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  1.  # 41

    OK, têm toda a razão quando me chamam otario, por outras letras. Sim, fui.
    Mas prefiro pensar que fui ingenuo e que fui ENGANADO. Considero tudo isto uma burla.
    Eu perguntei com todas as letras se estaria salvaguardado no caso de ter avaliação insuficiente. Volto a dizer, o processo está aprovado financeiramente.
    Responderam-me que sim, sem qualquer duvida. Avaliação insuficiente é algo que nao me pode ser imputado. Segundo o vendedor da imobiliaria, nesse caso receberia o sinal por inteiro.
    OK, não ficou por escrito. Ingenuo, otario, todos eles adjectivos que me servem, mas uma pessoa nao compra uma casa todos os dias, e a inexperiencia e as emoções tambem têm uma palavra a dizer, e não é justo e muito menos ético andar a mentir e trapacear para fechar negocios a todo o custo.
    É por tudo isto que estou disposto a comprar esta briga, se não chegar a acordo. Mentiram-me, enganaram-me e isso nao posso aceitar. Vou gastar tempo e dinheiro em advogados, mas eles tambem.

    De qualquer forma agradeço as opiniões.
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012

     # 42

    Não querendo aborrecê-lo com este mesmo tema, mas.... como é que prova que foi dito isso ?!
    Pode fazer um scan do seu CPCV e colocá-lo aqui? (omitindo os nomes dos intervenientes e as moradas)
  2.  # 43

    Colocado por: a319320OK, têm toda a razão quando me chamam otario, por outras letras. Sim, fui.
    Mas prefiro pensar que fui ingenuo e que fui ENGANADO. Considero tudo isto uma burla.
    Eu perguntei com todas as letras se estaria salvaguardado no caso de ter avaliação insuficiente. Volto a dizer, o processo está aprovado financeiramente.
    Responderam-me que sim, sem qualquer duvida. Avaliação insuficiente é algo que nao me pode ser imputado. Segundo o vendedor da imobiliaria, nesse caso receberia o sinal por inteiro.
    OK, não ficou por escrito. Ingenuo, otario, todos eles adjectivos que me servem, mas uma pessoa nao compra uma casa todos os dias, e a inexperiencia e as emoções tambem têm uma palavra a dizer, e não é justo e muito menos ético andar a mentir e trapacear para fechar negocios a todo o custo.
    É por tudo isto que estou disposto a comprar esta briga, se não chegar a acordo. Mentiram-me, enganaram-me e isso nao posso aceitar. Vou gastar tempo e dinheiro em advogados, mas eles tambem.


    Ingénuo sim, otário não me parece, mas no mundo dos negócios não podemos andar dependentes da boa fé dos outros, logo temos de salvaguardar certos pontos por escrito, ninguém lho negará caso esteja de boa fé e você fica livre de problemas futuros.
    • meco
    • 6 fevereiro 2012

     # 44

    Colocado por: UgabistaSe o crédito não foi aprovado, ter-lhe-ão que restituir o sinal dado, a não ser que tenha ficado explícito no CPCV que tal, nunca seria devolvido e em nenhuma circunstância. É um direito que lhe assiste e salvaguardado pela lei. O sinal é apenas como primeiro intuito de reservar a casa para a pessoa, com a finalidade de se averiguar se se optem crédito ou não. Se tivesse dinheiro na mão, não precisaria de fazer nenhum CPCV. Entende a ideia? Saudações.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:vp13
    Discordam deste comentário:meco


    Errado.
    Acabei (setembro)de fazer um contrato promessa de compra e vende onde diz, tem que dizer, que terá o vendedor que devolver a quantia paga no CPCV, se não houver aprovação bancária.
    O que a lei diz é que perde o sinal o comprador e terá que devolver o vendeddor em dobro, por quem desistir do que prometeu. Logo, ou fica ressalvada essa stuação ou então entra a lei e ponto final.
    Dito pelo meu advogado.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • meco
    • 6 fevereiro 2012

     # 45

    Parece-me inclusivé que um contrato verbal tem a mesma validade que um escrito. Basta conseguir provar, basta mas não será fácil, que assim foi acordado.
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012

     # 46

    Colocado por: mecoParece-me inclusivé que um contrato verbal tem a mesma validade que um escrito. Basta conseguir provar, basta mas não será fácil, que assim foi acordado.


    É verdade sim, mas é tudo muito bonito, mas na altura da prova tá quieto....
    Ou se tem uma duzia de testemunhas crediveis, que presenciaram o acto e são capazes de prová-lo em juízo, ou então esquece, porque chamar um amigo para safar para dizer que lá estava mas que afinal nao estava, os juizes tambem não sao parvos!


    Colocado por: UgabistaSe o crédito não foi aprovado, ter-lhe-ão que restituir o sinal dado, a não ser que tenha ficado explícito no CPCV que tal, nunca seria devolvido e em nenhuma circunstância. É um direito que lhe assiste e salvaguardado pela lei. O sinal é apenas como primeiro intuito de reservar a casa para a pessoa, com a finalidade de se averiguar se se optem crédito ou não. Se tivesse dinheiro na mão, não precisaria de fazer nenhum CPCV. Entende a ideia? Saudações.


    Este comentário já é um pouco antigo (tem quase 2 anos) mas não podia ser mais errado ! ! !
    O CPCV é parte do pagamento do bem! E se a outra parte não cumpre, azarecos, perde o dinheiro ou paga o dobro! Pode até morrer-lhe o periquito ou o que ele quiser inventar, mas se não comparece à escritura perde o sinal, salvo se outra condição estiver estipulada contratualmente.
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012 editado

     # 47

    E já agora permitam-me mais um comentário, pois esqueci-me no primeiro post:
    Quem é que faz um CPCV nos dias de hoje, antes da avaliação bancária? É um suicídio !
    Mesmo que fique estipulado no contrato a devolução dos montantes em caso de insuficiência da avaliação bancária, a partir do momento em que o dinheiro vai para o outro lado, na esmagadora maioria das vezes desaparece num instantinho, ou porque eles tambem sinalizaram outra casa e já não têm o dinheiro, ou porque pagaram X à imobiliária, ou porque foram de férias e gastaram tudo, ou porque foram às p*****, enfim há sempre uma panóplia enorme de locais e bens onde estoirar o sinal recebido e depois meus amigos.... só em tribunal !!!!


    Para mim era, tudo directo para escritura, e CPCV só por valores muito baixos e quase simbólicos. Se não aceitassem, casas há muitas e o mercado está cheio delas, é só procurar outra !
    Concordam com este comentário: FD
  3.  # 48

    Uma pergunta seria: Porque é que sentem a necessidade de dar sinal nesta altura do campeonato? É fazer um CPCV sem sinal, se não quiser, azar. O risco de encontrar outra pessoa que lhe compre a casa por mais é pequeno, e outras casas é o que não falta por ai.
    • meco
    • 6 fevereiro 2012

     # 49

    Colocado por: danobregaUma pergunta seria: Porque é que sentem a necessidade de dar sinal nesta altura do campeonato? É fazer um CPCV sem sinal, se não quiser, azar. O risco de encontrar outra pessoa que lhe compre a casa por mais é pequeno, e outras casas é o que não falta por ai.


    Então e se o negócio for mesmo bom? Arrisca perder o imóvel?
  4.  # 50

    Colocado por: danobregaUma pergunta seria: Porque é que sentem a necessidade de dar sinal nesta altura do campeonato? É fazer um CPCV sem sinal, se não quiser, azar. O risco de encontrar outra pessoa que lhe compre a casa por mais é pequeno, e outras casas é o que não falta por ai.

    O mercado está mau, mas sem cpcv, a casa continua à venda, pelo menos eu faço assim, e já "fechei" negócios, que ficaram dependentes da aprovação do banco, e os compradores não quiseram assinar cpcv, continuei a mostrar o imóvel aos interessados que apareciam.
    Um dia destes aparece aqui alguém a queixar-se que gastou montes de dinheiro com o banco, e depois quando foi para marcar a escritura descobriu que a casa já tinha sido vendida a outro.
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012

     # 51

    Se o negócio for mesmo bom, arranjem um bom advogado que redija um contrato bem feito e que proteja os seus interesses.
    Não é assinar o primeiro contrato que lhes metem à frente e acreditar nas tretas que imobiliárias sem escrúpulos lhe dizem.
    Já vi pessoas perderem individualmente mais de 100 mil euros com estas brincadeiras, porque deram sinais altos, contratos mal feitos.
    No final, nem sinal, nem casa, nem nada ! Apenas com o bolso mais leve!
    Concordam com este comentário: two-rok, meco
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012

     # 52

    Picareta, do ponto de vista do vendedor é legítimo ! Eu faria o mesmo !
    Mas como comprador, tenho uma regra: ou sei que sou capaz de cumprir aquilo que prometo, ou então nao prometo.
    Se prometo comprar (CPCV), tenho de ter a certeza que posso cumprir (escritura).
    Não vou prometer comprar para depois ficar na dúvida e dependente de terceiro (banco).

    Alias, na vida aplica-se tambem.... não prometas aquilo que não podes cumprir... não nos ensinam isto desde pequenos ?! A mim sim.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5.  # 53

    Colocado por: gf2011Se prometo comprar (CPCV), tenho de ter a certeza que posso cumprir (escritura).

    E também não deve andar a visitar casas, sem tem a mínima certeza do que pode comprar. Qualquer bom profissional do ramo imobiliário antes de andar a perder tempo e a gastar gasolina, faz uma análise do valor máximo que o cliente pode pagar.

    Já tive visitas de clientes com agentes imobiliárias, que quando eu lhes dizia o valor do apartamento, os clientes ficavam parvos com o valor e diziam-me que só podiam pagar por uma casa, metade desse valor. GRRRRRRRR...
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012

     # 54

    Colocado por: Picareta
    Já tive visitas de clientes com agentes imobiliárias, que quando eu lhes dizia o valor do apartamento, os clientes ficavam parvos com o valor e diziam-me que só podiam pagar por uma casa, metade desse valor. GRRRRRRRR...


    Fazendo justiça ao seu nome: Imobiliárias Picaretas !

    PS- que infelizmente está o mundo cheio
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012

     # 55

    Uma borla, para futuros CPCV´s:


    3. Os Promitentes Vendedores têm conhecimento que o Promitente Comprador irá recorrer a financiamento bancário, e caso este não seja concedido por motivos de avaliação bancária do imóvel, não perderá este o sinal entregue como principio de pagamento indicado na alínea a), nº1 da Cláusula segunda, devendo todas as quantias entregues ser devolvidas em singelo ao segundo contratante.
    •  
      FD
    • 6 fevereiro 2012

     # 56

    Colocado por: mecoEntão e se o negócio for mesmo bom? Arrisca perder o imóvel?

    Uma escritura, em tempos idos, demorava meses a marcar.
    Hoje em dia, demora dias.
    Se eliminarmos o banco da equação, actualmente, compra-se uma casa numa semana ou menos.
  6.  # 57

    Colocado por: FDcompra-se uma casa numa semana ou menos.

    e vende-se de um dia para um outro.
    •  
      FD
    • 6 fevereiro 2012

     # 58

    Colocado por: Picaretae vende-se de um dia para um outro

    Vender é bem mais difícil que comprar. :P
    Concordam com este comentário: two-rok
    •  
      GF
    • 6 fevereiro 2012 editado

     # 59

    Sim, mas isso é quando se tem dinheiro na mão....
    Eu percebo o dilema, porque se dependemos do banco, dependemos da avaliação e da análise de risco.
    E isso leva (algum tempo). Nesse entretanto a casa vende-se.
    E a esmagadora maioria das pessoas prefere arriscar do que esperar alguns dias.
    Eu preferia perder os 200 euros da avaliação do que arriscar-me a perder 5 ou 10 ou 20 mil euros de sinal....

    Embora a maioria das pessoas julgue que a aprovação+avaliação é lenta, não é verdade. Se a documentação for toda entregue em condições e atempadamente, em 2/3 dias chega a análise de risco e mais 48h para agendamento da avaliação e outras 48 para resposta da avaliação.
    Eu diria que uma semana completa é suficiente para tudo. Quando oiço pessoas a dizer que estão há 30 dias à espera, é para desconfiar....
    •  
      FD
    • 6 fevereiro 2012 editado

     # 60

    Colocado por: gf2011Quando oiço pessoas a dizer que estão há 30 dias à espera, é para desconfiar....

    Vendi a minha casa num dia, fiz a escritura 3 meses depois (quase 4).
    Culpa? Do banco, CGD. E sem nenhuma razão para isso, pura incompetência do balcão... (processo perdido, preenchimento incorrecto da proposta, não resposta a solicitações da companhia de seguros, um rol)

    Cada caso é um caso. ;)
 
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