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  1. Colocado por: pguilhermeArregaçar mangas: ✅
    Ter terrenos viáveis para construção: ✅
    Empreiteiro: ✅
    Suporte bancário: ✅
    Sócios: N/A
    Projectos: ❌

    Dois deles serão para turismo, mas os restantes serão para venda e gosto muito da ideia de espaços comunais, tanto a nível de vivência como a nível de controlo de custos.


    A isso é que eu chamo o Criar Valor para a Sociedade. Não é simplesmente comprar o que está feito e vender uns meses mais tarde.

    Boa sorte pguilherme.

    Pessoalmente, tenho também uma ideia assim, falta concluir a compra do terreno e afinar os projectos (4 casas duplex ou 6 apartamentos). Quanto aos sócios, prefiro que sejam mais pessoas que queiram investir e se juntem à aventura, ou que comprem para viver ali, que ir ao banco buscar todo o dinheiro. Mas os cálculos ainda não estão fechados. Uma coisa que aprendi é que primeiro faz-se um estudo prévio para tal terreno, e só depois é que se compra...
  2. Colocado por: Sandra_ccÉ preciso algum grau de loucura para se meter em contruções em Portugal!


    Loucura?
    Então se é o negócio que está a dar...
    Para quem percebe como funciona, não é nada doutro mundo... e a remuneração não é má.
  3. Colocado por: Dias12Depois puxo para o panorama nacional e vejo que entre pagar 800 € a alguém e não ser dono da casa ou pagar 800 € ao banco e ser dono prefiro a 2ª hipótese.
    Com os preços das rendas nestes valores, não dar o passo do arrendamento para a propriedade é deitar dinheiro para o lixo.


    Depende.
    Não é tão claro assim.

    Diria que isso é válido sobretudo para quem pensa ficar viver no mesmo sítio por muito tempo.

    Porque, se considerar que com a mobilidade, pode ter outro tipo de rendimentos, viver de aluguer é uma boa opção. Ou seja, que sobre muito mesmo depois de pagar a renda. E ainda consiga juntar o suficiente para pagar algo a pronto ou pedindo um empréstimo menor.

    Eu acho que muitas vezes, o crédito termina por prender uma pessoa a um sítio, a um emprego, a uma vida em que não se possa arriscar tanto, porque há sempre aquele montante a pagar ao final do mês.

    Enquanto que pagando aluguer, acaba por ser mais fácil poder mudar para um imóvel cuja renda seja mais barata, mais fácil para emigrar, mais fácil para poder mandar o patrão dar uma volta e abrir o seu próprio negócio... e acaba por não gastar/investir tanto em pequenas coisas porque a casa não é sua. Acumula menos tralha e tem outra liberdade.

    Isto para dizer que o "deitar o dinheiro ao lixo" pode ser visto como um "gasto necessário" em busca dum bem maior.

    Até porque um crédito tem muito dinheiro deitado ao lixo também.

    Para os finaceiros, recorrer ao banco pode ser visto sempre como a melhor solução, mas não é toda a gente que dorme descansado por dever a alguém ou que lida bem com compromissos a longo prazo, 20-40 anos. A vida dá muitas voltas.

    Já agora, ainda bem que não somos todos iguais. Você escolheu a 2a hipotese, eu preferi a 1a, e não tenho a menor dúvida que foi a melhor coisinha que fiz. Hoje está tudo pago e não há patrão.
    Acho que não há opções correctas ou incorrectas. Cada qual saberá o que melhor encaixa com a sua situação e personalidade.

    Ainda bem que existem os bancos, porque são uma opção. Mas não são uma obrigatoriedade / fatalidade.
  4. Colocado por: Dias12Como é que os alemães que são mais "ricos" têm tão pouca % de casa própria??


    A pergunta deveria ser:
    Será que por não se endividarem até à idade da reforma é que os alemães são mais ricos?

    Se pensarmos bem, trabalhar toda uma vida para pagar algo que não podemos levar para a cova, faz sentido?

    Há sociedades que apostam muito mais no aproveitar enquanto se é vivo, para desfrutar dos prazeres da vida, para trabalhar naquilo que gostámos, que possamos abrir o próprio negócio... que possamos ir ao restaurante 1 ou 2x por semana. Ter um hobby tipo jogar golf. Ir ao cinema, fazer viagens, anos sabáticos, etc etc. Afinal, é isso que levarão para a cova. Não uma casa. Cujo empréstico seria uma constante na vida, que influenciaria muitas das decisões pessoais e do casal.

    Além de que muitas vezes a prestação ao banco é bastante mais cara que o aluguer. Porque as construções não custaram dois tostões tampouco. Por outro lado, o reembolso do investimento colocando algo em arrendamento será eventualmente mais espaçado no tempo.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  5. Colocado por: ferreiraj125Se tiver de ser abutre, vou sê-lo, com muito gosto.

    Isso dos abutres já foi o tempo. A internet veio acabar com isso, hoje em dia qualquer pessoa mete um anuncio online e se tiver muita procura e vir que pode subir o preço, sobe-o.

    E quando você encontrar um grande negócio imobiliário online, estarei lá eu, e muitos outros também interessados.
  6. Isto para os abutres já está como na anedota do papagaio...

    ;)
  7. Colocado por: rod_2000Isso dos abutres já foi o tempo.


    Depende do mercado. Se voltarmos a 2011/12 o problema nao e meter o anuncio online. O problema e precisar do dinheiro da venda rapidamente e nao ter um comprador.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8. Colocado por: dmanteigasDepende do mercado. Se voltarmos a 2011/12 o problema nao e meter o anuncio online. O problema e precisar do dinheiro da venda rapidamente e nao ter um comprador.

    Em 2011/2012 ainda não havia a digitalização do Imobiliário como há hoje em dia. Se Portugal estivesse na mesma situação, as casas iriam baixar de preço, o que tornaria Portugal mais atrativo para os estrangeiros que as viriam comprar. Uma situação bastante idêntica ao que se passa hoje em dia no Japão com a desvalorização da moeda.

    Eu acho que só uma crise global severa é que pode mexer com isto. E se isso acontecer, as casas vão ser o menor dos nossos problemas.
  9. Colocado por: dmanteigas

    Depende do mercado. Se voltarmos a 2011/12 o problema nao e meter o anuncio online. O problema e precisar do dinheiro da venda rapidamente e nao ter um comprador.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Acaba por ser sempre a lei da oferta e da procura.
  10. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Loucura?
    Então se é o negócio que está a dar...
    Para quem percebe como funciona, não é nada doutro mundo... e a remuneração não é má.


    Construir em Portugal não funciona.
  11. Colocado por: Sandra_ccConstruir em Portugal não funciona.


    Para quem não sabe talvez.
    Porque para quem sabe, ainda é dos poucos sítios na Europa Ocidental em que pode construir de raíz por um valor razoável face à qualidade da construção.
    Talvez seja esse um dos motivos porque é mais comum viver de aluguer por essa Europa fora, que em Portugal.
    • JPJDLV
    • 26 setembro 2024 editado
    Colocado por: JosebaA obsessão pela casa própria é o nosso "student loan" dos States...
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    É melhor arrendar queres ver ;)
  12. Colocado por: JPJDLVÉ melhor arrendar queres ver ;)


    Para mim por exemplo, é/foi. Sem dúvida.
    Não é transversal que pedir crédito seja sempre a melhor opção.
    • rxpt
    • 26 setembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Para mim por exemplo, é/foi. Sem dúvida.
    Não é transversal que pedir crédito seja sempre a melhor opção.


    Pedir crédito pode não ser a melhor opção, mas qual foi a tua solução? Compraste casa? A pronto?
    Diz-me qual o investimento que te permite chegar á idade da reforma e teres uma casa paga para víveres sem te preocupar em pagar uma renda que te poderá levar metade da reforma?

    Arrendar é uma boa solução para quem não tem filhos e quer andar a saltar de emprego em emprego, mudar de localização, país etc. Porque mesmo que fiques na mesma casa/localização no mínimo 10 anos, podes muito bem vender a casa e ainda lucrar com a venda e mudar para outra.
    Concordam com este comentário: Dias12, JPJDLV
  13. Colocado por: rxptArrendar é uma boa solução para quem não tem filhos e quer andar a saltar de emprego em emprego, mudar de localização, país etc. Porque mesmo que fiques na mesma casa/localização no mínimo 10 anos, podes muito bem vender a casa e ainda lucrar com a venda e mudar para outra.


    Precisamente.
    Para quem não acha piada viver sempre no mesmo sítio, alugar pode ser melhor.
    Mesmo comprando, nem precisa de ficar 10 anos num sítio... até com 5 apenas, pode valer a pena. Eu não contrario isso.

    Colocado por: rxptPedir crédito pode não ser a melhor opção, mas qual foi a tua solução? Compraste casa? A pronto?

    No meu caso, duas.
    Pequeninas é certo, mas que são mais que suficientes para uma família de 3 ou 4.
    E em breve será um terreno (que dê logo para fazer 4 ou 5 em vez de estragá-lo com apenas uma).
    Sempre a pronto.

    Colocado por: rxptDiz-me qual o investimento que te permite chegar á idade da reforma e teres uma casa paga para víveres sem te preocupar em pagar uma renda que te poderá levar metade da reforma?


    Investimento? É mais um modo de vida que um investimento na verdade. Uma mistura entre emigrar de vez enquando, abdicar de ter um patrão (e ordenado certinho), e ver que antes de ser português sou Europeu, pelo que o mercado não se resume ao país dos 10 Milhões. Na verdade, nem sequer se resume só à Europa nos dias de hoje... Tenho também a felicidade de não necessitar de casas de 200/300m2 para viver.


    Ainda assim, eu vejo muitas vantagens nos créditos também... e percebo perfeitamente o raciocínio.
    Só não concordo que seja uma fatalidade ter que ir ao banco, como que se não houvesse alternativa.

    Acho que é muito mais importante a % que sobra depois de pagar a renda ou prestação... que estes valores em sí.
  14. Colocado por: euAté as ações da REN dão dividendos líquidos superiores a 3 %

    Brutos até são superiores a 6%.

    Mas na casa dos 5% haverá umas quantas.
    Concordam com este comentário: eu
  15. Colocado por: N Miguel Oliveirapodes muito bem vender a casa e ainda lucrar com a venda e mudar para outra.


    Basicamente é isto. Se puder vender, liquidar o crédito, e ainda lhe sobrar dinheiro, já pode pagar a próxima casa dando uma entrada maior... logo menos juros a "deitar ao lixo" ou até comprar a pronto caso faça um downgrade... (quando os filhos saem de casa por exemplo).

    Porém, por alguma razão emocional, em Portugal não costumámos fazer isso com a casa própria... acabando com "acarinharmo-nos" e investindo muito tempo, dinheiro e dedidação naquela casa em particular. Pelo que planeamos uma casa "para a vida", para todas as situações possíveis... para quando os filhos são pequenos, quando são grandes, quando chegam os netos... etc... Para quando temos visitas, para quando vem o compasso na Páscoa, espaço extra para guardar tralha, etc... E está "bem"...

    Ora, no estrangeiro isto não é tão comum assim. É mais comum a troca de casa ao longo de vida. Então se for alugada, muito mais se vêem camiões de mudanças. Além disso, muitos elementos são partilhados com vizinhos/comunidade, tipo lavandarias, garagens, jardins, piscinas, churrasqueiras, etc etc...

    Como disse antes, não acho que haja opões correctas ou incorrectas. Vai de cada um. E está tudo bem :)
  16. Colocado por: N Miguel OliveiraSerá que por não se endividarem até à idade da reforma é que os alemães são mais ricos?
    há também a considerar o facto de os alemães nao se endividarem até a idade da reforma porque têm alternativas (i.e. um mercado de arrendamento que funcionar onde a renda de um T1 não custa um ordenado mensal).
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  17. Colocado por: HAL_9000há também a considerar o facto de os alemães nao se endividarem até a idade da reforma porque têm alternativas (i.e. um mercado de arrendamento que funcionar onde a renda de um T1 não custa um ordenado mensal).


    Precisamente.
    Pelo que se não podemos controlar o que o proprietário pede de renda, só sobra uma variável que se possa melhorar.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  18. Colocado por: N Miguel Oliveiraque possamos ir ao restaurante 1 ou 2x por semana. Ter um hobby tipo jogar golf. Ir ao cinema, fazer viagens, anos sabáticos, etc etc. Afinal, é isso que levarão para a cova. Não uma casa. Cujo empréstico seria uma constante na vida, que influenciaria muitas das decisões pessoais e do casal.
    Isto se o senhorio não duplicar a renda na altura da reforma.

    Tenho um tio que tinha exatamente esse discurso. Até que em 2022, com 64 anos, o contrato de renda dele de 400 euros não foi renovado e não encontrava nada a menos de 900 euros na zona onde habitava. A solução foi partilhar casa com o filho e a nora....

    Há sempre suas maneiras de ver o mundo. Pessoas menos propensas ao risco, tendencialmente preferem comprar a arrendar.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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