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  1.  # 1

    Boa noite, procuro alguma orientação face à seguinte situação:
    - O meu pai alugou no início deste mês imóvel a um sujeito, aparentemente normal, embora com alguma dificuldade na mobilidade e o próprio indicou ter problemas de saúde e que seriam precisamente as duas avultadas reformas que serviriam para fazer pagamento de renda. O processo de selecção decorreu na normalidade.
    - No dia de entrada e assinar contrato, já depois de início de mês, por volta de dia 10, reunidos os dois, percebe o meu pai que não poderia assinar o contrato arrendamento pois o pagamento previsto não iria ser feito: em vez de 2 rendas + caução, o inquilino apenas tinha consigo 1 renda. Alegou que receberia as reformas a dia 19 e podia então concluir os pagamentos (a renda avançada + caução em valor de 1 renda).
    O meu pai cedeu, face aos alegados problemas de saúde, e após o próprio insistir em como queria já ficar no próprio dia no apartamento. Mas não assinou, e ainda bem, o contrato de arrendamento que referia os 3 pagamentos. Fizeram um papel e assinaram, em como meu pai cedia habitação por período de x meses a troco de x montante adiantado no momento, que foi o que o sujeito entregou. O contrato de arrendamento seria depois assinado quando fossem resolvidos os pagamentos.

    O inédito viria dias depois quando a pessoa começa a enviar diariamente e de forma insistente sms's com conteúdos que só de quem não está bem do forro psicológico...
    Alegou problemas com os equipamentos, quando estava tudo verificado e funcional. No próprio dia em que alega que termoacumulador não funcionava, meu pai prontificou-se a ir resolver no dia seguinte e assim foi.
    Quando chegou, foi apanhado de surpresa: não existia espaço de circulação no apartamento, que já estava mobilado antes e a que acedeu quando questionado se podia entrar um cadeirão e uma prateleira. Sacos a ocupar todas as divisões e corredores. É um T2 para 1 pessoa.
    Desde que entrou no apartamento para verificar a água quente, começou logo por ser agredido verbalmente sem que justa causa, contexto ou suporte para tal existisse. Telefonou a canalizador e durante uns 20 minutos o inquilino gritava a discutir ao ponto do meu pai não conseguir falar ao telefone com o canalizador.
    Do nada (claro que é a versão do meu pai e não existe qualquer motivo para adulterar), foi agredido com um soco (são pessoas com + de 65anos, os dois doentes), ficou com óculos partidos e rasgo na roupa. O meu pai atirou o homem ao chão e acalmou-o. Esperaram o canalizador, homem nunca se calava, sempre a falar sobre algo, ou insultava, ou alegva que ia embora, ou que meu pai tinha que lhe pagar para sair, ou que isto ou aquilo estava avariado, etc. etc.

    Canalizador chegou, resolveu o problema da água quente - que era devido a uma adulteração na instalação que o próprio homem já tinnha feito.
    O homem começou a discutir com o canalizador - desde início foi sempre aos berros, até que canalizador se impôs e acabou por ir embora sem querer receber.
    Meu pai começou a fotografar todos os bens do imóvel e foi-se depois embora. Deslocou-se à polícia, não apresentou queixa - fez mal, devia ter chamado logo no momento da agressão. - apenas relatou e pediu orientação.
    Desde então que todos os dias o meu pai não comunicou com inquilino mas recebe dezenas de mensagens dele, com leis, pedidos de indemnização, com pedidos de pagamento da renda em triplo ou dobro para que saia do apartamento. Mensagens a dizer que se suicida no apartamento... etc etc.... que grande filme. Tudo isto, sem que veja alguma resposta, meu pai não responde.

    Na minha opinião:
    - Polícia devia ter sido chamada no momento
    - Não existindo contrato arrendamento, pode meu pai entrar, trocar fechadura e a partir daí inquilino sair a bem se quiser recuperar os bens. Dessa forma não é dado tempo para que danifique imóvel. O meu pai devolve valor da renda, não lhe interessa o dinheiro, interessa o apartamento.
    Se se for pela via da ameaça de despejo, ou de cortar água e electricidde (está no nome do meu pai), receio que o meu pai vá encontrar depois o imóvel com danos. A mobília sobreviveu a duas décadas de inquilinos, nunca nenhum problema existiu. É um apartamento moderno à beira-mar, que o próprio inquilino disse adorar quando entrou mas que agora diz ser o pior que já viu.

    Por outro lado, se meu pai entra e troca fechadura (partindo do princípio que inquilino não o fez já) e coloca inquilino fora. inquilino vai certamente telefonar polícia para recuperar bens e regressar apartamento, pode meu pai enfrentar depois processo além de ter que entregar chave a inquilino no momento e no final de tudo, meter-se em despesas maiores e ficar com apartamento danificado.

    O ideal seria inquilino sair e conseguirmos recuperar apartamento sem danos.

    Se tiverem alguma orientação por forma a se ter o menor incómodo e despesa possível, agradeço. Uma ordem de despejo é um processo que se pretende evitar, pela demora e pelo tempo que o inquilino terá para provocar dano. O meu pai está em estado de depressão, angustiado e sem conseguir descansar.
  2.  # 2

    Consulte-se com um advogado, são capazes de lhe cobrar 100 € por hora ou mais mas sempre lhe pode dar bons conselhos.
    Já o inquilino do seu pai apresenta sinais de demência ou de artista larápio, estou indeciso.

    Fizeram um papel e assinaram, em como meu pai cedia habitação por período de x meses a troco de x montante adiantado no momento


    Seja como for se o contrato foi feito pelo periodo de 6 meses por exemplo penso que será escusado ir pelas vias judiciais porque até lá vocês não renovam e ele teria de sair (penso eu de que... mas ele é reformado, lá está.. advogado). Falem com os vizinhos e peçam para vos ligar se ouvirem barulhos estranhos ou outro tipo de comportamentos que comprometa o bem-estar do apartamento e se for algo detectado chamem a polícia para registar a ocorrência.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ridjumbambo
    • AMVP
    • 13 outubro 2023

     # 3

    Fale com um advogado, o meu conselho é que fale com um advogado que exerceca na area e que vá mesmo a tribunal, não se fique pelos juristas. Ao primeiros estão habituados. É de onde? Se for da região de Lisboa posso indicar-lhe, esre mês tive de recorrer aos serviços dele.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ridjumbambo
  3.  # 4

    Credo... Mas não se percebeu logo que o homem era maluco?

    Eu nem sequer arrendaria casas a inquilinos com mais de 59 anos.
    Concordam com este comentário: Supporter, marize
  4.  # 5

    não há contratos nos termos do NRAU De 06 meses.
    Mesom com oposição à renovação, esse inquilino pode ficar até 03 anos ( até pode nem pagar, o balcao dos despejos não funciona ).
    correu mesmo mal isso
    muito mal
    Concordam com este comentário: Supporter
  5.  # 6

    O ridjumbambo nao arranja uns amigos pra la irem a casa? Pôr fulano e suas coisas na rua trocar a fechadura e seguir vida? Isso pelas vias correctas não vai lá cedo, nem com o apartamento intacto :)
    Concordam com este comentário: marize
  6.  # 7

    como está a situação?


    Colocado por: ridjumbamboBoa noite, procuro alguma orientação face à seguinte situação:
    - O meu pai alugou no início deste mês imóvel a um sujeito, aparentemente normal, embora com alguma dificuldade na mobilidade e o próprio indicou ter problemas de saúde e que seriam precisamente as duas avultadas reformas que serviriam para fazer pagamento de renda. O processo de selecção decorreu na normalidade.
    - No dia de entrada e assinar contrato, já depois de início de mês, por volta de dia 10, reunidos os dois, percebe o meu pai que não poderia assinar o contrato arrendamento pois o pagamento previsto não iria ser feito: em vez de 2 rendas + caução, o inquilino apenas tinha consigo 1 renda. Alegou que receberia as reformas a dia 19 e podia então concluir os pagamentos (a renda avançada + caução em valor de 1 renda).
    O meu pai cedeu, face aos alegados problemas de saúde, e após o próprio insistir em como queria já ficar no próprio dia no apartamento. Mas não assinou, e ainda bem, o contrato de arrendamento que referia os 3 pagamentos. Fizeram um papel e assinaram, em como meu pai cedia habitação por período de x meses a troco de x montante adiantado no momento, que foi o que o sujeito entregou. O contrato de arrendamento seria depois assinado quando fossem resolvidos os pagamentos.

    O inédito viria dias depois quando a pessoa começa a enviar diariamente e de forma insistente sms's com conteúdos que só de quem não está bem do forro psicológico...
    Alegou problemas com os equipamentos, quando estava tudo verificado e funcional. No próprio dia em que alega que termoacumulador não funcionava, meu pai prontificou-se a ir resolver no dia seguinte e assim foi.
    Quando chegou, foi apanhado de surpresa: não existia espaço de circulação no apartamento, que já estava mobilado antes e a que acedeu quando questionado se podia entrar um cadeirão e uma prateleira. Sacos a ocupar todas as divisões e corredores. É um T2 para 1 pessoa.
    Desde que entrou no apartamento para verificar a água quente, começou logo por ser agredido verbalmente sem que justa causa, contexto ou suporte para tal existisse. Telefonou a canalizador e durante uns 20 minutos o inquilino gritava a discutir ao ponto do meu pai não conseguir falar ao telefone com o canalizador.
    Do nada (claro que é a versão do meu pai e não existe qualquer motivo para adulterar), foi agredido com um soco (são pessoas com + de 65anos, os dois doentes), ficou com óculos partidos e rasgo na roupa. O meu pai atirou o homem ao chão e acalmou-o. Esperaram o canalizador, homem nunca se calava, sempre a falar sobre algo, ou insultava, ou alegva que ia embora, ou que meu pai tinha que lhe pagar para sair, ou que isto ou aquilo estava avariado, etc. etc.

    Canalizador chegou, resolveu o problema da água quente - que era devido a uma adulteração na instalação que o próprio homem já tinnha feito.
    O homem começou a discutir com o canalizador - desde início foi sempre aos berros, até que canalizador se impôs e acabou por ir embora sem querer receber.
    Meu pai começou a fotografar todos os bens do imóvel e foi-se depois embora. Deslocou-se à polícia, não apresentou queixa - fez mal, devia ter chamado logo no momento da agressão. - apenas relatou e pediu orientação.
    Desde então que todos os dias o meu pai não comunicou com inquilino mas recebe dezenas de mensagens dele, com leis, pedidos de indemnização, com pedidos de pagamento da renda em triplo ou dobro para que saia do apartamento. Mensagens a dizer que se suicida no apartamento... etc etc.... que grande filme. Tudo isto, sem que veja alguma resposta, meu pai não responde.

    Na minha opinião:
    - Polícia devia ter sido chamada no momento
    - Não existindo contrato arrendamento, pode meu pai entrar, trocar fechadura e a partir daí inquilino sair a bem se quiser recuperar os bens. Dessa forma não é dado tempo para que danifique imóvel. O meu pai devolve valor da renda, não lhe interessa o dinheiro, interessa o apartamento.
    Se se for pela via da ameaça de despejo, ou de cortar água e electricidde (está no nome do meu pai), receio que o meu pai vá encontrar depois o imóvel com danos. A mobília sobreviveu a duas décadas de inquilinos, nunca nenhum problema existiu. É um apartamento moderno à beira-mar, que o próprio inquilino disse adorar quando entrou mas que agora diz ser o pior que já viu.

    Por outro lado, se meu pai entra e troca fechadura (partindo do princípio que inquilino não o fez já) e coloca inquilino fora. inquilino vai certamente telefonar polícia para recuperar bens e regressar apartamento, pode meu pai enfrentar depois processo além de ter que entregar chave a inquilino no momento e no final de tudo, meter-se em despesas maiores e ficar com apartamento danificado.

    O ideal seria inquilino sair e conseguirmos recuperar apartamento sem danos.

    Se tiverem alguma orientação por forma a se ter o menor incómodo e despesa possível, agradeço. Uma ordem de despejo é um processo que se pretende evitar, pela demora e pelo tempo que o inquilino terá para provocar dano. O meu pai está em estado de depressão, angustiado e sem conseguir descansar.
 
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