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  1.  # 1

    Colocado por: Carvai
    Não continua a ser a empresa francesa que a construiu. E continua impecável tanto o jardim como a piscina.
    Mas lá está nem que agora a vendam por 2,8 milhões ou mesmo 2,5 milhões fazendo um desconto considerável, continua mais cara que há 3 ou 4 anos atrás.

    De qualquer maneira essa casa está muito longe da casa de habitação que tem como público alvo o comum português.
  2.  # 2

    A comparação sistema Português com o Americano, até é desonesta pelo GAP enorme entre conceitos.

    Mas porque não abordar o Holandes, o Belga ou o Alemão...
  3.  # 3

    Colocado por: Casa da Horta
    Era o que teria feito melhor. Era medicada após a devida observação e se não fosse medricas fazia uma penicilina intrmuscular. Em poucas horas começava a sentir-se melhor, poupava o estomago a 8 dias de antibiótico e era tudo grátis. Não conseguia marcar consulta do dia? Liga para a linha saude 24 e eles fazem o encaminhamento. Os centros de saúde têm sempre vagas para esse utentes. É de lei, é obrigatório. Pelo menos na arslvt.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Vítor Magalhães


    Epah, não me faça rir, e olhe que tenho muito respeito por si lol menos, mt menos.
    Concordam com este comentário: eu
  4.  # 4

    Colocado por: MS_11A comparação sistema Português com o Americano, até é desonesta pelo GAP enorme entre conceitos.

    Mas porque não abordar o Holandes, o Belga ou o Alemão...


    Não são muito diferentes do americano.

    Os três funcionam assentes em seguros obrigatórios. Aliás como a Suíça.

    Depois quem não tem rendimento 'x', nuns países recebe dinheiro para fazer um seguro, noutros tem um seguro do estado.
    Concordam com este comentário: MS_11
  5.  # 5

    Colocado por: Sandra_cc

    Não são muito diferentes do americano.

    Os três funcionam assentes em seguros obrigatórios. Aliás como a Suíça.

    Depois quem não tem rendimento 'x', nuns países recebe dinheiro para fazer um seguro, noutros tem um seguro do estado.
    Concordam com este comentário:MS_11


    Desde logo no último ponto divergem muito, o acesso universal é garantido. Na Holanda com métricas muito boas de cuidados primários (é o país sobre o qual mais tenho lido).
  6.  # 6

    Colocado por: MS_11

    Desde logo no último ponto divergem muito, o acesso universal é garantido. Na Holanda com métricas muito boas de cuidados primários (é o país sobre o qual mais tenho lido).


    Desse ponto de vista há alguma divergência, mas questionável.

    Mas isso levanta uma questão.

    Sistemas que assentam a sua filosofia em financiamento através de seguro obrigatório (privado ou do estado), garantido o acesso universal, serão mais parecidos com o nosso SNS, que assenta num financiamento directo do estado ao sistema, ou com o sistema americano que também assenta em seguro obrigatório?...

    A realidade é que uns assentam em seguros obrigatórios (privados ou públicos) e o nosso não...

    De qualquer forma, na verdade, o sistema americano também não se distancia tanto assim da ideia de todos terem seguro. Por isso existe o Medicaid, o Medicare e o ACHA. A rede dos pobres é pior e mais limitada que a das classes médias e altas? Claro!

    Voltamos sempre ao mito que os pobres não têm acesso a cuidados de saúde no EUA, algo que não corresponde totalmente à verdade. Os pobres têm acesso a uma rede de saúde do estado e também a uma de caridade.
  7.  # 7

    A noção de seguro ou não julgo não ser o mais relevante mas sim a integração no sistema de vários e dispersos prestadores.

    Depois o modelo como são financiados será sempre por dinheiro dos utentes, o SNS também vive com o dinheiro de todos que depois é utilizado pelo cidadão A que precisa mais que o B que igualmente pagou só que aqui faz-se por via fiscal, com IVA a 23% em bens considerados essenciais ao invés de se assumir que se paga X mensalmente para esse modelo solidário de distribuição de custos e riscos de saúde.
  8.  # 8

    Colocado por: MS_11A noção de seguro ou não julgo não ser o mais relevante mas sim a integração no sistema de vários e dispersos prestadores.

    Depois o modelo como são financiados será sempre por dinheiro dos utentes, o SNS também vive com o dinheiro de todos que depois é utilizado pelo cidadão A que precisa mais que o B que igualmente pagou só que aqui faz-se por via fiscal, com IVA a 23% em bens considerados essenciais ao invés de se assumir que se paga X mensalmente para esse modelo solidário de distribuição de custos e riscos de saúde.


    Percebo a ideia, mas parece-me altamente questionável. Talvez por isso a generalidade dos países não opte por um sistema como nosso no aspecto de financiamento.
  9.  # 9

    Certo,

    Até para haver noção de custo, "no taxation without representation", aqui mais num sentido de "escrútinio" sobre o serviço.

    De acordo, o que digo é que se faz o mesmo sem se assumir, retirando desta forma a noção de pagamento a ideia do Grátis, e como é grátis ai de ti que aches mau...
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  10.  # 10

    Colocado por: MS_11Certo,

    Até para haver noção de custo, "no taxation without representation", aqui mais num sentido de "escrútinio" sobre o serviço.

    De acordo, o que digo é que se faz o mesmo sem se assumir, retirando desta forma a noção de pagamento a ideia do Grátis, e como é grátis ai de ti que aches mau...
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    Exactamente. Excelente explicação.

    O conceito 'grátis' é perigoso e pode sair bastante caro..
    Concordam com este comentário: MS_11
    • AMG1
    • 14 junho 2023

     # 11

    Colocado por: Sandra_cc

    Desse ponto de vista há alguma divergência, mas questionável.

    Mas isso levanta uma questão.

    Sistemas que assentam a sua filosofia em financiamento através de seguro obrigatório (privado ou do estado), garantido o acesso universal, serão mais parecidos com o nosso SNS, que assenta num financiamento directo do estado ao sistema, ou com o sistema americano que também assenta em seguro obrigatório?...

    A realidade é que uns assentam em seguros obrigatórios (privados ou públicos) e o nosso não...

    De qualquer forma, na verdade, o sistema americano também não se distancia tanto assim da ideia de todos terem seguro. Por isso existe o Medicaid, o Medicare e o ACHA.

    Voltamos sempre ao mito que os pobres não têm acesso a cuidados de saúde no EUA, algo que não corresponde totalmente à verdade. Os pobres têm acesso a uma rede de saúde do estado e também a uma de caridade.


    Alguem consegue responder afirmativamente a estas duas questoes:

    Qual é a lei que obriga um americano a ter um seguros de saude?

    Quando um americano contrata seguro de saúde nos USA está obrigado a que esse seguro tenha um nivel minimo de cobertura?

    Tendo em conta que os seguros nos USA limitam a prestação de cuidados a uma dada rede hospitalar, isso também é assim nos paises europeus cujo sistema assenta em seguros?
    Entre estes três há pelo menos um que eu sei que não é assim.

    Na alemanha creio que quem ganha até um dado montante (julgo que superior ao salario medio) tem obrigatoriamente ter o seguro estatal, apenas quem ganhe acima desse valor pode ter seguro privado. Talvez por isso, a ideia que tenho, mas não é actual, é que apenas uma minoria relativamente pequena (10 ou 15%) da população é que tinha seguros privados.

    Eu nao conheço os pormenores de cada um dos sistema destes três paises, mas em relação ao alemão, para quem tem o seguro publico, a diferença fundamental resume-se ao financiamento que em vez de sair dos impostos gerais, vem de um fundo especifico financiado com as contribuições dos participantes, que tanto quanto sei pagam todos o mesmo valor mensal.

    Mas eu confesso que não conheço os sistemas e posso estar enganado, mas não me parece que se trata de nada parecido com o sistema americano.

    Agora, creio que somos todos adultos e por isso ninguém terá duvidas que seja em Portugal, na Alemanha, nos USA ou na cochichinha. Quem tiver os meios necessarios terá sempre melhores cuidados nem que tenha de os procurar fora do seu país. O problema está nos outros, os que têm menos posses e só mesmo alguém pouco informado ou menos sério é que pode afirmar que esses são tratados da mesma forma nos USA ou na UE, particularmente nestes paises onde aquilo a que costumamos chamar modelo social europeu esta bem enraizado.
    Esta discussao promete, mas infelizmente nao a vou poder acompanhar nas próximas horas.
  11.  # 12

    É pelos com menos posses que o sistema tem de mudar, os outros lá vão conseguindo ter assistência.

    O European Health Survey anual dá boas pistas quais os países e consequentemente sistemas melhor servem, tempos de espera, acesso a cuidados primários e dinheiro despendido pelo próprio extra sistema são dados fáceis de retirar.

    Problema acabam com a falácia em que o modelo português se deixou enredar e que não consegue desmontar por visões e discursos dogmáticos.
  12.  # 13

    Colocado por: AMG1

    Alguem consegue responder afirmativamente a estas duas questoes:

    Qual é a lei que obriga um americano a ter um seguros de saude?

    Quando um americano contrata seguro de saúde nos USA está obrigado a que esse seguro tenha um nivel minimo de cobertura?

    Tendo em conta que os seguros nos USA limitam a prestação de cuidados a uma dada rede hospitalar, isso também é assim nos paises europeus cujo sistema assenta em seguros?
    Entre estes três há pelo menos um que eu sei que não é assim.

    Na alemanha creio que quem ganha até um dado montante (julgo que superior ao salario medio) tem obrigatoriamente ter o seguro estatal, apenas quem ganhe acima desse valor pode ter seguro privado. Talvez por isso, a ideia que tenho, mas não é actual, é que apenas uma minoria relativamente pequena (10 ou 15%) da população é que tinha seguros privados.

    Eu nao conheço os pormenores de cada um dos sistema destes três paises, mas em relação ao alemão, para quem tem o seguro publico, a diferença fundamental resume-se ao financiamento que em vez de sair dos impostos gerais, vem de um fundo especifico financiado com as contribuições dos participantes, que tanto quanto sei pagam todos o mesmo valor mensal.

    Mas eu confesso que não conheço os sistemas e posso estar enganado, mas não me parece que se trata de nada parecido com o sistema americano.

    Agora, creio que somos todos adultos e por isso ninguém terá duvidas que seja em Portugal, na Alemanha, nos USA ou na cochichinha. Quem tiver os meios necessarios terá sempre melhores cuidados nem que tenha de os procurar fora do seu país. O problema está nos outros, os que têm menos posses e só mesmo alguém pouco informado ou menos sério é que pode afirmar que esses são tratados da mesma forma nos USA ou na UE, particularmente nestes paises onde aquilo a que costumamos chamar modelo social europeu esta bem enraizado.
    Esta discussao promete, mas infelizmente nao a vou poder acompanhar nas próximas horas.


    Nos USA não há nenhuma lei que obrigue a ter seguro. Não ter seguro não é ilegal. Mas ter seguro é recomendável.

    É importante dizer que mais de 90% dos americanos tem seguro.

    Nos estados unidos as coberturas dos seguros estão legisladas. Portanto, sim há coberturas mínimas a que os seguros estão obrigados. E o governo federal aperta com os seguros com toda força.

    Na Alemanha pode ter seguro público quem no agregado ganhar penso que até cerca de 60k anuais. Na Alemanha há muito mais que 15% de pessoas e agregados a ganhar isso.

    Claro que tem muito dinheiro tem sempre melhores cuidados. Algo que constatei nos meus estagios nos EUA é que eles recebem gente de todo mundo nos hospitais mais reputados em busca dos melhores cuidados e dos maiores avanços. Naturalmente que esse público que eles recebem são essencialmente pessoas muito privilegiadas, elites, dos mais diversos países, incluindo África e Ásia.

    Os pobres vão para os hospitais das respectivas redes. Nas grandes cidades existem sempre pelo menos dois, ou três grandes hospitais do município, um do distrito, um do estado e dois, ou três da igreja e fundações, que fazem parte da 'rede dos pobres'. Depois também há um número expressivo de clínicas de tamanho tendencialmente pequeno de associações humanitárias, ou de direitos cívicos e voluntariado. Mas atenção que alguns destes hospitais da 'rede dos pobres' são muito bons em áreas específicas e são usados por quem tem bons seguros para algumas questões, por esse motivo. Os seguros bons têm de pagar a estes hospitais 'dos pobres', se os utentes com 'bons seguros' os usarem e não estiverem excluídos da rede do seguro em causa.
  13.  # 14

    Colocado por: MS_11É pelos com menos posses que o sistema tem de mudar, os outros lá vão conseguindo ter assistência.

    O European Health Survey anual dá boas pistas quais os países e consequentemente sistemas melhor servem, tempos de espera, acesso a cuidados primários e dinheiro despendido pelo próprio extra sistema são dados fáceis de retirar.

    Problema acabam com a falácia em que o modelo português se deixou enredar e que não consegue desmontar por visões e discursos dogmáticos.


    Dizem bem do sistema português?
  14.  # 15

    Esqueci-me duma coisa importante relativamente ao EUA.

    Existe uma rede de saúde muito robusta que cobre um elevado número de americanos que é a rede de 'VA' - associação de veteranos das forças armadas, que por sinal são milhões no EUA. Tanto os veteranos como família directa têm cobertura desta rede que tem uma infraestrutura extensa e valências muito grandes.
  15.  # 16

    Colocado por: Sandra_cc

    Dizem bem do sistema português?


    Não, aliás os TOP 3 são todos modelos Bismarkianos...
    Concordam com este comentário: Sandra_cc, eu
  16.  # 17

    Colocado por: MS_11

    Não, aliás os TOP 3 são todos modelos Bismarkianos...


    Ups...

    Previsível
    • eu
    • 14 junho 2023

     # 18

    Colocado por: MS_11Não, aliás os TOP 3 são todos modelos Bismarkianos...


    Não percebo porque não copiamos os bons exemplos.
  17.  # 19

    Colocado por: eu

    Não percebo porque não copiamos os bons exemplos.


    Eu percebo há muitos anos e também basta ler alguns posts aqui para perceber .
    Concordam com este comentário: eu
  18.  # 20

    O Papão do desconhecido, alimentado por demagógicos que vivem bem nos meandros da necessidade alheia!

    Soma a isto termos uma população conservadora, e com pouca sustentação económica o que os faz ainda ter um maior medo do discurso demagógico e do grande cataclisma que se segue à mudança.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc, ricardo.rodrigues, eu
 
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