Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000Eu já disse e repito. Se a única estratégia do BCE é esta,e "não há alternativa" então mais valia subir já para 7%, igual à inflação e aguentar pelo menos meio ano. Quem aguentar a pancada, aguenta, quem não aguenta sai da frente.

    A inflação baixava muito mais rápido. A ter que "matar" ao menos que se tenha a coragem para o fazer rápido e de forma limpa.
    Agora assim aos pouquinhos, parece que estão a cozinhar uma lagosta, aos poucos, aos poucos, e quando a lagosta der conta já está a ser servida no prato de algum ricalhaço e ainda lhe dão com um martelo.
    Concordam com este comentário:VCG


    Aquilo que o HAL chama de "subir aos pouquinhos e devagar" foi a subida mais rápida e acentuada de juros desde a década de 80.
  3.  # 3

    Colocado por: PedroNunes24Aquilo que o HAL chama de "subir aos pouquinhos e devagar" foi a subida mais rápida e acentuada de juros desde a década de 80.
    Sim, mas eu esperaria que os Bancos Centrais tivessem estratégias complementares à subida dos juros para lidar com um fenómeno que está mais que batido. O conceito de inflação não deve ser novidade para nenhum economista digno desse nome . Se a estratégia é subir, por subir, mais vale rebentar logo com a coisa, para acabar com o fenómeno inflacionista. Assim o que se está a fazer mais não é que um processo de transferência de riqueza. Eu não sou de teorias da conspiração, porque se fosse...
  4.  # 4

    Colocado por: PedroNunes24Até os juros estarem pelo menos iguais à inflação, continuamos com juros negativos.

    Os EUA conseguiram aguentar-se até aos 5.25 (muito colado com cuspo). Vamos ver até onde vai a Europa.
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    touché

    tipicamente só se consegue combater a inflação com juros ao nivel da inflação
  5.  # 5

    Vamos lá fazer exercício simples.
    Se os 6 maiores bancos a operarem em Portugal mantiverem, no resto do ano, a "performance" do primeiro trimestre, os resultados em 2023 serão algo em torno dos 3,5 mil milhões, já com alguma folga para dar trabalho aos criativos da contabilidade, que também precisam de receber bónus.
    Este valor corresponde sensivelmente a 50% da divida do fundo de resolução e +/- a 60% da divida do fundo ao estado. Eu tinha vontade de criar uma petição ao parlamento para aprovar uma resolução a obrigar o governo a renegociar as condições de pagamento de dessa divida com o fundo, ou seja com os bancos, mas tendo como condição a amortização de, pelo menos 50% do valor, logo que fechado o exercicio de 2023.

    Vantagens para o erário publico:
    - possibilidade de amortizar a divida pública no nontante em causa ou;
    - redução da carga fiscal no mesmo valor ou
    - investimento suplementar em serviços publicos p.e. SNS no decurso de 2024.
    Em qualquer circunstância o estado deixava de estar obrigado a gerir e garantir uma dívida que verdadeiramente não é sua.
    - terminava o pagamento dos juros dessa divida
    - ....

    Desvantagens
    - acabavam os juros que estão a ser pagos pelo fundo, mas que sao contrapartida dos juros que o estado paga pela divida. A margem existente desaparecia, mas o que é
    expectável é que essa margem se reduza com a previsivel deterioração das condições de manutenção da divida pública.

    Na verdade, só existiam ganhos até mesmo para os bancos, que se viam livres do estigma de terem sido salvos pelo erário público em condições que, na prática, representaram um encargo indirecto para toda a população.
    Estou mesmo convencido que os acionistas dos bancos não deixariam de considerar o mérito desta proposta e acederem mesmo a nao receberem os 1000 milhões de dividentos relativos a 2022 e com isso aumentar o valor a devolver ao estado.

    Também havia outra opção, era a UE que obrigou o estado a capitalizar os bancos que ficaram e a suportar os custos dos que desapareceram, fazer agora o inverso e obrigar os bancos a entregar os lucros ao estado, para pagar essa divida.

    Mas não a UE é uma organização ponderada e responsável e nao vai tomar nenhuma medida extremista. Por seu lado, os bancos que sao pessoas de bem, vão continuar a suportar o serviço da divida do fundo junto do estado, mas em suaves prestações durantes as próximas décadas e, finalmente, o estado que obviamente também honra os seus contratos (alguns) e não vai agora forçar os bancos a nada.
    Tudo isto até à próxima, que pode nem demorar muito, porque nessa altura todos podem exigir-nos o que for preciso, que nós pagamos sem "tugir nem mugir".
    Claro que nao vou fazer nada, mas julgo que se fosse nalguns paises da UE isto tudo iria piar mais fininho.
    Desculpem mas o asco que a noticia me provocou era tanto, que tive de desabafar.

    https://www.dn.pt/dinheiro/maiores-bancos-lucraram-107-milhoes-de-euros-por-dia-ate-marco-16360975.html
  6.  # 6

    Só faltou lembrar a divida que o Estado tem aos Bancos, qualquer coisa como 70 MIL MILHÔES.
    E quem deve ao Fundo de Resolução não são os Bancos todos mas aqueles que foram intervencionados. Os outros servem como garantia. E o valor da divida do FdR são uns trocos no total da divida publica.
    Portantes a teoria é que se uma empresa de chouriços dever dinheiro ao Estado toda a industria chouriceira que tiver lucros deve pagar a divida.
    Desculpem eu ser daqueles palermas que prefere empresas a dar lucros (e a pagar impostos) do que as empresas que só dão prejuízos ( e mamam dos impostos).
  7.  # 7

    Colocado por: CarvaiSó faltou lembrar a divida que o Estado tem aos Bancos, qualquer coisa como 70 MIL MILHÔES.
    E quem deve ao Fundo de Resolução não são os Bancos todos mas aqueles que foram intervencionados. Os outros servem como garantia. E o valor da divida do FdR são uns trocos no total da divida publica.
    Portantes a teoria é que se uma empresa de chouriços dever dinheiro ao Estado toda a industria chouriceira que tiver lucros deve pagar a divida.
    Desculpem eu ser daqueles palermas que prefere empresas a dar lucros (e a pagar impostos) do que as empresas que só dão prejuízos ( e mamam dos impostos).


    Gosto do seu exemplo da empresa de chouriços, embora seja completame de despropositado. Mas admito que não esteja familiarizado com o tema e por isso deixe-me dizer-lhe que a divida do fundo de resolução ao estado é solidaria entre todos os bancos do sistema e está a ser paga com as contribuições obrigatorias que todos fazem, incluinfo a CGD.
    A sua confusao deve ser entre esta divida e os famosos CoCos, mas essa já está inteiramente paga, até porque se assim nao fosse, a esta altura ja tinha obrigatóriamente sido transformada em capital e o estado ja teria também digeito a uma fatia destes lucros. Talvez até nem tivesse sido má ideia mas nao foi o caso e está bem de ver o porquê.
    Meu caro, se pensa que o meu problema sao os lucros dos bancos, ou de qualquer outra empresa, eu esclareço ja que nao tenho nada contra esses lucros, pena que nao sejam até maiores, porque ainda tenho uns "papéis" que ao fim de uma decada sem qualquer retorno, finalmente servem para alguma coisa.
  8.  # 8

    Afinal o BE ja colocou a mesma ideia na praça pública!
    As razões são um bocado disparatadas, mas vale pela oportunidade.
    Olha também o Chega, mas ainda mais ao lado.
    Raios partam estes deputados da treta.
  9.  # 9

    Quanto mais lucros mais todos nós ganhamos (através do IRC que terão que pagar)
  10.  # 10

    O lucro de um banco é algo tão volátil. Para mim o mais grave, neste momento, não são os lucros obtidos numa fase de taxas de juro altas e em que mantêm todas as comissões que inventaram/subiram para compensarem o período de taxas negativas. O mais grave é a distribuicaode lucros que está a ocorrer quando o sistema financeiro internacional mostra sinais de instabilidade e o poder de compra interno pode conduzir a incumprimento bancário. Isto até não poderia ser grave se quando a coisa complicar os acionistas entrassem com o dinheiro necessário, mas como ainda não vi isso acontecer...
  11.  # 11

    Colocado por: JosebaQuanto mais lucros mais todos nós ganhamos (através do IRC que terão que pagar)


    Isto é a sério?
    Faz ideia da tx efectiva que os bancos pagam de IRC?
    Concordam com este comentário: eu
  12.  # 12

    A propósito de lucros
    https://eco.sapo.pt/2023/05/16/rtp-com-lucro-de-767-mil-euros-contribuicao-publica-aumentou-35-milhoes/
    Talvez já seja altura de acabar com o saque a todos os consumidores de eletricidade para este buraco.
    Concordam com este comentário: Pereira_89, eu
  13.  # 13

    Colocado por: CarvaiA propósito de lucros
    https://eco.sapo.pt/2023/05/16/rtp-com-lucro-de-767-mil-euros-contribuicao-publica-aumentou-35-milhoes/
    Talvez já seja altura de acabar com o saque a todos os consumidores de eletricidade para este buraco.


    Como se não fosse suficiente ter de pagar o imposto para alimentar muitos parasitas ainda tenho de pagar mais 6% de iva sobre esse imposto🤔🤔
  14.  # 14

    Colocado por: AMVPO lucro de um banco é algo tão volátil. Para mim o mais grave, neste momento, não são os lucros obtidos numa fase de taxas de juro altas e em que mantêm todas as comissões que inventaram/subiram para compensarem o período de taxas negativas. O mais grave é a distribuicaode lucros que está a ocorrer quando o sistema financeiro internacional mostra sinais de instabilidade e o poder de compra interno pode conduzir a incumprimento bancário. Isto até não poderia ser grave se quando a coisa complicar os acionistas entrassem com o dinheiro necessário, mas como ainda não vi isso acontecer...


    Nem viu acontecer e suspeito que não vai ver nunca, a nao ser em pequenos bancos sem grande risco sistémico.
    Depois da crise financeira de 2008/9, os grande bancos perceberam perfeitamente que os Estados não vão correr o risco de os deixar cair.
    Foi um erro colossal a solução encontrada para a crise bancária, sobretudo porque a "salvação" veio práticamente sem contrapartidas sérias.
    Razão tinha um velho e nobel economista, que morreu ontem, e que nessa altura se insurgiu contra a salvação dos bancos. Chegou mesmo a assinar, com outros, uma carta ao congresso e ao presidente dos USA a pedir que não o fizessem, porque o resultado podia ser este e aí está ele.
    Eu nao concordo com essa posição tão ortodoxa, mas sempre achei que o nivel de condicionalismos impostos eram pouco mais que nada. Mesmo o nível de regulação que até começou por aumentar significativamente, nos ultimos anos já começou a afrouxar.
  15.  # 15

    Colocado por: CarvaiDesculpem eu ser daqueles palermas que prefere empresas a dar lucros (e a pagar impostos) do que as empresas que só dão prejuízos ( e mamam dos impostos).
    Certo, certo. Empresas a dar lucros todos queremos, é sinal de saúde económica. Contudo , pelo menos para o palerma que está deste lado do ecrã, não é indiferente se os lucros históricos de uma dada empresa ocorrem num ano de forte crescimento económico (mas daqueles que efetivamente se sente na carteira), ou se ocorre num ano em que a generalidade dos seus clientes perde poder de compra e qualidade de vida. Repare que não se viu nenhum banco a recuar com as comissões inventadas na altura dos juros negativos, nem sequer o regulador agir nesse sentido.

    Por exemplo neste cenário, não sei o que impede a CGD de oferecer quer condições de crédito mais interessantes, quer remunerações de depósitos mais decentes que a concorrência, criando pressão no mercado em que opera. Mas não, oferece a mesma m**da que os outros, é o banco que mais lucra, dá dividendos ao estado, que os vai gastar como bem entende. Será que é mesmo a melhor forma de defender os interesses dosportugueses?

    Por falar em estado, tb é verdade que este é quem mais tem lucrado com a miséria imposta á população pela inflação. Mas pronto, esse ao menos até é generoso para a sua base eleitoral.
    Concordam com este comentário: NTORION, desofiapedro
  16.  # 16

    "Depois do BCE e da Comissão Europeia, também o Banco de Portugal vem dizer que foram as empresas a puxar pela inflação no ano passado. Em Portugal, contribuíram para quase 66% da subida de preços – que foi acentuada nos alimentos e para as famílias mais pobres."

    https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/margens-de-lucro-responsaveis-por-dois-tercos-da-inflacao

    De que forma é que a estratégia do BCE e galopar os juros combate este fenómeno?
  17.  # 17

  18.  # 18

    Colocado por: NTORIONhttps://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/precos-na-producao-industrial-recuam-pela-primeira-vez-em-quase-dois-anos

    será?

    Na industrial não sei, nas remodelações está a baixar desde o inicio do ano.
  19.  # 19

    Quanto a questões mais off topic, o PS acaba de garantir continuar a ter votos, com os votos dos reformados, smn, subsidiodependentes e professores a coisa está assegurada.
    O país? Isso não interessa para nada
  20.  # 20

    Colocado por: HAL_9000"Depois do BCE e da Comissão Europeia, também o Banco de Portugal vem dizer que foram as empresas a puxar pela inflação no ano passado. Em Portugal, contribuíram para quase 66% da subida de preços – que foi acentuada nos alimentos e para as famílias mais pobres."

    https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/margens-de-lucro-responsaveis-por-dois-tercos-da-inflacao

    De que forma é que a estratégia do BCE e galopar os juros combate este fenómeno?


    Não sei como continuas a cair nas tangas desses gajos.

    Honestamente é uma vergonha estes gajos poderem dizer impunemente estas coisas.


    Parece que estamos na Venezuela!


    Imprimem dinheiro a rodos, acontece inflação, mas depois os comerciantes é que são os maus da fita por subirem os preços.
 
0.2297 seg. NEW