Colocado por: Casa da Horta
Os médicos não empobreceram e a Sandra sabe isso. Uma coisa é comparar o aumento do salário base com o aumento do custo de vida, mas há muitas outras opções de rendimento para a classe médica. E ainda bem. Sou dos que sei que investir em melhores condições para os profissionais de saúde, se traduz em melhorias para os utentes que deles precisam. E todos acabamos por precisar destes cuidados. E nessa altura vão agradecer todos os cêntimos que o governo gastou, para que nada nos falte numa altura tão vulnerável como é a doença.
Colocado por: euhttps://cnnportugal.iol.pt/rendas/lisboa/rendas-em-lisboa-sobem-37-capital-esta-entre-as-tres-cidades-mais-caras-da-europa/20230119/63c921a20cf2cf9224f502f6
https://www.dn.pt/dinheiro/precos-de-alimentos-sobem-33-em-portugal-no-1-trimestre-quase-o-dobro-da-ue-16592908.html
Colocado por: Sandra_ccA rede de trasnportes de Madrid não conheço, já a de Barcelona em muitos locais torna essa questão redundante.
Na sua pesquisa estão incluídas zonas que não são Madrid concelho, nem Barcelona, cuidado
Colocado por: HAL_9000O problema do SNS é sobretudo de gestão, e enquanto a gestão do mesmo estiver entregue aos médicos não se prevêm grandes melhorias.
Colocado por: Casa da HortaO Hal quando tiver filhos vai aceitar que se gaste o que for preciso para garantir que sejam saudáveis. Os filhos mudam tudo na nossa vida. Dão a volta às prioridades.Mas precisamente por eu ser, por princípio, um usuário do SNS, por querer ter um SNS de qualidade para os meus filhos, é que tenho de questionar o modo como é gerido o orçamento do mesmo.
Colocado por: HAL_9000Penso que a questão não são propriamente "os cêntimos que o governo gastou", mas "como" os gastou e gasta. O problema do SNS é sobretudo de gestão, e enquanto a gestão do mesmo estiver entregue aos médicos não se prevêm grandes melhorias.
Na minha opinião o salário base dos médicos/enfermeiros/técnicos auxiliares, etc...deveria ser bem superior ao actual, contudo não posso concordar que o orçamento do SNS aumente ainda mais que os já impressionantes 14 mil milhões. O dinheiro existente tem de ser gerido de outra forma.
Quanto ao empobrecimento dos médicos, sofrem do mesmo mal que o resto das classes profissionais, contudo centrar a discussão nos salários base do SNS é uma falácia, os próprios médicos sabem disso. O facto de as notícias ontem referirem à exautão a coparação do salário dos médicos portugueses com os do resto da europa e do mundo, mas nunca referirem o ordenado médio de cada um dos países, também deixa muito a desejar sobre a qualidade jornalistica.
Tenho vários colegas médicos na casa dos 30s, e nenhum deles recebe propriamente mal, ou tem baixo poder de compra (obviamente que tb n trabalham 35h/semana). E ainda assim, eu sou dos que considera que têm ordenados base baixos. Mas para subir os ordenados base, se calhar são depois os extras que pagam, e duvido que tenham grande interesse nisso.
Colocado por: lusoman
Há muitos anos que a gestão de hospitais e centros de saúde no SNS não está entregue a médicos. Nos anos 80 e 90 os diretores eram eleitos entre pares pelo seu mérito.
Hoje em dia conselhos de administração estão repletos de políticos, economistas e advogados. O resultado está à vista.
Colocado por: HAL_9000Mas precisamente por eu ser, por princípio, um usuário do SNS, por querer ter um SNS de qualidade para os meus filhos, é que tenho de questionar o modo como é gerido o orçamento do mesmo.
Caso contrário, em meia dúzia de anos não temos SNS tal como o conhecemos hoje. O orçamento do SNS não pode aumentar indiscriminadamente, pelos simples facto que não temos onde ir buscar o dinheiro, sobretudo quando temos a população a envelhecer.Por outro lado sou dos que crê piamente que com o mesmo orçamento (volto a frisar o último número que li eram uns impressionantes 14 mil milhões de euros num país com um PIB de 251 mil milhões.) se consegue dar melhores condições aos profissionais de saúde. O CdH trabalhando é impossível não ter identificado já situações de má utilização do dinheiro público, que poderiam perfeitamente ser reconvertidas em investimento onde ele é preciso.
Eu em Coimbra neste momento contacto com uma realidade em que o SNS funciona decentemente, estou a pensar mudar o meu processo do médico de família para a USF-B, na localidade onde tenho a casa de férias, por já ter comprovado que ela funciona de forma decente....o problema? Eu moro na AML, e isso obriga-me a deslocações pontuais a coimbra para usar o SNS. Porquê? aqui onde moro 60% da população não tem médico de família, e no caso de uma gravidez só quero distência dos hospitais de Lisboa (e aqui privados incluidos).
Ou seja convivo duas realidades do SNS no mesmo país. O que eu não quero é que a minha experiência com o SNS na AML se alastre ao resto do país.
Por exemplo a questão dos obstetras tenho alguma dificuldade em compreender. Se nascem menos bebés e há mais obstetras que há 20 anos, não sei o que sustenta estas falhas permamentes no serviço.
Concordo com o restante do seu comentário, apenas tenho resistência a pagar mais impostos, para alimentar má gestão.
Colocado por: lusomanHoje em dia conselhos de administração estão repletos de políticos, economistas e advogados.E médicos não?
Colocado por: HAL_9000E médicos não?
Eu não trabalho em nenhuma instituição de saúde, pelo que posso ter construido uma opinião com base em informações erradas..mas convivo com várias pessoas que lá trabalham e as queixas que ouço são frequentemnete do Sr. Dr. fulano de Tal, a sua reverência o Sr. Dr. Cicrano de Tal..... Também leio notícias.
No seu entender o SNS era melhor gerido eclusivamente por médicos, é isso?
Colocado por: Sandra_ccMas é material da mesma gama que foi mencionado..Não deixam de ser médicos a defender os interesses da própria classe.
Colocado por: HAL_9000no caso de uma gravidez só quero distência dos hospitais de Lisboa
Colocado por: Casa da HortaPelo menos em relação à Alfredo da Costa e ao São Francisco Xavier não pode estar mais errado! Não é possível haver melhor, melhores profissionais.Nem estou a questionar a competência dos profissionais, apenas a disponibilidade de vagas, o acompanhamento a certeza de onde e quem vai realizar o parto, esse tipo de coisas.
Colocado por: Casa da HortaSim, mas na minha esfera são pequenas insignificâncias. São compras impulsivas de material quando da gripe A e agora covid. Material que passa a validade e vai para o lixo. Não sei é se alguém faria melhor... Ninguém quer aberturas de jornais e diretos CM porque faltaram 4 batas no atendimento... Se me faço entender.Não era bem disso que falava. Era mais na gestão de profissionais vs consultas, cirurgias, listas de espera, consultórios, salas de operações, produtividade efectiva, etc...
Colocado por: HAL_9000Não deixam de ser médicos a defender os interesses da própria classe.
Por exemplo esta degradação do SNS e o crescimento dos hospitais privados, factualmente interessa ou não à classe? Com isto não estou a dizer, que a gestão é feita com este intuito, até porque não faço mesmo ideia.
Mas por exemplo quando um clínico pica o ponto e deixa os internos a tratar das consultas para ir dar consultas ao hospital privado ao lado é porque alguém o permite.
A gestão catastrófica das nossas listas de espera, não tem médicos envolvidos no processos de decisão?
Para quem está de forma como eu, naturalmente pode cometer muitos erros de avaliação, mas a ideia que tenho de tudo o que vou lendo, e fruto da experiêmcia enquanto utilizador do SNS é que efectivamente a gestão é péssima, e em cada centro hospitalar existem muitas "quintas" a defender interesses próprios (olhe vejo isso nas Universidades também, por exemplo).
Colocado por: Sandra_ccAs listas de espera têm demasiadas incógnitas na equação. Não apenas nós.
Colocado por: eu
"Follow the money."
A quem interessa que as listas de espera sejam gigantescas?
Colocado por: Sandra_ccAos seguros.E os seguros depois remuneram (bem) quem?
Colocado por: HAL_9000E os seguros depois remuneram (bem) quem?
Colocado por: Sandra_ccOs grupos hospitalares.E os grupos hospitalares remuneram (bem) quem?