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  1. Alguns dados estatísticos:
    https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=663431830&DESTAQUESmodo=2
    https://www.idealista.pt/news/imobiliario/habitacao/2024/05/09/63917-crise-na-habitacao-ha-mais-de-154-mil-casas-vazias-e-sem-dono
    "(...)Assim, tendo em conta as “carências habitacionais quantitativas, observava-se uma margem de 17.275 alojamentos imediatamente disponíveis para utilização”, conclui. Isto quer dizer que há mais casas no mercado de arrendamento e de compra e venda (sem precisar de obras) do que os alojamentos necessários para suprir as necessidades de carência habitacional existente no país.(...)"
    E ainda assim os especuladores insistem:
    "(...)Mas "o excedente de casas não significa obrigatoriamente que conseguimos suprir as necessidades habitacionais no país. São precisas mais casas no mercado, pois só assim será possível responder à forte procura, voltar a equilibrar o mercado da oferta e da procura e, consequentemente, aliviar o preço final para o consumidor", acredita Guida Leal de Sousa, diretora e coordenadora nacional da rede Decisões e Soluções (Imobiliária), em declarações ao idealista/news"
    • eu
    • 17 maio 2024
    Colocado por: nunompO problema é que na curva da oferta e procura não está a considerar a procura internacional que não é pequena. Entre imigrantes, emigrantes, expats e turistas, o que sobra para os portugueses?


    Cenário A: Procura X e oferta Y.

    Cenário B: Procura X e oferta Y + Z.

    Em que cenário é que os preços poderão ser mais baixos?

    Eu não consigo conceber a ideia que construir mais é mau. Eu não consigo conceber a ideia que havendo mais casas à venda não há uma pressão para os preços baixarem.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  2. Tem que ser aumento na oferta com novas urbanizações e agravamento drástico no IMT e IMI quando não é para habitação permanente. Drástico é algo do género IMT de 40% e taxa de IMI 10x superior ao normal. Caso haja revenda, as condições mantém-se.
    Outra hipótese é proibição de aquisição por entidades privadas.

    É preciso também considerar outras formas de contrução como a construção modular e agilizar processos, portanto outra cultura de engenharia e gestão
    Claro que considerando a matéria-prima dos nossos organismos locais e governantes, nada disto é possivel infelizmente. E nao vai ser os extremos da politica a fazer a mudança porque não tem quadros

    No fundo teríamos que fazer uma pequena revolução e muita gente que está bem na vida não está para se chatear, fica a minha opinião
    • eu
    • 17 maio 2024
    Colocado por: MLopes_Acha que os preços para construir vão ficar mais baratos nos próximos anos?
    Não se iluda.


    Deve haver aqui um mal entendido, pois eu nunca disse que os preços de construir iriam ficar mais baratos. (com exceção pontual da baixa de IVA).

    O que defendo é que um aumento do número de casas à venda pressiona os preços para baixo, nem que seja dos usados.

    Não se esqueça que o preço de venda de uma casa não é o custo de construção. O preço depende do equilíbrio entre oferta e procura: atualmente as casas estão a ser vendidas muito acima do preço de construção e um aumento da oferta só pode pressionar os preços para baixo.

    É óbvio.
    • eu
    • 17 maio 2024
    Colocado por: MiguelSFNo fundo teríamos que fazer uma pequena revolução


    Há muita gente a ganhar muito dinheiro com estes preços absurdos, e os governos não querem enfrentar esses interesses.
    Concordam com este comentário: MiguelSF
  3. Colocado por: eu

    Deve haver aqui um mal entendido, pois eu nunca disse que os preços de construir iriam ficar mais baratos. (com exceção pontual da baixa de IVA).

    O que defendo é que um aumento do número de casas à venda pressiona os preços para baixo, nem que seja dos usados.

    Não se esqueça que o preço de venda de uma casa não é o custo de construção. O preço depende do equilíbrio entre oferta e procura: atualmente as casas estão a ser vendidas muito acima do preço de construção e um aumento da oferta só pode pressionar os preços para baixo.

    É óbvio.


    E vamos construir mais de 100 mil casas todos os anos? E não é em Freixo de Espada à cinta, mas em 2 ou 3 cidades. Com a actual imigração, muito intensiva em mão de obra e produtividade baixa, não vejo como as contas possam dar certo. A não ser que Bruxelas nos dê mais umas moedas, o que dá que pensar.
  4. Construir mais casas por si só não irá resolver o problema. O que falta é R e g u l a ç ã o, nomeadamente:
    - Agravamento progressivo do IMI para imóveis devolutos;
    - Seguro Arrendamento para garantir que os senhorios não tenham surpresas no arrendamento;
    - Continuar com o programa do governo anterior "Arrendar ao estado para Subarrendar a preços acessíveis" com isenção de IRS para os senhorios;
    - Regular o "negócio" das imobiliárias. Acabando com a comissão em percentagem e passando a honorários fixos por transação;
    - Investimento massivo em transporte público de massas para levar qualidade de vida a quem mora nas periferias dos grandes centros.
    • eu
    • 17 maio 2024
    Sim, todas essas medidas também fazem parte da solução.

    Mas de nada servem se não existirem casas disponíveis.
    • eu
    • 17 maio 2024
    Colocado por: nunompE vamos construir mais de 100 mil casas todos os anos?

    As que forem possíveis! Deve ser um desígnio nacional.

    Considero esse objetivo bem mais importante para o País que o novo aeroporto ou o TGV.
  5. Colocado por: eu
    As que forem possíveis! Deve ser um desígnio nacional.

    Considero esse objetivo bem mais importante para o País que o novo aeroporto ou o TGV.


    Custe o que custar, certo?
    • eu
    • 17 maio 2024
    Colocado por: MLopes_Custe o que custar, certo?


    Isso são palavras suas, não são minhas.

    Obviamente os custos têm que ser ponderados, incluindo o custo "de manter tudo como está".
  6. Colocado por: euMas de nada servem se não existirem casas disponíveis.


    Colocado por: WilsoooonAlguns dados estatísticos:
    https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=663431830&DESTAQUESmodo=2
    https://www.idealista.pt/news/imobiliario/habitacao/2024/05/09/63917-crise-na-habitacao-ha-mais-de-154-mil-casas-vazias-e-sem-dono
    "(...)Assim, tendo em conta as “carências habitacionais quantitativas, observava-se uma margem de 17.275 alojamentos imediatamente disponíveis para utilização”, conclui. Isto quer dizer que há mais casas no mercado de arrendamento e de compra e venda (sem precisar de obras) do que os alojamentos necessários para suprir as necessidades de carência habitacional existente no país.(...)"
    • eu
    • 17 maio 2024
    Algumas passagens desse artigo que referiu:

    "Mas é preciso construir mais casas."

    "E a falta de oferta de habitação é a “coroa”, o núcleo estrutural do problema."

    "Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, diz que é preciso “construir e reabilitar mais” casas no país. O que está em falta em Portugal são casas no mercado a preços acessíveis e compatíveis com os salários das famílias."

    "Mas "o excedente de casas não significa obrigatoriamente que conseguimos suprir as necessidades habitacionais no país. São precisas mais casas no mercado, pois só assim será possível responder à forte procura, voltar a equilibrar o mercado da oferta e da procura e, consequentemente, aliviar o preço final para o consumidor","

    ""Estes dados devem preocupar-nos, pois na crise habitacional em que nos encontramos – com preços muito elevados devido ao forte desequilíbrio entre a procura e a oferta –, está latente a urgência de reforçar o parque habitacional com mais construção nova", alerta a coordenadora da Decisões e Soluções."

    "Na sua visão, é preciso “ter níveis de construção na ordem das 40.000, 45.000 habitações por ano” para que os preços das casas possam ser suportáveis pela generalidade dos portugueses."

    Acho que o artigo é bem claro...
  7. Colocado por: Wilsoooonhá mais casas no mercado de arrendamento e de compra e venda (sem precisar de obras) do que os alojamentos necessários para suprir as necessidades de carência habitacional existente no país.(...)"

    Se a procura for em Lisboa e as casas estiverem no Porto, de nada servem.
  8. Colocado por: HAL_9000Qualquer programa de habitação pública que o estado lance, se for pago com dinheiro público, jamais se deve destinar a venda. Devem sim destinam-se a arrendamento.

    De resto o que diz, faz de facto algum sentido
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Por mim poderia haver habitação publica para venda, idealmente a valores de mercado (leiloados), ou no minimo a preço de custo (sorteados).

    Mas a oferta publica nunca vai resolver a escassez de oferta. O mercado é muito mais eficaz a criar oferta do que o estado.
  9. Colocado por: euAlgumas passagens desse artigo que referiu:

    Os comentários do artigo são de uma CEO de uma imobiliária... Como se deveria esperar de um site como o idealista.
    Mas o que importa é que os dados do INE estão lá. Basta analisa-los e utiliza-los na tomada de decisão... Olhe, como a CTI no novo aeroporto. Tenho pena daqueles "gajos" do INE... Devem sentir-se como um gajo sentado num barco a distância do Titanic e do Iceberg... E começa a gritar a todos os pulmões... E ninguém os escuta. :/
  10. Colocado por: Pickaxe
    E proibir o subarrendamento, quer de quartos, quer do total da fração.


    Desde que a pessoa more no imovel, não vejo problema nenhum no subarrendamento de quartos.

    Por exemplo, um casal compra um T2 porque pensa ter filhos, mas não para já, e até lá, pode arrendar um quarto a um ou dois estudantes, continbuindo para mais um quarto disponivel no mercado de arrendamento.

    Outro exemplo, uma pessoa solteira compra um T1, como não tem companheiro, etc, não se importa de fazer da sala um quarto e arrendar o quarto. Novamente, mais um quarto disponivel que com essa proibição simplesmente não existiria.
  11. Colocado por: Wilsoooon
    Não sei se já percebeu, mas a lei da oferta/procura já virou um mito há muito tempo. O comerciante já percebeu que quer tenha muita oferta ou não, ele pode por o preço do produto que ele quiser (o mais alto possível)... sempre irá aparecer alguém que irá comprar. Ele bufa por todos os lados, mas paga na mesma. Quando chegar o São João e pagar 5€ por uma sardinha no pão diga-me alguma coisa. A concertação de preços nos mercados é prática corrente. Só não vê quem não quer. Se há concertação de preço nas grandes superfícies, acha que não há nos mercados?! Mas enfim, se quer continuar com essa conversa de oferta/procura, os especuladores e afins agradecem. ;)


    Isso está simplesmente errado, lamento.

    Não há concertação de preços entre vendedores de casas, isso nem faz sentido.

    Nem mesmo em tal situação seria possivel praticar "o preço que quiser".

    É obvio que a perceção do preço de mercado influencia a procura e a oferta.

    Mas uma forma simples de desmontar a tua afirmação é a propria definição de preço de mercado.

    O preço de equilibrio de mercado é o preço mais alto pelo qual consegues vender aquele bem.

    Tu dizes que ele pode praticar o preço que quiser, mas entre parentesis dizes "o mais alto possivel".

    Ora, esse mais alto possivel é precisamente o preço de equilibrio entre a procura e a oferta.

    Quem está a vender, tenta sempre fazê-lo pelo preço mais alto possivel. Por isso, se fosse possivel praticar um preço mais alto que o preço de mercado, e mesmo assim o bem fosse vendido, significaria, por definição, que na realidade esse preço mais alto é que é o preço de mercado.

    Mas como quem está a vender tenta sempre vender pelo preço mais alto possivel, é expectavel que a maioria dos imoveis à venda estejam já a sê-lo feito a preços proximos do preço mais alto que é possivel vendê-los.

    Percebeste?

    Tu estás a dizer que os vendedores concertam os preços, e que podiam vender a preços mais altos do que estão a vender, e mesmo assim conseguiriam vender.

    Se isso fosse verdade, a questão que salta logo é: então porque é que não o fazem? Querem ver que estão a ser bonzinhos e mesmo estando a concertar preços e terem a possibilidade de vender mais caro, optam por não o fazer? Tanto altruismo assim?
  12. Colocado por: ferreiraj125Mas uma forma simples de desmontar a tua afirmação é a propria definição de preço de mercado.

    E o que é o chamado "preço de mercado" hoje em dia?
    Na minha opinião, parece que estamos a viver num episódio de "The Twilight Zone"... Tudo é possível. Desde T1's a 500.000€ até NFT's com a foto de um gorila em BD que "vale" 25 Milhões. Há muito tempo que a lógica deixou de orientar os mercados. Parece que a malta anda numa euforia de massas e vale tudo para se conseguir mais lucro... Mesmo colocar porta a fora uma família com filhos menores para ganhar mais 500€ numa renda mais alta a um expatriado qualquer que fugiu do 1º mundo porque não consegue pagar a renda lá. Enfim... Assim caminha a humanidade.
  13. Colocado por: Wilsoooon
    E o que é o chamado "preço de mercado" hoje em dia?
    Na minha opinião, parece que estamos a viver num episódio de "The Twilight Zone"... Tudo é possível. Desde T1's a 500.000€ até NFT's com a foto de um gorila em BD que "vale" 25 Milhões. Há muito tempo que a lógica deixou de orientar os mercados. Parece que a malta anda numa euforia de massas e vale tudo para se conseguir mais lucro... Mesmo colocar porta a fora uma família com filhos menores para ganhar mais 500€ numa renda mais alta a um expatriado qualquer que fugiu do 1º mundo porque não consegue pagar a renda lá. Enfim... Assim caminha a humanidade.


    Não deixa de ser o preço de mercado.

    O que dizes é que há um excesso de procura que leva a preços elevadissimos.

    O aumento da oferta ajudaria, mas para o imediato, acho que deveriamos controlar a procura.

    Diminuir a imigração, turismo, alojamento local.

    Tributar mais as mais valias obtidas pela especulação.

    Tributar mais casas que não são para primeira habitação.
 
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