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  1. Colocado por: pguilhermeAssim, parece que há 3 possibilidades:
    - O mercado estagna. Os preços não mexem, mas não se vende nem se compra muito. (O que acontecerá à construção e, por sua vez, ao futuro?)
    - Entram outros capitais em jogo, nomeadamente fundos de investimento ou cidadãos estrangeiros, para continuar a alimentar os preços.
    - Os preços arrefecerão.


    Ou então os nossos governantes fofinhos vão continuar a imprimir dinheiro à fartazana até ao dia em que estoura tudo à grande.
  2. Onde andam aqueles que andam aos anos a dizer que vai baixar e estabilizar
  3. Colocado por: Reduto25Onde andam aqueles que andam aos anos a dizer que vai baixar e estabilizar


    Sempre existiram apenas na tua imaginação.

    A minha experiencia é que a esmagadora maioria das pessoas tem dito "não vai baixar".

    Um dia têm uma surpresa.
    Concordam com este comentário: kajuda
  4. Colocado por: ferreiraj125Ou então os nossos governantes fofinhos vão continuar a imprimir dinheiro à fartazana até ao dia em que estoura tudo à grande.


    https://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica-monetaria/detalhe/lagarde-admite-pausa-e-novo-normal-de-juros-mais-altos

    Vamos ver... se os salários subirem muito (cá em PT têm de subir mesmo muito) e os juros voltarem a negativos ou perto de zero...

    Colocado por: Reduto25Onde andam aqueles que andam aos anos a dizer que vai baixar e estabilizar

    Acha que o mercado vai subir continuamente, sem qq tipo de quebra ou abrandamento, ad aeternum?
    Não sei se me atreva a perguntar qual o racional para essa projecção...
    Concordam com este comentário: ferreiraj125, kajuda
    • eu
    • 7 junho 2024
    Recomendo o filme "the big short", para quem não conhece.
  5. Colocado por: Vítor MagalhãesEu só queria entender a lógica deste tipo de anuncio.
    Isto é, alguém querer comprar uma série de dores de cabeça. Que obras pagam aquelas rendas? E se os inquilinos começarem a exigir obras e reparação de equipamentos que entretanto se danificaram por causa de infiltrações, etc...



    O activo tem valor negativo.
  6. Colocado por: euRecomendo o filme "the big short", para quem não conhece.


    Optima recomendação.

    Apesar de que o momento agora é bastante diferente.

    Tenho um amigo que fazia/faz o mesmo dos personagens do filme, e que conviveu de perto com eles, que os conhece pessoalmente. Ele disse-me também que nessa altura não faltaram tiros no escuro que trouxeram muito prejuízo. O relato do filme foi um desses tiros que correu bem. Apesar de parecer algo espectacular, este é o dia a dia do "gambling imobiliário" da California, NYC.

    Basta recordar aquela quarta feira à noite em que começou a circular um zum zum que o Silicon Valley Bank iria ao charco... e foi mesmo. Aquela pressa de distribuir o património por outros bancos, alguns deles também acabaram no lodo (First Republic, etc.)...

    Muitas vezes, é puro instinto... pois há modos de ler os graficos (bolsa, taxas de câmbio, juros, etc)... mas nem sempre é 100% certo. A intuíção e experiência vem ao de cima nestes momentos... e a aversão/aceitação do risco também.

    Esse mesmo amigo, é quem me diz constantemente que em 20-30 anos nunca viu tantas nuvens negras como agora. Que nem em 2008 viu isto. Referindo-se aos preços por square foot no imobiliário de habitação e sobretudo de escritórios... Que há edificios inteiros novos que são vendidos agora por uma fracção do que custou a construir. Poderá estar a gerar-se a tempestade perfeita...
    Mas que já conheceram os saldos nos edificios de escritório por exemplo.

    Com isto não quero dizer que vai subir ou baixar em Portugal, em que dimensão, e quando... afinal, quem é que saberá isso?
  7. Estive hoje a petiscar com amigos que vivem na capital de um concelho alentejano que faz fronteira com Espanha.
    Dizem que os franceses estão a comprar tudo.
    Que os preços estão muito altos.

    Não há zona do país em que haja paz e descanso em termos do imobiliário?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: lfmrr
  8. Colocado por: PalhavaEstive hoje a petiscar com amigos que vivem na capital de um concelho alentejano que faz fronteira com Espanha.
    Dizem que os franceses estão a comprar tudo.
    Que os preços estão muito altos.

    Não há zona do país em que haja paz e descanso em termos do imobiliário?


    Andámos a atrair investimento estrangeiro, imigração e turismo.
    Isto é o reverso da medalha.

    Queriam Sol na eira e chuva no nabal, agora é lidar.
    Concordam com este comentário: treker666, Sasapo
  9. Colocado por: PalhavaNão há zona do país em que haja paz e descanso em termos do imobiliário?

    Há; concelho de Mação, Proença a Nova e concelhoes circundantes, seria bom se alguns estrangeiros fossem investir nestes concelhos pois nas aldeias a maior parte das casas estão abandonadas e a cair.
  10. Tem piada estas reações. A malta nova sempre fugiu ao interior do País fosse porque não havia empregos fosse porque não tinha nada para fazer (cinemas, centros comerciais, festivais, etc). Depois vieram uns estrangeiros malucos que começaram a comprar casa o mais isoladas possível e alguns portugueses também começaram a aderir á moda mas com pouco impacto.
    Em Lisboa foi o mesmo, Bairro Alto, Alfama, Mouraria eram guetos que a malta nova só visitava nos Santos populares. Vieram os estrangeiros e acharam aquilo "very tipical" e a procura disparou. Os jovens que antes compravam pequenos apartamentos baratos nas periferias tipo Reboleira, S. António Cavaleiros, S.Marcos, etc foram substituído pelos emigrantes dos Palop e brasileiros. Os tugas queriam era o centro de Lisboa mas apanharam com a concorrência dos estrangeiros nos bairros bons e com os asiáticos nos maus.
    Julgo que no Porto aconteceu algo semelhante mas conheço mal.
  11. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Optima recomendação.

    Apesar de que o momento agora é bastante diferente.

    Tenho um amigo que fazia/faz o mesmo dos personagens do filme, e que conviveu de perto com eles, que os conhece pessoalmente. Ele disse-me também que nessa altura não faltaram tiros no escuro que trouxeram muito prejuízo. O relato do filme foi um desses tiros que correu bem. Apesar de parecer algo espectacular, este é o dia a dia do "gambling imobiliário" da California, NYC.

    Basta recordar aquela quarta feira à noite em que começou a circular um zum zum que o Silicon Valley Bank iria ao charco... e foi mesmo. Aquela pressa de distribuir o património por outros bancos, alguns deles também acabaram no lodo (First Republic, etc.)...

    Muitas vezes, é puro instinto... pois há modos de ler os graficos (bolsa, taxas de câmbio, juros, etc)... mas nem sempre é 100% certo. A intuíção e experiência vem ao de cima nestes momentos... e a aversão/aceitação do risco também.

    Esse mesmo amigo, é quem me diz constantemente que em 20-30 anos nunca viu tantas nuvens negras como agora. Que nem em 2008 viu isto. Referindo-se aos preços por square foot no imobiliário de habitação e sobretudo de escritórios... Que há edificios inteiros novos que são vendidos agora por uma fracção do que custou a construir. Poderá estar a gerar-se a tempestade perfeita...
    Mas que já conheceram os saldos nos edificios de escritório por exemplo.

    Com isto não quero dizer que vai subir ou baixar em Portugal, em que dimensão, e quando... afinal, quem é que saberá isso?


    Sempre ouvi dizer: quanto mais se sobe, maior é a queda.

    As politicas dos bancos centrais nos ultimos tempos estão altamente influenciadas pelos governos, que por sua vez são os novos governos fofinhos que querem que seja tudo um mar de rosas.


    Temos tido politicas monetarias que tentam ao maximo evitar qualquer correção economica (i.e. recessão). Basta ver a quantidade absurda de massa monetaria criada durante a pandemia para compensar perdas de rendimento.

    A consequencia disso foi a escalada da inflação assim que os confinamentos acabaram e as pessoas começaram a usar todo aquele dinheiro que juntaram, numa economia cuja produção ainda não estava totalmente recuperada.


    Duas coisas podem acontecer: seguimos o caminho da Venezuela e de qualquer país cujos bancos centrais se regem por poderes politicos: inflação galopante. E nesse caso nunca iremos ver uma queda de preços nominal nas casas porque simplesmente o dinheiro vale cada vez menos.

    Ou, mais tarde ou mais cedo, terá de fazer uma recessão.
  12. Colocado por: ferreiraj125

    Duas coisas podem acontecer: seguimos o caminho da Venezuela e de qualquer país cujos bancos centrais se regem por poderes politicos: inflação galopante. E nesse caso nunca iremos ver uma queda de preços nominal nas casas porque simplesmente o dinheiro vale cada vez menos.

    Ou, mais tarde ou mais cedo, terá de fazer uma recessão.


    Tendo em conta que em dia de eleições não convém sequer imaginar que algum dia a politica monetária da zona euro poderá ser a mesma do bolivar venezuelano. Por isso, só nos resta esperar pela segunda hipotese: a hipotese da recessão, que até tem andado por aí à espreita há algum tempo. Veremos como vai correr o resto do ano, mas a decisão do BCE em baixar já as tx de juros, até pode ser interpretada como um sinal de que existe esse receio.
    Claro que haver uma recessão e alguma correcção de preços, não tem de significar nenhuma hecatombe semelhante ao que vivemos no inicio da ultima decada.
    Mas em Portugal podemos estar descansados, porque mesmo que exista recessão na zona euro, nós portugueses estamos safos. O dr. Sarmento garantiu-nos que dentro de três anos estaremos a crescer pelo menos 3,5% ao ano.
  13. A minha aposta é que corrige em meados de 2025 para valores de 2020.

    Os créditos a 100% e garantias do estado para compra de habitação é um sintoma global e não só em Portugal. Vai dar o empurrão final antes da correção. O BCE suaviza a queda com mais inflação, e o ciclo repete.
  14. Colocado por: PedroNunes24A minha aposta é que corrige em meados de 2025 para valores de 2020.

    Os créditos a 100% e garantias do estado para compra de habitação é um sintoma global e não só em Portugal. Vai dar o empurrão final antes da correção. O BCE suaviza a queda com mais inflação, e o ciclo repete.


    Bem, pelo menos fez previsão de data concreta para rebentar a bolha, meados 2025.

    Remind me 1 year.
  15. Se bem que preços de 2020, não é rebentar a bolha é apenas perder pressão.

    Em 2020 já andava à procura de moradia no Concelho de Sintra, os valores já tinham subido bastante e já havia tópicos por aqui, a falar no fim da bolha.
    Concordam com este comentário: treker666, Vítor Magalhães
  16. Colocado por: PedroNunes24A minha aposta é que corrige em meados de 2025 para valores de 2020.

    Os créditos a 100% e garantias do estado para compra de habitação é um sintoma global e não só em Portugal. Vai dar o empurrão final antes da correção. O BCE suaviza a queda com mais inflação, e o ciclo repete.


    O mercado pode manter-se irracional por muito tempo.

    Além disso o BCE está demasiado influenciado por politiquices fofinhas para se poder prever o quer que seja de forma racional.
  17. Colocado por: Reduto25Onde andam aqueles que andam aos anos a dizer que vai baixar e estabilizar


    se considerarmos a inflacao, nao deve andar muito longe da estabilizacao no ultimo ano.
  18. Colocado por: sognim
    Há; concelho de Mação, Proença a Nova e concelhoes circundantes, seria bom se alguns estrangeiros fossem investir nestes concelhos pois nas aldeias a maior parte das casas estão abandonadas e a cair.


    Mesmo nos Concelhos do interior profundo, e nessas aldeias praticamente desertas, os proprietários já puxam os preços bem para cima. Na maioria dos casos, ou não precisam do dinheiro, ou ainda têm esperança que um familiar que passou a vida toda por Lisboa ainda possa regressar e construir alguma coisa.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
 
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