Iniciar sessão ou registar-se
  1. quem anda na corda bamba... secalhar não pode ter um CH?
  2. Claro que pode, pagam o CH e o resto, ficando com o mês curto para o rendimento disponível, por isso andarem na corda bamba como referido, sem grandes poupanças, senão não andavam na corda bamba.
  3. andar na corda bamba com CH
    não andar na corda bamba sem CH

    a segunda é mais racional.
  4. Sim também existem muitos sem CH e na corda bamba na mesma, uns por opção, outros nem tanto.
  5. Colocado por: buraburamonoquem anda na corda bamba... secalhar não pode ter um CH?

    "não andar na corda bamba sem CH

    a segunda é mais racional."


    Então? conhece alguma ponte que consiga albergar toda a gente que anda na corda bamba neste país? Ou fica morar em casa dos pais até aos 50? (já vamos quase nos 35, tb n falta tudo....)
  6. a única solução para a habitação é uma promiscuidade gigante de CH a torto e a direito com avaliações bancárias a subirem sem parar há 8 anos?

    então secalhar há algo de fundamentalmente errado no país que devia preocupar mais as pessoas do que as euribores.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  7. Colocado por: buraburamonoa única solução para a habitação é uma promiscuidade gigante de CH a torto e a direito com avaliações bancárias a subirem sem parar há 8 anos?

    então secalhar há algo de fundamentalmente errado no país que devia preocupar mais as pessoas do que as euribores.
    Então diga la que alternativas existem, se não há casas no mercado de arrendamento e as que há ainda têm a renda mais cara que uma Euribor a 5%?

    Se o buraburamono descobriu a pólvora, por favor não a guarde para si e partilhe a informação.

    Podem-se juntar 2 casais e arrendar uma casa…talvez seja por aí. Ou um casal poliamor em que todos têm ordenado, n sei….
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  8. Colocado por: HAL_9000Então diga la que alternativas existem,


    Construir mais pequeno, mais racional.
    Cooperativas de vizinhos.
    Juntar mais e pedir menos crédito.
    Mudar de carro menos vezes...
  9. Euribor 5% não controlava inflação em Portugal, basicamente fazia implodir o país...
  10. Colocado por: N Miguel OliveiraConstruir mais pequeno, mais racional.
    Cooperativas de vizinhos.
    Juntar mais e pedir menos crédito.
    Mudar de carro menos vezes...
    Certo, mas há quem já faça isso tudo (fora as cooperativas de vizinhos, duvido que funcione hoje em dia), e mesmo assim....

    Você pode construir mais pequeno, mas isso tb encarece o preço/m2, tem menos empreiteiros interessados na obra. A minha casa tem 200 +73 (saiu maior do que eu queria, mas para a zona parece uma casa de bonecas), e tive empreiteiros a queixarem-se que a obra era pequena e não tinham disponibilidade, ao passo que outros deram-me orçamentos quase 100k mais caros do que aquele que acabei por entregar. Ainda que se poupe efetivamente dinheiro a construir mais pequeno, e mais racional, talvez não se poupe tanto como está a pensar (obviamente que há pessoal a fazer casas de 400 m2 só porque casas grandes é que é).

    Quanto ao carro, o meu tem 25 anos, mas eu tenho ideia que o parque automóvel em Portugal até é bastante decrépito. Mas tb admito que investir 30k num carro começa a ser cada vez mais comum entre conhecidos meus.
  11. Colocado por: HAL_9000Certo, mas há quem já faça isso tudo (fora as cooperativas de vizinhos, duvido que funcione hoje em dia), e mesmo assim....

    Tem que deixar de olhar para os seus vizinhos constroem, e ver como fazem onde a construção é realmente cara.
    Lá fora, juntam-se 4 ou 5 famílias, compram um terreno maior e tá. É certo que aqui as regras do urbanismo prejudicam um pouco essa abordagem, mas a desculpa nem é essa, é mais a gente que tem poucos hábitos de partilha, espaços exteriores comuns etc.

    Colocado por: HAL_9000Ainda que se poupe efetivamente dinheiro a construir mais pequeno, e mais racional, talvez não se poupe tanto como está a pensar

    273m2 e ainda a acha pequena... você não conseguia viver com metade disso? Num barraco 10x14m por exemplo?
    OK, se construísse metade, gastaria mais que metade. Mas não inverta a lógica da coisa.
    Construir pequeno não é fazer zoom a 70%, é repensar o numero e função das divisões, flexibilidade, adaptabilidade do espaço ao longo da vida dos ocupantes, etc.

    Colocado por: HAL_9000Quanto ao carro, o meu tem 25 anos,

    Até podia não usar carro algum, já pensou nisso? "País rico não é aquele onde pobre tem carro, é onde rico anda de transporte público." Já dizia o outro. Já pensou que o nosso parque decrépito se deve entre outras coisas ao facto de termos um ordenamento do território disperso e se usar o carro para tudo?

    Acho que a malta gosta muito de debater o que não controla, euribores, preço do gás, etc... e pouca ou nenhuma energia a pensar o que podia fazer de diferente no seu caso concreto...
    • AMVP
    • 8 setembro 2022
    Colocado por: HAL_9000chegar ao 5%, é bom que o estado tenha muita habitação social disponível, porque bem vai precisar.

    Para o proprio estado? Veremos o que o bce fara relativamente as dividas soberanas. Na crise anterior tb chegou aos 5% e nao houve habitacao social nem ajuda. Sim mt pessoas nao aguentaram e no presente a situacao, para ja, é pior pq se junta a inflacao e creditos mais recentes devem ter montantes em divida superiores
  12. Colocado por: AMVPPara o proprio estado?
    claro que não, para os novos sem abrigo que iriam começar a aparecer. Se o estado tem casas que se eternizam na mesmas famílias add eternum, se não consegue criar as condições para as pessoas terem um salário decente, então tb teria de arranjar casas para todos os desgraçados que sempre pagaram SS e IRS e deixaram de conseguir pagar a prestação.

    Sim, se a Euribor chegar aos 5% vai ser o descalabro depois de se andarem a vender apartamentos em bairros sociais por 200k nos últimos anos.
    • AMVP
    • 8 setembro 2022
    Colocado por: HAL_9000claro que não, para os novos sem abrigo que iriam começar a aparecer. Se o estado tem casas que se eternizam na mesmas famílias add eternum, se não consegue criar as condições para as pessoas terem um salário decente, então tb teria de arranjar casas para todos os desgraçados que sempre pagaram SS e IRS e deixaram de conseguir pagar a prestação.

    Sim, se a Euribor chegar aos 5% vai ser o descalabro depois de se andarem a vender apartamentos em bairros sociais por 200k nos últimos anos.

    Ja nao consegue perceber a ironia. Mas olhe esqueca, o estado nao tem dinheiro e desta vez duvido que a ue nos salve pq os restantes paises tb nao o tem. Desta vez ou nos fazemos a vida ou aguentamos. Quanto aos novos sem abrigo, é o que nao tem parado de crescer. Talvez se fizesse uma deslocacao a alguns locais de Lisboa teria uma melhor nocao da realidade. Ah, ha uns anos ouvi um politico a dizer que ia acabar com os sem abrigo.
  13. Colocado por: PedroNunes24

    Está na hora de imprimir mais dinheiro para solucionar o problema de termos imprimido tanto dinheiro.
    Concordam com este comentário:eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário:ferreiraj125


    Novo "pacote do Costa". Toca a imprimir mais dinheiro para solucionar o problema de termos imprimido tanto dinheiro para resolver o problema de termos imprimido muito dinheiro.
  14. Colocado por: N Miguel OliveiraEntão só pintam o pior cenário possível por essas bandas, assim desmotiva logo ehehhe
    É sempre uma mais valia que os técnicos, empreiteiros, fornecedores sejam o mais "locais" possível, por todas as razões e mais algumas. Certamente na sua zona e no Algarve (do Wally89) não faltarão bons profissionais, é preciso é procurá-los. Então Arquitectos e Engenheiros, é o que mais há.

    Pelo que parece, por aqui já não tem estado tão mau como há uns meses. Mas pode ser somente do meu ponto de vista, desde que comecei a explorar outras outras abordagens :)

    Mas sim, todos os profissionais são de relativamente perto. Excepto os técnicos, mas mesmo à distância, sempre correu lindamente.

    Colocado por: N Miguel OliveiraO que não invalida o trabalho à distância que em certos casos é perfeitamente possível.

    A parte chata pode ser nas câmaras, caso seja necessário ou que facilite uma reunião presencial.
    Onde estou agora, por acaso foi tudo pacífico. Tudo online, muito rápido e muito esclarecedores.

    Numa reunião presencial para esclarecer dúvidas, informaram o que seria aceite e o que poderíamos fazer para não infringir as regras (o que é considerado como area de construção, que tipo de estruturas contam para os afastamentos, o que seria aceite em termos de cotas e coisas do género).
    As regras mudaram, mas como aquilo é loteamento e tem um alvará próprio, as regras incompatíveis suscitaram dúvidas mas ficou logo tudo esclarecido e passou sem espinhas.
    Mas sei que nem todas são assim.
  15. Posts de Junho:

    Colocado por: PedroNunes24Se sobem demasiado os juros, a economia colapsa.

    Se não sobem os juros, a inflação não pára e quem tem capital parado só o vai ver desvalorizar de ano para ano.

    A minha bola de cristal prevê um longo período com juros nem muito altos, nem muito baixos, mas com inflação bem acima da média desejada (2%):Estagflação. No que toca às casas, tal como a gasolina, este é o "novo normal". Os preços vão eventualmente apenas arreferecer, sem grandes quedas.

    Nem tudo são más notícias. Para quem tem crédito à habitação, principalmene taxa fixa, vai ver o valor da sua dívida a ser comido pela inflação também.



    Colocado por: PedroNunes24

    Interessa independentemente do aumento dos ordenados. Já agora, a aplicar-se um estado de Estagflação, os ordenados não vão aumentar, mas sim o desemprego. Precisamente porque a unica solução viável para o problema da inflação (a não viável seria o aumento exagerado de juros), é uma redução da procura geral do mercado, o que vai levar à redução de investimentos, logo ao desemprego/estagnação dos ordenados. Os ordenados que aumentarem pelo meio serão um misto de corrupção e de trabalhadores que efetivamente passaram a ser essênciais à empresa e tenham "absorvido" parte do vencimento dos que foram despedidos.

    Não acredito que esta queda geral vá ser abrupta (e ainda bem), mas sim um apertar lento, não só de condições financeiras como de ideias sobre a expectável qualidade de vida. O ponto de inflexão dá-se quando os mais pobres já simplesmente não conseguirem pagar as contas, o que vai levar à intervenção do estado com mais medidas de apoio social. Mesmo a classe média vai tender para um estilo de vida mais "minimalista", como já se vê tanto espalhado pelas redes sociais. As casas vão sim ficar mais baratas, mas não ao ponto que todos neste momento desejariam.

    Nem tudo é mau: Numa recessão, pelo menos a divida que temos vai sendo reduzida também pela inflação, juntamente com o nosso estilo de vida, até que voltemos a encontrar um novo equilibrio. Depende do quão bem o FED conseguir fazer o seu trabalho.
    Concordam com este comentário:NMGS


    O próximo passo vai ser um controlo do consumo energético (mais um "ajuste" nas condições expectáveis da qualidade de vida), um "flatten the curve" semelhante aos casos de Covid.

    https://www.theepochtimes.com/they-will-flatten-the-curve-of-your-energy-use_4715916.html
    • AMVP
    • 8 setembro 2022
    Colocado por: PedroNunes24Estagflação. No que toca às casas, tal como a gasolina, este é o "novo normal". Os preços vão eventualmente apenas arreferecer, sem grandes quedas.

    segundo o que dizem na alemanha da recessão o país já não de livra.
  16. Colocado por: AMVP
    segundo o que dizem na alemanha da recessão o país já não de livra.


    Pois, mas da inflação também não.

    Tal como para o resto, vai haver um "novo normal" para a inflação. Aquilo que era considerado uma inflação saudável de 2%, deve passar para os 3-4%. Isto vai evitar a subida excessiva dos juros, enquanto continuamos a ser drenados do nosso poder de compra ao longo dos anos.
    • AMVP
    • 8 setembro 2022
    Colocado por: PedroNunes24Pois, mas da inflação também não.

    Verdade, e veremos como vai ser o inverno.
 
0.6116 seg. NEW