Colocado por: ivreisara 234 no ano passado.
Colocado por: ivreisO médico terá marcado os casos mais caros para a produção adicional, tendo deixado para operar dentro do horário de trabalho os menos complexos.
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Vários clínicos e responsáveis ouvidos pelo Expresso garantem que os valores exuberantes pagos através do SIGIC são exclusivos de poucas especialidades, desde logo da dermatologia ou da oftalmologia. Ambas têm procedimentos sem grande complexidade e rápidos, mas com um valor tabelado bastante elevado.
Numa manhã de sábado, dermatologistas ou oftalmologistas podem extrair sinais ou quistos, operar cataratas ou administrar injeções intraoculares a 20 ou 30 doentes. São premiados pelo volume e não são prejudicados pela complexidade, que obriga outros médicos a permanecerem horas no bloco com um único doente e um só pagamento.
VALE CIRURGIA CUSTA O DOBRO
Mesmo com preços exorbitantes, o programa para reduzir as listas de espera cirúrgicas é compensador tanto para equipas como para hospitais. O dinheiro para as cirurgias ‘fora de horas’ faz parte do orçamento anual de cada hospital público, que recebe 100% do valor tabelado por cirurgia. A partir daqui, há dois caminhos. Se o doente for operado no hospital, 50% a 53% do valor é entregue às equipas e o restante é ‘amealhado’ pela unidade. Já se o hospital não conseguir dar resposta, o SIGIC obriga-o a encaminhar o doente para o privado. Sempre que isso acontece, o dinheiro sai todo da rede pública, porque os privados cobram 100% do custo dos GDH.
“É claro que há melhorias a fazer, mas o SIGIC é um sistema importante e não pode acabar. A alternativa é pior”,...
Colocado por: AMG1que parece não ter sido lida por todos.Claro que foi, ninguém entende é os valores que vieram a público. Estes valores são pagos nestas duas especialidades com que justificação? Falta de mão de obra? Se for isso, existe uma solução óbvia que não passa por fazer este assalto ao bolso do contribuinte.
Colocado por: ivreisExpresso 30/5/2025
VALE CIRURGIA CUSTA O DOBRO
Mesmo com preços exorbitantes, o programa para reduzir as listas de espera cirúrgicas é compensador tanto para equipas como para hospitais. O dinheiro para as cirurgias ‘fora de horas’ faz parte do orçamento anual de cada hospital público, que recebe 100% do valor tabelado por cirurgia. A partir daqui, há dois caminhos. Se o doente for operado no hospital, 50% a 53% do valor é entregue às equipas e o restante é ‘amealhado’ pela unidade. Já se o hospital não conseguir dar resposta, o SIGIC obriga-o a encaminhar o doente para o privado. Sempre que isso acontece, o dinheiro sai todo da rede pública, porque os privados cobram 100% do custo dos GDH.
“É claro que há melhorias a fazer, mas o SIGIC é um sistema importante e não pode acabar. A alternativa é pior”, alerta Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. O Expresso questionou o gabinete ministerial, sem resposta. Sabe-se que um novo programa para as listas de espera, incluído no Plano de Emergência, vai avançar. A fase piloto será em setembro e junta cirurgias (SIGIC) e consultas (SIGA).
Colocado por: diouf_matosHAL_9000 existem algumas especialidades em que há muito poucos médicos, logo não é facil formar médicos nessa especialidade.
Creio que os médicos nem são obrigados a ensinar, creio que há um bonus, para quem o aceita fazer, mas creio que não são obrigados.
Depois o Hospital necessita ter uma equipa medica, nao basta ter um medico dessa especialidade, entre outros requesitos.
Por isso se costuma dizer que não há falta de médicos, mas sim de especialistas (há muitos médicos sem qualquer especialidade), estes sem especialidade só podem fazer alguns trabalhos e por vezes são melhor pagos que os do proprio hospital.
Aquilo precisava de uma volta muito grande, nós que estamos de fora, nem temos noção das coisas, só daquilo que alguns jornalistas querem que se saiba...
Colocado por: HAL_9000Claro que foi, ninguém entende é os valores que vieram a público. Estes valores são pagos nestas duas especialidades com que justificação? Falta de mão de obra? Se for isso, existe uma solução óbvia que não passa por fazer este assalto ao bolso do contribuinte.
Alguém acredita há privados a pagar51K por diaa algum médico?
Colocado por: AMG1
Eu optei por pensar que não leram, porque senão teria de dizer que não perceberam.
No texto diz-se que o estado pagava aos privados mais, não que os profissionais ganhavam mais, ou sequer o mesmo.
Colocado por: jg231
mais uma opinião isenta do espesso
estamos literalmente a ser roubados mas não, "é legal", "o dinheiro sai da esfera pública por isso é mau" e isso é mau porquê? ainda por cima é mais barato... imaginem ganhar 50k/dia, mais que médicos nos states onde se ganha mesmo muito bem e achar que é normal
Colocado por: AMG1
Como é que conclui que é mais barato para o estado pagar aos privados do que pagar estas horas extraordinárias?
Ja agora, pelo mesmo valor/custo faz todo o sentido que se utilize a capacidade instalada no SNS. Caso contrário ainda vamos pagar um vasto conjunto de custos fixos, incluindo salários, para depois comprar o serviço a um privado. Ou seja, no final pagavamos ainda mais.
Colocado por: jg231
haahahhahahahahaha
tente ler outra vez então, é que não diz isso em lado nenhum
Colocado
1) li noutro artigo
2) bom senso
3) isto está cheio de corrupção obviamente, alias o artigo do espesso menciona isso claramente como "falhas" mas que "compensa na mesma"
segundo opinião completamente isenta do sr Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares
parece o currículo dos membros do PS 😂
Colocado por: diouf_matosHAL_9000 existem algumas especialidades em que há muito poucos médicos, logo não é facil formar médicos nessa especialidade.chama-se a isso manter a mão de obra artificialmente baixa, mais para defender interesses próprios da classe, do que defender os interesses dos utentes. Existirá por certo maneira de formar mais especialistas nestas duas áreas. A seguir ao 25 de abril de 74, o país estava a precisar de medicos para capacitar o SNS e de alguma maneira se conseguiu dar a volta a questão. Imagino que na altura também não existissem muitos especialistas.
Colocado por: AMG1No texto diz-se que o estado pagava aos privados mais, não que os profissionais ganhavam mais,Lá está. Assumindo que os profissionais não ganham esses valores no privado, qual é a justificação para os mesmos serem praticados no público? Era interessante saber quanto ganha o mesmo especialista no privado para fazer as mesmas 23 intervenções.
Colocado por: HAL_9000Lá está. Assumindo que os profissionais não ganham esses valores no privado, qual é a justificação para os mesmos serem praticados no público? Era interessante saber quanto ganha o mesmo especialista no privado para fazer as mesmas 23 intervenções.
É que fazer 23 intervenções num dia de trabalho, algo não bate certo. Ou elas são simples e portanto não devem ser pagas ao valor que são. Ou elas são complicadas e o profissional está a jogar a lotaria com a saúde dos doentes.
Colocado por: spvaleRetirar um sinal do privado já custa 300 euros 500 sem comparaçãoAinda assim 23*500= 11.5k bem longe dos 51 mil.
Colocado por: HAL_9000É que fazer 23 intervenções num dia de trabalho, algo não bate certo. Ou elas são simples e portanto não devem ser pagas ao valor que são. Ou elas são complicadas e o profissional está a jogar a lotaria com a saúde dos doentes.