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    • MF22
    • 3 junho 2023 editado

     # 1

    Boa tarde,

    Espero que me possam esclarecer sobre o seguinte:

    Estou a construir moradia e fiz um furo com 130 m de profundidade. Entretanto fiz análises à agua que do ponto de vista biologico está impecavel (as análises mais basicas - aquelas que quase toda a gente faz), contudo decidi fazer análises quimicas a metais pesados (ainda não fiz a todos) destas análises verificou-se o seguinte:

    1) Arsénio 20 ug/L quando o limita máximo legal é de 10 ug/L (substância tóxica e cancerígena)
    2) Manganês 650 ug/L quando o limita máximo legal é de 50 ug/L

    Face a isto tentei falar com empresas para tratar a água, o que me disseram foi o seguinte:
    Para casa com 4 pessoas precisava de pelo menos 1 "botija" de 1.6 m de altura onde levaria hidróxido de ferro granular.

    Esse equipamento teria um custo entre 2000 a 3000 euros. A cerca de cada 3 anos teria de substituir o hidróxido de ferro granular e o custo seria na casa dos 1500 euros só para o hidróxido sem mão de obra. Adicionalmente a isto ainda teria um custo com sal, pelo que percebi seriam 25 kg por mês que o sistema utiliza.

    Outro equipamento similar (também na casa dos 2000 e muitos euros) teria de ser adquirido para remover o manganês, mas neste caso a substituição da resina seria feita a cada 8 anos e com um custo de manutenção de cerca de 750 euros.


    Questões:
    Perguntei o que era feito aos resíduos após filtragem do arsenio que se inicialmente eram altos então após filtragem seriam bastante mais concentrados… aqui as coisas começaram a derrapar e as respostas a vir aos soluços... bem... dizem algo como: à quem deite essa água junto a arvores de fruto e no jardim ou noutros locais… pergunto, mas isso não vai introduzir toxicidade aos frutos? Em princípio não dizem eles ...


    1) Alguém é capaz de esclarecer sobre esta situação? Não existem regras sobre como estes resíduos devem ser tratados? Que consequências se podem esperar se os residuos forem despejados desta forma?

    2) Não há entidades ambientais que regulem estas situações?

    3) Existem outras formas de tratar o arsénio que sejam mais em conta, em particular na manutenção?

    4) Será que é preferível fazer outro furo? Ou a probabilidade de ter o mesmo resultado será muito grande? (quinta com 4 hectares)

    5) Será que fazer um furo menos fundo ou um poço terei menos probabilidade de ter arsénio na água? Uma vez que o arsenio a alta profundidade tende a ser mais toxico que o mais junto à superficie?


    6) Alguém conhece a solução de filtragem ADSORBSIA com Titanium Oxide, é igual melhor (no tratamento e/ou preço) ? Que a anterior?

    7) Alguém faz ideia do custo do sistema ADSORBSIA com Titanium Oxide (custo inicial e de manutenção)?


    Nunca tinha limpo o furo que tinha sido feito em 2021 (apesar da agua ter sido utilizada na construção da obra). Como tal tive 24 horas a tentar secar/limpar o furo para fazer nova análise. Mas após 24 horas continuava a deitar água. Após este tempo recolhi nova agua para análise mas estou convencido que irá dar o mesmo resultado.

    Já agora não existe água da rede no local. E mesmo a qualidade desta é algo que deve ser questionado tal como se vê nas noticias como por exemplo esta: https://www.rtp.pt/noticias/pais/cerca-de-60-mil-portugueses-bebem-agua-com-arsenio-a-mais_n23593

    Onde e Valbom os desgraçados que lá vivem andaram a beber água com 540 microgramas por metro cúbico de arsenio durante anos. Espero que as coisas agora estejam mais controladas, mas no nosso país provavelmente não...

    Talvez não seja má ideia testarem a água devidamente...
  1.  # 2

    Local?
  2.  # 3

    Peraboa - Município da Covilhã
 
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