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  1.  # 341

    Colocado por: Telhado20 deles foram alugados a estrangeiros malta das tecnologias (desde russos, indianos, paquistaneses etc) os outros 7 e dos mais caros (T3) foram para portugueses.


    Ou seja dos 27 apartamentos 20 foram para estrangeiros, e 7 forma para aqueles portugueses com melhores rendimentos. é isso?

    Claro que se formos a "pesar" os estrangeiros culpa não têm. Mas que têm influência lá isso têm.

    Depois o "gosto de ver países multiculturais." tem muito que se lhe diga, e nas ruas e grupos onde circula. Quero deixar claro que não tenho nada contra estrangeiros, eu também já fui "estangeiro" e trabalho com muitos estrangeiros.
    Mas uma coisa é vivenciar a multiculturalidade num campus universitário, numa empresa tecnológica, etc. Outra coisa é vivenciar a multiculturalidade numa periferia, num metro à hora de ponta, etc...
  2.  # 342

    Colocado por: marco1fala se fala -se mas Lisboa cada vez mais está pejado de individuos a vaguear pelas ruas aparentemente sem nada que fazer tipo á espera de um esquema qualquer ou sendo uma peça na engrenagem de um qualquer esquema mafioso.


    Pedintes é em cada esquina, mas curioso que só vejo portugueses.
  3.  # 343

    Colocado por: HAL_9000Não sei se o senhorio sabe propriamente que lá estão os 3 casais...

    E como é que o senhorio valida/aprova as condições financeiras de um casal apenas? Se apenas um casal estiver sujeito aos tais rendimentos muito baixos.... não se tornam um candidato apelativo.

    Colocado por: HAL_9000Por cá parece que vejo sempre o mesmo preço, apenas mudam o template onde o imprimem.

    Tb tenho precisamente a mesma noção.
    E tb que em Espanha há mais concorrência sim, e muito mais "comercio local".

    Colocado por: HAL_9000A alternativa é? Deixar de consumir esses produtos...O problema é que no sector alimentar, telecomunicações, energético, não há grande margem para deixar de consumir...

    Há que começar pelos casos onde há alternativas e não usar estes como justificação para nada se fazer.
    Na energia e telecomunicações não há muitas, mas na alimentação há. Pode perder-se um pouco de conveniência, mas esse pequeno sacrifício já é o suficiente para a população continuar este autoflagelo.

    Colocado por: Telhadoforam alugados a estrangeiros malta das tecnologias (desde russos, indianos, paquistaneses etc) os outros 7 e dos mais caros (T3) foram para portugueses.

    No meu caso foi uma empresa Espanhola que vem expandir-se para cá e precisa de alojamento para o director.
    Ou seja, neste negócio, um estrangeiro fez concorrência forte aos portugueses.

    Mas, ironicamente, está a ser suportado pela falta de concorrência que existe em Portugal num outro mercado e onde os actuais (poucos) operadores trabalham com margens elevadas.
    Neste caso ficou a perder quem queria alugar por um preço mais baixo, mas fiquei a ganhar eu e, brevemente, os consumidores de um outro mercado, que terá mais concorrência e preços mais baixos.
  4.  # 344

    A história dos estrangeiros fazerem falta é uma mentira dita tantas vezes que comea tornar-se verdade. Os estrangeiros fazem falta porque não há portugueses, e não há portugueses porque emigraram, e emigraram porque os salários são baixos, e são baixos porque os estrangeiros que entram estão dispostos a aceitá-los. É um ciclo vicioso causado pela velha lei da oferta e da procura.

    Estamos a trocar mão de obra portuguesa qualificada por mão de obra estrangeira barata, e dessa forma a perpetuar os salários baixos (e a hipotecar o desenvolvimento do país por mais uma geração).

    Ao mesmo tempo atraimos estrangeiros ricos com benefícios fiscais pornograficos, que pagam poucos impostos mas usam as nossas estradas, as nossas escolas e o nosso sistema de saúde, pagos pelos elevados impostos cobrados sobretudo à classe média que ainda não emigrou.

    Um país que acha que pode viver só do turismo acaba assim, e a crise do imobiliário é so mais um sintoma (é rara a semana que não ouço casos de imóveis retirados do mercado de arrendamento para serem convertidos em AL).

    Isto não é sustentável e a prazo a corda parte... o problema é que ainda vai demorar e muitos dos danos são irreversíveis.
    • RCF
    • 13 julho 2023

     # 345

    Colocado por: TelhadoPessoalmente gosto de ver países multiculturais.


    Colocado por: Telhadoestrangeiros malta das tecnologias (desde russos, indianos, paquistaneses etc)


    Pois... o problema é que, tal como as moedas, a multiculturalidade também tem duas faces... e estes também integram essa multiculturalidade:

    Colocado por: marco1fala se fala -se mas Lisboa cada vez mais está pejado de individuos a vaguear pelas ruas aparentemente sem nada que fazer tipo á espera de um esquema qualquer ou sendo uma peça na engrenagem de um qualquer esquema mafioso.
  5.  # 346

    Colocado por: BesidroglioOs estrangeiros fazem falta porque não há portugueses, e não há portugueses porque emigraram, e emigraram porque os salários são baixos, e são baixos porque os estrangeiros que entram estão dispostos a aceitá-los. É um ciclo vicioso causado pela velha lei da oferta e da procura.

    Na construção os salários não são nada baixos. O construtor que me fez a casa já pagava, em 2015, 11 euros à hora ao pedreiro principal. Não sei bem quanto pagará agora mas é garantidamente bastante mais. Por isso não se pode falar em salários baixos. No entanto, é ver as múltiplas obras aqui à volta de mim e perceber que não há uma alminha portuguesa a não ser o encarregado e o fiscal com os papeis na mão.

    E depois, pergunto: se a Uber e outros tivessem de pagar salários atrativos para portugueses o custo das entregas disparava. Haveria mercado para estas plataformas com esses preços? Podemos viver sem elas? Podemos. Mas que dão jeito lá isso dão.
  6.  # 347

    Nada contra estrangeiros no geral.

    Mas não adianta importar estrangeiros desqualificados e pobres para nada - não são estes que a nossa economia precisa.

    Já algumas economias como EUA e UK e Alemanha sim, precisam de indiferenciados. Esses indiferenciados trazem-lhes problemas de carácter social? Pois, claro, porque vêm alguns que não é para trabalhar.

    Mas com os problemas dos outros posso eu bem.

    Portugal não precisa destes brasileiros desqualificados todos, muito menos destes indianos e nepaleses.

    Todos sabemos que tipo de imigrantes se precisa em Portugal.

    Quanto a imigrantes ricos, não há país que não os queira. Damos benefícios fiscais a alguns estrangeiros que para o escalão de rendimento português já são ricos, mas que na prática não o são e portanto nada investem e pouco rendem a Portugal.

    Precisamos de, e todos os países querem, milionários, além de qualificados não ricos que venham como permanentes. Em vez disso captamos alguma classe média e alguns jovens em início de carreira de países da Europa desenvolvida e América do norte, todos em regime temporário.

    Melhor estes que os indianos e brasileiros? Sem dúvida nenhuma, mas desde logo são muito menos, depois são todos temporários (ficam a maioria até 1ano) e portanto também não são os adequados às nossas necessidades socio-economicas.
    Concordam com este comentário: Besidroglio
  7.  # 348

    Colocado por: HAL_9000Mas supunha que aí portugal não fosse caso único, contudo não tenho qualquer dado para comparar.


    Não é, mas acho que era para ai o segundo ou terceiro nos vários graficos que vi. Geralmente batido pela Italia e/ou pela Irlanda.

    Tive exposição a tudo isto numa apresentação interna duma empresa com dados concretos e montes de gráficos de que só me recordo por alto e também não podia partilhar. Mas, o que retive é que no meracado EMEA, curiosamente essa pre-desposição era maior nos paises dos PIIGS (não sei se será possivel establecer aqui uma correlação).

    alguns exemplos eram: Eramos dos ultimos a mudar para marcas brancas/genericas perante uma subida elevada das top brands. Eramos dos mais permeaveis a cross-sellings. Dos mais fieis a marcas. Por contraste os nordicos eram dos que menos ligavam à marca na hora da compra. (ex. compram um champoo de uma marca hoje, no mes seguinte outra completamente diferente se for mais barata, enquanto "nos" temos tendencia a ficar na escolha inicial até sermos obrigados a reconsiderar.)
  8.  # 349

    Acha que 11 euros a hora e bom? Ainda por cima para trabalhar nas obras nem o dobro...
  9.  # 350

    Muitos empresários também adoram os imigrantes adoram mesmo quanto mais de 3 mundo forem melhor , e se não souberem falar português melhor ainda
  10.  # 351

    Colocado por: Casa da HortaE depois, pergunto: se a Uber e outros tivessem de pagar salários atrativos para portugueses o custo das entregas disparava. Haveria mercado para estas plataformas com esses preços? Podemos viver sem elas? Podemos. Mas que dão jeito lá isso dão.


    Meu caro, o problema já nem são só os salários, no caso que refere o problema é que esta imigração levou a uma situação em que grande parte das vezes as suas entregas e o transporte de pessoas são efectuados por indivíduos que nem carta de condução têm, e partilham uma licença de Uber por 20. Se você estiver dentro do Uber e tiver um acidente grave quero ver quem assume a responsabilidade.

    Uma solução muito simples para este problema de imigração desqualificada era a exigência de qualificações mínimas para certas profissões. Antigamente quem queria trabalhar em restauração tinha que ter carteira profissional, obtida mediante formação, por exemplo. Assim como está entra tudo e é tudo corrido a salário mínimo (e isto é quando há contrato).

    Já agora, eu estaria disposto a pagar mais por um Uber, se com isso viesse a garantia que quem me transporta está qualificado para o fazer.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: manelvc
  11.  # 352

    Entretanto as rendas vão congelar outra vez em 2014

    e depois querem um teto para viver

    peçam ao kosta que tem milhões do PPR para investir nos milhares de imoveis do estado que estão devolutos e que os meta no mercado de arrendamento a preços módicos
  12.  # 353

  13.  # 354

    Colocado por: pguilhermeE como é que o senhorio valida/aprova as condições financeiras de um casal apenas? Se apenas um casal estiver sujeito aos tais rendimentos muito baixos.... não se tornam um candidato apelativo.
    Pois isso já não sei. Sei que conheço uma situação em que moram 3 casais num T2. Não sei quanto pagam, mas imagino que 3 casais tenham mais poder de compra que 1 casal.

    Na verdade os salários baixos perpetuam-se, mas não são só para os imigrantes. Os nacionais, estão no mesmo barco, porque não conseguem cobrar muito mais uma vez que "há quem aceite por menos". Daí que a concorrência em termos de poder de compra seja relativamente direta.



    Colocado por: pguilhermeNeste caso ficou a perder quem queria alugar por um preço mais baixo, mas fiquei a ganhar eu e, brevemente, os consumidores de um outro mercado, que terá mais concorrência e preços mais baixos.
    Se for a Digi, e isso arrancar com força e com preços competitivos, bendita a hora em que o pguilherme lucrou com essa renda.

    Mas não deixa de ser um belo exemplo da tal concorrência "desleal" com a qual os portugueses não podem competir.
  14.  # 355

    Colocado por: hangase é fácil perceber que se isto acontece para bens menos essenciais, então para casas o WtP é ainda maior


    Isto é um argumento factual, comprovável estatisticamente.

    E é por isto que as compras ou arrendamentos de imóveis por valores "absurdos" por cidadãos estrangeiros têm um impacto muitíssimo significativo nos valores praticados no mercado... Mesmo quando apenas 8% das transmissões de imóveis são de adquirentes com nacionalidade estrangeira.

    Colocado por: hangasQuase sempre o unico indicador é ir ver por quanto "a concorrencia" está a pedir por algo equivalente.




    Colocado por: TelhadoEram apartamentos T1, T2 e T3 com rendas a começar nos 1100€ até 3300€.


    Colocado por: pguilhermesurgiu uma proposta de uma empresa estrangeira, para alugar por um valor irrecusável


    Se os vizinhos do bairro sabem por quanto está a arrendar a essa empresa... também sonham no mesmo, e assim 1 caso "estrangeiro" rebentou com as expectativas dos jovens portugueses conseguirem arrendar por lá (e empolou as expectativas de enriquecimento fácil por parte dos potenciais senhorios, também portugueses).

    Isto é tão fácil de entender que até parece estranho haver tanta resistência intelectual. Não se trata de xenofobias e outros radicalismos... é a mais pura ganância.

    Para este "negócio" especulativo funcionar não releva o facto de o comprador endinheirado (e disposto a comprar/arrendar rapidamente) ser estrangeiro. Mas que, muito frequentemente esse papel é ocupado por estrangeiros, é facto.
  15.  # 356

    Colocado por: AMVPMas isso resolve-se, pelo que vou lendo por aqui bastava não irem para lisboa, pois aqui parece qye as pessoas já consideram que são demais, ou para aquela localidade no alentejo que agora não me recordo o nome e pronto rsrava tudo bem.


    Ora nem mais.
    Se entra com um visto para trabalhar em determinado sector, como na agricultura por exemplo, e este não existe na AML, porque haveria de ir para Lisboa?

    Veja a história do Hawai, da California, entre outros. Como receberam e onde receberam a mão de obra estrangeira...

    Ou onde o visto está relacionado com uma empresa em particular... se entra no país é debaixo do patrocinio de X empresa. Saindo, perde o visto. Há a tendência de ficar na mesma empresa, no mesmo sitio, que não na AML.
    Concordam com este comentário: RCF
  16.  # 357

    Colocado por: ricardo.rodrigues(e empolou as expectativas de enriquecimento fácil por parte dos potenciais senhorios, também portugueses).

    Se o negócio do arrendamento é tão bom não percebo porque é que existem milhares de milhões em certificados de aforro e depósitos a prazo. Os portugueses devem ser muito burros...
  17.  # 358

    Colocado por: Vítor MagalhãesDe tudo o escrito foi essa a sua ilação... Está certo 👍


    A ilação que tirei é que no caso da mini saia, o culpado é o agressor (concordo totalmente), mas no caso do restaurante, você acusa aquele que na realidade foi vitima (o tal "camone" como lhe chamou) como sendo o culpado, ao mesmo tempo que acha que a vitima naquele caso é o cliente português que come na mesa ao lado.
    Havia outra ilação a tirar de tudo o que escreveu naquele comentário?
    • eu
    • 13 julho 2023

     # 359

    Colocado por: CarvaiOs portugueses devem ser muito burros...

    Quanto a isso, as evidências são evidentes. ;)
  18.  # 360

    Colocado por: CarvaiOs portugueses devem ser muito burros

    Neste particular são. Literacia financeira, e empreendedorismo não abundam.



    No caso de ter apenas 1 ou 2 imóveis a arrendar... deixem lá isso, que dá muito "trabalho"...
 
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