Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Boa tarde a todos,

    Ando a analizar algumas moradias que estao a ser construidas na zona do Pinhal do General na margem sul. E gostaria de perceber o que é normal dar de sinal no ato da assinatura do CPCV, os valores das moradias rondam os 350-400k e estão em inicio de construção.

    Uma das mediadoras disse-me que era "conveniente" dar um sinal de 25% e posteriormente reforços... , eu como estou muito por fora dos modelos de negócio em fase de construção.

    É normal dar um sinal no CPCV de 25% ou é um valor muito alto para o inicio da obra. E caso seja normal, também é normal dar reforços ou é melhor pagar o remanescente quando for feita a escritura e a entrega da moradia.

    Eu pergunto isto porque é algo que desconheço os moldes da coisa, por outro lado assusta-me um bocado adiantar muito dinheiro sem ver nada palpável que justifique essa verba.

    Dai as minhas dúvidas, não estou a dizer que é muito ou pouco, apenas a tentar compreender como normalmente funcionam.

    Neste momento estou apenas a falar com agencias imobiliarias na zona que tem estes "imoveis" em carteira.

    Obrigado.
  2.  # 2

    Eu num sinal nunca daria mais de 10% a não ser que tivesse uma garantia bancária (coisa que os promotores não querem dar devido aos custos). Verifique a idoneidade da empresa a quem vai dar o sinal.
    Concordam com este comentário: macinblack
  3.  # 3

    Colocado por: SupporterEu num sinal nunca daria mais de 10% a não ser que tivesse uma garantia bancária (coisa que os promotores não querem dar devido aos custos). Verifique a idoneidade da empresa a quem vai dar o sinal.


    Um promotor só pondera essa "sugestão", se não tiver a vender nada, se tiver a vender a bom ritmo, pede 20% ou mais e aceitam se quiserem.
    Não querem procuram noutro lado, simples.
  4.  # 4

    Parece os Terraços de São Francisco, queriam logo 50% no CPCV :)
    Diziam em 2021 que estavam construidas em 18 meses, ainda andam a construir!

    É questão de analisar ao detalhe, pode os 20% compensar os valores praticados.
    A obra já está avançada ou ainda é só projeto?
    Concordam com este comentário: pribeiro
  5.  # 5

    Desde já obrigado a todos, o que me informaram, foi que a obra começou neste mes de setembro e estão a começar a colocar a estrutura...
  6.  # 6

    Colocado por: Varejote

    Um promotor só pondera essa "sugestão", se não tiver a vender nada, se tiver a vender a bom ritmo, pede 20% ou mais e aceitam se quiserem.
    Não querem procuram noutro lado, simples.


    O problema é que já vi muita gente a perder sinais e as casas... Para mim mais de 10% só com uma análise muito bem feita do promotor analisando variáveis como processos em contencioso, estrutura de balanço, data de constituição e anos no mercado, etc...
  7.  # 7

    Colocado por: Supporter

    O problema é que já vi muita gente a perder sinais e as casas... Para mim mais de 10% só com uma análise muito bem feita do promotor analisando variáveis como processos em contencioso, estrutura de balanço, data de constituição e anos no mercado, etc...


    Promotor com vendas a bom ritmo, vai exigir e não ceder, quem não gostar procura noutro lado é simples.
  8.  # 8

    primeiro que tudo tem que conhecer o promotor, é de confiança? está no mercado há quantos anos? Se é alguém em quem não confia não compre em projeto.
    Se é alguém credível, não deve pagar mais de 10% de sinal, visto que não há nada construído, e depois ir reforçando até á conclusão da obra, nunca ultrapassando os 30%. Aproveite o facto de financiar a construção para obter algum desconto.
    E não perca muito tempo a falar com as imobiliárias, tente falar com os promotores, porque eles é que lhe vão dar garantia depois da obra concluída.
    Concordam com este comentário: Supporter
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pribeiro
  9.  # 9

    Boa noite.

    Precisava que me ajudassem numa questão, que não é propriamente relacionada com sinais nos CPCV, mas não deixa de ver com abusos dos promotores.

    Ao abrigo da Guerra da Rússia-Ucrânia, ou de outra guerra qualquer, que me desculpem, pode-se evocar com suporte da lei (C.C., C.C.P.) "revisão" de preços de imóveis que foram reservados com recurso CPCV, numa data anterior? E com isso a possibilidade da resolução de contrato, caso não se aceite essa "revisão"?

    Antes era o Covid-19, agora é a guerra e a inflação. De certo modo até tem lógica, pois sabe-se que nos últimos anos houve um aumento enorme nos preços das matérias-primas. Este tipo de riscos não faz parte do "negócio"? Ou se houver uma descida dos materiais depois da guerra, quem comprou caro pode pedir revisão de preços, da mesma forma?

    Obrigado.
    • TFB
    • 29 setembro 2023

     # 10

    Colocado por: pribeiroBoa tarde a todos,

    Ando a analizar algumas moradias que estao a ser construidas na zona do Pinhal do General na margem sul. E gostaria de perceber o que é normal dar de sinal no ato da assinatura do CPCV, os valores das moradias rondam os 350-400k e estão em inicio de construção.

    Uma das mediadoras disse-me que era "conveniente" dar um sinal de 25% e posteriormente reforços... , eu como estou muito por fora dos modelos de negócio em fase de construção.

    É normal dar um sinal no CPCV de 25% ou é um valor muito alto para o inicio da obra. E caso seja normal, também é normal dar reforços ou é melhor pagar o remanescente quando for feita a escritura e a entrega da moradia.

    Eu pergunto isto porque é algo que desconheço os moldes da coisa, por outro lado assusta-me um bocado adiantar muito dinheiro sem ver nada palpável que justifique essa verba.

    Dai as minhas dúvidas, não estou a dizer que é muito ou pouco, apenas a tentar compreender como normalmente funcionam.

    Neste momento estou apenas a falar com agencias imobiliarias na zona que tem estes "imoveis" em carteira.

    Obrigado.


    Conheço bem a zona e não é mesmo normal esse valor de sinal, normalmente faz se 10%, só me dá a entender pela conversa do promotor, que o construtor não tem capacidade financeira para assegurar a obra... esse valor de sinal é desproporcional e reforço então é só sem sentido. A sugestão de negócio é um financiamento da construção para o construtor. Nesse sentido, com capitais a rondar 25% + 25% de reforço ( +/- 175k ), é preferível adquirir um terreno e adjudicar a construção, sempre poupa uns valentes €€€.
    Ainda para mais, neste momento, existem casas já construídas ou em conclusão, dentro de valores similares disponíveis para venda.
  10.  # 11

    Colocado por: MasterfulBoa noite.

    Precisava que me ajudassem numa questão, que não é propriamente relacionada com sinais nos CPCV, mas não deixa de ver com abusos dos promotores.

    Ao abrigo da Guerra da Rússia-Ucrânia, ou de outra guerra qualquer, que me desculpem, pode-se evocar com suporte da lei (C.C., C.C.P.) "revisão" de preços de imóveis que foram reservados com recurso CPCV, numa data anterior? E com isso a possibilidade da resolução de contrato, caso não se aceite essa "revisão"?

    Antes era o Covid-19, agora é a guerra e a inflação. De certo modo até tem lógica, pois sabe-se que nos últimos anos houve um aumento enorme nos preços das matérias-primas. Este tipo de riscos não faz parte do "negócio"? Ou se houver uma descida dos materiais depois da guerra, quem comprou caro pode pedir revisão de preços, da mesma forma?

    Obrigado.


    Boa noite.

    Alguém com conhecimentos sobre o assunto quer ajudar nesta questão, por favor?
  11.  # 12

    Colocado por: Masterful

    Boa noite.

    Alguém com conhecimentos sobre o assunto quer ajudar nesta questão, por favor?


    Tudo depende dos valores.
    Normalmente quando se compra em início de construção ou até em planta os valores são mais baixos isto porque muitas vezes serve para financiar a própria construção e aí os sinais são maiores e até normalmente vão pedindo reforço mas aqui convém sempre analisar quem é o promotor pois está a comprar a preço mais baixo mas corre o risco de ficar sem casa e sem os sinais.
    Agora se o valor da moradia está no valor normal de mercado 10% de sinal é o habitual e restante na escritura.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Masterful
  12.  # 13

    Perto de onde moro estão a construir um empreendimento enorme que na primeira fase são salvo erro 400 apartamentos e logo no início venderam 80 deles 30% mais baixos que o valor de mercado e as condições eram 50% de sinais passado x tempo + 40% e os restantes 10% na escritura.
    Compensa mas há sempre riscos.
  13.  # 14

    Colocado por: fpacardosoParece os Terraços de São Francisco, queriam logo 50% no CPCV :)

    Estranho. A mim pediram-me apenas 10k€ e o restante com a escritura.

    Como tinha um período para desistir sem perder o sinal, e face ao atraso que se observou ao início, saí fora e investi um pouco ao lado, numa construção que terminou há uns meses.
    Por lá ainda continuam a trabalhar, longe de estarem prontos, mas já a um ritmo bem decente.
    Concordam com este comentário: fpacardoso
    • RCF
    • 3 outubro 2023

     # 15

    Colocado por: MasterfulBoa noite.

    Precisava que me ajudassem numa questão, que não é propriamente relacionada com sinais nos CPCV, mas não deixa de ver com abusos dos promotores.

    Ao abrigo da Guerra da Rússia-Ucrânia, ou de outra guerra qualquer, que me desculpem, pode-se evocar com suporte da lei (C.C., C.C.P.) "revisão" de preços de imóveis que foram reservados com recurso CPCV, numa data anterior? E com isso a possibilidade da resolução de contrato, caso não se aceite essa "revisão"?

    Antes era o Covid-19, agora é a guerra e a inflação. De certo modo até tem lógica, pois sabe-se que nos últimos anos houve um aumento enorme nos preços das matérias-primas. Este tipo de riscos não faz parte do "negócio"? Ou se houver uma descida dos materiais depois da guerra, quem comprou caro pode pedir revisão de preços, da mesma forma?

    Obrigado.

    Sim, essas alterações de preços são possíveis, desde que fundamentadas.
    E quando digo "fundamentadas", não é apenas dizer que é por causa da guerra ou do covid, mas sim demonstrar em que é que a guerra fez aumentar o preço.
    Isso é válido para qualquer outro fator, desde que a parte interessada, consiga demonstrar que houve um motivo imprevisível, que fez aumentar substancialmente o preço final. Essa fundamentação deve sempre ter em conta que, em última instância, poderá o assunto ser levado a Tribunal, cabendo a este validar essa fundamentação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Masterful
  14.  # 16

    Boa noite.

    Obrigado pelas respostas, antes de mais.

    Então, se percebi bem, será possível aos promotores aumentar (revisar) os preços de venda de um imóvel, alicerçando-se, por exemplo, no aumento considerável dos custos com os materiais (que tem lógica, atenção, não é isto que está em causa). E no caso com o que se está a passar (guerra, pandemias, etc.), tendo fundamento na lei e, assim, poder obrigar o comprador a "colaborar", com ameaças de resolução de contrato, com entrega do sinal em singelo.

    Depreendo também, e na mesma lógica, que os promotores possam de modificar a qualidade dos materiais/soluções para pior, indo contra o que está no contrato-promessa, invocando as mesmas razões e actuando da mesma forma, certo?

    Curiosidade para saber se alguma vez houve uma revisão a favor do comprador, quando os custos com a construção de alguma maneira baixaram. Acredito que não. Aqui, já seria para o promotor "saber fazer negócios".
    • RCF
    • 4 outubro 2023 editado

     # 17

    Colocado por: MasterfulEntão, se percebi bem, será possível aos promotores aumentar (revisar) os preços de venda de um imóvel, alicerçando-se, por exemplo, no aumento considerável dos custos com os materiais (que tem lógica, atenção, não é isto que está em causa). E no caso com o que se está a passar (guerra, pandemias, etc.), tendo fundamento na lei e, assim, poder obrigar o comprador a "colaborar", com ameaças de resolução de contrato, com entrega do sinal em singelo.

    certo

    Colocado por: MasterfulDepreendo também, e na mesma lógica, que os promotores possam de modificar a qualidade dos materiais/soluções para pior, indo contra o que está no contrato-promessa, invocando as mesmas razões e actuando da mesma forma, certo?

    a alteração dos materiais, para materiais mais baratos, já será de mais difícil aceitação. A acontecer, apenas com acordo do comprador/DO.

    Colocado por: MasterfulCuriosidade para saber se alguma vez houve uma revisão a favor do comprador, quando os custos com a construção de alguma maneira baixaram. Acredito que não. Aqui, já seria para o promotor "saber fazer negócios".

    Pois, isso já será mais difícil. Nesse caso, deveria ser o comprador, enquanto interessado, a fundamentar
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Masterful
  15.  # 18

    Colocado por: RCF
    a alteração dos materiais, para materiais mais baratos, já será de mais difícil aceitação. A acontecer, apenas com acordo do comprador/DO.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Masterful


    Quer dizer, então, que em circunstância alguma poderá haver alteração para pior dos materiais/soluções construtivas propostos previamente/contratualizados, muito menos sem conhecimento do D.O./promitente comprador, mesmo que seja com a justificação de equilibrar os custos por conta de aumentos anormais dos preços dos materiais?

    Onde se poderá verificar na lei a justificação para tal?

    Obrigado.
    • RCF
    • 15 outubro 2023

     # 19

    Colocado por: MasterfulQuer dizer, então, que em circunstância alguma poderá haver alteração para pior dos materiais/soluções construtivas propostos previamente/contratualizados, muito menos sem conhecimento do D.O./promitente comprador, mesmo que seja com a justificação de equilibrar os custos por conta de aumentos anormais dos preços dos materiais?

    Exatamente!

    Colocado por: MasterfulOnde se poderá verificar na lei a justificação para tal?

    Não identifico nenhum preceito legal objetivo para isso. Existe um contrato, a que se obrigam ambas as partes. Se nesse contrato diz que o material é xpto, é a isso que o construtor está obrigado
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Masterful
  16.  # 20

    Colocado por: MasterfulOnde se poderá verificar na lei a justificação para tal?

    é mesmo preciso consultar a lei?!!!
 
0.0228 seg. NEW