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  1. Colocado por: pguilhermeEm muitos países, as moradias nos subúrbios são grandes e contrastam com os apartamentos citadinos convencionais, que podem ser muito reduzidos.
    Isto não só nos EUA, mas também por toda a nossa Europa.


    Diria que isso deve ser assim em todo o lado. Como mencionei, apenas comparo situações similares. Suburbios com suburbios. Rural com rural. Os imoveis dos centros urbanos mesmo são quase sempre muito pequenos, seja onde for.
  2. Colocado por: N Miguel OliveiraConcorrência é a melhor coisa que temos.
    Se o ponto de partida fosse o mesmo sim.

    Indo ao ciclismo. Todos saem ao mesmo tempo, mas:
    - Uns têm a melhor bicicleta do mercado, tecnicamente evoluida, têm PT, nutricionista, analistas, etc.
    - Outros têm a melhor bicicleta do mercado, mas não têm ajudas.
    - Outros têm uma bicicleta antiga, profissional, mas pesa mais 2kg, e ainda são eles que lhes fazem a manutenção.
    - outros competem com uma bicicleta amadora.
    - E outros ainda saem da linha da meta com uma lesão no joelho.

    De certeza que vai ganhar o que consegue melhor performance, mas o gajo que têm a lesao no joelho também está a dar o seu melhor e merece ter o que comer, não é?

    Apesar de eu não me identificar muito com a esquerda assistencialista, essas teorias ultraliberais de "o que é preciso é bater punho", também têm muitas nuances.
  3. Colocado por: HAL_9000Se o ponto de partida fosse o mesmo sim.


    Se vê tudo por esse prisma, irá encontrar justificações para tudo o que não corre bem. São desculpas.

    Já se sabe que se entra no mercado, o mais natural é que não tenha a melhor bike. Tem que pedalar mais ou melhor ou ter menores espectativas.

    Também pode ver a coisa pelo prisma oposto. Que haverá sempre malta sem bicicleta sequer...
    • AMVP
    • 25 setembro 2022
    Colocado por: HAL_9000Outros têm uma bicicleta antiga, profissional, mas pesa mais 2kg, e ainda são eles que lhes fazem a manutenção.

    Se bem me recordo o nosso melhor ciclista partiu com essa desvantagem mas em compensação tinha mais vontade, mais capacidade de trabalho e, quem sabe, mais talento /resistencia.
    • AMVP
    • 25 setembro 2022
    Colocado por: N Miguel OliveiraDepois deixo-lhe exemplos. A ideia que tenho é que ao lotear, segmentar, parcelar, a ideia em Portugal tem sido a de possibilitar lotes maiores (vs espaço publico)

    Verdade
  4. Colocado por: AMVPSe bem me recordo o nosso melhor ciclista partiu com essa desvantagem mas em compensação tinha mais vontade, mais capacidade de trabalho e, quem sabe, mais talento /resistencia.
    Certo, então porque pagou explicações ao seu filho, e não lhe permitiu explorar o seu talento e a sua persistência para se destacar entre os pares?
    Ou porquê que alguns pais pagam instituto de inglês, colégio privado, etc? Assim parece que lhes estão a dar muletas e não os deixam desenvolver a sua "capacidade de trabalho e, quem sabe, mais talento /resistencia."

    Entende o meu ponto de vista?

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe vê tudo por esse prisma, irá encontrar justificações para tudo o que não corre bem. São desculpas
    Mas eu não vejo, eu digo é que não se pode colocar tudo no mesmo saco, e toda a gente tem direito a ter um rendimento condigno, desde que não se limite a deitar à espera que ele caia. Porquê que o siza deve ganhar 100x mais que você por exemplo (não estoua dizer que é o caso)? Quando podia ganhar 50x mais, e assim a coisa era melhor distribuida.



    Colocado por: N Miguel OliveiraTambém pode ver a coisa pelo prisma oposto. Que haverá sempre malta sem bicicleta sequer...
    Tanto tenho que coloquei diversas desvantagens. Tenho noção, que só o facto de os meus pais me poderem ter pago educação superior, mesmo recebendo o ordenado mínimo, me deu uma vantagem enorme em relação a muitos colegas da minha idade.

    O que eu pretendia aludir é que as politicas demasiado assistencialistas são tão desajustadas como as políticas mais liberais.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • AMVP
    • 25 setembro 2022
    Colocado por: HAL_9000Certo, então porque pagou explicações ao seu filho, e não lhe permitiu explorar o seu talento e a sua persistência para se destacar entre os pares?

    Pq os professores desapareceram. Esse ciclista aprendeu a andar de bicicleta é foi treinando é aperfeicoando-se agora uma pessoa nao treina o que desconhece. Ja agora, pq foi a escola?
  5. Colocado por: HAL_9000O que eu pretendia aludir é que as politicas demasiado assistencialistas são tão desajustadas como as políticas mais liberais.


    Sim, concordo. É exactamente isso.
    • AMVP
    • 25 setembro 2022
    Colocado por: HAL_9000Entende o meu ponto de vista?

    Penso é que é o user que nao ve o dos outros. Nao vi que lhe tenham dito que as condicoes de partida nao sejam relevantes. Nao vi que lhe tenham dito que a escolha de uma profissao nao tem impacto no que se ganha no futuro.
    O que entendo que lhe foi dito é que todos temos as nossas condicoes, a nossa forma de ser é que mesmo em condicoes menos boas temos de ir a luta, foi isso que lhe tentaram trasmitir.
  6. Colocado por: AMVPO que entendo que lhe foi dito é que todos temos as nossas condicoes, a nossa forma de ser é que mesmo em condicoes menos boas temos de ir a luta, foi isso que lhe tentaram trasmitir.
    Não exactamente. o que disseram foi "Concorrência é a melhor coisa que temos. Só em Portugal vejo a conotação negativa para tal termo. Não percebo. Concorrência melhora o produto e baixa o preço."

    Eu apenas disse que a concorrência nem sempre é feita nas mesmas condições.

    Nem sempre a condição económica de cada um é assim porque ele se limita a dar desculpas para evoluir, é mesmo porque partiu muito de trás. Ou seja nem sempre são desculpas, são mesmo condicionantes.

    Não disseram que as condições não são relevantes, mas parece sugerir-se que tudo depende da sua força de vontade, da sua resiliência, do seu talento....Não, não depende tudo disso. Em muitos casos depende do ponto de partida.
    Mesmo as nossas ambições pessoais, e as armas que temos para as conquistar depende muito do nosso backgroud, das oportunidades que tivemos ou não, etc..

    Eu se uma pessoa me diz que é pobre, não assumo que é pobre porque quer. Pode ser pobre porque não se esforça, ou pode ser pobre porque não teve oportunidades. É só isso que eu queria aludir.

    Não discordo no essencial do que o Miguel disse, apenas existem diversas nuances que devemos explorar para não sermos demasiado taxativos.
  7. O pessoal com menos dinheiro há 20-30 anos ainda comprava casas em Lisboa como São Vicente e por aqueles lados , hoje não .

    Isto ainda vai piorar bastante , Portugal não tem estrutura nem condições para receber tantas pessoas .
    • AMVP
    • 25 setembro 2022
    Colocado por: HAL_9000Não exactamente. o que disseram foi "Concorrência é a melhor coisa que temos.

    Penso que a sequencia da discussao esta perdida.
    Mas vou ser mais pormonorizada relativamente a explicações. Os miudos que terminaram o 12 este ano fizeram o secundario todo na época da covid. Nos colégios, quando as escolas fecharam ja estavam preparados é as aulas passaram imediatamente para o online, a queixa dos pais foi mesmo a carga horaria, pois o numero de horas de aulas era igual, coisa que foi depois ligeiramente adaptada pq de facto o online é diferente.
    A escola publica foi outro mundo, umas melhor do que outras é certo.
    No caso do meu filho foram 2 semanas ate comecar a ter alguma aula, o que se pode dizer que é compreensivel pq tinham de se preparar o que ja é dificil de perceber é ter tido 2 aulas de matematica, 3 de portugues e de ingles entre Marco de 2020 é o final do ano, isto no 10 ano. Apresentei queixa a direcao da escola, inspecao do me, provedora da justica, ministro do educação, presidente da republica e instituicoes europeias, nao obtive qualquer resposta. Agora diga-me no meu lugar, e dos restantes pais, faria o que? Ate as explicações foi um festival para conseguir.
    No 11, as coisas melhoraram um pouco pq o ministerio definiu um numero minimo de aulas sincronas, que se tiver oportunidade de verificar foi muito abaixo do horario. E la se continuo com as explicações.
    O 12 foi um ano de aulas presenciais sim, mas consegue imaginar as consequencias de 2 anos nisto? E mesmo assim andava numa turma onde muitos tinham explicações, senao consegue imaginar como seria o 12. Ja agora, os milhoes anunciados para a recuperacao de aprendizagens nao serao gastos por estes alunos, pois ja sairam sem que tenham gasto um centimo nisso.
    Ah, sim ha quem nao tenha tido explicações ou que tenha tido menos, é verdade mas tb lhe digo os 2 miudos mais amigos dele estao em casa, a espera de terem a sorte de entrar na 2 fase e olhe que sao miudos trabalhadores, um deles ate mais do que o meu filho, mas de facto necessitam que lhes ensinem. E antes que pergunte, sim estudavam juntos e o meu rapaz ajuda os amigos tal como os amigos o ajudam a ele.
    • AMVP
    • 25 setembro 2022
    Colocado por: Reduto25Isto ainda vai piorar bastante , Portugal não tem estrutura nem condições para receber tantas pessoas .

    Neste aspeto estou inteiramente de acordo consigo.
    Mas, depois vem o dinheiro do imobiliario que faz falta.
  8. Colocado por: HAL_9000Eu apenas disse que a concorrência nem sempre é feita nas mesmas condições.


    Nem nunca será a 100%.
    Mas não é por isso que há ter medo dela. Eu tenho medo é das situações de monopólio ou preços combinados.

    Agora não posso é querer que haja concorrência em todos os sectores que consumo menos no meu. Podemos encará-la como algo muito positivo, até no nosso próprio sector.
  9. Colocado por: AMVPAgora diga-me no meu lugar, e dos restantes pais, faria o que? Ate as explicações foi um festival para conseguir.
    Mas eu não faço juízos de valor, cada pessoa faz aquilo que acha melhor. Simplesmente digo, nem todos parte da linha de partida com as mesmas armas, e isso reflete-se no output final. Como no exemplo que deu:
    "Ah, sim ha quem nao tenha tido explicações ou que tenha tido menos, é verdade mas tb lhe digo os 2 miudos mais amigos dele estao em casa, a espera de terem a sorte de entrar na 2 fase e olhe que sao miudos trabalhadores"

    Isto não tira mérito nenhum ao seu filho, mas aqui se estivessem os 3 a concorrer para uma posição, não ganharia necessariamente o mais trabalhador, mas o que reunia as melhores condições.

    Era só isso.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • AMVP
    • 26 setembro 2022
    Colocado por: HAL_9000Mas eu não faço juízos de valor, cada pessoa faz aquilo que acha melhor. Simplesmente digo, nem todos parte da linha de partida com as mesmas armas, e isso reflete-se no output final. Como no exemplo que deu:
    "Ah, sim ha quem nao tenha tido explicações ou que tenha tido menos, é verdade mas tb lhe digo os 2 miudos mais amigos dele estao em casa, a espera de terem a sorte de entrar na 2 fase e olhe que sao miudos trabalhadores"

    Isto não tira mérito nenhum ao seu filho, mas aqui se estivessem os 3 a concorrer para uma posição, não ganharia necessariamente o mais trabalhador, mas o que reunia as melhores condições.

    Era só isso.

    Sabe ha pessoas que nao tem casa nem de comer, voce sempre teve, certo?
    Claro que nem todos partem iguais, alias nenhum aluno da escola publica parte em igualdade com os do ensino privado e fazer o que? Nao se luta? É isso que ja lhe tentaram dizer. Nao adianta lamentar, ha que ir a luta.
  10. Colocado por: AMVPClaro que nem todos partem iguais, alias nenhum aluno da escola publica parte em igualdade com os do ensino privado e fazer o que? Nao se luta? É isso que ja lhe tentaram dizer. Nao adianta lamentar, ha que ir a luta.
    É difícil tentar exprimir uma ideia quando o interlocutor tem uma visão em túnel, e não vê a lateralidade. Eu disse que não se devia ir à luta em algum momento? Ou disse que apesar de ir à luta o output conseguido seria em função das armas que teve ao seu dispor nessa luta?

    Ninguém lamentou, reclama-se, reivindica-se que é diferente. Nem nuca falei de mim diretamente. Acontece que eu tenho empatia, e conheço distintas realidades nos meios onde me movo socialmente, onde trabalho, onde vivo.

    Com a conversa do "há que ir à luta", nos últimos 20 anos o que temos visto é a maior transferência de sempre, de rendimento liquido das mãos de quem trabalha para as mãos de grandes empresas que em si concentram fortunas de centenas de milhões.
    O dinheiro está a ser cada vez mais mal distribuído, e nós limitamo-nos a bater palmas e dizer "não sejas piegas" e "há que ir à luta" enquanto nos metem mais uma vez a mão no bolso :).

    É continuar, mais 20 anos e vamos todos à luta para poder comprar uma carcaça e um quadrado de marmelada ao final do dia.

    Há que ir à luta, como é óbvio, mas devem haver mínimos exigíveis. Uma pessoa que trabalha, mesmo sendo um trabalhador perfeitamente dentro da média em todos os sentidos, tem de ganhar dinheiro suficiente para uma habitação e para poder comer. O trabalhador que se destaque naturalmente terá mais que isso, mas como disse há mínimos.

    Repare que nos últimos 20 anos a nossa economia teve um aumento de produtividade fraco. Mas sabe o que foi muito mais fraco ainda? O aumento dos salários, ficou bastante abaixo do aumento de produtividade quando o deveria acompanhar. Isto foi falta das pessoas irem à luta?
    Some isso ao facto de os impostos sobre os rendimentos nesses anos terem também aumentado exponencialmente.
    Impostos sobre compustiveis: aumentaram
    Impostos sobre sal e açucar: aumentaram (mas não reduziu o imposto dos frescos).

    Ou seja quem trabalha está a perder rendimentos. Mas descobri agora que é porque se lamentam e não vão à luta.

    Há aí um movimento chamado "quiet quitting", que tem estado a crescer bastante, sabe porquê? No meu entender algumas pessoas aperceberam-se que em muitas situações o "ir à luta" vale bola.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125, Pasteleiro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro, Pasteleiro
  11. Subida das taxas pode reduzir novos empréstimos à habitação em 30%

    Ou seja, prevê-se que à volta de 30% dos proponentes deixarão de ter capacidade para comprar ao valor pretendido.
    Assim, ou não compram, ou terão que baixar o tecto orçamental (pois mais que gostem da casa e queiram efectuar uma compra emocional).

    Depois temos os que, embora tenham folga orçamental, possam também querer rever em baixa o seu tecto, para não aumentarem a sua exposição ao risco.

    Pelo menos um dos bancos está a receber mais de uma centena de pedidos por dia para redução do spread. A maioria não estão a ser aceites...
    Concordam com este comentário: Pasteleiro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
  12. Quem conseguiu, conseguiu.
    Agora é impossível ou as consequências virão.

    Olhem para as zonas desertificadas do país. É a única hipótese.
    Trabalho é que não há. Tem que se inventar.
  13. Colocado por: pguilhermePelo menos um dos bancos está a receber mais de uma centena de pedidos por dia para redução do spread. A maioria não estão a ser aceites...

    Julgo ser cedo para se pedir a redução de spreads. Só irão aceitar, quando houver muitos créditos mal-parados.
 
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