Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: VarejoteSe bem que preços de 2020, não é rebentar a bolha é apenas perder pressão.

    Em 2020 já andava à procura de moradia no Concelho de Sintra, os valores já tinham subido bastante e já havia tópicos por aqui, a falar no fim da bolha.
    Concordam com este comentário:treker666,Vítor Magalhães


    (Ainda) Não há bolha para rebentar, mas os preços nunca mais vão baixar para valores anteriores a 2020. A população vai ter de se habituar a viver com a quantidade de dinheiro que entrou no sistema nessa altura.

    Quem não tinha ativos antes de 2020 perdeu consideravelmente poder de compra, para sempre. Principalmente comparados aos que ganharam muito dinheiro neste período.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125, eu
  2. Colocado por: PedroNunes24Quem não tinha ativos antes de 2020 perdeu consideravelmente poder de compra, para sempre.


    E não foi falta de aviso: https://eco.sapo.pt/opiniao/a-grande-redistribuicao/


    (...)

    Ao contrário do que alguns previam, esta política de loucura monetária não levou a uma inflação nos preços dos consumidores. Aliás, a inflação no preço dos consumidores continua relativamente baixa. Mas teve um outro efeito: fez aumentar em muito o preço dos activos, ou seja, das acções, obrigações, imobiliário, e todos as outras formas que as pessoas têm de acumular riqueza [6].

    Quem tinha riqueza há 10 anos teve um bónus monumental graças a esta política monetária.

    (...)

    Se o país produz o mesmo, mas quem tinha riqueza em 2010 tem mais capacidade de consumir graças à política monetária dos bancos centrais, alguém terá que consumir menos. Se o bolo se mantém igual, mas quem tinha riqueza acumulada em 2010 pode ter uma fatia maior, alguém terá que comer menos bolo. Esse alguém será quem não tinha riqueza acumulada em 2010.

    De acordo com os cálculos do JN, o preço das casas em Portugal subiu 4,5 vezes mais do que os salários. Quem não tinha casas em 2010, e vive apenas do seu salário, hoje tem muito mais dificuldade em comprar casa. Quem tinha casas em 2010, pelo contrário, tem muito mais capacidade para consumir aquilo que o trabalhador produz.

    (...)

    A produção e os lucros das empresas a cair, empresas a precisar de ajuda para se manterem vivas, e o valor das acções a subir. O Banco Central Americano (a FED) a fazer tudo para garantir que quem vive da riqueza que acumulou não sofre qualquer perda.

    (...)

    Mas seja qual for a opinião que o leitor tenha sobre políticas activas de redistribuição de riqueza, dificilmente defenderá que essa redistribuição aconteça de forma tão agressiva e em benefício de quem tem mais riqueza.


    Basicamente, houve imensa "impressão" de dinheiro durante uma decada (2010-2020) e durante a pandemia, então, foi o descalabre total de imprimir dinheiro apesar de a economia produzir menos.

    Isto resultou numa enorme "redestribuição". Quem tinha patrimonio, ficou com patrimonio muito mais valioso, e quem vive de salarios, ficou a pagar tudo muito mais caro por causa da desvalorização da moeda.
    Concordam com este comentário: eu
  3. Colocado por: Vítor Magalhãeshttps://www.instagram.com/reel/C62NNoWA-pI/?igsh=MThkbmE2dnludGJvMw==


    Até tinha piada se não fosse verdade
  4. 1M reais são 173 k€ 😅
  5. Tem algumas ideias que não são novas, mas parece-me uma abordagem interessante.

    https://expresso.pt/economia/economia_imobiliario/2024-06-20-a-solucao-para-a-habitacao-nao-e-a-construcao-6c1dc2fd
    Concordam com este comentário: Carvai
  6. Colocado por: AMG1Tem algumas ideias que não são novas, mas parece-me uma abordagem interessante.

    https://expresso.pt/economia/economia_imobiliario/2024-06-20-a-solucao-para-a-habitacao-nao-e-a-construcao-6c1dc2fd


    "planear a cidade" diz ele, depois de todas as cagadas de planeamento urbanístico que fizeram nos últimos anos? Boa sorte, o problema é que toda a gente quer viver no litoral e no interior muitas casas não tem condições mínimas (daí haver muitas casas contabilizadas), claro, algumas até parecem pior que currais de porcos, depois hoje em dia qualquer mexidinha numa casa é necessário respeitar 1001 regras europeias que nem fazem sentido para o nosso país e aí é que começa a nota a sair do bolso
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  7. Colocado por: xiripiti

    "planear a cidade" diz ele, depois de todas as cagadas de planeamento urbanístico que fizeram nos últimos anos? Boa sorte, o problema é que toda a gente quer viver no litoral e no interior muitas casas não tem condições mínimas (daí haver muitas casas contabilizadas), claro, algumas até parecem pior que currais de porcos, depois hoje em dia qualquer mexidinha numa casa é necessário respeitar 1001 regras europeias que nem fazem sentido para o nosso país e aí é que começa a nota a sair do bolso
    Concordam com este comentário:HAL_9000


    Eu diria que mais que planear a cidade é planear o pais e o futuro. Há duas formas disto ser feito.
    Deixamos que continue a macrocefalia das grandes cidades em particular as do litoral, ou criamos condições para que as pessoas que estão no interior se possam lá manter e deslocar para la muitas das que estão no litoral.
    No fundo a questão que ele coloca não é sequer se existem muitas ou poucas casas, mas se continuarmos com este modelo de crescimento e desenvolvimento elas nunca vão chegar, a não ser quando ja estivermos todos em Lisboa e alguns no Porto e nessa altura viveremos num inferno.z
  8. A questão do planeamento é muito bonito mas os políticos, investidores, gestores, etc não conseguem adivinhar o que vai acontecer daqui a 20 ou 30 anos que é um prazo razoável nesta área.
    Há 20 anos atrás pouca gente previa que o conceito família iria tornar-se obsoleto (e fascista). Agora temos gaja(o)s que querem uma casa só para si e eventualmente partilhar com um(a) companheira(o) ou um cão. E nunca num subúrbio. Portanto precisamos de milhares de T0 ou T1 para vender ou de preferência para alugar no centro das cidades.
    Há uns 15 anos ninguém previa uma invasão de turismo low-cost a criar um novo segmento de mercado - os AL.
    Há 10 anos ninguém previa um crescimento exponencial da imigração tanto de ricos (visto gold, residentes ocasionais) como pobres.
    Precisamos de construir umas dezenas de torres de T0 e T1 e de preferência para arrendamento. Mas como os investidores não acreditam em alterações ao status quo nesta área nem o Estado tem dinheiro para o fazer. Se calhar podiam fazer como nas autoestradas umas PPP's com rendas garantidas.
    Concordam com este comentário: eu, John Doe
  9. Ha uma razoavel diferença entre "adivinhar" e "planear" o futuro. Claro que não se consegue prever com exactidão o futuro a longo prazo, mas como esse futuro também o resultado das acções do presente, no minimo deveriamos ter uma ideia do que queremos ou podemos esperar como resultado daquilo que decidimos fazer hoje.
    Nada disto é impossível e até costuma ser habitual naqueles paises que não tem a nossa extraordinária capacidade para o desenrascanso e para a improvisação. Nesses sitios "cinzentos" e previsíveis é habitual ter uma ideia do que se pretende quando se opta por uma determinada politica publica. Para isso existem uns modelos que permitem ir aferindo se vamos no sentido pretendido, ou se é necessario alterar alguma coisa. Viver no sitio daqueles é uma pasmaceira, quase sempre acontece o que era esperado, ou muito proximo. Aquilo é uma pasmaceira imagine que ninguém consegue mostrar que é muito bom a resolver problemas que não deveriam existir.
    Por exemplo, como é que alguém, há 10 ou 15 anos, iria prever que as nossas cidades se iriam encher de residentes não habituais ricos, ou de turistas tesos?
    Isso só aconteceu por obra do acaso, porque a criação dos vistos gold, a isenção de impostos, os subsídios às companhais aéreas low-cost, ou a permissão inicialmente desregrada para abrir AL por todo o lado, não teve nada a ver com isso.
    Nos não só não planeamos, como nem sequer queremos aprender com o que nos acontece e quando o resultado não nos convém, a culpa nem sequer é nossa é só o nosso fado!
 
1.8969 seg. NEW