Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Colocado por: Sandra_ccUnidade de saúde e as ARS


    Já não há ARS. São ULS. :) não resisti... eheheh
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  2.  # 2

    Colocado por: ivreis

    Já não há ARS. São ULS. :) não resisti... eheheh
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    Agora sou eu que dei conta da idade!
    • AMG1
    • 12 junho 2025

     # 3

    Colocado por: ivreis
    ...
    - os que ainda acreditam no SNS (há vários motivos mas os €€ não serão a motivação maior)
    ...
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    Para mim, o essencial está nisto. Agora é descobrir o que os faz acreditar e fomentar isso. Devia ser simples, com dirigentes competentes e a respectiva cobertura institucional.
    Continuar a apostar na competição com os privados quanto aos rendimentos, será sempre tempo perdido. Quem quer sair deve poder sair, o serviço publico não pode ser nem gracioso nem obrigatório. Pelo contrário tem de ser algo que satisfaca quem o faz e simultâneamente reconhecido e pago pela comunidade, da melhor forma possivel. Isto aplica-se a todos, sejam médicos ou meros auxiliares.
  3.  # 4

    Colocado por: AMG1

    Para mim, o essencial está nisto. Agora é descobrir o que os faz acreditar e fomentar isso. Devia ser simples, com dirigentes competentes e a respectiva cobertura institucional.
    Continuar a apostar na competição com os privados quanto aos rendimentos, será sempre tempo perdido. Quem quer sair deve poder sair, o serviço publico não pode ser nem gracioso nem obrigatório. Pelo contrário tem de ser algo que satisfaca quem o faz e simultâneamente reconhecido e pago pela comunidade, da melhor forma possivel. Isto aplica-se a todos, sejam médicos ou meros auxiliares.


    O que os faz acreditar no SNS, é a muitos, a falta de controlo e rigor, no fundo, a baixa exigência.

    Há quem tenha amor à camisola. Claro, mas são excepções e não sustentam um sistema com milhões de utentes.
    • AMG1
    • 12 junho 2025

     # 5

    Colocado por: ivreis

    Os locais de formação, desde que tenham idoneidade, durante o 1º trimestre do ano entregam à ACSS a capacidade formativa para o ano seguinte. É a ACSS que depois decide quantas vagas abre em concurso. Por vezes há locais que até dão mais vagas do que as que depois aparecem no mapa de vagas.
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    O que é que pode levar a ACSS a fixar um numero de vagas inferior a capacidade formativa disponível?
  4.  # 6

    Colocado por: AMG1Agora é descobrir o que os faz acreditar e fomentar isso.


    é multifactorial meu caro... eu desde 2018 que tenho uma presença residual no privado (faturo menos de 5mil/ano em privado). Mas para além de ser MGF, tenho um cargo de coordenação, sou orientador de formação, não estou propriamente na base da tabela salarial, colaboro com a Coordenação do Internato de MGF, trabalho numa zona muito particular dentro da realidade da grande Lisboa, tenho estacionamento gratuito na USF, vivo a menos de 10min de distância do trabalho, tenho utentes interessantíssimos.
    Se eu trabalhasse no Cacém, na Amadora ou em Sacavém provavelmente já tinha saído do SNS há mais de 10 anos.

    Mas há várias medidas que podiam ser aplicadas no imediato para reter talento no SNS. Comecem nos internos. Eles são o sangue fresco que pode dar continuidade a isto.
    • AMG1
    • 12 junho 2025

     # 7

    Colocado por: Sandra_cc

    O que os faz acreditar no SNS, é a muitos a falta de controlo e rigor, no fundo a baixa exigência.

    Há quem tenha amor à camisola. Claro, mas são excepções e não sustentam um sistema com milhões de utentes.


    Portanto para si, os medicos que acreditam no SNS são sobretudo os incompetentes ou então os preguiçosos.
    Imagino que pense mais ou menos o mesmo de todos os servidores do estado que ganham menos na função publica do que podiam ganhar na actividade privada.
    Vai desculpar-me mas não partilho de todo dessa sua visão. Em quase 70 anos de vida sempre me deparei com o melhor e com o pior na função publica, de resto tal e qual como na actividade privada.
  5.  # 8

    Colocado por: AMG1

    Portanto para si, os medicos que acreditam no SNS são sobretudo os incompetentes ou então os preguiçosos.
    Imagino que pense mais ou menos o mesmo de todos os servidores do estado que ganham menos na função publica do que podiam ganhar na actividade privada.
    Vai desculpar-me mas não partilho de todo dessa sua visão. Em quase 70 anos de vida sempre me deparei com o melhor e com o pior na função publica, de resto tal e qual como na actividade privada.


    Não são incompetentes. Preguiçosos... relativamente.
  6.  # 9

    Entretanto somos nós contribuintes que pagamos com os nossos brutais impostos os tais proventos de 100 ou 200 mil mensais ou (muito)mais a suas excelências alpalhonas e quejandas..
  7.  # 10

    Colocado por: Sandra_cc

    Não são incompetentes. Preguiçosos... relativamente.


    Muitos colegas ficam no SNS porque não fazem noites a partir dos 55 anos. Há muitos que põem o dedo e vão embora. Quem lhes faz as consultas no SNS são os internos. As cirurgias de xaxa são deixadas para os internos. Urgências ao fim de semana são deixadas para os internos e recém especialistas. Ficam no SNS porque os grupos grandes de saúde os põem como coordenadores de unidades de especialidade em hospitais privados e para isso querem que eles tenham cargos de direção e chefia de serviço no SNS. Ficam no SNS por ambições políticas. Ficam no SNS porque é bom para o CV da privada dizer que colabora no SNS. Também ficam porque há uma série de especialidades que não têm boa privada e cuja vocação é focada no SNS (patologia, MGF, imuno hemoterapia, oncologia, saúde pública, medicina interna...) E vamos por aí fora...
  8.  # 11

    Médica, republicana e feminista, (Carolina) Beatriz Ângelo nasceu em 1877, na Guarda, cidade onde realizou os seus estudos liceais. Já em Lisboa, ingressou nas Escolas Politécnica e Médico-Cirúrgica, tendo terminando o curso no ano de 1902.

    Na sua carreira médica destaca-se o facto de ter sido a primeira mulher portuguesa a operar no Hospital de São José, sob a direcção de Sabino Maria Teixeira Coelho. Trabalhou ainda no Hospital de Rilhafoles, sob a orientação de Miguel Bombarda, e dedicou-se à Ginecologia, com consultório na baixa lisboeta. A atividade profissional de Beatriz Ângelo foi conciliada com uma intervenção política e social intensa e marcante. Foi uma das principais ativistas da sua época, defensora dos direitos das mulheres, tendo lutado por causas como a emancipação das mulheres e o sufrágio feminino.

    A sua militância em organizações defensoras dos direitos das mulheres iniciou-se em 1906 no Comité Português da agremiação francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes. Em 1907 foi iniciada na Maçonaria, ano em que esteve também envolvida no Grupo Português de Estudos Feministas. Em 1909 fez parte do grupo de mulheres que fundou a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, defensora dos ideais republicanos, do sufrágio feminino, do direito ao divórcio, da instrução das crianças e de direitos e deveres iguais para homens e mulheres.

    Na revolução de 5 de Outubro de 1910 tem associado à sua pessoa o simbolismo de ter participado na confeção das bandeiras hasteadas, obra de que foi encarregada por Miguel Bombarda. Já depois da implantação da república, esteve envolvida na fundação da Associação de Propaganda Feminista, em Maio de 1911. Esta associação, que chegou a dirigir, teve origem na cisão da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas por questões relacionadas com a tolerância religiosa e o sufrágio feminino. No âmbito da Associação de Propaganda Feminista projetou a criação de uma escola de enfermeiras, o que é referido como mais uma manifestação da sua preocupação com a emancipação das mulheres.

    Beatriz Ângelo foi também a primeira mulher a votar em Portugal. Numa altura em que o direito de voto era concedido aos cidadãos portugueses, maiores de 21 anos, sabendo ler e escrever e chefes de família, a persistência de Beatriz Ângelo, a ambiguidade da lei e facto de trabalhar, ser viúva e ter a seu cargo uma filha, permitiram-se lutar pela defesa do seu direito. Votou em Lisboa, em 28 de Maio de 1911, para eleição dos deputados da Assembleia Constituinte, ato amplamente noticiado em Portugal e felicitado em diversos países do mundo pelas associações feministas. Em 1913, a lei eleitoral portuguesa foi alterada, consagrando o direito de voto a cidadãos portugueses do sexo masculino.

    Beatriz Ângelo foi sem dúvida uma mulher marcante na história portuguesa, com um percurso interrompido pela sua morte prematura. Morreu aos 33 anos, em 3 de Outubro de 1911.

    Com a adoção do nome Beatriz Ângelo para um edifício público da área da saúde, mais precisamente um hospital, pretendeu-se homenagear pela primeira vez uma mulher médica, que teve também uma intervenção política e social intensa e marcante na sua época, apesar da sua morte prematura.

    Por outro lado, o nome de Beatriz Ângelo associado a um edifício público tem em Loures um simbolismo particular. Com efeito, a causa republicana teve nesta cidade uma expressão relevante, chegando mesmo a implantação da república a ser proclamada no dia 4 de Outubro de 1910, véspera do que aconteceu em Lisboa e no resto do país.
  9.  # 12

    Colocado por: Sandra_ccporque é bom


    Todos se usam do que o sistema permite naquilo que lhes é útil para sobreviver.

    Desde o refugiado a querer papéis ao quadro mais reputado que quer ter um melhor rendimento monetário ou status.
  10.  # 13

    Colocado por: ivreistenho utentes interessantíssimos

    Palavras de um médico de família que trabalha no SNS... Agora procurem uma palavra da Sandra de simpatia para com as pessoas, os utentes, clientes se preferirem, nós... Não há. O único agrado que conseguimos ler da cirurgiã do privado é para com o dinheiro.

    Quando um médico perde a empatia pelas pessoas que estão numa situação vulnerável, então perdeu a essência e o melhor que tem a medicina. Já o Reis, que nos, provavelmente, mais de 1700 utentes da lista terá uns bem chatinhos, não deixa de manifestar que gosta de ser médico para as pessoas.

    Este pormenor é importante. Para mim. E este é um tópico sobre as coisas boas do sns. Não podia deixar passar.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, Borgas
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ivreis, NTORION
  11.  # 14

    Colocado por: ivreistenho utentes interessantíssimos

    Salvo o sigilo, em que se consubstancia esse interesse?

    Casos clínicos?
    Eles próprios em si?
  12.  # 15

    Colocado por: Casa da Horta
    Palavras de um médico de família que trabalha no SNS... Agora procurem uma palavra da Sandra de simpatia para com as pessoas, os utentes, clientes se preferirem, nós... Não há. O único agrado que conseguimos ler da cirurgiã do privado é para com o dinheiro.

    Quando um médico perde a empatia pelas pessoas que estão numa situação vulnerável, então perdeu a essência e o melhor que tem a medicina. Já o Reis, que nos, provavelmente, mais de 1700 utentes da lista terá uns bem chatinhos, não deixa de manifestar que gosta de ser médico para as pessoas.

    Este pormenor é importante. Para mim. E este é um tópico sobre as coisas boas do sns. Não podia deixar passar.


    Não sou funcionária do SNS.
  13.  # 16

    Colocado por: Sandra_cc

    Não sou funcionária do SNS.

    Só apanhei "a conversa" agora.
    Mas simpatizei com o que escreveu.

    Quem diz a verdade não merece castigo.
  14.  # 17

    Colocado por: Sandra_cc

    Não sou funcionária do SNS.

    Sabemos isso. E também sabemos que detesta utentes que vêm do SNS porque têm "tiques"... Não foi assim que disse?!
  15.  # 18

    Colocado por: ivreisARS


    Administração Regional de Saúde.

    Era onde a Mamã ia levar o receituário.
  16.  # 19

    Colocado por: Casa da Horta
    Sabemos isso. E também sabemos que detesta utentes que vêm do SNS porque têm "tiques"... Não foi assim que disse?!


    Detesto?!!!!
  17.  # 20

    Colocado por: Casa da Horta
    Sabemos isso. E também sabemos que detesta utentes que vêm do SNS porque têm "tiques"... Não foi assim que disse?!


    Cada utente será único nas suas idiossincrasias.

    Mas há indivíduos que vão à consulta com uma postura altiva que pode ser considerada ofensiva .
 
0.1253 seg. NEW