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  1.  # 1

    Se a situação fosse tão normal como a notícia da sra. Vera A. do expresso tenta fazer crer, não se compreende então como o próprio director do hospital de Santa Maria achou, em pleno estúdio de televisão, a situação dos ganhos exorbitantes incluindo os 51 mil euros um dia, anormal suspendendo logo as cirurgias extra daquele serviço.

    Haja dinheiro dos nossos impostos para pagar o custo crescente (pudera, se houver dezenas de casos de 51 mil por dia) do SNS.

    O que a sra. Vera A. nos podia informar, entre outras coisas pertinentes, e não o fez, é quantos, e que formação teem, se medica se jurídica ou qual, inspectores de saúde há neste simulacro de país..
  2.  # 2

    Colocado por: ivreisara 234 no ano passado.


    Colocado por: ivreisO médico terá marcado os casos mais caros para a produção adicional, tendo deixado para operar dentro do horário de trabalho os menos complexos.


    No meio disto tudo só não entendo uma coisa. Se ele escolhia os casos mais complexos para fazer em SIGIC, como raio fazia uma média de 23 cirurgias por dia (média de 20 min por intervenção). Quer dizer que tirar um sinal em 20 min é pago ao mesmo valor que uma cirurgia cardiaca de várias horas?

    O expresso, o hospital, até pode alegar que está tudo bem, e que é mesmo assim, mas julgo que mais ninguém vai entender como é possível que alguém ganhe 51K num dia de trabalho num SNS depauperado e com vários problemas de funcionamento. Eu pelo menos não o entendo.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, Pedro Barradas, ClioII, Nostradamus
  3.  # 3

    Iam mesmo por em causa o SIGC, como é óbvio só interessa continuar.
    Falta de gestão, sinceramente quando dizem que só o pré cirúrgico altera é mentira.
    Cirúrgicas a demorar normalmente 2h se no bloco reduzem 30min o risco de erros é muito superior.
    Isto é como a medida para contratar através de estágio, era um aproveitamento geral e nenhum ficava quase.
    Sigic foi boa ideia mas o problema é a falta de controlo e autónomias hospitalares
    Concordam com este comentário: carlosj39
  4.  # 4

    Pois é claro, o que interessa é continuar daí que estas notícias normalizadoras (encomendadas?) a tentar normalizar o que é altamente escandaloso e inaceitável, são tristes mas é o que se espera face às pressões de um lobby poderoso (não obstante ser necessário distinguir os corruptos dos sérios e dedicados).

    Agora aparece o director do SNS a dizer que a fiscalização deve ser feita por cada hospital.. resulta muito bem como se tem visto..e então para que serve a direcção do SNS?

    Votei nestes da AD, mas este snr. Director devia ser já convidado a demitir.se!
    Concordam com este comentário: spvale
  5.  # 5


    ....
    Vários clínicos e responsáveis ouvidos pelo Expresso garantem que os valores exuberantes pagos através do SIGIC são exclusivos de poucas especialidades, desde logo da dermatologia ou da oftalmologia. Ambas têm procedimentos sem grande complexidade e rápidos, mas com um valor tabelado bastante elevado.
    Numa manhã de sábado, dermatologistas ou oftalmologistas podem extrair sinais ou quistos, operar cataratas ou administrar injeções intraoculares a 20 ou 30 doentes. São premiados pelo volume e não são prejudicados pela complexidade, que obriga outros médicos a permanecerem horas no bloco com um único doente e um só pagamento.

    VALE CIRURGIA CUSTA O DOBRO
    Mesmo com preços exorbitantes, o programa para reduzir as listas de espera cirúrgicas é compensador tanto para equipas como para hospitais. O dinheiro para as cirurgias ‘fora de horas’ faz parte do orçamento anual de cada hospital público, que recebe 100% do valor tabelado por cirurgia. A partir daqui, há dois caminhos. Se o doente for operado no hospital, 50% a 53% do valor é entregue às equipas e o restante é ‘amealhado’ pela unidade. Já se o hospital não conseguir dar resposta, o SIGIC obriga-o a encaminhar o doen­te para o privado. Sempre que isso acontece, o dinheiro sai todo da rede pública, porque os privados cobram 100% do custo dos GDH.
    “É claro que há melhorias a fazer, mas o SIGIC é um sistema importante e não pode acabar. A alternativa é pior”,...
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Pedro Barradas,Casa da Horta,diouf_matos


    A meu ver, a explicação está nesta parte do texto, que parece não ter sido lida por todos.
    O sistema faz sentido, quer do ponto de vista clinico, quer em termos económicos. Precisa de controlo e de afinações, para não permitir estes aproveitamentos indevidos por parte de alguns profissionais mais espertalhoes ou mesmo vigaristas.
    Quem está acima deles tem de ser responsabilizado e o processo precisa de ser mais transparente e auditado com frequência.
    Também já li que a classificação vai ser ser entregue a uma entidade externa aos hospitais, o que faz todo o sentido.
    Os procedimentos administrativos e operacionais do estado tem de passar a pautar-se pela transparência, até para garantia e segurança de quem tem de intervir neles. Este caso p.e. podendo ser escandaloso, pode ter uma dimensao global relativamrnte pequena e lançar injustamente um anatema sobre todos os profissionais participantes no processo, mesmo daqueles que cumprem e não embarcam em esquemas.
    A solução é simples e está mais do que testada: procedimentos simples, bem definidos e transparentes. Controlo apertado e permanente, "cenoura" para quem cumpre e "pau" bem pesado para quem não cumpre. Sem isso vamos continuar na mesma, alguns a desleixarem-se, outros a aproveitarem-se e quem cumpre a ficar cada vez mais frustrado, enquanto a factura que pagamos não pára de aumentar!
    Este cavalheiro, caso se apure que cometeu alguma irregularidade devia levar uma valente "castanhada" e quem dirige o sistema devia aprender a lição e implementar as medidas necessarias para que a situação não se possa repetir. Isto acontece todos os dias em milhares de organizações, não é impossivel que também possa acontecer no SNS. É nosso dever exigir que seja assim e não aceitar conversa da treta que só serve para desculpar incompetencia e/ou mais grave ainda, pura vigarice.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  6.  # 6

    Colocado por: AMG1que parece não ter sido lida por todos.
    Claro que foi, ninguém entende é os valores que vieram a público. Estes valores são pagos nestas duas especialidades com que justificação? Falta de mão de obra? Se for isso, existe uma solução óbvia que não passa por fazer este assalto ao bolso do contribuinte.

    Alguém acredita há privados a pagar 51K por dia a algum médico?
  7.  # 7

    Colocado por: ivreisExpresso 30/5/2025

    VALE CIRURGIA CUSTA O DOBRO
    Mesmo com preços exorbitantes, o programa para reduzir as listas de espera cirúrgicas é compensador tanto para equipas como para hospitais. O dinheiro para as cirurgias ‘fora de horas’ faz parte do orçamento anual de cada hospital público, que recebe 100% do valor tabelado por cirurgia. A partir daqui, há dois caminhos. Se o doente for operado no hospital, 50% a 53% do valor é entregue às equipas e o restante é ‘amealhado’ pela unidade. Já se o hospital não conseguir dar resposta, o SIGIC obriga-o a encaminhar o doen­te para o privado. Sempre que isso acontece, o dinheiro sai todo da rede pública, porque os privados cobram 100% do custo dos GDH.
    “É claro que há melhorias a fazer, mas o SIGIC é um sistema importante e não pode acabar. A alternativa é pior”, alerta Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. O Expresso questionou o gabinete ministerial, sem resposta. Sabe-se que um novo programa para as listas de espera, incluído no Plano de Emergência, vai avançar. A fase piloto será em setembro e junta cirurgias (SIGIC) e consultas (SIGA).
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Pedro Barradas,Casa da Horta,diouf_matos


    mais uma opinião isenta do espesso

    estamos literalmente a ser roubados mas não, "é legal", "o dinheiro sai da esfera pública por isso é mau" e isso é mau porquê? ainda por cima é mais barato... imaginem ganhar 50k/dia, mais que médicos nos states onde se ganha mesmo muito bem e achar que é normal
  8.  # 8

    HAL_9000 existem algumas especialidades em que há muito poucos médicos, logo não é facil formar médicos nessa especialidade.

    Creio que os médicos nem são obrigados a ensinar, creio que há um bonus, para quem o aceita fazer, mas creio que não são obrigados.

    Depois o Hospital necessita ter uma equipa medica, nao basta ter um medico dessa especialidade, entre outros requesitos.

    Por isso se costuma dizer que não há falta de médicos, mas sim de especialistas (há muitos médicos sem qualquer especialidade), estes sem especialidade só podem fazer alguns trabalhos e por vezes são melhor pagos que os do proprio hospital.

    Aquilo precisava de uma volta muito grande, nós que estamos de fora, nem temos noção das coisas, só daquilo que alguns jornalistas querem que se saiba...
  9.  # 9

    Colocado por: diouf_matosHAL_9000 existem algumas especialidades em que há muito poucos médicos, logo não é facil formar médicos nessa especialidade.

    Creio que os médicos nem são obrigados a ensinar, creio que há um bonus, para quem o aceita fazer, mas creio que não são obrigados.

    Depois o Hospital necessita ter uma equipa medica, nao basta ter um medico dessa especialidade, entre outros requesitos.

    Por isso se costuma dizer que não há falta de médicos, mas sim de especialistas (há muitos médicos sem qualquer especialidade), estes sem especialidade só podem fazer alguns trabalhos e por vezes são melhor pagos que os do proprio hospital.

    Aquilo precisava de uma volta muito grande, nós que estamos de fora, nem temos noção das coisas, só daquilo que alguns jornalistas querem que se saiba...


    ninguém é obrigado a nada, vai para uma empresa fazer isso e despedem-te na hora
  10.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Claro que foi, ninguém entende é os valores que vieram a público. Estes valores são pagos nestas duas especialidades com que justificação? Falta de mão de obra? Se for isso, existe uma solução óbvia que não passa por fazer este assalto ao bolso do contribuinte.

    Alguém acredita há privados a pagar51K por diaa algum médico?

    Eu optei por pensar que não leram, porque senão teria de dizer que não perceberam.
    Claro que o sistema não pode ser igual para todas as especialidades e aparentemente é, daí gerar estas distorções. Isso está bem patente nessa parte do texto.
    No texto diz-se que o estado pagava aos privados mais, não que os profissionais ganhavam mais, ou sequer o mesmo. Não se esqueça que o salário do profissional é apenas uma parte do custo total da intervenção, seja ela feita no SNS ou no privado.
    Agora isto também me levanta uma questão, quem fixa o valor e que controlo existe sobre os tais cheques cirurgia...que aparentemente ainda são mais gorditos do que estes salários que tanto indignam.
  11.  # 11

    Colocado por: AMG1
    Eu optei por pensar que não leram, porque senão teria de dizer que não perceberam.

    No texto diz-se que o estado pagava aos privados mais, não que os profissionais ganhavam mais, ou sequer o mesmo.


    haahahhahahahahaha

    tente ler outra vez então, é que não diz isso em lado nenhum
  12.  # 12

    Colocado por: jg231

    mais uma opinião isenta do espesso

    estamos literalmente a ser roubados mas não, "é legal", "o dinheiro sai da esfera pública por isso é mau" e isso é mau porquê? ainda por cima é mais barato... imaginem ganhar 50k/dia, mais que médicos nos states onde se ganha mesmo muito bem e achar que é normal


    Como é que conclui que é mais barato para o estado pagar aos privados do que pagar estas horas extraordinárias?

    Ja agora, pelo mesmo valor/custo faz todo o sentido que se utilize a capacidade instalada no SNS. Caso contrário ainda vamos pagar um vasto conjunto de custos fixos, incluindo salários, para depois comprar o serviço a um privado. Ou seja, no final pagavamos ainda mais.
  13.  # 13

    Colocado por: AMG1

    Como é que conclui que é mais barato para o estado pagar aos privados do que pagar estas horas extraordinárias?

    Ja agora, pelo mesmo valor/custo faz todo o sentido que se utilize a capacidade instalada no SNS. Caso contrário ainda vamos pagar um vasto conjunto de custos fixos, incluindo salários, para depois comprar o serviço a um privado. Ou seja, no final pagavamos ainda mais.


    1) li noutro artigo

    2) bom senso

    3) isto está cheio de corrupção obviamente, alias o artigo do espesso menciona isso claramente como "falhas" mas que "compensa na mesma"
    segundo opinião completamente isenta do sr Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares

    parece o currículo dos membros do PS 😂
  14.  # 14

    Colocado por: jg231

    haahahhahahahahaha

    tente ler outra vez então, é que não diz isso em lado nenhum


    A gargalhada é porquê, nervoso?
    Ora leia lá bem e verá que também consegue descobrir o que lá está escrito.
    Quando se diz que o SNS paga ao hospital p.e. 100 e que este só paga ao profissional 50, isto significa que o orcamento do hospital engordou 50 que podem ser usados para pagar ao profissional para fazer outra cirurgia.
    Se o SNS pagar os mesmos 100 a um privado, o resultado é que com o mesmo custo o estado apenas providenciou um cirurgia e não duas como seria possivel no SNS.
    Eu não sei se a gestão do SNS consegue isto, até duvido, mas é perfeitamente possivel e só a incompetência de quem gere pode justificar que não se faça.
  15.  # 15

    Colocado

    1) li noutro artigo

    2) bom senso

    3) isto está cheio de corrupção obviamente, alias o artigo do espesso menciona isso claramente como "falhas" mas que "compensa na mesma"
    segundo opinião completamente isenta do sr Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares

    parece o currículo dos membros do PS 😂


    Pronto, assunto arrumado!
    Contra factos (destes) não ha argumentos.
  16.  # 16

    Colocado por: diouf_matosHAL_9000 existem algumas especialidades em que há muito poucos médicos, logo não é facil formar médicos nessa especialidade.
    chama-se a isso manter a mão de obra artificialmente baixa, mais para defender interesses próprios da classe, do que defender os interesses dos utentes. Existirá por certo maneira de formar mais especialistas nestas duas áreas. A seguir ao 25 de abril de 74, o país estava a precisar de medicos para capacitar o SNS e de alguma maneira se conseguiu dar a volta a questão. Imagino que na altura também não existissem muitos especialistas.

    O que é mais perigoso para o utente? Ter um especialista que eventualmente poderá não ter tido a melhor formação possível ou ficar anos esquecido nas listas de espera?

    Bem sei que a questão não é de fácil resolução, mas não consigo encontrar uma justificação lógica para o SNS pagar 51k a um médico num dia de trabalho.
  17.  # 17

    Colocado por: AMG1No texto diz-se que o estado pagava aos privados mais, não que os profissionais ganhavam mais,
    Lá está. Assumindo que os profissionais não ganham esses valores no privado, qual é a justificação para os mesmos serem praticados no público? Era interessante saber quanto ganha o mesmo especialista no privado para fazer as mesmas 23 intervenções.


    É que fazer 23 intervenções num dia de trabalho, algo não bate certo. Ou elas são simples e portanto não devem ser pagas ao valor que são. Ou elas são complicadas e o profissional está a jogar a lotaria com a saúde dos doentes.
  18.  # 18

    Colocado por: HAL_9000Lá está. Assumindo que os profissionais não ganham esses valores no privado, qual é a justificação para os mesmos serem praticados no público? Era interessante saber quanto ganha o mesmo especialista no privado para fazer as mesmas 23 intervenções.


    É que fazer 23 intervenções num dia de trabalho, algo não bate certo. Ou elas são simples e portanto não devem ser pagas ao valor que são. Ou elas são complicadas e o profissional está a jogar a lotaria com a saúde dos doentes.

    Depende da cirurgia, as cirurgias que ele fazia eram rápidas, suspeita de carcinoma, paga mais e certos sinais são super rápidos Mas pela suspeita tem prioridade.
    Agora se me falar de uma prótese da anca, já depende do material OS, pode custar bem e são cirurgias para custar 12k a 15k fácil ao utente.
    Retirar um sinal do privado já custa 300 euros 500 sem comparação
  19.  # 19

    Colocado por: spvaleRetirar um sinal do privado já custa 300 euros 500 sem comparação
    Ainda assim 23*500= 11.5k bem longe dos 51 mil.

    E imagino que esses 500 euros no privado não sejam dados por inteiro ao médico.
  20.  # 20

    Colocado por: HAL_9000É que fazer 23 intervenções num dia de trabalho, algo não bate certo. Ou elas são simples e portanto não devem ser pagas ao valor que são. Ou elas são complicadas e o profissional está a jogar a lotaria com a saúde dos doentes.

    Pode ter dividido as intervenções com os 2 internos. Duas salas em simultâneo, o cirurgião principal faz a parte mais complicada e deixa o interno a fechar. Abdicam de ter instrumentista e a enfermeira (também visada na reportagem) faz só a parte da circulação e anestesia. Pode ter sido este o caso porque vi acontecer na privada. Mas não passa de um achismo, notem.
 
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