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    • zed
    • 7 julho 2023 editado

     # 1

    “Temos vários projetos de transformação de garagens e armazéns em habitação”, conta o arquiteto Filipe Magalhães, do Atelier Fala, no Porto. “Nos últimos anos tivemos dez destes projetos, entre os quais sete garagens”, precisa. “Estamos a falar de obras de reabilitação e remodelação de interiores, que, por si só, são económicas, porque são isentas de controlo prévio e são consideradas obras de escassa relevância porque não mexem na estrutura.”

    Ana Luísa Soares, também arquiteta no Atelier Fala, detalha que “para fazer obras de fachada não é necessário o licenciamento completo”. O processo “é legal, não é preciso pedir uma licença para obras, apenas comunicar à câmara municipal o início dos trabalhos de construção civil e, mais tarde, apresentar o pedido de alteração de utilização, que é um processo independente”, afirma.

    https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2645-5/html/economia/imobiliario/viver-numa-garagem-1

    Neste artigo falam de abertura de janelas e dão a entender que é um processo mais ligeiro que o de licenciamento. Será verdade ou entendi mal?
      Screenshot_20230707_090145_Samsung Internet.jpg
  1.  # 2

    entendeu mal...
    • zed
    • 7 julho 2023

     # 3

    Leu o artigo? É que dá a ideia que é tudo muito fácil a nível de autorizações.

    Não entendo como se licencia uma garagem dentro de um condomínio como habitação sendo que estas não costumam ter janelas e penso que um espaço habitável requer janelas.
    •  
      marco1
    • 7 julho 2023 editado

     # 4

    a mim o que me faz confusão foi onde esta arquiteta se baseou para dizer isto:
    "Ana Luísa Soares, arquiteta no Atelier Fala, explica que “a existência de muitas garagens, armazéns e lojas devolutas, que não têm interesse comercial, faz baixar o preço destes imóveis”. Para fazer obras de fachada nestes espaços não é preciso licenciamento completo mas, depois, há que “apresentar o pedido de alteração de utilização”."
    e já agora o que ela entende por licenciamento não completo.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, zed
  2.  # 5

    Colocado por: marco1e já agora o que ela entende por licenciamento não completo.

    Isso é a ingenuidade a falar ;)
    FALA é uma prática de arquitetura ingénua baseada no Porto,
  3.  # 6

    Colocado por: zedLeu o artigo?

    Não li, não tenho assinatura.
    Mas como isso não existe. Algum acoisa se perdeu no "artigo".. A informação não está certa.
  4.  # 7

    Aproveito para perguntar... A alteração de uma adega para habitação a nível de licenciamento o processo está mais facilitado ou envolve os mesmos passos que numa construção de raiz? Uma agente imobiliária disse me que agora as câmaras estão a facilitar este tipo de licenciamentos..
  5.  # 8

    Colocado por: ruijsousaou envolve os mesmos passos que numa construção de raiz?

    Nunca envolve os mesmos passos que uma construção de raiz. Mas é necessário igualmente alguns dos projectos, licenciar e efectuar obras e a alteração de utilização.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ruijsousa
  6.  # 9

    Colocado por: ruijsousaUma agente imobiliária disse me que agora as câmaras estão a facilitar este tipo de licenciamentos.

    A agente imobiliária interessa-lhe transmitir isso, as facilidades... mesmo que não existam... para facilitar o negócio.
    Concordam com este comentário: ruijsousa, nunogouveia
  7.  # 10

    Já faltou mais para vermos dispensas em Lisboa e arrecadações a serem vendidas por.milhoes para habitação .
  8.  # 11

    De fato hoje tenho ouvido na rádio e televisão essas facilidades, o que surpreendeu....
    Ou andam todos atrás da mesma notícia falsa ou então houve alterações.
  9.  # 12

    Pelas Américas é relativamente comum encontrar gabinetes de projecto e constructoras especializadas na transformação de espaços de garagem em compartimentos habitacionais como salas e quartos, e/ou T1 para arrendar e daí tirar algum rendimento.

    Muitos trazem mesmo soluções préfabricadas e se fácil instalação para promover obras sem grandes constrangimentos para a família que continua a viver no resto da casa.

    Não é de todo estúpido.
    Afinal muitas das vezes a garagem nem o carro abriga, é um mero local de arrumos. Chega a ser mais dificil convencerem-se a livrar-se da tralha, que a "perder" a garagem.

    Também há os casos em que não se trata duma garagem duma moradia isolada, mas um piso inteiro de garagem dum prédio por exemplo...

    Dá para fazer muita coisa engraçada ainda assim...
    • zed
    • 7 julho 2023

     # 13

    O imenso espaço dedicado a estacionamento em certas cidades não é nada produtivo. Por isso acho bem que as autarquias promovam e facilitem estas conversões nas grandes cidades, desde que se fique com habitações em condições.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: dalmonio
  10.  # 14

    Colocado por: zedO imenso espaço dedicado a estacionamento em certas cidades não é nada produtivo. Por isso acho bem que as autarquias promovam e facilitem estas conversões nas grandes cidades, desde que se fique com habitações em condições.
    os espaços de garagem nos grandes centros urbanos tipicamnete são em caves sem qualquer salubridade para serem espaços habitacionais.
    • zed
    • 8 julho 2023

     # 15

    O que para mim tem mais potencial, embora não dê para uma manchete tão chamativa, é a conversão de espaços comerciais.

    No meu bairro em Lisboa o que não faltam são lojas devolutas. Têm (potencialmente) as mesmas condições que um R/C no mesmo prédio e melhores que uma cave, com a vantagem de terem entrada independente. Garagens propriamente ditas são raras em construção desta época.
    Concordam com este comentário: jorgemlflorencio, rui1magano
  11.  # 16

    Colocado por: zedespaços comerciais.


    Ou escritórios (especialmente em prédios habitacionais), alguns já com WC e copa.
    Concordam com este comentário: zed, jorgemlflorencio, rui1magano
  12.  # 17

    Colocado por: zedO que para mim tem mais potencial, embora não dê para uma manchete tão chamativa, é a conversão de espaços comerciais.

    No meu bairro em Lisboa o que não faltam são lojas devolutas. Têm (potencialmente) as mesmas condições que um R/C no mesmo prédio e melhores que uma cave, com a vantagem de terem entrada independente. Garagens propriamente ditas são raras em construção desta época.


    Uma capital com uma economia tão pujante que sobram escritórios, armazéns e lojas.
    Concordam com este comentário: AMVP
  13.  # 18

    Colocado por: nunomp

    Uma capital com uma economia tão pujante que sobram escritórios, armazéns e lojas.
    Concordam com este comentário:AMVP

    A que acresce o facto de algumas só meras fachadas
    Concordam com este comentário: nunomp
  14.  # 19

    Colocado por: nunomp

    Uma capital com uma economia tão pujante que sobram escritórios, armazéns e lojas.
    Concordam com este comentário:AMVP

    Não é uma questão de economia mas uma mudança de forma de trabalhar. Lojas pequenas de rua já não são viáveis, só sobrevivem á custa de rendas congeladas. As profissões liberais e os médicos já não trabalham em pequenos gabinetes ou escritórios. E os armazéns foram substituídos por centros logísticos nas periferias.
  15.  # 20

    Posso estar enganado mas... há limitações legais que por vezes impossibilitam ter mais quartos/salas ou mesmo frações habitacionais em prédios e para isso, há quem crie garagens maiores ou arrumos para depois tornar em quartos por exemplo...

    Então agora vão permitir aumentar o número de frações habitacionais em prédios?
    Sei de prédios que obrigaram o rés do chão ficar vazio para espaço público... Agora podem fechar e tornar em apartamento?!?!?
 
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