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  1. Colocado por: N Miguel Oliveira


    Parece que por vezes se esquece que os coitadinhos que não podem pagar preços altos porque ganham mal são os mesmos que esfregam as mãos ao vender ruínas...

    Sempre a desculparem-se com os "estrangeiros", que são em numero insignificante ainda assim...

    Nós só nos temos que agradecer a nós próprios o caldo em que iremos ser cozinhados :)

    Culpar um estrangeiro por ter dinheiro é o mesmo que culpar um português rico por poder pagar mais.
    Concordam com este comentário:Carvai


    "Turismo Rural"
    https://www.idealista.pt/imovel/31274783/

    "Spa privado"
    https://www.idealista.pt/imovel/31049709/

    "Solar à venda"
    https://www.idealista.pt/imovel/30867224/
  2. Ora, como relaciona isso com os estrangeiros?

    É hilariante a procura de culpados alheios, quando quem vende são na maioria dos casos portugueses (sim, os mesmos coitadinhos que ganham mal).

    Tanto poderia culpar um comprador estrangeiro, como um português emigrado, como um residente rico, etc etc... mas eles não têm culpa alguma dos demais ganharem menos. Ainda bem que os há, que venham mais deles! Ver nisso um problema é facto engraçado, mas mais engraçado é achar que o dinheiro dum brasileiro ou dum marroquino tem um valor diferente do de um emigrante português ou empresário.
    Concordam com este comentário: vmontalvao
    • AMG1
    • 20 setembro 2022
    A culpa do estrangeiro e normalmente a receita para tudo, que é o mesmo que dizer que nao é coisa nenhuma. Habitualmente esse dedo da culpa é apontado aos estrangeiros pobres, aqui parece que é aos ricos, ou pelo menos qos que nao "devem vor tirar o emprego aos portugueses", que afinal so ganham migalhas.
    Deixemo-nos de rodeios. O que acontece em Portugal e culpa exclusiva dos portugueses e nao é a vinda de estrangeiros pobres ou ricos que mudam isto.
    Nos ultimos anos mudaram-se para o meu predio 3 familias estrangeiras: americana, francesa e mais recentemente uma brasileira, ja ocupam metade das frações do predio, acreditem que nunca as relações de vizinhança foram tao simpáticas e quanto às reunioes de condominio, nem vos conto o descanso que são. Finalmente consegui-se avançar com obras que estavam penduradas quase desde que fui para la viver ha mais de 20 anos.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, N Miguel Oliveira, vmontalvao
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  3. Colocado por: N Miguel OliveiraOra, como relaciona isso com os estrangeiros?

    É hilariante a procura de culpados alheios, quando quem vende são na maioria dos casos portugueses (sim, os mesmos coitadinhos que ganham mal).

    Tanto poderia culpar um comprador estrangeiro, como um português emigrado, como um residente rico, etc etc... mas eles não têm culpa alguma dos demais ganharem menos. Ainda bem que os há, que venham mais deles! Ver nisso um problema é facto engraçado, mas mais engraçado é achar que o dinheiro dum brasileiro ou dum marroquino tem um valor diferente do de um emigrante português ou empresário.

    N Miguel Oliveira, desculpe mas não estou a perceber onde quer chegar, não me parece que está a ler as minhas mensagens. Sugiro que comece a ler desde a mensagem #5529

    A culpa não é de quem ganha pouco, é de quem gasta muito e desnecessariamente. Prioridades como já referi lá para trás.
  4. Colocado por: Vítor MagalhãesN Miguel Oliveira, desculpe mas não estou a perceber onde quer chegar, não me parece que está a ler as minhas mensagens. Sugiro que comece a ler desde a mensagem #5529

    A culpa não é de quem ganha pouco, é de quem gasta muito e desnecessariamente. Prioridades como já referi lá para trás.


    Eu não quero chegar a lado algum. Não percebo é o #5537, ou a noção do português coitadinho. Quanto à culpa é precisamente esse o nosso problema, a incessante mania de procurar culpados e desculpas. O país se ganha pouco que faça por produzir e ganhar mais. Estar aqui a culpar quem compra é curioso realmente. Ainda gostaria era de saber quem é que "gasta muito desnecessariamente", quem são esses? Os que não regateam? Olhe, eu não sou estrangeiro nem rico, e tampouco regateio. Nem sei de que lhe serve estar a atirar anúncios dando a entender que é demasiado caro. Há uma diferença entre um preço anunciado e o valor efectivo da transação. Não percebo como pode colocar a culpa em quem compra. E mesmo em quem vende também. É que quem vende hoje é o mesmo que compra amanhã e vice-versa.

    É preciso construir mais. Ou melhor ainda, reaproveitar as casas vazias que temos, distribuir a população de modo sustentado. Em vez da concentração massiva em Lisboa e Porto e tecido disperso no resto.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022
    Colocado por: N Miguel Oliveira
    É preciso construir mais. Ou melhor ainda, reaproveitar as casas vazias que temos, distribuir a população de modo sustentado. Em vez da concentração massiva em Lisboa e Porto e tecido disperso no resto.

    Certo, é como distribuimos as pessoas?
    Construir mais em lisboa nao, s. f. f.
  5. Colocado por: AMVPCerto, é como distribuimos as pessoas?


    Como qualquer outro país faz ou tenta.
    Tirar os olhos e atenção duma só cidade.
    Despolarizar e acabar com o "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem".

    Colocado por: AMVPConstruir mais em lisboa nao, s. f. f.


    Nesse caso, a AMVP tem que estar disponivel para ceder o seu lugar também.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022
    Colocado por: N Miguel OliveiraComo qualquer outro país faz ou tenta.
    Tirar os olhos e atenção duma só cidade.
    Despolarizar e acabar com o "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem".

    Isso ate foi feito, por isso hoje ja tem problemas noutras zonas, ja6nao é lisboa é Porto.


    Colocado por: N Miguel OliveiraNesse caso, a AMVP tem que estar disponivel para ceder o seu lugar também.

    Entao? Passa a ser timesharing?
  6. Colocado por: AMVPIsso ate foi feito, por isso hoje ja tem problemas noutras zonas, ja6nao é lisboa é Porto.


    Em que zonas vê os problemas com essa magnitude toda? Nem no Porto experiencia o que parece estar a acontecer com Lisboa na mesma proporção.

    Colocado por: AMVPEntao? Passa a ser timesharing?


    Não. Apenas que parando de construir, o que fará é valorizar o que há. Cada m2 de terra ou construção passa a valer mais. Se você quer viver aí mas não quer que os outros vivam, poderá acontecer que um dia essa pressão a vença, pagando-lhe pela casa que tem algo que você considera irrecusável.

    O outro modo é atrair as pessoas para outras cidades e aliviar a pressão de Lisboa, e isso só se faz com emprego e infraestrutura.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022
    Colocado por: N Miguel OliveiraEm que zonas vê os problemas com essa magnitude toda? Nem no Porto experiencia o que parece estar a acontecer com Lisboa na mesma proporção.


    Vejamos, o problema no algarve chega a ser pior.
    Braga ha para ai 5 anos tinha casas agora, é o que é.
    Hoje vi uma reportagem sobre evora, rendas de 1000/1200 é nao ha.
    Sao exemplos.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022 editado
    Colocado por: N Miguel OliveiraNão. Apenas que parando de construir, o que fará é valorizar o que há. Cada m2 de terra ou construção passa a valer mais. Se você quer viver aí mas não quer que os outros vivam, poderá acontecer que um dia essa pressão a vença, pagando-lhe pela casa que tem algo que você considera irrecusável.

    EU sei que faz pressao, o ponto é que as tantas nao cabe nem mais um piolho, é so isso.



    Colocado por: N Miguel OliveiraO outro modo é atrair as pessoas para outras cidades e aliviar a pressão de Lisboa, e isso só se faz com emprego e infraestrutura.

    É pensa que é so o emprego que atrai as pessoas para lisboa?
    • AMVP
    • 20 setembro 2022
    Quanto a regiao do Porto, olhe eu nao sei o que tem a maia mas neste verao os preços do alojamento nao estavam nada baratos e existiam muito poucas ofertas.
  7. Colocado por: AMVPÉ pensa que é so o emprego que atrai as pessoas para lisboa?

    Não só mas sobretudo.

    Colocado por: AMVPBraga ha para ai 5 anos tinha casas agora, é o que é.

    Tinha onde?

    As cidades terão sempre pressão, é normal que há medida que as profissões se relacionem mais com a urbanidade e menos com o campo, exista um êxodo. Agora, pouco justifica que se troque Coimbra ou Leiria por Lisboa por exemplo. Mas isso acontece porquê? Porque há mais oportunidades, mais empresas, mais investimento, etc. Há pouca vontade de valorizar estas cidades secundárias. Pelo que, aceitando que se a cidade irá continuar a crescer muito, há sempre modos de construir de modo sustentado. Veja como cresce Madrid por exemplo (que é igualmente o foco de Espanha). Ou como se distribuíram as "capitais" politicas, tecnológicas, industriais... pelo território helvético por exemplo. Mantendo tudo num só sítio, há que construir mais e aceitar que a cidade irá crescer, tão simples quanto isso.

    Não deixa de ser interessante que metade do país viva na AML+AMP. Há países onde isso também acontece, que fizeram eles? É uma boa questão.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022
    Colocado por: N Miguel OliveiraVeja como cresce Madrid por exemplo (que é igualmente o foco de Espanha).

    Pelo que vejo nao sera o melhor exemplo pois Barcelona é mais cara do que Madrid.


    Colocado por: N Miguel OliveiraAgora, pouco justifica que se troque Coimbra ou Leiria por Lisboa por exemplo

    Coimbra nao tanto mas leiria tb tem apresentado subidas, mas a pressao turistica é maior em lisboa, logo os preços tb sobem. E quando refiro pressao turistica incluo os turistas, os alunos estrangeiros, os nomadas digitais

    Colocado por: N Miguel OliveiraPorque há mais oportunidades, mais empresas, mais investimento, etc.

    É a vontade ou mania, como lhe queria chamar, das pessoas nao a considera na equacao?
    Repare, eu nasci aqui, para mim é a minha terra, pelo que é natural que me sinta ligada. Agora, eu nao vivo no concelho de Lisboa e isso nunca me fez sentir menor. Mas aquilo que fui assistindo ao longo da vida, e ainda mais em pessoas que se deslocaram de outras regioes do pais, é que o sucesso so é atingido se viverem no concelho de Lisboa, Independentemente das condicoes da casa ou da zona.

    Colocado por: N Miguel OliveiraMantendo tudo num só sítio, há que construir mais e aceitar que a cidade irá crescer, tão simples quanto isso.

    O espaco é finito, Isto é um facto.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022
    Colocado por: N Miguel OliveiraOu como se distribuíram as "capitais" politicas, tecnológicas, industriais... pelo território helvético por exemplo

    Sim, essa seria uma medida é em escala pequena isso foi feito, por exemplo no fundao mas é muito pouco eu sei.
    Mas ai batemos no problema do que queremos para o pais, para quando o queremos e o que estamos dispostos a fazer no presente para atingir os objetivos de longo prazo. Nos nao pensamos o pais.
  8. Colocado por: AMVPPelo que vejo nao sera o melhor exemplo pois Barcelona é mais cara do que Madrid.


    Precisamente, veja como cresceu uma e outra do ponto de vista urbanistico.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022 editado
    Eu ja tenho pensado que o mercado imobiliario tb nao dispoe das tipologias de habitacao adequadas a muitas familias é o estado tb podia facilitar a coisa pela via fiscal, por exemplo.
    Por exemplo, crescemos e queremos sair da casa dos pais. Decidimos que compramos um t1, nao precisamos de mais e assim fica-se financeiramente mais seguro.
    Anos mais tarde planeamos ou temos filhos, é pronto la modamos para um t3. Pagamos imt mas nao Pagamos mais valias, pois reinvestimos.
    Anos mais tarde, os filhos sairam de casa é la estamos num t3. Pensamos em mudar o-nos para um t1. Passamos a ter um problema, para alem do imt temos de pagar mais valias, la ficamos no t3.
    É aqui que penso que o estado podia ajudar, talvez abdicando das mais valias quando a mudanca era mesmo para uma casa mais adequada a dimensao da familia é que seriam tributas em caso de voltarem a comprar uma casa maior.
    Repare que assim, conseguiamos local para mais pessoas, pois um t3 ocupa mais terreno do que um t1.
    Quanto ao mercado imobiliario, por exemplo no concelho onde resido devo ter visto para ai 2 apartaentos t0 a venda e os t1 tb sao uma raridade. Tendo em conta que ha cada vez mais agregados familiares com apenas 1 elemento, os custos de construcao estao muito elevado, os rendimentos nao acompanham o aumento de preços faz sentido continuar a construir sobretudo t3? Zero t1, t0 sera ofencivo é t4 alguns.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9. Colocado por: AMVPEu ja tenho pensado que o mercado imobiliario tb nao dispoe das tipologias de habitacao adequadas a muitas familias é o estado tb podia facilitar a coisa pela via fiscal, por exemplo.
    Por exemplo


    Ora nem mais. Esse é um ponto bastante pertinente. Aos poucos vamos vendo que "taxar" para travar qualquer dinâmica raramente resulta bem. Condiciona e muito a vida das pessoas. Idem para o IVA na construção. O que faz o Estado para merecer 1/4 do que se paga para construir uma casa? Se não estorvar, o Estado já ajuda e muito.
    Quanto às tipologias, parabéns pela visão. É o que muitos europeus fazem, basicamente vêm uma casa como uma ferramenta (que permite o abrigo), como que se de um telemóvel ou automóvel se tratasse. Em Portugal há muito apego à casa. "Casa(r) é para a vida toda." :P Só que não... a vida dá muitas voltas e de pouco adianta ter demasiados T3 no mercado.
  10. Colocado por: AMVPQuanto a regiao do Porto, olhe eu nao sei o que tem a maia mas neste verao os preços do alojamento nao estavam nada baratos e existiam muito poucas ofertas.


    Pois não. A Maia tem emprego! É provavelmente o coração laboral do norte, sem turismo nem muito que ver... mas conseguiu atrair uma data incrível de multinacionais que dão emprego não só aos munícipes mas a toda uma região.
    • AMVP
    • 20 setembro 2022
    Colocado por: N Miguel OliveiraEm Portugal há muito apego à casa. "Casa(r) é para a vida toda." :P Só que não... a vida dá muitas voltas e de pouco adianta ter demasiados T3 no mercado

    Mas olhe que se vir os exemplos que aqui sao colocados, por Norma é o minimo que querem e com 100 m2 é pequeno. Claro que depois tem de ser caro é nao ha dinheiro para a casa.
 
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