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  1. Colocado por: HAL_9000E quem tem menos (os que cá ficam, que tb não são muitos)? estão condenado a viver na casa dos pais até aos 50?~

    Estas crises têm sempre um efeito muito engraçado: O pobres não saem da pobreza, a classe média média são convertidos em novos pobres, A classe média alta deixa cair o alta e passa a viver remediada. Os ricos vão-se safando, os muito ricos ganham dinheiro como nunca.

    A melhor maneira que o BCE encontra para combter a inflação é encher de dinheiro os bancos e respetivos accionistas numa das maiores transferências de dinheiro do trabalho para o capital de que há memória.

    Bons políticos é que fazem falta? Eu diria que fazem falta é bons economistas, porque estes claramente não percebem puto do que estão a fazer


    O hall quer resolver o problema de todos logo de uma vez.
    Pergunte quanto dinheiro colocam para poupanças ao final do mês?
    Esta geração actual de 20 anos quer viver o presente, boas férias telemóveis de 1000 euros, trocam de carro várias vezes.
    Eu tenho amigos meus que já vão no 4 carro trocado por exemplo.
    Eu tenho sempre poupar uma percentagem do meu salário, trabalho em 2 sítios, não fumo, bebo esporadicamente.
    Como é óbvio gostava de gastar em férias mas desde que o miúdo nasceu e o covid apareceu abrandei muito.
    Essa transferência tem ocorrido porque o povo não se chateia e continua com o mesmo estilo de vida e compras.
    Não deixo de ver os restaurantes cheios e o hipermercados...
  2. Colocado por: spvalePergunte quanto dinheiro colocam para poupanças ao final do mês?
    Tendo em conta o desemprego nessa faixa etária os rendimentos médios declarados, eu diria que é pouco, mesmo que poupem 50% do que ganham.

    Não é resolver o problema de todos, mas se condena ao ostracismo a geração que está a iniciar a sua vida profissional e familiar (jovens 22-35 anos) então está a condenar o futuro do país.

    Eu não diria que quem tem mais de 30 anos teve oportunidade de comprar no centro das cidades. Pense que se chegaram ao mercado de trabalho entre 2012-2015, tiveram de poupar uns anos para poder ter uma entrada. Estariam em condições de comprar em 2020 (altura em que grande parte ficou sem rendimentos, pois tinham trabalhos precários).



    Colocado por: spvaleEsta geração actual de 20 anos quer viver o presente, boas férias telemóveis de 1000 euros, trocam de carro várias vezes.
    Para alguns é verdade, mas esses nunca iam saber gerir bem o dinheiro. Mas haverá outros tantos que até fazem tudo certinho e mesmo assim demoram a sair da cepa torta.


    Colocado por: spvaleNão deixo de ver os restaurantes cheios e o hipermercados...
    Também é verdade. Continua a ser um mistério para mim como é que é possível não ver grandes abrandamentos de consumo.
    Eu pelo menos tive de fazer fortes reajustes aqui no orçamento familiar para não comprometer a taxa de poupança.
  3. Colocado por: spvale
    Pergunte quanto dinheiro colocam para poupanças ao final do mês?
    Esta geração actual de 20 anos quer viver o presente, boas férias telemóveis de 1000 euros, trocam de carro várias vezes.
    Eu tenho amigos meus que já vão no 4 carro trocado por exemplo.
    Eu tenho sempre poupar uma percentagem do meu salário, trabalho em 2 sítios, não fumo, bebo esporadicamente.
    Como é óbvio gostava de gastar em férias mas desde que o miúdo nasceu e o covid apareceu abrandei muito.
    Essa transferência tem ocorrido porque o povo não se chateia e continua com o mesmo estilo de vida e compras.
    Não deixo de ver os restaurantes cheios e o hipermercados...

    Concordo em absoluto, é triste mas o que não falta são "jovens" a chorar de barriga cheia infelizmente.
    Pessoal com gastos mensais perfeitamente superfluos e que permitiam uma poupança de milhares de euros ao fim de poucos anos.
    Como é que é possível publicitarem-se créditos pessoais para férias e/ou compra de smarttretas, nos dias de hoje...
  4. Colocado por: HAL_9000Tendo em conta o desemprego nessa faixa etária os rendimentos médios declarados, eu diria que é pouco, mesmo que poupem 50% do que ganham.

    Não é resolver o problema de todos, mas se condena ao ostracismo a geração que está a iniciar a sua vida profissional e familiar (jovens 22-35 anos) então está a condenar o futuro do país.

    Eu não diria que quem tem mais de 30 anos teve oportunidade de comprar no centro das cidades. Pense que se chegaram ao mercado de trabalho entre 2012-2015, tiveram de poupar uns anos para poder ter uma entrada. Estariam em condições de comprar em 2020 (altura em que grande parte ficou sem rendimentos, pois tinham trabalhos precários).



    Para alguns é verdade, mas esses nunca iam saber gerir bem o dinheiro. Mas haverá outros tantos que até fazem tudo certinho e mesmo assim demoram a sair da cepa torta.


    Também é verdade. Continua a ser um mistério para mim como é que é possível não ver grandes abrandamentos de consumo.
    Eu pelo menos tive de fazer fortes reajustes aqui no orçamento familiar para não comprometer a taxa de poupança.



    Se vivem em casa dos pais e ganham o ordenado mínimo por exemplo olhe quanto não iam poupar, depois se não se licenciaram entraram para o mercado de trabalho muito mais cedo.
    Estou a caminho dos 34 anos e sou dos poucos que comprei habitação no meu grupo de amigos e constituí família.
    Para não mencionar que os meus amigos não estudaram e alguns foram para a tropa por exmplo ganhar tanto ou mais que eu e ao fim de 6 anos vieram com o bolso cheio de dinheiro.
    Acabei o curso em 2013 e mesmo não estando a efectivo conseguia comprar apartamento sozinho na altura não quis porque nunca imaginei que isto ia disparar tanto.
    Básicamente a nossa literacia financeira é fraca aliado a baixos salários e comodismo.
    Eu acho mesmo que as pessoas andam a queimar poupanças ou não declaram efectivamente o que ganham...
  5. Colocado por: spvaleSe vivem em casa dos pais e ganham o ordenado mínimo por exemplo olhe quanto não iam poupar,
    6-7k ano se tirarem apenas para ajudar nas contas. Agora veja lá quanto tempo andam para conseguir juntar para dar entrada para uma casa.

    E se não tiverem trabalho ao pé dos pais, e tiverem de pagar 300 EUR por um quarto, quanto poupam?

    Muitos jovens teem gastos supérfluos sim, levam vidas de férias, festivais, saídas a noite, telemóveis da moda, etc.. que eu não consigo ter se quero ter uma vida financeira regrada...mas também não é menos verdade que ganham mal, teem empregos precários, faltam-lhes perspectivas de evolução profissional, etc...

    A realidade não é preta nem branca, tem diversas nuances. Penso que é incontestável que a nossa juventude tem péssimas condiçoes e perspectivas de início de vida adulta e por isso mesmo emigra e os que ficam acabam por ter filhos muito tarde.



    Colocado por: spvaleEu acho mesmo que as pessoas andam a queimar poupanças ou não declaram efectivamente o que ganham..
    Sim, também só encontro essa explicação.

    Colocado por: spvaleAcabei o curso em 2013 e mesmo não estando a efectivo conseguia comprar apartamento sozinho na altura não quis porque nunca imaginei que isto ia disparar tanto.
    A comprar nessa altura tinha feito um grande negócio. O problema é que não adivinhamos. Eu tentei comprar em 2014, precisava de CH para 50%, mas como na altura trabalhava em regime de bolsa...olhe..perdi a oportunidade...quando depois comprei em 2019, tinha muito mais poupanças e precisei pedir bastante mais (Não em termos de % do total, mas de valor). E aqui eu sempre fui poupado, foi mesmo uma questão de conjuntura. Daí que eu tenha algumas reservas em criticar logo a partida os jovens por não conseguirem isto ou aquilo..
  6. Colocado por: HAL_9000Depende das razões que o levam a procurar o SNS. Partos, medicação gratuita, gravidez, situações agudas de urgência etc, não implicam meses de espera e mesmo assim oneram o SNS.


    gravidez? devem ser residuais os casos. medicação? como é que têm acesso a medicação sem medico de familia?

    tudo que seja ir à urgencia implica horas de espera que nem muitos de sujeitam e por isso fazem seguros.

    Colocado por: HAL_9000Alguns estão mais habituados a não ter consultas de todo ou a não usar os serviços de saúde para não se arruinar financeiramente.


    acha que são esses que se mudam para cá? vamos ser serios...
  7. Colocado por: RCFSe, pelo menos, visse notícias, teria apanhado esta:


    o problema é tomar o todo com base num caso.
  8. Se viverem na rua nem pagam casa já viu o que se poupa ou dormir no carro
  9. As gerações mais velhas a falar de más decisões financeiras dos mais novos é a coisa mais ironica de sempre.
    Concordam com este comentário: JoãoEduardoDias
  10. Colocado por: ferreiraj125As gerações mais velhas a falar de más decisões financeiras dos mais novos é a coisa mais ironica de sempre.
    Concordam com este comentário:JoãoEduardoDias

    Mais importante que aprender com os nossos erros é aprender com os erros dos outros. Não se trata de ironia, trata-se de experiência.
  11. Colocado por: AMVPOs turistas não vêm para cá por causa do SNS, mas vêm para cá por causa do turismo de saúde, são coisas distintas.
    Os mais pobres, vêm por causa do SNS.


    Desculpe, mas os estrangeiros que vêm para cá noto terem ideias mal formadas do SNS e pouco conscientes.

    Acham que como é grátis, claro, lhes vai sair barato. Mas não imaginam a fraca qualidade e limitada resposta do SNS, vêm com a ideia que o standard de eficiência em Portugal é do nível do país se origem deles. Muitos destes estrangeiros são rapidamente aconselhados por consulados, advogados, solicitadores e outros estrangeiros mais veteranos, a fazer seguros de saúde privados e, sobretudo, voltarem ao país de origem em caso de alguma necessidade de saúde mais grave!

    Depois claro, há os estrangeiros de países pobres, como as carradas de brasileiros actualmente. Esses obviamente "estão por tudo", tanto se lhes dá e apesar dos defeitos do SNS, a situação geral é melhor que a desses países.
  12. Colocado por: HAL_9000Não precisa de ler o meu comentário, é ver as inumeras entrevistas e páginas dedicadas à propoção do país em comunidades estrangeiras onde o SNS é referido ressalvando-se a sua gratuitidade.

    Lembra-se da senhora grávida que infelizmente faleceu e foi a gota de água que originou a demissão da Marta Temido? É desse tipo de situações que falo. Ou dos americanos que vêm cá ocupar vagas escassas e recolher os medicamentos medicamentos cedidos gratuitamente a nivel hospitalar, uma vez que e que lá custam uns bons milhares de euros: ex: Profilaxia pré-exposição, , etc..

    Mas Mesmo que venham com seguro de saude (que cá são infinitamente mais baratos que nos EUA), vêm ocupar vagas no privado, que na AML também já escasseiam.



    Posso estar redondamente enganado, mas não me parece.


    Os seguros de saúde em Portugal são, por gestão de risco das seguradoras, profundamente limitados em coberturas, aspecto que os seguros norte americanos, por obrigação legal, não podem fazer.
  13. Os jovens portugueses têm uma vida precária. Alguns privilegiados promovem-se nas redes sociais a usufruir do bem estar que o consumismo proporciona e a vender o sonho de vida à enorme fatia que não tem possibilidades disso.
  14. Sandra e com gosto que vejo que está de volta o julinhos também anda por.ai
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  15. Colocado por: ferreiraj125As gerações mais velhas a falar de más decisões financeiras dos mais novos é a coisa mais ironica de sempre.
    Concordam com este comentário:JoãoEduardoDias

    Naõ existe nenhuma ironia. É apenas uma visões de situações diferentes.
    A minha geração (nascida nos anos 50) tínhamos uma visão mais otimista do futuro apesar da guerra. Tínhamos uma informação limitada pelos jornais e TV. O consumismo era muito limitado pois crédito pessoal não existia e era mais difícil comprar um carro a prestações do que hoje é é fazer um CH.
    O maior erro financeiro que aminha geração cometeu foi dos que não trabalhando para o Estado ou para Empresas optaram por fugir o mais possível a impostos. Na altura optaram por construir casa na terra ou no Algarve e agora lamentam-se pelas baixas reformas que têm e a quase inutilidade das poupanças que fizeram.
  16. Colocado por: Sandra_ccOs jovens portugueses têm uma vida precária. Alguns privilegiados promovem-se nas redes sociais a usufruir do bem estar que o consumismo proporciona e a vender o sonho de vida à enorme fatia que não tem possibilidades disso.

    Aceitando que isso é verdade, pode dizer-me em que se traduz e já agora a que idades se refere? Nota: é mesmo para contribuir para o esclarecimento, não tem qualquer critica subjacente.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMG1
  17. Colocado por: AMVP
    Aceitando que isso é verdade, pode dizer-me em que se traduz e já agora a que idades se refere? Nota: é mesmo para contribuir para o esclarecimento, não tem qualquer critica subjacente.


    Refiro-a a jovens dos 18 aos 35.

    Pretende saber em que se traduz o quê? A vida precária?

    A vida precária a que me refiro é a vida medíocre que a maioria dos jovens leva. Vivem com os pais até tardíssimo, não consegue arranjar emprego na sua área de formação, os empregos que arranjam mesmo da área de formação são mal remunerados e com ambientes tóxicos, tem dificuldade em se estabilizar profissionalmente e consequentemente também pessoal e familiarmente, vivem com ajudas de pais, ou avós, ou tios (mesmo quando trabalham), o máximo que almejam é ter um carro, ou telemóvel que adquirem com ajudas ou com os subsídios de natal ou férias. Quando dão por ela passaram décadas assim e já nem são jovens. Enfim, é falta de horizontes.
    Concordam com este comentário: Holy_Grail, sisu
  18. Colocado por: Sandra_cc

    Os seguros de saúde em Portugal são, por gestão de risco das seguradoras, profundamente limitados em coberturas, aspecto que os seguros norte americanos, por obrigação legal, não podem fazer.


    Onde é que foi buscar esta ideia?
    Embora por impulso de algumas administrações tenha havido fortes intervenções do congresso para eliminar muita cláusula abusiva nas apólices, o que não faltam são limitações nos seguros de saúde dos USA.
    Claro que é tudo uma questão de preço, se puder pagar pode ter um seguro de saude muito bom, que lhe pode dar acesso aos melhores tratamentos nos melhores hospitais do país, mas isso sao seguros de milionários, o comum do americano que tem um seguro de saúde razoável (que são carissimos) tem limitações para tudo e um par de botas, nao só quanto ao custo do tratamento, como até quanto ao hospital ou clínica que pode utilizar. Começa logo por nalguns casos, certas coberturas só funcionarem no estado em que o seguro é contratado. Imagine que vivendo no Porto adoecia no algarve e no hospital de Faro lhe diziam, pois com este seguro tem duas opções ou paga ou arranja maneira de chegar ao porto para ser atendido. Claro que nos USA as distâncias são outras, mas também nao faltam limitações até no próprio estado, por exemplo quanto ao hospital.
    Apesar de ser um sector muito regulado, a industria seguradora é tradicionalmente um dos maiores litigantes nos tribunais americanos, o que deve dizer alguma coisa sobre o seu comportamento.
 
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