quando na realidade o ser humano precisa do contato com o ambiente exterior (desde que seja um ambiente razoavelmente saudável obviamente).

    No meu caso pessoal, seja verão ou inverno, por norma existem sempre janelas abertas. Isto também tem implicações com aquilo que é o controlo térmico, mas nós fomos feitos para viver essas variações no nosso corpo. Mas isto, como é obvio é a minha realidade, um clima ameno sem grandes amplitudes térmicas, e com uma qualidade do ar exterior boa. Compreendo perfeitamente a utilização de VMC, capoto, piso radiante, aquecimento central e tudo isso em zonas onde realmente faz falta. Para mim e no meu caso, tudo isso faz zero sentido.
    Concordam com este comentário: zedasilva
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva

  7.  # 7

    Eu acho que a VMC é como lavar os dentes..

    É melhor lavar mal do que não lavar..

    O comum dos DO’s, não tem conhecimento suficiente para aferir se a instalação ou o instalador são competentes, no entanto por muito cálculos que se façam, só o facto de haver circulação de ar (ainda que possa ser com caudais errados), já ajudará a evitar alguns problemas que a falta desta trás.

    Por outro lado, também acho que se exagera no que diz respeito a estes sistemas.. (também acontece no PRH) são sistemas que tem um princípio muito simples (VMC -insuflar ar novo e retirar ar viciado) e depois acaba por se ligar os complicómetros infindáveis dos cálculos e varrimentos e etc, para que se limite a instalação destes sistemas o que tem obviamente impacto nos preços..

    É a minha opinião, mas creio que construir uma casa não é uma ciência digna da NASA.. tem concerteza os seus segredos, requer sabedoria e conhecimento, mas temos muitos exemplos cá no fórum de complicar o que não é assim tão complicado..
    Concordam com este comentário: zedasilva, Dias12, falcon16, glorifiedg
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva

  8.  # 8

    Colocado por: Bragas VÉ a minha opinião, mas creio que construir uma casa não é uma ciência digna da NASA

    Construir uma casa é (ou era) perceber da arte. O pedreiro sabe tudo das argamassas, o carpinteiro tudo das madeiras e etc. O estucador fazia detalhes de "pladur" mais rápido que um profissional de pladur. E o DO ficava relativamente bem servido.

    Faziam-se prédios com um (1) desenho de arquitetura (anos 50/60). Os esgotos estavam na arquitectura, havia na mesma folha um detalhe construtivo das madeiras (janelas) e da entrada do prédio. E os prédios ficavam bem.

  9.  # 9

    Colocado por: paulovalenteE os prédios ficavam bem.

    Ficavam bem para os requisitos e exigências da altura.
    Hoje temos uma série de requisitos e exigências que requerem outros cuidados mas acima de tudo novas especializações.
    Talvez o pior mal do DO de hoje seja não saberem ou não conseguirem definir prioridades.
    Hoje um DO com um orçamento de 10 quer ter a mesma coisa que um DO com um orçamento de 20. Não se fazem morcelas sem sangue nem há milagres.
    Os DO têm que saber definir prioridade e gastar adequadamente o seu orçamento se querem ter retorno do investimento.
    E sim é possível ter construções de muita qualidade (construtiva e estética) com orçamentos limitados. Basta que sejamos capazes de redistribuir o orçamento.
    Concordam com este comentário: paulovalente
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Rui_Mendes

  10.  # 10

    Colocado por: zedasilvaE sim é possível ter construções de muita qualidade (construtiva e estética) com orçamentos limitados. Basta que sejamos capazes de redistribuir o orçamento.

    Muitos deles, se deixassem o carro à chuva (e não no piso -1) e construíssem 180m² de ABC total, para melhorarem em relação ao apartamento de 120m²; teriam casa quase a metade do preço.

    Não tenho dúvidas que a grande maioria quer passar dos 100m² para 350m². Mas gastar como se fossem contruir 200m².
    Concordam com este comentário: zedasilva

  11.  # 11

    Colocado por: paulovalenteNão tenho dúvidas que a grande maioria quer passar dos 100m² para 350m². Mas gastar como se fossem contruir 200m².

    Infelizmente ainda consideramos que a qualidade está relacionada com o tamanho e a estética.

  12.  # 12

    Já sobre o tema em questão deste tópico. Na tektonica deste ano havia muitas mais empresas com VMC.
    A maioria delas (para não dizer todas as que falei) fazem o projecto para o cliente (com a respectiva lista de compras do material da empresa).

    Havia também muitas mais empresas de LSF.
    De casas prefabricadas nem por isso.
    De resto, mais pobrezinha do que no ano passado. Dois pavilhões chegam para a festa. O SIL que estava junto, era um pavilhão que concentrava uma barbaridade de mediadores imobiliários.

    Faz-me a mim alguma (muita) espécie andarem a pedir 10.000€/m² de preço venda para prédios de construção nova em Alvalade.
    Ainda me lembro de pedirem 5.000€/m² em zona prime, tipo Lapa. Agora isto?? Para o caso a pergunta foi um T1 de 50m² que estava a 500k.
    Concordam com este comentário: joanamsequeira

  13.  # 13

    Para quem quiser comprar um T1 a meio milhão, está aqui o sitio.
    https://camponovo.pt/residencial/

  14.  # 14

    Gosto muito de ver as acessibilidades cumpridas nos projectos.
    https://residential.jll.pt/empreendimento/campo-novo/19909585

  15.  # 15

    O problema de uma VMC além de termos que aferir se está bem aplicado ou não é o seguinte, mais manutenção é outra fonte futura de avarias.
    Antigamente era só arejar a casa toda 30 min min.
    Mais maquinaria para rever e o preço final claro que sobe.
    Se acho essencial no nosso país não, no máximo mesmo no inverno para quem tem PRH

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