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    • AMG1
    • 1 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000De facto não, é só dizer: Tu ganhas mal, as tuas poupanças são miseráveis, a casa que queres comprar é cara, só te empresto se aceitares estas condições.

    Isso tudo é verdade, mas ainda assim é também esse cliente que ganha mal e tem poucas poupanças que sustenta o negócio do banco, portanto esse argumento não vale assim tanto.
    Depois e aqui para nós, que ninguem nos lê, muitos dos que ganham bem e tem boas poupanças levam o mesmo tratamento, ou pior, mesmo que sejam atendidos por um bancário menos carrancudo, estejam sentados em cadeiras confortáveis e tenham direito a um café, ou uma água.
    Mas pronto, como diz o outro, não há nada a fazer.
    Tudo vai continuar assim, porque sempre foi assim, pq somos pobres, pq somos pequenos, pq somos ignorantes, porque ...
    A quem não quer mudar nada, nunca faltam boas desculpas para ficar no seu cantinho a lamentar-se dos males do mundo.
    Não seria muito mais simples assumir que é assim porque os clientes prtugueses aceitam e ponto final!
  1. Colocado por: N Miguel OliveiraE porque não pensa na terrinha que viu o tal jovem migrar para Porto ou Lisboa?
    Óbvio que penso. Para essa terrinha continuar a ter o Centro de Saúde, a repartição de finanças, a escola primária, etc... a funcionar é preciso que o jovem que lá nasceu produza e pague impostos. Ora esse jovem se ficasse lá, pouco IRS pagaria e pouco valor produziria. Como disse antes o problema é ter de migrar ou emigrar. Contudo o migrante interno, a mal ou a bem, ainda continua a contribuir para que os serviços públicos se mantenham, ainda consome nas empresas que por cá operam, ainda cá produz valor, ainda tem esperança que este país dia deixe de ser um pardieiro.

    Colocado por: N Miguel OliveiraDo mesmíssimo modo que não pensaram na aldeia quando se mudaram para a cidade. Pensarão em muitas coisas certamente, mas não me venha com essa do "penso no país"... ehehheh
    Como já lhe referi inumeras vezes ao fazer estes comentários, não penso especificamente em mim (que já nem jovem sou considerado), penso "num jovem", nas alternativas que esse jovem tem, e nas consequências de o país em si perder esse jovem. Obviamente que ao comentar estes temas penso acima de tudo no país, até porque o futuro do pais estará intimamente ligado ao meu futuro se por cá quiser continuar.


    Colocado por: N Miguel OliveiraE se o seu país for a União Europeia, que diz nesse caso? Ou para esse país você não votou em Junho?
    Obvio que votei, mas a União europeia não é o meu pais. Quando os meus rendimentos estiverem alinhados com os da UE, talvez eu pense na UE como o meu país. Quando a "opinião" de Portugal contar para alguma coisa na definição dos destinos da UE, eu posso vê-la como o meu país.

    Neste momento a UE é para mim um mercado de trabalho, um local de passeio, uma porta aberta de possibilidades, mas não é o meu país.
  2. Porque continuamos a ignorar que é o facto de o imobiliario se ter tornado num ativo especulativo que permite estas subidas abruptas de preço?

    https://www.youtube.com/watch?v=sihHztBdfvk

    https://www.youtube.com/watch?v=q9TOGxDJ0TE
  3. Colocado por: AMG1Não seria muito mais simples assumir que é assim porque os clientes prtugueses aceitam e ponto final!
    Mas eu disse-lhe logo isso no primeiro comentário em que lhe respondi.

    A minha questão é só uma: Se não aceitarem, quais são as alternativas que têm ao seu dispor? Por ventura serão mais do que aquelas que imaginam, mas não tantas que lhes confiram assim grande poder negocial.

    É o mesmo com os salários, os protugueses só ganham mal, porque os trabalhadores portugueses aceitam e ponto final!
    • AMG1
    • 1 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000...Penso que já o referi antes, tive colegas de curso que sairam da reunião em que negociaram o seu primeiro ordenado sem saber sequer se estiveram a negociar o salário bruto ou o liquido, ou como é que calculavam o liquido a partir do bruto.


    Que belo cartão de apresentação para a geração mais bem preparada de sempre.
  4. Colocado por: HAL_9000Óbvio que penso. Para essa terrinha continuar a ter o Centro de Saúde, a repartição de finanças, a escola primária, etc... a funcionar é preciso que o jovem que lá nasceu produza e pague impostos. Ora esse jovem se ficasse lá, pouco IRS pagaria e pouco valor produziria. Como disse antes o problema é ter de migrar ou emigrar. Contudo o migrante interno, a mal ou a bem, ainda continua a contribuir para que os serviços públicos se mantenham, ainda consome nas empresas que por cá operam, ainda cá produz valor, ainda tem esperança que este país dia deixe de ser um pardieiro.


    Qual, o centro de saúde ou escolinha primária pagos com fundos europeus?
    Sai da terrinha para pagar mais IRS? Xiça... E se trabalhar na Alemanha ou na Holanda não será que o IRS que paga lá ganha de goleada ao do Porto ou Lisboa?
    Consome em que empresas? No Pingo Doce que "desconta" na Holanda? E usa t-shirts feitas por aquela malta que tanto gostámos na Índia ou Nepal? Ou será que usa o SUV e smartphone portugueses?

    Hal, o comboio do "país soberano" já partiu há muito... e honestamente "que bem"!
  5. Colocado por: HAL_9000Como já lhe referi inumeras vezes ao fazer estes comentários, não penso especificamente em mim (que já nem jovem sou considerado), penso "num jovem", nas alternativas que esse jovem tem, e nas consequências de o país em si perder esse jovem. Obviamente que ao comentar estes temas penso acima de tudo no país, até porque o futuro do pais estará intimamente ligado ao meu futuro se por cá quiser continuar.


    Então... se pagar aluguer acaba por estar a ajudar mais o país, via impostos. Ou não?
    Afinal pensa em sí, ou no país? Estou a ficar perdido na lógica.
  6. Colocado por: AMG1Que belo cartão de apresentação para a geração mais bem preparada de sempre.
    Aposto que quem os contratou adorou o cartão de apresentação.

    E contudo posso afirmar que pelo menos um deles é hoje um profissional de referência na área em que exerce, com competências técnicas fantásticas. Simplesmente até aquele momento vivia da mesada dos pais e nunca teve de se preocupar muito com "essas questões de dinheiro", tanto que após estar a trabalhar ainda manteve a ajudinha da mesada.
    Eu como sempre tive de me preocupar com "essas questões de dinheiro" aprendi logo com 16 anos como é que se calculava o rendimento liquido:).

    Não deixa de ser cómico que o mesmo sistema de ensino público que conseguiu munir esse gajo com amplas competências técnicas, nunca lhe tenha transmitido literacia financeira.
  7. Colocado por: N Miguel OliveiraEntão... se pagar aluguer acaba por estar a ajudar mais o país, via impostos. Ou não?
    E ao comprar casa não pago IMI, IMT, Imposto de selo? Isto são impostos certo?

    Quanto ao aluguer depende...com ou sem contrato?
  8. Colocado por: HAL_9000Obvio que votei, mas a União europeia não é o meu pais. Quando os meus rendimentos estiverem alinhados com os da UE, talvez eu pense na UE como o meu país. Quando a "opinião" de Portugal contar para alguma coisa na definição dos destinos da UE, eu posso vê-la como o meu país.

    Neste momento a UE é para mim um mercado de trabalho, um local de passeio, uma porta aberta de possibilidades, mas não é o meu país.


    Certamente saberá, que o seu voto em termos nominais, até vale mais que o de um alemão, francês, holandês, espanhol, italiano, etc... De resto, é como disse, é uma questão de perspectiva.

    Acho que em Portugal, os assuntos estrangeiros passam completamente ao lado... sendo que são sobretudo esses os que nos deviam interessar e que impactam quase tudo na economia portuguesa.
  9. Colocado por: N Miguel OliveiraCertamente saberá, que o seu voto em termos nominais, até vale mais que o de um alemão, francês, holandês, espanhol, italiano,
    Certo, e na prática?
  10. Colocado por: HAL_9000E ao comprar casa não pago IMI, IMT, Imposto de selo? Isto são impostos certo?
    Quanto ao aluguer depende...com ou sem contrato?


    Quando paga aluguer, paga todos esses impostos ao senhorio também... mais o proprio imposto do aluguer, veja lá.
  11. Colocado por: HAL_9000Certo, e na prática?


    Na prática o quê?
    Tem mais deputados a defender o seu voto, que qualquer outro país com população maior.

    De que lhe adianta achar que o seu voto vale muito nas Legislativas nacionais, se depois eles têm que fazer o que lhes mandam na UE?

    Sinceramente, eu sinto é que é muito mais importante o que acontecerá em Novembro em Washington, o que Israel fez hoje no Líbano, a crise políca em França ou o resultado nas eleições na Austria... que qualquer coisa que diga ou faça uma marioneta nacional, seja ele de que partido for.
  12. Colocado por: N Miguel OliveiraQual, o centro de saúde ou escolinha primária pagos com fundos europeus?
    Os fundos europeus também pagam os salários dos professores, auxiliares, etc? Os fundos europeus vêm sem contrapartidas?


    Colocado por: N Miguel OliveiraIRS que paga lá ganha de goleada ao do Porto ou Lisboa?
    Claro que ganha, mas traduz-se em beneficio equivalente para Portugal?


    Colocado por: N Miguel OliveiraSai da terrinha para pagar mais IRS? Xiça..
    Foi exatamente isso que eu disse. Se o Miguel acha que para o futuro do país (Portugal, não a UE), é exatamente igual ver os seus jovens migrarem dentro do país, ou para fora deste, não consigo acrescentar mais nada em relação a este assunto que o faça mudar de opinião.


    Colocado por: N Miguel OliveiraConsome em que empresas? No Pingo Doce que "desconta" na Holanda? E usa t-shirts feitas por aquela manta que tanto gostámos na Índia ou Nepal? Ou será que usa o SUV e smartphone portugueses?
    As que mal ou bem empregam quem cá trabalha.


    Colocado por: N Miguel OliveiraHal, o comboio do "país soberano" já partiu há muito... e honestamente "que bem"!
    Onde é que falei da soberania? Falo de condições de vida de quem cá vive e trabalha.

    Sinceramente neste momento, já estamos naquela fase em que o Miguel já se faz desentendido e eu já estou cansado para rebater mais. Fique lá com a sua, que eu fico com a minha. E quem ler, que faça a interpretação que bem entender.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
    • AMG1
    • 1 outubro 2024
    Colocado por: ferreiraj125

    Via um programa canadiano em que o pessoal vendia a casa atual e estava à procura de outra casa, e era muito comum irem casais cujos filhos tinham saido de casa e por isso iam vender a casa atual para comprar uma mais pequena.

    Acredito que para muita gente, o maior impedimento é mesmo afetivo.

    Aliás, em Portugal, até tens muitos velhotes em Lisboa "presos" a apartamentos arrendandos com 2, 3, ou mais quartos, visto que mesmo que quisessem sair, não conseguiriam nada mais pequeno por menos do que pagam atualmente.


    Essa troca de casa, quando há alterações no agregado familiar é muito vulgar nalguns paises europeus, sobretudo no momento da reforma. Em Portugal é muito raro ver alguem fazer isso o que acaba por se traduzir num enorme subaproveitamento do parque habitacional existente.
    Nem nos bairros sociais existe esse movimento e aí, por maioria de razão, até deveria ser obrigatório.
    As zonas centrais de Lisboa estão pejadas destas situações, no predio da minha sogra, para além dela existem pelo menos mais duas viúvas sozinhas a viverem em casas de 5 assoalhadas. A minha sogra tem 88 anos, vive entre a cozinha/sala/WC/quarto, o resto da casa está fechada. Há quartos onde não dorme ninguém há vários anos. Neste momento o problema dela é quando for para o lar (finalmente convenceu-se), quem é que lhe vai tratar da casa.
    Talvez as gerações mais novas deixem cair ideia "da casa para a vida", mas nem disso tenho a certeza.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, desofiapedro
  13. Colocado por: HAL_9000Quando os meus rendimentos estiverem alinhados com os da UE, talvez eu pense na UE como o meu país.


    Pois. O que me parece é que você espera que isso aconteça por magia talvez.
    Não espere por ninguém, por nenhum messias nem nada.
    Se não fizer por sí, nenhum decreto lhe trará isso a casa.
    Se não faz como o europeu, como se quer sentir um?

    Torna-se complicado se o primeiro "investimento" que fazemos é no fundo a supressão dum "gasto".
    A diferença entre os dois viria na primeira aula da tal literacia financeira a leccionar na primária :)

    Se a única opção que se vislumbra é hipotecar-se até aos 55-60... não podia estar mais distante do que pensa "um europeu".
  14. Colocado por: N Miguel OliveiraTem mais deputados a defender o seu voto, que qualquer outro país com população maior.
    Qual é que é a agenda que esses 21 deputados defendem perante os 96 deputados alemães, 81 franceses, 76 italianos, etc? que me interessa a mim que sejam preciso mais votos alemães que portugueses para eleger um deputado quando na prática existem 4x mais deputados alemães que portugueses?



    Colocado por: N Miguel OliveiraDe que lhe adianta achar que o seu voto vale muito nas Legislativas nacionais, se depois eles têm que fazer o que lhes mandam na UE?
    Quem é que disse que eu acho que vale muito? Ainda assim, penso que não seja indiferente votar num chega ou num bloco de esquerda? Ou na sua opinião é igual, uma vez que "eles têm que fazer o que lhes mandam na UE". Se assim é, não percebo a celeuma toda com o chega.

    Colocado por: N Miguel OliveiraSinceramente, eu sinto é que é muito mais importante o que acontecerá em Novembro em Washington, o que Israel fez hoje no Líbano, a crise políca em França ou o resultado nas eleições na Austria... que qualquer coisa que diga ou faça uma marioneta nacional, seja ele de que partido for.
    Ninguém discordará nisso.

    Mas estamos a falar do preço da habitação em Portugal, e o Miguel rebate com as eleições americanas. Pois, se o putin amanhã s estiver mal disposto e carregar no botão errado temos uma guerra nuclear na europa. Aí não importará muito se a ruina na avenida das forças armadas vale mais que a ruina em cascos de rolha mais velho.
  15. Colocado por: N Miguel OliveiraSe não faz como o europeu, como se quer sentir um?
    Não me diga que o que a maior parte dos europeus faz é emigrar para fora do seu pais de origem para poderem viver condignamente, é isso? A raíz do sucesso dos paises europeus com melhor qualidade de vida é essa?

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe a única opção que se vislumbra é hipotecar-se até aos 55-60.
    Foi exatamente isso que eu disse. Finalmente chegou lá. Over and out.
    • AMG1
    • 1 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000Mas eu disse-lhe logo isso no primeiro comentário em que lhe respondi.

    A minha questão é só uma: Se não aceitarem, quais são as alternativas que têm ao seu dispor? Por ventura serão mais do que aquelas que imaginam, mas não tantas que lhes confiram assim grande poder negocial.

    É o mesmo com os salários, os protugueses só ganham mal, porque os trabalhadores portugueses aceitam e ponto final!


    Claro que condições negociais são sempre aquelas que cada um tem ao seu alcance. Mesmo quem as tenham, se não as souber usar de nada lhe servem.
    Para quem não as tem, só existe uma solução é construi-las, desde logo juntando os seus esforços com os de outros como ele, quantos mais forem, mas forca negocial terão.
    O problema é que em Portugal em vez de se arregaçar as mangas, culpa-se o governo ou então também há quem acenda uma vela ao santo da sua devoção.
    Os outros por essa europa fora, também tiveram tudo dado de borla, nunca foi preciso mexerem-se para nada, só para nós é que a vida é lixada.
    Pois mas eles são ricos e nós somos pobres... só que não parece.
  16. Colocado por: AMG1Os outros por essa europa fora, também tiveram tudo dado de borla, nunca foi preciso mexerem-se para nada, só para nós é que a vida é lixada.
    Outro user que percebeu exatamente a minha mensagem.
    Basicamente é a velha máxima do pessoal da IL: os pobres são pobres porque querem ser pobres e porque não fazem nada para deixar de ser pobres.


    Hoje vou dormir com a sensação de dever cumprido.
 
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