Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 601

    Colocado por: AMVPEu já conheci a baixa com vida e comércio, ainda me lembro do fumo e cheiro a castanhas assadas na rua Augusta quando ainda havia frio na altura, era pequena e ia com a minha mãe aos armazéns de tecidos, ela era costureira e passava a vida a arrastar-me para essas compras.
    Também me lembro da Baixa onde havia gente nas ruas até cerca das 19-19:30, era um local de trabalho, depois disso as ruas ficavam desertas.
    Agora o que se vive por lá nem sei bem o que é


    Não vale a pena pensar em tempos idos.

    Há coisas que já não voltam não é só em Lisboa, é qualquer cidade.

    Lisboa nunca mais vai fazer parte dos anos 50, 60, ou 70.

    Felizmente também já não temos a Lisboa dos anos 80 e 90, que diga-se era completamente degradada e tomada pela prostituição e toxidependencia.

    O que vejo na actualidade é uma Lisboa do turismo e dos imigrantes. Já agora o Porto também era como Lisboa em tempos idos, no bom e no mau e agora também é como Lisboa, é o Porto dos turistas e dos imigrantes. Na verdade até Braga e Coimbra me parecem assim.
    • AMVP
    • 19 julho 2023

     # 602

    Colocado por: Sandra_cc

    A Almirante reis está em degradação. Pedintes em cada entrada, sem abrigo e uma curiosidade são muitos idosos e quase todos portugueses!

    Há mt que não passava lá. Sim, os que vi pareceram-me portugueses. Mas havia dependência de estupefacientes. Era um cheiro na rua...
  2.  # 603

    Colocado por: AMVP
    Há mt que não passava lá. Sim, os que vi pareceram-me portugueses. Mas havia dependência de estupefacientes. Era um cheiro na rua...


    Há alguma coisa, mas quando, como eu, se tem como referência os anos 90 daquela zona...
    • AMVP
    • 19 julho 2023

     # 604

    Colocado por: Sandra_ccFelizmente também já não temos a Lisboa dos anos 80 e 90, que diga-se era completamente degradada e tomada pela prostituição e toxidependencia.

    Verdade seja dita que frequentei mais essa, as décadas anteriores pouco me dizem umas pq não era nascida e uma pq era pequena para ter mt memórias.
    Agora sim, há mt recuperação de imóveis, parte positiva, e turistas, na baixa para além dos que lá trabalham veem-se poucos imograntes. Mas tirando isso o que vejo é turistas de baixo nível, sujidade, pessoas a mais, lojas fechadas, não vejo grandes vendas nas que se mantêm abertas. Atualmente a rua da prara está uma desgraça, as obras não têm fim e as lojas vão fechando. A dos fanqueiros e do outro idem
    • AMVP
    • 19 julho 2023

     # 605

    Colocado por: Sandra_cc

    Há alguma coisa, mas quando, como eu, se tem como referência os anos 90 daquela zona...

    Não tenho ideia, só a partir de 2001
  3.  # 606

    Colocado por: AMVP
    Verdade seja dita que frequentei mais essa, as décadas anteriores pouco me dizem umas pq não era nascida e uma pq era pequena para ter mt memórias.
    Agora sim, há mt recuperação de imóveis, parte positiva, e turistas, na baixa para além dos que lá trabalham veem-se poucos imograntes. Mas tirando isso o que vejo é turistas de baixo nível, sujidade, pessoas a mais, lojas fechadas, não vejo grandes vendas nas que se mantêm abertas. Atualmente a rua da prara está uma desgraça, as obras não têm fim e as lojas vão fechando. A dos fanqueiros e do outro idem


    O nosso turismo é um turismo barato. São, no geral, turistas que não vêm para grandes gastos.
    Concordam com este comentário: AMVP
  4.  # 607

    Eu se colocar fotos de Lisboa de antigamente as pessoas até ficam parvas com.a diferença .


    Lisboa foi destruída intencionalmente
  5.  # 608

    Colocado por: Sasapona minha terra um avec é um tuga emigrado ha muito tempo em frança. (ja nao se lembra de falar bem portugues)


    No fundo na minha também, "cidadão de algum país francófono" ou "emigrante nalgum país francófono"... que entretanto se extendeu aos nossos emigrantes na Alemanha. Quase sempre em tom depreciativo, tipo: "no mês dos avecs há mais trânsito, menos lugares onde estacionar, e o café custa mais 50%..." (como que buscando um culpado). Para coisas sem intenção de depreciar, "Agosto é o mês dos emigrantes, há mais festas e convívio"... ou nas conversas mais formais, como textos ou noticias. "Avec", também pela informalidade, fica de fora. Mesmo entre amigos ou familia, não vejo muito a: "e que tal é ser avec?"... "conheces outros avec lá onde estás?"

    Tenho a percepção que esses nossos emigrantes não acham muita piada ao termo e por algo será. Mesmo que não lhes chamem pessoalmente e de caras. Dá a ideia de que são menos portugueses que os outros por misturar umas palavras estrangeiras ali pelo meio. E por mim falo, que também já fui um.

    E o que acho do "avec", acho do "camone".

    Mas felizmente Portugal é um país livre onde cada um pode chamar o que lhe apetece ao outro... pelo que seja só pelas costas.
    • AMVP
    • 20 julho 2023

     # 609

    Colocado por: Reduto25Lisboa foi destruída intencionalmente

    ???
  6.  # 610

    Lisboa é Top(!!!)
    Que estão para aí a dizer!?!
    (Pelo menos no valor das rendas…)

    “Preços do arrendamento premium disparam em Lisboa e colocam capital portuguesa no topo do mundo”

    https://executivedigest.sapo.pt/noticias/precos-do-arrendamento-premium-disparam-em-lisboa-e-colocam-capital-portuguesa-no-topo-do-mundo/?doing_wp_cron=1689859153.4137260913848876953125
  7.  # 611

    Os que reclamam da invasão de turistas em Lisboa são os mesmos que enchem as low-cost para ir para Paris, Londres, Roma, etc
    E os que reclamam dos imigrantes pouco formados são os que acham o preço dos morangos e das cerejas um horror.
    E os que protestam contra os brasileiros enchem os restaurantes porque os preços até não são caros comparados com as cidades acima que frequentam.
    • AMVP
    • 20 julho 2023

     # 612

    Colocado por: CarvaiOs que reclamam da invasão de turistas em Lisboa são os mesmos que enchem as low-cost para ir para Paris, Londres, Roma, etc

    Nem todos, eu reclamo e não encho nenhum low cost.
    E reclamo pq o tipo de turistas, na minha opinião, não é o melhor, as lojas praticamente não existem na baixa, não temos estrutura para receber tantas pessoas e em resultado disto temos tudo cheio de lixo, transportes horríveis. Na minha opinião, ou nos organizamos para receber esta quantidade de pessoas ou limitamos o número, pois assim cada vez vamos atrair pessoas piores, penso eu mas se calhar as pessoas gostam de lixo, às vezes até acredito que sim.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  8.  # 613

    Colocado por: CarvaiOs que reclamam da invasão de turistas em Lisboa são os mesmos que enchem as low-cost para ir para Paris, Londres, Roma, etc
    E os que reclamam dos imigrantes pouco formados são os que acham o preço dos morangos e das cerejas um horror.
    E os que protestam contra os brasileiros enchem os restaurantes porque os preços até não são caros comparados com as cidades acima que frequentam.


    Não é assim.

    Nada contra low cost e turistas, mas...tal como os imigrantes, tem que se fazer por ter bons e em quantidade q.b.

    Ter magotes de gente que anda a contar os tostões nas férias não nos serve especialmente, aliás só estorvam nos transportes, nos restaurantes e cafés (contam tostões mas largam uns cacaus pequenos nestas coisas que sempre são mais em conta que noutros Paises, afinal foi por isso mesmo que escolheram vir cá). Mais vale ter menos mas que gastem muito.

    Os imigrantes é a mesma coisa. Ter para aqui centenas de milhares de brasileiros para os por a servir à mesa, cortar cabelos, arranjar unhas, conduzir ubers, entregar pizzas e fazer massagens com final feliz e depois porem os filhos nas escolas públicas já mal dotadas, irem para as filas, das urgências e dos centros de saúde do nosso SNS, das finanças para tratarem de questões fiscais, da segurança social para pedirem apoios e dos centros de emprego para pedirem subsídios, ignorarem a nossa cultura e hábitos sociais, e quererem submeter os portugueses ao seu quotidiano...
  9.  # 614

    Colocado por: Sandra_ccTer para aqui centenas de milhares de brasileiros para os por a servir à mesa, cortar cabelos, arranjar unhas, conduzir ubers, entregar pizzas e fazer massagens com final feliz

    E não existissem esses brasileiros quem faria esses serviços? Que eu saiba nenhum português é preterido nesses serviços. Não os querem porque são mal pagos mas reclamam quando os preços sobem.
    Nenhum país do mundo seleciona turistas pela capacidade económica. Mas nalguns países o custo de vida é tão caro que pouca gente lá vai (tipo Suíça). O problema é que se todos os restaurantes ou hotéis forem muito caros os portugueses não saiam de casa. No Algarve se não fossem os imigrantes só os resorts de luxo é que abriam, os portugueses não passavam da Costa da Caparica (cheia de brasileiros por sinal).
    Concordam com este comentário: Casa da Horta, desofiapedro
  10.  # 615

    Ok vão todos embora e eu não saio de casa fecho já esse acordo.

    Não precisamos de turismo e salários precários no sector precisamos sim de outras indústrias que dê dinheiro aserio e condições a quem trabalha nelas.

    Deixar de ser um País de serviços baratos somos a menina da esquina preferida ganhar salário mínimo e ter que falar mais de 4 línguas e top para servir os camones
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  11.  # 616

    Colocado por: Carvai
    E não existissem esses brasileiros quem faria esses serviços? Que eu saiba nenhum português é preterido nesses serviços. Não os querem porque são mal pagos mas reclamam quando os preços sobem.
    Nenhum país do mundo seleciona turistas pela capacidade económica. Mas nalguns países o custo de vida é tão caro que pouca gente lá vai (tipo Suíça). O problema é que se todos os restaurantes ou hotéis forem muito caros os portugueses não saiam de casa. No Algarve se não fossem os imigrantes só os resorts de luxo é que abriam, os portugueses não passavam da Costa da Caparica (cheia de brasileiros por sinal).
    Concordam com este comentário:Casa da Horta


    Esses serviços podem ser feitos por qualquer pessoa, pois são indiferenciados. Mas não consta que haja, ou houvesse carência desses serviços.

    Ninguém seleciona os turistas formalmente, mas informalmente, como mencionou, há vários países e localidades que fazem uma triagem através de custos e taxas, de forma que evitam um largo volume (não todo) de turismo 'desinteressante' e pobre.

    Os restaurantes e hotéis em Portugal são muito baratos e por isso mesmo não suportam salários dignos. É precisamente por sermos tão baratos que continuamos a atrair um turismo pobre e a ter imigrantes igualmente pobres e desqualificados, enquanto os nossos nacionais qualificados, sem colocação devida e sem retribuição merecida, emigram para países onde se paga condignamente e não se exige coisas estapafurdias a licenciados.

    Há hotéis de 5estrelas em Lisboa e no porto que vendem noites por 600€/700€! Para um português isso parece um balurdio, porque cerca de 75% dos portugueses ganha até 1500€ brutos.

    Mas o real problema que quero mencionar nem é isso, é sim que um hotel equivalente em Roma custa 2500€, em Londres 3000€, em Nova Iorque uns 4000€-5000€. Nem sequer em Barcelona ou Madrid arranja um hotel 5estrelas no centro com piscina, spa, terraço, vistas, ginásio por esses preços, no mínimo vai desembolsar uns 1500€ a 2000€ por noite em Madrid ou Barcelona num hotel desses.

    Os restaurantes aqui vendem garrafas de vinho por 10€/15€. Em Berlim ou Paris não compra uma garrafa num restaurante por menos de 50€...

    E por aí fora, são muitos os exemplos da nossa 'baratice' e dos nossos 'saldos', que acabam por atrair gente que vem 'poupar' em vez de ir onde verdadeiramente até gostaria, e como consequência temos salários risíveis.
  12.  # 617

    Colocado por: Reduto25Ok vão todos embora e eu não saio de casa fecho já esse acordo.

    Há alguns anos atrás havia vários países no Leste que adotavam essas medidas. Até construíam uns muros para o pessoal não entrar a pé.
    E que industria quer atrair para Portugal com uns dos saques fiscais mais altos da Europa, muitas mãos para lubrificar para conseguir aprovar qualquer coisa e mão de obra especializada em Filosofia, Comunicação, Psicologia para gatos, etc.
    Concordam com este comentário: Besidroglio, desofiapedro
  13.  # 618

    Colocado por: Carvai
    Há alguns anos atrás havia vários países no Leste que adotavam essas medidas. Até construíam uns muros para o pessoal não entrar a pé.
    E que industria quer atrair para Portugal com uns dos saques fiscais mais altos da Europa, muitas mãos para lubrificar para conseguir aprovar qualquer coisa e mão de obra especializada em Filosofia, Comunicação, Psicologia para gatos, etc.
    Concordam com este comentário:Besidroglio


    O problema começa aqui, enquanto não houver coragem para resolver isto nada vai mudar.
  14.  # 619

    O estado tem que ter iniciativa de criar não podem ser só os privados
  15.  # 620

    Colocado por: Reduto25O estado tem que ter iniciativa de criar não podem ser só os privados


    O estado já passa a vida a meter-se em tudo...

    O estado em Portugal é dono de obra, construtor, empreiteiro, senhorio, gestor (desde companhias aéreas e férreas a pontes e portos e docas etc) , prestador de serviços (saúde, administrativos, sociais, alojamento, etc), accionista, promotor de marcas, organizador de eventos, cobrador, segurador, financiador, banqueiro, activista, ambientalista, defensor de direitos cívicos...eu sei lá!

    Nem que o estado fosse competente, nunca o poderia ser em tantas funções, tão diversas que assume em simultâneo.
    Concordam com este comentário: nunomp, ricardo.rodrigues
 
0.1152 seg. NEW