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  1. Colocado por: euAlém disso, quem é que quer um apartamento no rés do chão, junto à rua?


    Quem nao tem dinheiro para um apartamento no 1o piso.

    E espacos comerciais em todos os predios? Para que? Para estarem vazios como 50% dos casos?
  2. Colocado por: eu
    Os espaços comerciais costumam ser uma boa fonte de rendimento, não vejo razões para não os ter.

    Além disso, quem é que quer um apartamento no rés do chão, junto à rua?
    Concordam com este comentário:sfamoreira


    Na rua onde morava todos os prédio com lojinhas no r\c … todas fechadas .
    Garantidamente que adaptadas á habitação era uma mais valia e não duvido que fossem ocupadas rapidamente .
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  3. Colocado por: euNa minha opinião, uma alternativa melhor é alterar os PDM e permitir construção em novas áreas.


    Disperçar ainda mais o território?
    Deveríamos era concentrar, densificar mais, e não o contrário.
    • AMG1
    • 10 outubro 2024
    Eu percebo a lógica de concentrar pessoas e serviços na mesma malha urbana. Naturalmente que isso potência economias de escala óbvias.
    Sempre fiz a minha vida em cidades e gosto de cidades, da proximidade de tudo e também da diversidade propria das cidades. Mas sempre senti algum desconforto e incomodo quando tenho de permanencer por algum tempo numa daquelas grandes cidades. Andar no metro de Londres, ou NY à hora de ponta, não é uma experiência que me seduza muito.
    A minha ideia de cidade ideal é a cidade europeia de dimensão media, onde existe tudo por perto, mas onde nos movimentamos sem a sensação de estarmos permanentemente no meio de uma multidão.
    De qualquer modo, apesar de perceber a enorme eficiencia possivel nas grandes cidades, admito que a propria dimensão, a dado passo, se transforme ela própria geradora de ineficiência. Claro que a organização do espaco urbano e a forma mais ou menos ordenada como dele se usufui deve ser relevante, afinal Tóquio não é igual a São Paulo, mas ainda assim viver numa mega cidade não faz de modo nenhum a minha praia.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, HAL_9000
  4. O problema não é a cidade nem o campo vazio, é o modo como é definido o suburbio.
    • eu
    • 10 outubro 2024
    Essa questão da densidade é claramente subjetiva.

    Para mim (e não me levem a mal se tiverem uma opinião diferente), sempre que vou a uma zona de grande densidade humana, isso faz-me sentir como uma galinha num aviário.

    Preciso de espaço. Preciso de privacidade. Preciso de estar perto da natureza.

    Mas cada um tem as suas preferências.
    • eu
    • 10 outubro 2024 editado
    Colocado por: N Miguel OliveiraDeveríamos era concentrar, densificar mais, e não o contrário.


    Tornar as cidades nisto?

  5. Colocado por: euTornar as cidades nisto?


    Bem, estou quase a repetir as mesmas coisas no tópico ao lado...
    https://forumdacasa.com/discussion/96832/66/governo-de-direita-primeiros-seis-meses/#Item_18

    Não, não precisa de buscar um exemplo extremo (Tóquio?). Há muito "meio termo", entre um tecido urbano difuso que temos e uma mega cidade.
    Em Portugal nem sequer temos população suficiente para isso.

    Uma cidade de 40-80mil habitantes pode perfeitamente concentrar-se mais... e ter mais construção de 5, 6 pisos onde se concentre 90% da população, deixando os arredores mais vazios. Isso faria que tudo funcionasse de modo mais eficiente e sustentável.
    Concordam com este comentário: paulo.g
  6. não, obrigado

    o eficiente tem que se lhe diga
    Concordam com este comentário: eu
  7. possas! tamos tramados
  8. Colocado por: N Miguel Oliveira
    Uma cidade de 40-80mil habitantes pode perfeitamente concentrar-se mais... e ter mais construção de 5, 6 pisos onde se concentre 90% da população


    Ou seja, o que torna uma cidade de baixa densidade atractiva para se viver, deixa de a tornar atractiva.

    Aquela sensação de se viver "no campo mas em cidade", desaparece por completo. Cidades tipo Leiria ou Coimbra, por exemplo.
    Concordam com este comentário: eu, HAL_9000
  9. Colocado por: Nostradamus

    Ou seja, o que torna uma cidade de baixa densidade atractiva para se viver, deixa de a tornar atractiva.

    Aquela sensação de se viver "no campo mas em cidade", desaparece por completo. Cidades tipo Leiria ou Coimbra, por exemplo.


    eu curto baixa semi densidade tipo santarens e leirias e isso. mas acho q se deve ao facto de a habitação densa nova ser muito "sem forma", ocupam lotes estranhos com formas que nada têm a haver com o resto dos predios à volta.
  10. Também não gosto da moda dos lotes de predios altos e isolados.

    Para mim uma boa densidade é assim:

    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, sdv08
    • eu
    • 11 outubro 2024 editado
    E que tal assim? ;)

  11. Colocado por: euE que tal assim? ;)



    Um desperdicio enorme de espaço, uma gigante pegada ecologica.

    É que para além do espaço que ocupa, quem vive nesse tipo de local é muito dependente do automovel.

    Já agora, foste tu que fizeste? :P
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  12. Comentário importado doutro tópico onde se discutia exactamente a mesma coisa (densidade):
    https://forumdacasa.com/discussion/96832/67/governo-de-direita-primeiros-seis-meses/#pgbottom

    Colocado por: HFSFEstá realmente complicado porque não tenta perceber o que lhe tentam explicar.

    Se num hospital de referencia/centrais com supostas grandes capacidades de reposta não há medicos o problema não é da demografia. É um problema de gestão.
    Há vagas por preencher em todos os hospitais centrais e centros de saude de grandes cidades porque não há profissionais a querer ir para lá trabalhar e preferem ir para o privado. Isto é verdade há anos nos grandes centros.

    Não é o hospital de Viseu que retira meios humanos ao Santa Maria ou ao São João. Nenhum profissional de saude quer fazer 2h de viagem diáriamente quando teria um hospital a 30 minutos de casa.

    Isto é verdade para a saude como é para professores e quase todos os outros funcionários publicos.
    Centralizar, ainda mais, em 2 grandes cidades também cria problemas que está pura e simplesmente a ignorar.

    Não estou a defender casas a 3km entre si mas sim um país menos centralizado numa cidade.

    Foram centenas de vezes que fui a Lisboa a reuniões em que 80% das pessoas presentes iram do norte mas como a sede da empresa é em Lisboa lá fomos todos 2 dias à capital.

    Sobre a escola, obviamente que com 6 alunos deve fechar isto se esses pobres 6 alunos não se tiverem de deslocar 1h até à próxima escola.
    Como lhe disse, vivo e cresci numa aldeia mas a minha turma nunca teve menos de 28 alunos. Há aldeias que não são o deserto que relata. A aldeia que vivo agora até tem escola secundaria


    Eu acho que lhe passou ao lado o meu comentário em que mencionava a questão de centralizar na sede de concelho, na vila, na sede do distrito ou em 3 ou 4 cidades grandes do distrito. E que o problema não está na cidade em sí, nem no campo vazio. O problema está na parte intermédia pouco eficaz, que nem é cidade (mas consome ou exige recursos urbanos de infraestrutura), nem permite bastas áreas dedicadas à agricultura para que se possa consumir o mais "local" possível evitando mais logística para coisas tão simples como cebola e pão. Tudo isto no âmbito da eficiencia económica e ambiental (relembro que a discussão começou com os carros eletricos).

    Quando os problemas das escolas e hospitais, lamento, mas não concordo com essa visão simplista e desfasada do Ordenamento do Território. Nos concelhos mais pequenos, nem o hospital/escola público/a têm, quanto mais o/a privado/a.

    Como referiu, se a sua freguesia tem escola secundária e é dos suburbios, eu quase que aposto que as freguesias ao lado da sua não têm escola secundária. O que fizeram centralizar, concentrar esforços... e a meu ver é isso que me parece fazer mais sentido.

    Se assentamos a discussão em polarizar ("centralizar tudo em duas cidades" como disse), estamos a debater um não assunto.
    Não acho que isso seja nenhuma solução a debater sequer, pois é simplesmente irreal e demasiado polarizado. Há muitas opções intermédias que resultam bem, e podem contribuir para que não necessite tanto do carro, possa ter mais transportes, consuma local, e por consequência tenha um estilo de vida mais amiga do ambiente.

    Porque, os médicos e professores que optam para ir para o privado fazem-no pela questão económica. Porque precisam de pagar deslocações, casa, etc como todos nós. A diferença é que o privado escolhe onde se instala, e fá-lo em função do numero de utentes (demografia). Já o Estado, sente que "tem uma obrigação" de prestar serviço à população... mesmo que a população viva em Cascos de Rolha que tem 100 habitantes atrás da montanha. Pois, assim, não há maneira de ser eficiente, nem do Estado poder competir com o Privado. Você acha que é uma questão de Gestão. Concerteza, Gestão do Ordenamento do Território incluída e que devia ter grande destaque.
  13. Colocado por: NostradamusOu seja, o que torna uma cidade de baixa densidade atractiva para se viver, deixa de a tornar atractiva.
    Aquela sensação de se viver "no campo mas em cidade", desaparece por completo. Cidades tipo Leiria ou Coimbra, por exemplo.


    Não propriamente.
    Até é ao contrário, o que acontece nos locais mais eficientes é que as cidades têm um limite mais claro. O que faz com que, você até pode viver rodeado de construção, mas em 15min a pé está em campo "deserto". Faz com que, quando está dentro de casa e precisa de ir comprar sal para terminar o cozinhado, encontra o produto a 5min, nem precisa de desligar "o lume". Ao passo que quando se sente cansado, ou quer dar uma caminhada depois de comer, chega ao "campo" sem pegar no carro sequer.

    Eu até entendia o "ah, mas eu gosto de estar em casa e ver a paisagem", se os terrenos em Portugal não fossem amuralhados a toda a volta, em que metade das vezes, a única paisagem que vê é o céu. "Ah, mas eu gosto é de não ouvir barulho"... quando é precisamente nas aldeias que a malta acelera...

    Como mencionei antes, eu nem acho que isso seja um tema de gosto, de estilo de vida, opinião etc... Se estavamos a "falar" das questões ambientais, parece-me concensual e lógico que concentrar optimiza os recursos.

    Essa ideia do "estar no campo e na cidade ao mesmo tempo"... é precisamente o que acontece com a primeira imagem que coloquei no post #1318 no outro tópico. https://forumdacasa.com/discussion/96832/66/governo-de-direita-primeiros-seis-meses/

    A cidade é Vitória-Gasteiz, pesquise por "Anillo Verde", por exemplo.
    https://es.wikipedia.org/wiki/Anillo_Verde_de_Vitoria
    Ou pela quantidade de prémios que a cidade ganhou em temas de sustentabilidade ambiental e qualidade de vida dos seus habitantes... Global Green City (ONU), Europeam Green City 2012, etc...

    Nesse post comparava Vitoria-Gasteiz em Espanha com a minha terra, Braga. Vitoria é muito maior em população e área, mas as suas gentes está concentrada, rodeados de extensas plantações agricolas que sutentam o consumo da cidade. Paradoxalmente, é mais fácil, rápido e acessivel sentir que está no meio do campo rodeado de veados e vaquinhas, de cobras e flores em Vitoria que em Braga.
      wrg.JPG
  14. Colocado por: ferreiraj125Para mim uma boa densidade é assim:


    Eu vivi ali um ano, nunca peguei num carro, usava bicicleta todos os dias mesmo sem ter bicicleta própria, metro a cada 5min, 15 à noite, autocarros que tinham melhores rotas que os bus turísticos, ciclovias, passeios largos... praia e montanha à distância de 20min em bicicleta desde qualquer lado, uma cidade em que pode cruzar 15 quarteirões a pé sem nunca apanhar um vermelho na passadeira se andar com o passo certo...
    Não basta dizer "ah, pois, mas o seu traçado é novo, só tem 150 anos"... pois, mas mesmo os cascos medievais dispersos como Gracia e outros funcionam bem na mesma, porque fazem parte dum sistema comum. Para mim Barcelona é um excelente exemplo. Até porque esta eficiencia toda é o que permite ter transportes suficientes para a periferia onde ficam as vivendas, tipo San Cugat, com boa frequência e a preços acessiveis.

    Quando o sistema é eficiente, ganha quem quer viver na confusão da dinâmica urbana, e ganha quem quer sossego e ter um quintalzito, casa com piscina, etc... Ganham todos.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  15. Colocado por: euE que tal assim? ;)


    Bem, este é bonito de ver de facto, na California é a paisagem comum.
    Mas é também o maior "cancro" do sonho americano.
    Estes suburbios estragaram tudo. Fez com que 99% das pessoas usem o carro, e vivam a 10-20kms do local de trabalho.
    Foi também o que levou que os terrenos sejam impagáveis por qualquer mortal.

    Para que se tenha uma ideia, uma constructora paga um terreno em função do numero de apartamentos ou moradias que se consegue construir ali. Um terreno de 1 acre, dará para umas 20-30 casas... 25 vá... pagam meio milhão por cada. Ou seja, um terreno de 1 acre vale 12.5 milhões. A casa custa 300k a fazer, e vendem-na por 1.8M. Metem 1 milhão ao bolso por cada casa. Se forem apartamentos, pagam a 60k dólares pelo terreno por unidade. Ou seja, são precisos 208 apartamentos para que a terra valha o mesmo. Ora, isso num acre, seria um edificio de 8 pisos facilmente.

    Em termos ambientais, o que é que isto ter dizer?
    Que no espaços onde podiam viver 208 familias, só viverão 25.
    Imagine agora, o espaço que é preciso a mais para os restantes, a área que será impermeabilizada, os kms de tubos para abastecer àgua, as condutas de saneamento, os arruamentos, os passeios, as ciclovias, os transportes públicos, a manutenção da vegetação, arvores, jardins, iluminação pública, etc etc... a mais, para alojar as 183 familias que ficaram de fora desse acre.

    Ou seja, não digo que 8 pisos é o ideal para um estilo de vida porreiro... mas haveria alguma solução intermédia que poderia manter uma escala engraçada, tipo 4-6 pisos... e espaços comunitários com piscina, ginásio, estacionamento comum, etc... que talvez não abrigassem 208 familias, mas umas 100-130 nesse acre.

    Agora, se todos queremos casas, maravilha... mas os terrenos ficam mais caros, a construção fica mais cara, vialidades e infraestrutura pública fica mais cara... impostos mais altos, etc etc... ao passo que depois faltam transportes, ciclovias, condições de vida...

    Estou a ser injusto com o "se todos queremos casas", pois, para muitos portugueses, não há outra solução possível, fruto do deficiente OT que temos. Ora porque herderam um terrenito que permite construção, ora porque com o preço que custa 300m2 de terra, mais vale afastarem-se uns 5 ou 6kms que podem comprar 2000m2 pelo mesmo preço. Se procuramos um mundo mais sustentável, este não pode ser o caminho.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
 
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