Colocado por: AMG1
Acho que vivemos em paises diferentes. No Portugal em que eu vivo também vivem cerca de 6% de residentes de outras nacionalidades, cerca de 75% serão oriundos de ex-colónias portuguesas e por isso partilham comigo a língua e muito da cultura e identidade que me define como português. Dos restantes boa parte deles vêm de paises da UE, com quem também partilho religião, cultura e sobretudo o futuro, até enquanto nação.
Acha mesmo que tenho algum motivo para estar preocupado com a "substituição populacional"?
Colocado por: AMG1Esta conversa sobre os estrangeiros já não tem nada que ver com o mercado imobiliário.
Vao desculpar-me mas entendam que Portugal não é, nem perto nem de longe, um dos paises da UE com mais estrangeiros residentes.
Ok, há uns quantos mais ricos do que nós e outros ainda mais pobres que vem fazer o que nos ja nao queremos fazer. Mas e então?
Se cumprirem as regras, tal como nós (aqueles que as cumprem), qual é o problema?
Eu só vejo vantagens nisso, uns trazem capital, outros trabalho, o que é que querem mais?
Pois, o sotaque dos brasileiros, os turbantes dos indianos, ou a cor dos africanos, que relevância isto. Somos uma das mais antigas nações da europa, temos uma historia de miscenizacao com povos de todo o mundo, nunca perdemos a nossa identidade e também nao a vamos perder agora. Depois quem sabe, se alguns desses novos vizinhos, e amanhã se calhar compatriotas, não nos vão ajudar a ultrapassar muitos dos nossos atrasos.
Há uma coisa com que, em meu entender, nos temos de preocupar, que é o cumprimentos escrupuloso das nossas leis e regras, para não cairmos nalgumas asneiras em que alguns europeus cairam, o resto é gozar as novas cores, musica, comidas e tudo o mais que a diversidade oferece, que é muito mais do que o cinzentismo de sermos todos iguais e com medo do diferente.
Colocado por: Exodusé tão mal assim morar em uma vila, digamos, afastada uns 20 ou 30 minutos de uma grande cidade?Dependendo do estilo de vida que prefere, eu diria que é até uma grande vantagem.
Colocado por: Sandra_cc
É um bairro social já entendi.
A esse preço que havia de ser?!
Colocado por: Exodus
Outro ponto e que gostava da opinião de todos do Forum: é tão mal assim morar em uma vila, digamos, afastada uns 20 ou 30 minutos de uma grande cidade? Hoje sou de Aveiro porém vivi por 5 anos em Oeiras, e vejo melhores preços por zonas como Sever do Volga, Bustos, Oliveira de Azambuja... mas nunca tive experiência de viver em uma vila e não sei ao certo as dificuldades que poderiam haver em residir em uma (desde que haja mínimo de infraestrutura é claro).
Colocado por: palmstrokeportugueses não dizem: "o governo deve criar limitações à imigração de acordo ao criterio X ou Y"; preferem dizer: "os brasileiros são isto e aquilo
Colocado por: ferreiraj125
Que discurso bonito, tão tolerante, tão inclusivo.
Aposto que sentiste uma enorme satisfação e orgulho a escrever isso.
Isso até tem um nome:https://en.wikipedia.org/wiki/Virtue_signalling
O problema, dentro do contexto deste topico, são rendas e preços das casas mais elevados.
Há mais consequencias, mas isso já sai do ambito deste topico, por isso deixo apenas este link:
https://archive.fo/ktqjT
(nota: não sou o autor, não subscrevo tudo o que aí está escrito, é apenas alimento para o pensamento)
Colocado por: Sandra_ccAlém disso, os brasileiros não estão a resolver nada dos nossos problemas.
Segurança social? Não.
Défice de mão de obra qualificada? Não.
Défice de mão de obra na hotelaria e construção? Não.
Colocado por: AMVPE pq alfacinha?
Já falou com alguém de odemira, por exemplo?
Colocado por: N Miguel Oliveira
Não. Os portugueses que recomecem os trabalhos na lavoura, ou a cobrar preços adequados pelos produtos que produzem.
Acho que instalou-se a ideia que só há futuro na universidade, quando o ensino profissional deveria ter outra importância e prestígio do que aquele que na realidade tem. Por outro lado, é algo triste a orientação do ensino superior quanto às Engenharias ligadas à Agricultura. Assim como o investimento em novas tecnologias e inovação.
Pense em Odemira quando vai ao supermercado.
Mas lá está, mesmo tendo 30 pessoas num T1, em que é que isso contribui para a especulação do imobiliário onde ela se verifica? Por muito condenável que isso seja, e perigoso (risco de incêndio, colapso da estrutura, insalubridade), ou moralmente criticável, o que é certo é que até nesses casos se está a abrigar mais gente em menos fogos. Em teoria isso libertaria mais espaço de habitação face ao brutal aumento da força de mão de obra no mesmo espaço.
Colocado por: xiripitigrande escala
Colocado por: N Miguel OliveiraNão. Os portugueses que recomecem os trabalhos na lavoura, ou a cobrar preços adequados pelos produtos que produzem.
Colocado por: N Miguel OliveiraAcho que instalou-se a ideia que só há futuro na universidade, quando o ensino profissional deveria ter outra importância e prestígio do que aquele que na realidade tem
Colocado por: N Miguel OliveiraPor outro lado, é algo triste a orientação do ensino superior quanto às Engenharias ligadas à Agricultura. Assim como o investimento em novas tecnologias e inovação.
Colocado por: N Miguel OliveiraQuando ao "Alfacinha"... se reparar, na história, qualquer capital ou cidade de progresso terá uma maior imigração. Não sei qual é o espanto.
Colocado por: N Miguel OliveiraApesar de tudo, grande parte da imigração advém dos PALOP, pelo que têm ainda alguma ligação cultural com Portugal.dependerá das zonas, não acha? O qye se tem passado nestas discussões é que se tem baralhado tudo. Os dados oficiais, que valem o que valem face à realidade, e depois a percepção que cada um tempo da realidade em seu redor. Posso dizer-lhe que onde resido tenho imigrantes e quase nenhum é dos PALOPs mas lá está esta é a minha realidade não significa que seja igual à sua.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Não. Os portugueses que recomecem os trabalhos na lavoura, ou a cobrar preços adequados pelos produtos que produzem.
Acho que instalou-se a ideia que só há futuro na universidade, quando o ensino profissional deveria ter outra importância e prestígio do que aquele que na realidade tem. Por outro lado, é algo triste a orientação do ensino superior quanto às Engenharias ligadas à Agricultura. Assim como o investimento em novas tecnologias e inovação.
Colocado por: AMG1Depois fui ver o link onde encontras "alimento para o pensamento" e aí fez-se luz.
Definitivamente quem alimenta o pensamento com "aquilo", nem por sombras, algum dia irá perceber o que é olhar para os outros e vê-los como iguais.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Mas isso é transversal a quase tudo.
Basta ver a quantidade de PMEs.
Basta ver quantos Arquitectos tem um gabinete.
Basta ver a dificuldade que um português tem em delegar tarefas ou partilhar trabalho.
Basta ver a sede com que se vai ao pote, e saque fiscal, quando uma empresa é grande ou importante.
Ser-se "grande" parece logo algo mau, criminoso, "os interesses"... ao passo que o desenrascanso é visto quase como uma virtude. Sinto que há pouca colaboração.
Quanto ao apostar na qualidade, sim, concordo completamente. Mas também acho que de pouco adianta produzir algo tão bom mas que a população não consegue pagar e tem que comprar espanhol por exemplo. Tem que haver um equilibrio e perceber-se que tudo faz falta sem abominar os sectores por si só, tipo turismo por exemplo.