Colocado por: spvale
Então devia saber que no primeiro ano andam sempre com o orientador e não estão em consulta sozinhos...
Em cirurgia depende da especialidade mas não são os principais em cirurgias de algum grau de dificuldade no primeiro ano de especialidade pelo menos
Colocado por: diouf_matos
spvale,
Uma coisa é o deviam, outra é o que acontece.
Na maior parte das especialidades, os internos é que observam os doentes e o especialista, valida ou não o que os internos (já são médicos, apenas não possuem especialidade) fazem.
Varias vezes estão 4 ou 5 internos, entre os de ano comum e os da especialidade e há apenas um especialista, que nem sai do gabinete.
Obviamente que para operar é diferente, mas operar é uma parte infima do trabalho que executam.
Sandra_cc qual a especialidade que leva 3 anos? tinha ideia que MGF era a menor e são 4 anos.
Colocado por: diouf_matos
spvale,
Uma coisa é o deviam, outra é o que acontece.
Na maior parte das especialidades, os internos é que observam os doentes e o especialista, valida ou não o que os internos (já são médicos, apenas não possuem especialidade) fazem.
Varias vezes estão 4 ou 5 internos, entre os de ano comum e os da especialidade e há apenas um especialista, que nem sai do gabinete.
Obviamente que para operar é diferente, mas operar é uma parte infima do trabalho que executam.
Sandra_cc qual a especialidade que leva 3 anos? tinha ideia que MGF era a menor e são 4 anos.
Colocado por: spvale
Sei que acontece porque além de trabalhar em contexto hospitalar a minha cunhada está mo 5 ano de medicina...
Colocado por: Sandra_cc
Ainda vai tem que andar muito...
Colocado por: spvale
Mas já pode falar com base na formação dela, ou so depois de 20 é que é válida a mesma?
Colocado por: AMG1
Mas que raio é isso de "...um doente do SNS com tiques do SNS, mas que vai ao privado.."
Qual é a caracteristica dos doentes do SNS que tanto incomoda os srs. Doutores, quando os atendem nos hospitais privados?
Eu sou beneficiario de um subsistema que me permite escolher o hospital privado que entender e também já percebi que os doentes nesses hospitais são atendidos de acordo com a apetência que o seu cartãozinho determina. Portanto não me choca que quem vá ao privado a expensas do SNS também seja "descriminado" negativamente. Aquui está uma boa pista de reflexão para quem acha que a unica solução para a saúde em Portugal é a privatização do SNS.
Quanto ao dr. Alpalhão, parece óbvio que o homem era incapaz de se comportar como um aldrabão, pelo simples razão de que ele é mesmo um vigarista, como toda esta história já demonstrou.
Agora a culpa não é só dele, até porque aldrabões não faltam por aí. A culpa também é do empregador dele que lhe permite estas aldrabices reiteradas sem ser sancionado.
A ocasião também faz o ladrão, se o S3NS se põe a jeito, nada mais natural que ser premiado com este tipo de comportamentos.
Não tenho duvidas de que a maioria dos funcionários do SNS não são vigaristas iguais ao dr. Alpalhão, mas isso nada tem que ver com a necessidade dos serviços terem de ser controlados, porque ninguém sabe como se comporta cada pessoa perante situações que permitem o abuso sem penalização.
Quanto aos médicos que optam por sair do SNS, isso é uma perrogativa deles, em função dos seus proprios interesses sejam monetários ou de carreira. Na verdade, também há quem queira permanecer por opção e são muitos. São esses que verdadeiramente me preocupam, sobretudo pela frustração que devem sentir quando vêm comportamentos como o do dr. Alpalhão acontecerem sem consequências. Esses merecem tudo o que lhe pudermos e tivermos pagar para os ter no SNS.
Colocado por: Sandra_cc
Perfil do doente do SNS no sigic privado.
Idoso. Várias patologias concomitantes. Já intervencionado anteriormente à patologia em causa ou a uma concomitante. Confuso. Nada esclarecido para o procedimento escolhido. De dúbio critério cirúrgico. Dúbio benefício cirúrgico. Procedimento provavelmente obsoleto ou insuficiente. Com medicação crônica variada e impactante cirurgicamente. Com necessidade de acompanhamento pós cirúrgico mais longo que o sigic permite (normalmente só inclui uma ou duas consultas pós cirúrgicas). A carecer de cuidados clínicos não cirúrgicos.
Colocado por: AMG1Mais uma vez, quem abre a boca para escarnecer, quantas vezes sem sentido, contra o SNS talvez devesse ler isto com atenção.
Colocado por: ClioII
Parcialmente corrobora a ideia que eu tenho:
Em casos de "carne limpa", onde o plafond (normalmente pouco generoso) do seguro cobre, o privado funciona lindamente.
Os "ossos" difíceis de roer (muito trabalho, pouco dinheiro) ficam do lado público.
Depois temos umas métricas fantásticas em que média de tratamento ou de consulta no público é superior ao privado. Pudera.
Colocado por: Sandra_cccore' do negócio dos privados é assim, efectivamente. Não são os médicos que o decidiram, mas os grandes grupos de saúde privados que entraram no sector: patologias benignas e examesQual é o impacto disso nas capacidades técnicas dos médicos que se dedicam exclusivamente ao privado? Sobretudo se o decidem fazer a carreira toda.
Colocado por: HAL_9000Qual é o impacto disso nas capacidades técnicas dos médicos que se dedicam exclusivamente ao privado? Sobretudo se o decidem fazer a carreira toda?
Colocado por: Sandra_cc
Se está no 5 ano não é sequer ainda médica. Nem sequer interna do internato geral. Menos ainda do internato de especialidade. E nem perto de especialista. Recomendo que se informe melhor. Parece muito confuso.
No 5 ano, se já tiver tido algumas aulas práticas em ambiente hospitalar já é muito bom. Mas o mais certo é ainda nem ter. Eu só tive aulas práticas no 6 ano. E pouca coisa, apenas observacional. Nada que ver com internato.
Se quiser continuar a esgrimir conhecimento sobre a formação ou carreira médica comigo, recomendo que se tire apontamentos escritos do que as suas fontes lhe fornecerem. E por favor informe-se com alguém que seja médico, não apenas aluno de medicina.
Colocado por: spvale
Bem só pode argumentar consigo se for médico...
Já passou por todas as especialidades, assistiu a cesarianas, cirurgias Ortopédicas, consultas pediatria, centros de saúde e afins.
Mas fique lá com a taça e os seus 20 anos de experiência
Se calhar anda um bocado desactualizada
Colocado por: Sandra_cc
O 'core' do negócio dos privados é assim, efectivamente. Não são os médicos que o decidiram, mas os grandes grupos de saúde privados que entraram no sector: patologias benignas e exames. Complicações público.
Colocado por: Sandra_ccos médicos conseguem ficar ultra especializados em patologias e procedimentos muito concretos das suas especialidadesFicam ultra especializados no Core do privado que sao "patologias benignas e exames"? Ou em cirurgias ultra complexas, como aparentemente eram as que o Dr.
Colocado por: HAL_9000Ficam ultra especializados no Core do privado que sao "patologias benignas e exames"? Ou em cirurgias ultra complexas, como aparentemente eram as que o Dr.AldrabaoAlpalhão faz no público?
Partindo do princípio que a maioria dos casos complexos são tratados no SNS então poderá ser lógico considerar que os médicos com maiores recursos técnicos os ganham neste tipo de casos.