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    • AMVP
    • 20 agosto 2023

     # 1

    Parece que o planeta para além de se estar a tornar um forno está a virar uma fornalha.
    Será que não podemos, mesmo, mudar nada nos nossos habitos diários para não agravarmos a situação?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: casinhaDaAvo
  1.  # 2

    Eu penso que não há grande volta a dar, honestamente. E quem vai sofrer são de facto as gerações futuras, onde eu estou incluído.

    As metas são estabelecidas, mas são sempre falhadas. Basta estar atento às notícias.
    As melhorias são poucas, e os esforços são grandes.
    Estive nos EUA recentemente, e é incrível a nuvem de poluição.
    Há 5 anos não notava uma grande nuvem de poluição em Lisboa, e hoje noto bastante. E sempre morei em sítios altos que me permitissem ver isso). Há 5 anos não era assim, e basta reparar que nos fins de semana essa nuvem desaparece relativamente, ou até mesmo por completo. Durante a semana, é incrível. Em Famões deixa de ser possível ver o Castelo de Palmela.
    Estive também na Indonésia, e a poluição lá é outro nível também. Só lá estando. Até o próprio cheiro é diferente. É tudo ofegante.
    E está tudo relacionado. Carros (antigos), motas (antigas também) têm um grande peso.

    Basta olharmos para nós em PT.
    Em Lisboa quantos de nós utilizamos o carro para nos deslocarmos sempre? E os transportes públicos? Esta é uma questão que leva a um problema que existe: faltam transportes que funcionem, ie, que sejam eficientes nos seus percursos, tolerantes à falha, por exemplo. Boas alternativas e frequentes. Quando eu demoro quase 50min de transportes para fazer um percurso que de carro demora 15min, porquê preocupar-me!?
    Então no interior...

    E temos que nos desenganar em relação à reciclagem, na minha opinião. É mais uma forma de nos imputar (civis, digamos assim) que temos um papel importante para salvar o planeta. Isso é uma parte mínima, e que é importante e devemos fazer sim. Mas a grande responsabilidade está nas fábricas e transportes. É um pouco culpa dp consumismo também, pois importamos coisas de todo o mundo, e penso que isso é excelente. Mas depois a forma como se transporta é extremamente pesada para o ambiente.

    No ar ainda vemos alguma coisa, mas e no fundo do mar? Quantas espécies estão ameaçadas e perto da extinção?
    As rotas migratórias (aéreas, terrestres e marítimas) são um excelente indicador do que se passa na natureza e do que o Homem está a fazer e a forma como está a atuar.



    Fui muito disperso, mas há muito onde explorar neste tópico.
    Mais uma vez: as metas estabelecidas pelos governos e consórcios, não são atingidas.
    A quantidade de lobbies é enorme, tão grande que têm o peso suficiente para fazer com que as coisas não mudem, pelo menos facilmente.
    Em 2035 não se poderão fabricar mais carros a combustíveis fósseis na Europa, certo? A ver vamos.
    A sociedade já estão montada de tal maneira, que reordená-la, demora tempo. É preciso substituir chefes, criar novas relações, novos lobbies, novas alianças, etc. É tão complexo que por mais que façamos esforços no dia a dia é inglório. Será sempre pouco.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, sousal
  2.  # 3

    Só penso que imputar mais responsabilidades no povo quando na realidade os governos não fazem o seu trabalho, é irresponsável.
    Nós temos que colocar painéis fotovoltaicos, fazer reciclagem, utilizar menos o carro, etc etc
    Mas continuo a dizer: as metas estabelecidas são falhadas. É como se houvesse uma ideia de "existe um problema, nós governo naoo resolvemos por várias razões, então temos que oesirao povo um esforço enorme. Vá eles conseguem, eles ajudam".
    E penso que muitas coisas partem de nós, mas não tudo e não todo o esforço.
  3.  # 4

    Em Lisboa basta um cruzeiro que polui muito mais que umas centenas de carros.
    Querem lá este tipo de turismo, aguentem-se à bronca
    • AMVP
    • 20 agosto 2023

     # 5

    Colocado por: casinhaDaAvopenso que não há grande volta a dar, honestamente. E quem vai sofrer são de facto as gerações futuras, onde eu estou incluído.

    Parece-me que estamos todos já a sofrer.
    Mas casa um nós pode fazer algo sim. Não andar tanto de carro, não comprar tanta coisa, etc.
    Quanto à reciclagem, até é capaz de ser pior, assim até nos sentimos eco responsáveis quando na verdade deveriamos era utilizar menos embalagens.
    Quanto a ver a nuvem de poluição, o qye terá qcontecudo para ver isso em 5 anos.
  4.  # 6

    Por mais esforços que sejam feitos neste momento, e mesmo que fosse possível atingir determinadas metas (e esperemos que assim seja), no nosso tempo (e mesmo nas próximas gerações) não iremos assistir a melhorias, ou pelo menos sentir alguma diferença "na pele". Poderemos sim, ter uma qualidade do ar melhorada rapidamente nas grandes cidades, entre outras melhorias desse género, mas o problema é a inércia, ou a resistência à alteração de estado, ou seja, mesmo que a partir deste momento fizéssemos tudo bem feito, seria um processo muito demorado até existir reversão.
    Para além disso, não nos podemos esquecer que alterações climáticas sempre existiram, é uma inevitabilidade. A questão é que essas se deram em períodos muito dilatados no tempo, largas centenas ou milhares de anos, e o que estamos a assistir é uma versão hiperacelerada devido à intervenção humana, principalmente nos últimos 100 e tal anos com responsabilidades para a revolução industrial. Em condições normais de uma alteração climática de muito longa duração no tempo, as espécies de certa foram se adaptavam, mas sendo tudo isto anormal e muito rápido, a adaptação é zero, e o sofrimento é muito.
    E acerca do assunto do turismo... verdade, mas e de quem é a culpa? Portugal vive muito do turismo, e julgo que ninguém teve uma arma apontada à cabeça para montar um negócio de turismo. Se o estado restringe, é um regime autoritário, se permite é permissivo e tem uma parte da culpa... É responsabilidade de todos futuramente, desenvolver atividades contrárias ao agravamento da situação. Mas o dinheiro...
    • AMVP
    • 20 agosto 2023

     # 7

    Colocado por: Ruikode, se permite é permissivo e tem uma parte da culpa... É responsabilidade de todos futuramente, desenvolver atividades contrárias ao agravamento da situação. Mas o dinheiro...

    E no presente não é da nossa responsabilidade tb?
  5.  # 8

    Colocado por: AMVP
    E no presente não é da nossa responsabilidade tb?


    Obvio que sim, sem dúvida, todos nós temos neste momento a obrigação de mudar hábitos e fazer opções mais racionais nesse sentido. Mas o meu comentário foi no sentido de (e possivelmente não o expressei da melhor forma) acautelar as futuras áreas de negócio, criar novos modelos de trabalho que façam refletir essas mudanças no longo prazo. Porque por mais que o desejássemos, neste momento nem todas as pessoas (que trabalham em profissões pouco positivas para o ambiente) podem mudar de profissão, ou a mesma não permite ser modificada radicalmente. E nesse sentido, seria bom pensar nessa adaptação para as gerações futuras, ao nível do ensino e formação profissional, por exemplo.
    • AMVP
    • 20 agosto 2023

     # 9

    Colocado por: Ruikode

    Obvio que sim, sem dúvida, todos nós temos neste momento a obrigação de mudar hábitos e fazer opções mais racionais nesse sentido. Mas o meu comentário foi no sentido de (e possivelmente não o expressei da melhor forma) acautelar as futuras áreas de negócio, criar novos modelos de trabalho que façam refletir essas mudanças no longo prazo. Porque por mais que o desejássemos, neste momento nem todas as pessoas (que trabalham em profissões pouco positivas para o ambiente) podem mudar de profissão, ou a mesma não permite ser modificada radicalmente. E nesse sentido, seria bom pensar nessa adaptação para as gerações futuras, ao nível do ensino e formação profissional, por exemplo.

    Compreendo, mas sabe? temo que já não tenhamos esse tempo e que se for lentamente nunca mais se faz nasa, há muita resistência à mudança e nestes casos só com choques e coragem, digo eu.
  6.  # 10

    Colocado por: AMVPParece que o planeta para além de se estar a tornar um forno está a virar uma fornalha.
    Será que não podemos, mesmo, mudar nada nos nossos habitos diários para não agravarmos a situação?
    Estas pessoas agradeceram este comentário:casinhaDaAvo


    quando é que o/a AMVP nasceu?

    eu nasci em 1981, e desde que nasci, a população mundial duplicou. isto significa: o dobro de produção, o dobro de extração, o dobro de consumo, o dobro de poluição. mas espera, agora somos mais productivos, portanto o múltiplo de produção/consumo, deve ser bem superior a 2.

    não vejo solução, mas eu com 40 anos já não vou ser muito afectado. carpe diem.
    • AMVP
    • 21 agosto 2023

     # 11

    Colocado por: palmstroke
    não vejo solução, mas eu com 40 anos já não vou ser muito afectado. carpe diem.

    Há solução, ou melhor ha formas de pelo menos não continuarmos a errar.
    Com 40 anos já está a ser afetado. Seja como for, mesmo que não fosse se sabe que os 30, 20, 10 ou 0 anos o serão deveria considerar não comer erros, que todos fazemos, para deixar um planeta habitável para esses seres
  7.  # 12

    ouça, a população mundial duplicou desde o meu ano de nascimento. a solução é precisamente não fazer "seres".
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • AMVP
    • 21 agosto 2023

     # 13

    Colocado por: palmstrokeouça, a população mundial duplicou desde o meu ano de nascimento. a solução é precisamente não fazer "seres".

    Nisso tb tem razão, mas não me parece que seja apenas isso. Têm passado imagens do efeito do nosso excesso de vestuário, do meu tb que não sou isenta de culpa.
  8.  # 14

    Colocado por: AMVPTêm passado imagens do efeito do nosso excesso de vestuário, do meu tb que não sou isenta de culpa.
    Aqui por casa já há muitos anos que a roupa dura e dura (para tal não compramos peças que são claramente de modas passageiras - calças a boca de sino, etc- damos preferência a roupa sobria (ex. Chinos e camisas sem padrões, calças de ganga e T-shirts lisas) e intemporal. Quando fica demasiado usada para o trabalho normal, levo-a para usar na agricultura/bricolage e dura mais uns bons anos.

    Alem disso a esposa já há vários anos que é adepta da economia circular em termos de roupa (humanas, vinted, etc).

    Somos usuarios frequentes do OLX, tanto para comprar como para vender.

    Os aparelhos electrónicos são usados até não funcionarem mais, ou ficarem claramente incapazes de se adaptar a tecnologia vigente.

    Os nossos consumos médios mensais são: 3 m3 de agua (banhos diários) e 200KWH de luz ( consumo das duas casas), e uma bilha de 13kg de gás a cada 4/5 meses. Dois adultos.

    No dia a dia nunca usamos o carro, apenas transportes públicos (ao fim de semana uso o carro para ir a terra).

    Já comecei a construir um pomar e horta, e daqui a 10 anos Pretendo estar mais ou menos autónomo em termos de fruta e legumes.

    São apenas alguns exemplos de como eu e a esposa gerimos o dia a dia devido a uma preocupação partilhada com as alterações climáticas.

    Temos perfeita noção que isto não altera nadano panorama geral. mas o facto é que todos temos de alterar os nossos hábitos e padrões de consumo. Aqui por casa estamos a a tentar consumir menos de há uns anos a esta parte.
    Concordam com este comentário: AMVP, N Miguel Oliveira, desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMVP, N Miguel Oliveira, xzibit
    • AMVP
    • 22 agosto 2023

     # 15

    A minha atitude mais ecológica não dura há tantos anos com o Hall refere ter. A minha é mais recente, diria que desde há meia duzia de anos para cá. Não que fosse das pessoas com maior pegada ecológica, mas em termos de roupa e calçado claramente que o era. Hoje em dia tenho armário de roupa que na verdade se calhar à que visto e sobretudo à de que necessito se calhar 1/4 desse espaço era mais do que suficiente.
    • AMG1
    • 22 agosto 2023

     # 16

    Vocês com essas preocupações todas, que eu também tenho, embora de modo mais soft, agora imaginem o que custa ver desperdício a sério, como vejo aqui.
    - reciclagem, nenhuma!
    - combustiveis, tranportes publicos nem ve-los (salvo longo curso), os carros tudo com motores de 2000cc para cima e bem para cima nalguns casos, consumos de 15 litros são vulgarissimos e as garagens tem frequentente 2,3 e por vezes mais.
    - o consumo de água é como se não houvesse amanhã. Estou numa zona rural, sobretudo com olival (super intensivo, pois claro!) e pomares de nogueiras e cerejeiras, que são regados como se a água fosse ilimitada. Com mais de 40 graus anda-se debaixo destas arvores como se fosse num bosque nórdico.
    - consumo, o limite é a carteira e sobretudo o credito de cada um.

    Nas cidades maiores isto é um bocado mais contido, mas só um bocado.

    Tudo isto num estado com uma população semelhante à Espanha, que se fosse um país independente teria o 5 maior PIB mundial e que é tido por "progressista", imaginem se não fosse.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9.  # 17

    Olá,

    Mas nada disto é novo. Há décadas que se sabe, e as previsões de então vão-se confirmando aos poucos.

    Pelo meio, a praia que frequentava em criança não existe mais.

    Não há adaptação na mesma medida do avanço do problema. A influência da ação individual é proporcional à insignificância do individuo. Mas se cada um não mudar nada, o resultado porque deveria ser diferente?

    Depois há injustiças ao nivel dos estados. Há países que contribuem estupidamente para o que está a acontecer ao mundo e os seus cidadãos ou não sabem ou não querem saber.
  10.  # 18

    Colocado por: HAL_9000Temos perfeita noção que isto não altera nadano panorama geral. mas o facto é que todos temos de alterar os nossos hábitos e padrões de consumo. Aqui por casa estamos a a tentar consumir menos de há uns anos a esta parte.


    Basicamente é isto. Sabendo o que podemos fazer, porque não?
    Muita coisa não custa nada mesmo. É simplesmente uma questão de mudar de hábitos, ou de pelo menos minimizá-los.
  11.  # 19

    Colocado por: palmstrokeouça, a população mundial duplicou desde o meu ano de nascimento. a solução é precisamente não fazer "seres".
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Ora nem mais. Essa é a mais simples e eficaz de todas. :)
  12.  # 20

    Colocado por: AMG1como vejo aqui.


    California certo?
    Tem toda a razão. É surreal.
    Supostamente o mais green deles todos.

    De pouco adianta 20 europeus cuidarem tudo com pinças, quando há um labrego qualquer que gosta de andar de V8 e comer 2kg de carne por dia na California.

    Ainda assim, o que os 20 europeus podem fazer é boicotar o que vem dos maiores poluídores. EUA, China, Índia etc. Talvez um dia tenham noção.

    É que por agora, nem com os incêndios aprendem.
 
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