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    • reg
    • 6 outubro 2024
    Colocado por: AMG1O probleme não é, nem nunca foi, o IRS, mas os salários baixos.


    Ora aí está. Portugal infelizmente está condenado. Quando é possível ganhar mais lá fora é impossível reter a malta.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • reg
    • 6 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000Estes 933 milhões (e ainda me estou a esquecer de alguns) não são um problema, mas os 650 m ilhões do IRS jovem já levanta a questão "sse imposto ou é pago por outros, ou fica a faltar em qualquer lado".


    É problema, porque não se pode ter estado social e baixar impostos ao mesmo tempo.
  1. Colocado por: VarejoteJá o Medina Carreira dizia que não tínhamos a geração mais qualificada
    Quer com isto dizer que qualquer um de nos pode desenhar a nossa casa, fazer o esquiço com a estabilidade e bora por mãos à obra?
    Não diga é nada aos arquitectos e engenheiros que eles são capazes de não concordar.


    Depois outra questão. Se o Varejote agora tivesse de ser operado ao coração, não se importava de ser operado por uma gajo com atitude, aptidão, personalidade e talento, mas que nunca pôs os pés numa faculdade de medicina?

    Uma coisa é reconhecer que muita gente vai a faculdade gastar dinheiro aos pais e ao país. Outra coisa é questionar a importância das qualificações.

    Esses CEO falam de casos excepcionais como se de uma regra se tratasse. Já verdade o que eles querem é não de obra barata. Quanto menos qualificações a pessoa tiver, menos oportunidade de trabalho tem, logo mais barato trabalha. É o mercado que o diz. Não eu.

    Até me arrisco a dizer mais: esses CEO muito provavelmente alicerçaram as suas empresas em trabalhadores qualificados. Eles tinham uma visão, sabiam o que devia ser feito, mas em muitos aspetos acredito que não saibam como fazer. O Elton Musk pode ter tido a visão do Tesla, mas duvido que sozinho soubesse como o tornar uma realidade. Para isso deve ter contado com o contributo de inúmeros qualificados (ou diplomados).
  2. Colocado por: regproblema, porque não se pode ter estado social e baixar impostos ao mesmo tempo.
    mas pode-se aumentar a despesa?
  3. Colocado por: regOra aí está. Portugal infelizmente está condenado. Quando é possível ganhar mais lá fora é impossível reter a malta
    Então vamos continuar a mandar embora as pessoas que vao produzir para essa economias onde se ganha mais e nos por ca continuamos a vender sol, praias e pasteis de nata perpetuando os salários de miséria.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  4. Colocado por: HAL_9000Esses CEO falam de casos excepcionais como se de uma regra se tratasse. Já verdade o que eles querem é não de obra barata. Quanto menos qualificações a pessoa tiver, menos oportunidade de trabalho tem, logo mais barato trabalha. É o mercado que o diz. Não eu.

    O exemplo que dei é sobretudo dos USA onde as empresas podem despedir quando querem e pagar o que quiserem aos que lhes interessam.
    Em Portugal (e em quase toda a Europa)uma Empresa admite 10 licenciados dos quais 3 ou 4 são bons profissionais. Mas face ás leis protecionistas tem de pagar o mesmo a todos e não pode despedir os incompetentes. Se calhar se pudessem pagar mais aos mais competentes (não interessa quantos diplomas têm) não sairiam tantos jovens do País. Mas a ideologia socialista acha que deveremos nivelar por baixo em nome de uma hipotética igualdade.
    E os diplomas são importantes mas muito mais importante é saber fazer. Vide caso da Professora de matemática. E o caso do meu filho que desistiu ao 1º ano do Técnico e agora trabalha e é sócio de uma Empresa de sucesso. E no meu circulo de familiares e amigos conheço mais uma dúzia de casos.
  5. Colocado por: HAL_9000Depois outra questão. Se o Varejote agora tivesse de ser operado ao coração, não se importava de ser operado por uma gajo com atitude, aptidão, personalidade e talento, mas que nunca pôs os pés numa faculdade de medicina?


    Calma, não vamos colocar TAF's como farmacêuticos.

    Se bem que conheço muitos farmacêuticos que nunca vão ser DT's, apesar do curso não têm atitude nem são proativos.

    Outros em pouco tempo são DT's e têm capacidade para isso.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  6. Colocado por: HAL_9000Não diga é nada aos arquitectos e engenheiros que eles são capazes de não concordar.


    Por acaso, entre os maiores Arquitectos do sec. XX, encontrámos uns quantos que não tinham o curso feito. Por vezes nem começado.

    A actitude serve se vier aliada com o saber delegar.
    Thomas Edison, Henry Ford, etc... eram maus alunos. O seu truque esteve em saber reunir-se das pessoas certas e encarar o fracasso com algo natural dum processo. Tal como o Hal bem disse. O Elon sozinho não fazia nada.

    Como diria o Einstein, acho eu, "a mente é como o paraquedas, só funciona se abrir".

    No fundo, acho que é esse um dos nossos males em Portugal. Não vemos além. Não sabemos delegar serviço. Achamos que "tudo o que eu faço" é melhor ou que sai mais barato. Por isso temos tanto Dono de Obra a desenhar plantas e a gerir obras.

    Acrescento ainda, que entre 5 países, só em Portugal alguma vez me pediram o CV para alguma coisa. Não que as outras pessoas acreditassem cegamente no que digo... mas bastava um exercicio simples ou algumas perguntas para perceberem se eu sabia do que falava ou não.

    Agora, não devemos menosprezar o papel duma universidade. Esta não é a última étapa. A Uni serve para que saibamos como encontrar as respostas no futuro. E não a resposta em sí.
    Se estámos mal assim, sem formação estariamos piores. O que acho que está mal é a falta de alternativas. O ensino profissional deveria ter um peso muito maior do que o que tem.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  7. Colocado por: CarvaiMas face ás leis protecionistas tem de pagar o mesmo a todos e não pode despedir os incompetentes
    Em que Portugal? Cada novo licenciado negoceia o contrato que consegue. E frequentemente assina um contrato temporário que se pode prolongar até aos 3 anos. Logo mais que tempo para que a empresa veja o que ele vale.

    Aliás uma percentagem significativa dos jovens nem contrato de trabalho tem. Agora nas empresas está muito na moda os freelancers/recibos verdes.

    Se falar da FP é que já posso concordar consigo.

    Colocado por: Carvaios diplomas são importantes mas muito mais importante é saber fazer.
    Penso que disso ninguém discorda.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8. Colocado por: Sirruper
    Ter o investimento recuperado e comecar a ganhar dinheiro com ele. Pode comprar uma casa e ganhar dinheiro e obter mais valia. Agora o objectivo dele é sem dinheiro pagar o investimento e ter uma renda bem choruda depois do mesmo estar pago.


    Acho que há uma confusão de conceitos.

    Se comprar uma casa por 100k e metes a arrendar, estás logo à ganhar dinheiro com esse investimento.

    O valor que tens de recuperar não é o valor da casa, porque essa continua a ser tua.

    Tens de recuperar o IMT, IMI, etc, mas o valor da casa recuperas a qualquer momento a não ser que esta desvalorize.


    Em relação ao investimento que relataste, apenas me parece uma margem pequena para os possíveis riscos que se podem traduzir em custos que rapidamente comem essa margem.
  9. Colocado por: N Miguel Oliveira
    Por acaso, entre os maiores Arquitectos do sec. XX, encontrámos uns quantos que não tinham o curso feito. Por vezes nem começado.
    Quando fala em século XX fala em 1900 ou 1999? Foi um século de transformação a nível de acesso ao ensino. Por isso não me admira nada o que diz.

    O facto de alguém saber fazer sem qualquer curso, não invalida que para a grande maioria das situações o curso é necessário, até porque dá uma visão mais abrangente de tudo o que determinado trabalho implica.

    Colocado por: N Miguel Oliveirasó em Portugal alguma vez me pediram o CV para alguma coisa.
    Quem lhe pediu o CV, empresa ou particular?
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  10. Colocado por: HAL_90001900 ou 1999? Foi um século de transformação a nível de acesso ao ensino.


    Sim, completamente.
    E sim, esses "Arquitectos" eram mais comuns no ínicio que no final do sec. XX.

    Colocado por: HAL_9000empresa

    Empresa.
    Os particulares não querem saber de mais nada além do preço :)
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  11. Colocado por: CarvaiE o caso do meu filho que desistiu ao 1º ano do Técnico e agora trabalha e é sócio de uma Empresa de sucesso. E
    Aqui é um bom exemplo. Não sei em que área opera o seu filho. A ausência de diploma não o impediu de ser um empresário de sucesso, tal como ter o diploma não é garantia de se ter as competências técnicas.

    Porém em determinadas situações, a ausência do diploma, pode castrar a evolução do seu filho enquanto profissional, ou o crescimento da empresa.

    Por exemplo qualquer pessoa pode ter a habilidade de fazer uma instalação elétrica, porém só as devidamente diplomadas se podem responsabilizar por ela. A pessoa que se responsabiliza até pode ser mais incompetente que a que fez a instalação. Porém se houver problemas, alguém tem se ser chamado a assumir a responsabilidade.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, ferreiraj125
  12. Colocado por: N Miguel OliveiraEmpresa.
    Os particulares não querem saber de mais nada além do preço :)
    ah. Ja estava a ver que havia DO a querer ver o CV do arquiteto :)
  13. Colocado por: HAL_9000. Ja estava a ver que havia DO a querer ver o CV do arquiteto :)


    A julgar pelo que vou vendo por aqui, se calhar até deviam.
  14. Colocado por: N Miguel Oliveira

    A julgar pelo que vou vendo por aqui, se calhar até deviam.
    Eu sei,era esse o meu ponto. Não tanto o CV, mas o portfolio
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  15. Colocado por: HAL_9000Aqui é um bom exemplo. Não sei em que área opera o seu filho. A ausência de diploma não o impediu de ser um empresário de sucesso, tal como ter o diploma não é garantia de se ter as competências técnicas.

    Informática. A Empresa dele só contrata licenciados e paga-lhes acima da média mas sobretudo têm um excelente ambiente de trabalho. Mas os que saem da faculdade pouco percebem da área onde vão trabalhar e têm de estar pelos menos 6 meses a aprender. E é nessa altura que eles se apercebem quais os que interessam ou não á Empresa.
    Curiosamente um dos mais antigos estava com o problema da maioria dos jovens, falta de casa. Apareceu uma casa no Algarve a um bom preço e mudou-se para lá e continua a ser um dos mais produtivos da Empresa.
  16. Colocado por: CarvaiEmpresa dele só contrata licenciados
    Tenho uma questão, que se adequa a este tema, se souber responder. Sendo que o seu filho deixou o técnico e isso nunca o impediu de nada, porque optam por só contratar licenciados?


    Por ação na área informática e sobretudo se for em programação as qualificações, valem o que valem, o talento é o fator determinante. Há inúmeros programadores autodidatas, eu conheço alguns e não percebo como conseguem. Lá está, eles têm talento para isso, eu não.


    Colocado por: CarvaiMas os que saem da faculdade pouco percebem da área onde vão trabalhar e têm de estar pelos menos 6 meses a aprender.
    Eu diria que isso acontece em quase todas as areas. A faculdade não prepara propriamente para o mercado de trabalho. A faculdade "fornece" um conjunto de competências que a pessoa pode usar por ara resolver os vários problemas que lhe vão surgindo a nível profissional.

    Falando do caso dos farmacêuticos, que eu conheço bem . A faculdade em si não prepara na prática nenhum estudante para ir para o balcão de uma farmácia ou para uma indústria, até porque em muitos casos tem um conhecimento muito limitado da realidade laboral, mas capacita os estudantes para que eles se adaptem facilmente a cada uma dessas posições e de inúmeras outras. Para que sejam rápidos a aprender, percebam os desafios técnicos perante os quais são colocados, arranjem soluções criativas e inovadoras, tenham espírito de iniciativa, etc. Etc. Isto para a maioria, há alguns a quem a faculdade só capacitou com um papel timbrado.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  17. Colocado por: HAL_9000Eu diria que isso acontece em quase todas as areas. A faculdade não prepara propriamente para o mercado de trabalho. A faculdade "fornece" um conjunto de competências que a pessoa pode usar por ara resolver os vários problemas que lhe vão surgindo a nível profissional


    Completamente de acordo.
    Recordo o meu último dia de curso, em que o director da escola nos disse: "devem ter noção que não sabem nada, ainda". A diferença entre o último e o primeiro dia, é que a mente estava muito mais aberta, estava muito mais atento ao meu entorno e aos pequenos sinais no âmbito da Arquitectura.
    Exemplo, terminei o curso com a melhor média (ex-quo com outro colega), trabalhei dois anos em Portugal. Entrei num gabinete suíço aos 25 anos. E levei um "banho de bola" duma colega que tinha 18 anos. Ela era aprendiz, estava a terminar o secundário. Esteve uns meses naquele gabinete para ver se gostava da profissão. Aprendeu bastante sobre pormenores de madeira. Muito mais que eu em 5 anos + 2 trabalhando (mas em Portugal também não é muito comum construir em madeira). Fiquei abismado!

    Porém, via que lhe faltavam noções essenciais, informação de cultura geral, que são fundamentais para um Arquitecto. Pois, a meu ver, um Arquitecto é na verdade um tipo que "não sabe nada" a fundo. Sabe é um pouco de tudo, ainda que superficialmente. Basicamente é o contrário dum Engenheiro. Ambos se complementam.

    O que achei muito bem da "aprendizagem" dela... e do sistema suíço, é que antes de entrar para a faculdade, foi uns meses para um gabinete a ver se gostava. Ela gostou, terminou o curso e regressou ao gabinete anos mais tarde. Outros desistiam da ideia. E ainda bem que o faziam antes de estourar o guito dos pais num curso que afinal não queriam. Eu acho que metade dos meus colegas de curso não teriam insistido na ideia de fazer aquele curso se tivessem trabalhado num gabinete uns meses depois do secundário.

    Mas lá está, na Suíça pagam aos aprendizes uns 400-500 francos por mês. Obvio que era ridículo comparado com um salário... mas era alguma coisa. Não era grátis (dava pó iphone ehehehe). E ainda davam muito trabalho a ensinar-lhes coisas tão básicas como software, ou como colar peças duma maquete. Mas eram miúdos na idade certa para terem contacto com a profissão e o mercado. Porque depois fizeram o curso com outra visão e mentalidade... Eu por acaso tive contacto (pouco) com um gabinete antes e durante o curso, mas lá está, não era comum isso.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, Carvai, ferreiraj125, MiguelSF
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    • reg
    • 6 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000mas pode-se aumentar a despesa?


    Não se deve, é por isso é que aumentando a despesa, o que têm feito todos os anos, basicamente deita por água abaixo a possibilidade futura de baixar impostos, tornando uma utopia. Aliás, a este ritmo teremos de aumentar a carga fiscal, não há hipóteses.
 
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