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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe é um entre milhares?

    Já doutorados em Portugal são apenas 37000, a tal meia dúzia que você considera dignos de serrem tratados por Dr., com teses de doutoramento tão decisivas para a evolução da ciência e da civilização como: "Efeitos de Morangos com Açúcar dos 7 aos 13 anos: estudo de caso" ou a incontornável "Ai se ele cai. Uma etnografia da prática do grupo Xutos & Pontapés".
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  2.  # 2

    Colocado por: J.FernandesJá doutorados em Portugal são apenas 37000, a tal meia dúzia que você considera dignos


    Qualquer profissional pode ser digno e o reconhecimento da importância do que este faz vem, na minha opinião, sob a forma de salário e reconhecimento. Não é por ser tratado como Doutor ou Manuel.

    Agora sim, se acha que é o mesmo chamar Dr. a uns 37k ou a uns milhões OK. Está no seu direito.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  3.  # 3

    Colocado por: desofiapedroMas eu disse isso por acaso?
    Não. A desofiapedro disse, que para si doutores eram os médicos. Apenas questionei porque não percebi o porquê dessa distinção em particular, só isso.
    • AMG1
    • 22 agosto 2023

     # 4

    Isto é muito mais grave do que eu imaginava. A saloice não só está institucionalizada, como está enraizada na cabeça de muitos. Dois exemplos que mostram o ridículo desta palermice do titulo, seja ele qual for, antes do nome:

    1. Quando o (prof. Doutor) Álvaro Santos Pereira chegou a Portugal para ser ministro e começou a ser tratado como dr. SANTOS PEREIRA, o que lhe ocorreu foi dizer o óbvio. O meu nome é Álvaro e gostava de ser tratado por ele. Lembram-se o coro de risadas e escárnio de que foi alvo?
    O homem até foi acusado de pedantismo, por não respeitar os ridiculos preceitos cá da terra. Como podia ser, um prof. universitario, ainda por cima "lá de fora" a querer ser tratado pelo nome próprio, só podia ser gozo.

    2. Aqui há uns dois anos, por ocasião de uma visita da presidente da Comissao Europeia a Portugal, numa conferência em que os oradores eram a senhora e o primeiro ministro. No palanque destinado a cada um estava escrito:
    Dr. ANTONIO COSTA e URSULA VON DER LEYEN.
    Palavras para quê?

    A coisa é tão absurda que eu até já vi requerimentos oficiais, em que em vez do habitual: Eu, Fulano de tal, portador do...., estava: Eu, dr. Fulano de tal..."

    Até acredito que isto esteja a mudar, mas há sempre um qualquer retrógrado, para nos lembrar a importância de nos distinguir-mos dos outros não pelo que somos ou fazemos, mas pelo titulo que ostentamos.

    Esta dos títulos universitários também não é única. A carrada de nomes próprios e apelidos que muitos de nós carregamos é outro disparate igual.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, desofiapedro
  4.  # 5

    Colocado por: AMG1. A carrada de nomes próprios e apelidos que muitos de nós carregamos é outro disparate igual.


    É um fenómeno relativamente recente.
  5.  # 6

    .
  6.  # 7

    também podias responder assim, "Que engraçado, o seu nome é a minha profissão" :D (ng sabe quem está do outro lado da linha, pode ser dr ou nao).
 
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