Tenho uma pequena questão, Eu e a minha parceira gostaríamos de adquirir um imóvel para investimento, e colocar no mercado de arrendamento, e posteriormente adquirir outro imóvel para a mesma finalidade. A minha questão é a seguinte: depois de quanto tempo é que podemos adquirir um outro crédito habitação.
Só um detalhe: Faça muito bem as contas e o trabalho de casa para saber o que é necessário para ser senhorio em Portugal e se em caso de falha do inquilino/imóvel desabitado vocês podem aguentar o empréstimo sem pagamento de rendas
Colocado por: JayC1A minha questão é a seguinte: depois de quanto tempo é que podemos adquirir um outro crédito habitação.
O banco não impõe nenhum limite a nível de tempo, mas impõe condições financeiras, concretamente a taxa de esforço.
Se com a compra do primeiro imóvel para investimento tiver uma renda ao banco de 350€/mês e, durante um ano tiver um rendimento de 1000€/mês líquidos no respectivo arrendamento, esta situação não impedirá a contratação de um novo financiamento. Na verdade, até pode ser muito vantajoso.
Mas, até conseguir apresentar os seus novos rendimentos prediais em IRS, a sua taxa de esforço será baseada apenas no seu rendimento profissional e na soma de todos os créditos em seu nome.
Pelo que, se com o seu rendimento profissional conseguir suportar 1, mas não 2, imóveis para arrendamento, conte no mínimo com 1 e meio até nova aquisição. Isto na melhor das hipóteses: comprar em Dezembro, começar arrendar logo em Janeiro e não ter interrupções, apresentar estes rendimentos em IRS em Abril do ano seguinte, e apresentar a Nota de Liquidação ao banco lá para Junho.
Não é nenhum bicho papão, mas faça contas aos impostos de rendimento, IMI, condomínios, seguros, manutenções, meses que possa ter o imóvel desocupado e, claro, maus pagadores ou caloteiros.
Quantos mais imóveis tiver, menos crítica é a falta ou atraso de um pagamento.
Colocado por: medicineengpodem aguentar o empréstimo sem pagamento de rendas
Eternamente. Estamos a falar de crédito habitação, o banco exige taxa de esforço. Ou seja, o proponente tem que provar conseguir pagar TODOS os créditos em seu nome, com 35% dos redimentos líquidos efectivos (sem contar com futuros aumento de rendimentos, pela via do arrendamento)