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  1. Colocado por: N Miguel OliveiraAté é ao contrário, o que acontece nos locais mais eficientes é que as cidades têm um limite mais claro. O que faz com que, você até pode viver rodeado de construção, mas em 15min a pé está em campo "deserto". Faz com que, quando está dentro de casa e precisa de ir comprar sal para terminar o cozinhado, encontra o produto a 5min, nem precisa de desligar "o lume". Ao passo que quando se sente cansado, ou quer dar uma caminhada depois de comer, chega ao "campo" sem pegar no carro sequer.


    Eu tive essa impressão na Suíça.

    Apesar de por vezes estarmos claramente na cidade, estavamos sempre perto de espaços verdes.

    E depois havia exemplos extremos como este, em que tens predios enormes dum lado, e do outro tens natureza:









    Imagina saires de casa e teres à porta um cenario de floresta/bosque.

    Mesmo em zonas mais densas, no centro da cidade, há espaços verdes em todo o lado:

    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  2. Colocado por: ferreiraj125Eu tive essa impressão na Suíça.


    Precisamente.
    Por Fribourg, Suíça vivi 4 anos também.
    Quando dava uma voltinha a pé/correr, o momento de regressar e virar para trás acontecia já no meio do nada (normalmente num destes dois pontos vermelhos depois das pontes na imagem, dependendo para que lado ia).
    Porém onde morava (ponto azul) tinha tudo ao pé.
    Se precisasse ir a uma terriola qualquer havia comboio certamente, ou autocarro.
    Se quisesse ir a alguma montanha de dificil acesso ou assim, pegava num carro partilhado, do mesmo modo que se faz com as bicicletas, trotinetas, carrinhas de transporte para fazer mudanças, ferramentas, etc...

    Mas lá está. Por lá, um terreno com 1000m2 tem que render para 6 ou 7 casas ou apartamentos, senão é complicado.
    Por outro lado, pode perfeitamente viver sem carro, caso o emprego o permita. Como foi o meu caso.

    Por ali, a topografia não permite um tecido urbano tão compacto como em Genebra ou Espanha por exemplo... ainda assim, era recorrente o uso da bicicleta pelos habitantes, apesar do frio, do gelo, da neve, de ter que levar crianças e compras, das subidas e descidas, etc... É uma questão de mentalidade também.

    Mas não tenha dúvidas, que tudo parte dum principio simples: do Estado, do poder local não permitir construção em qualquer lado. Em Portugal, o PDM baseia-se em tirar daqui e meter dali, sem uma visão global ou comunicação com o municipio ao lado.
      9898.JPG
  3. Colocado por: ferreiraj125E depois havia exemplos extremos como este, em que tens predios enormes dum lado, e do outro tens natureza:


    Muitos desses edificios de Genebra, que bem conheço foram alvo de concursos públicos de concepção urbanico-arquitectónica.
    E depois construídos por consórcios de vários constructores que sozinhos não teriam capacidade para o fazer.
    Muitos destes terrenos eram dezenas de parcelas que foram anexadas para permitir ter um terreno maior.

    Ou seja, para as três fases, houve muita coordenação e organização. Para conseguir a terra, o projecto e a obra.
    Chama-se planeamento e eficiência.

    Ali, por 2012-2016 participei nuns quantos projectos desses, multifamiliares, em altura, etc... Diria que surgiam uns 2-3 concursos por mês, na plataforma online criada para o efeito. Depois do concurso para a Arquitectura, faziam concurso para a construção. Em Portugal, na mesma época, quando pesquisava, havia 1 ou 2 por ano talvez... E o que os suíços faziam com apartamentos, faziam com lares de idosos, escolas, equipamentos públicos variados, tipo piscinas, desporto, polivalentes, estações de autocarro, etc etc...

    A piada, é que boa parte desses concursos nem eram financiados pelo estado... havia muita iniciativa privada pelo meio a usar essas mesma plataforma e modo de organizar concursos.
    Por Portugal, um concurso é visto como um gasto desnecessário, porque não se valoriza o projecto como veículo para ter uma obra mais eficiente, barata, e que requere menos manutenção no futuro. Do mesmo modo que não valorizamos a importância do Urbanismo. Não há visão a largo prazo.

    Depois queixámo-nos que temos tudo "caro" face aos rendimentos... Pudera.
    • eu
    • 12 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraPor Fribourg, Suíça vivi 4 anos também.


    Sem dúvida, a Suíça é um País exemplar em quase tudo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, David Afonso
  4. A crise da habitação por Espanha e outros, para quem tiver paciência:

    https://open.spotify.com/episode/33tqZFm8Txre0XPuCsQT2A?si=K5aiLbT8QriA4xTuW2Wzqw
  5. Colocado por: N Miguel OliveiraA crise da habitação por Espanha e outros, para quem tiver paciência:


    Em Espanha temos um caso bastante engracado, chamado Barcelona. Onde foram administradas as tais medidas que por ca a extrema esquerda defende, com resultados desastrosos. Curiosamente, essa mesma esquerda que andava a dar o exemplo de Barcelona ha 1 ano atras, deixou por completo sequer de os referir.
  6. Colocado por: dmanteigasEm Espanha temos um caso bastante engracado, chamado Barcelona. Onde foram administradas as tais medidas que por ca a extrema esquerda defende, com resultados desastrosos. Curiosamente, essa mesma esquerda que andava a dar o exemplo de Barcelona ha 1 ano atras, deixou por completo sequer de os referir.


    Sim, creio que no próprio podcast, mencionam por lá, que essas medidas em Barcelona fizeram reduzir os preços do aluguer em apenas 5%.
    O próprio podcast tem uma inclinação notória pró-esquerda, mas gosto do conceito de apresentarem bastantes dados. Com isso, depois cada um interprete como quiser. Por diversos podcasts espanhóis, as manifestações dos inquilinos em Espanha têm dominado as audiências. É interessante ver este fenómeno global, e como em cada país se tenta lidar com ele. Num deles, falavam de Portugal também, mas já não me recordo qual.
  7. Sobre Esquerda-Direita, deixo este video que tem 2 anos, mas continua válido.
    Bastante interessante este "Republicanos vs Democratas", nem tudo é o que parece...

    https://www.youtube.com/watch?v=hNDgcjVGHIw

    Uma vez mais, o Ordenamento do Território desempenha um papel importante, e isso é politico mais que outra coisa qualquer.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
  8. Colocado por: N Miguel Oliveiraque essas medidas em Barcelona fizeram reduzir os preços do aluguer em apenas 5%.


    E retiraram uma percentagem muito maior de casas do mercado...
  9. House prices accelerate worldwide – Portugal in the top 20

    The cost of housing for sale in Portugal is accelerating at a faster rate than in the world, according to data from Knight Frank.

    https://www.theportugalnews.com/news/2024-10-14/house-prices-accelerate-worldwide-portugal-in-the-top-20/92798
  10. E por causa dos 1000 americanos ricos que vieram para ca morar
  11. Dos americanos dos brazileiros dos franceses dos ingleses dos chineses etc etc
  12. ainda agora estou a falar com um no twitter que diz que vem para cá, vai pagar menos taxas, diz ele, excelente, o que seria deste país se os estrangeiros não pagassem menos taxas que os locais
  13. Colocado por: jg231ainda agora estou a falar com um no twitter que diz que vem para cá, vai pagar menos taxas, diz ele, excelente, o que seria deste país se os estrangeiros não pagassem menos taxas que os locais

    Pagam as mesmas taxas, quanto aos impostos continuam a pagar aonde têm os rendimentos. Alguns Países europeus que dispensavam o pagamento de impostos se mudassem de residência já se arrependeram e acabaram com isso.
  14. Colocado por: Carvai
    Pagam as mesmas taxas, quanto aos impostos continuam a pagar aonde têm os rendimentos. Alguns Países europeus que dispensavam o pagamento de impostos se mudassem de residência já se arrependeram e acabaram com isso.


    não, não pagam

    A special tax rate of 20% applicable to employment and self-employment income derived from a “high value-added activities”.

    A tax exemption (with progression) on foreign-source income (e.g. professional income, rental income, capital gains, interest, dividends, as well as other investment income), provided certain conditions are met. In most cases, capital gains on the sale of securities are taxable at a flat rate of 28%.
    A flat tax rate of 10% on pensions from a foreign source, as well as to other payments from pension funds and similar retirement schemes.
  15. Esclareçam-me sff.
    Essas pessoas que vêm para cá, para terem menos taxas de IRS têm de ser empregados por empresas portuguesas certo?
  16. Colocado por: jg231“high value-added activities”.

    Deve ser por isso que temos milhares de cientistas a trabalhar em Portugal.


    Colocado por: jg231on foreign-source income

    Se o rendimento é no estrangeiro não é beneficio nenhum mas uma mais valia para cá.


    Colocado por: jg231A flat tax rate of 10% on pensions from a foreign source

    Mais outra mais valia cá. Quem ficava a perder era quem pagava as reformas e não cobrava os impostos. Por isso já acabaram com isso.
  17. Colocado por: CarvaiSe o rendimento é no estrangeiro não é beneficio nenhum mas uma mais valia para cá.
    O carvai continua a não considerar que essas pessoas também vêm para cá usufruir de recursos públicos. Esses recursos não deveriam ser dados de borla, e não sei até que ponto os impostos que pagam sobre o consumo cobrem os gastos.

    É mau princípio beneficiar de forma positiva estrangeiros face aos portugueses, sobretudo quando os primeiros têm tendêncialmente rendimentos bastante superiores.

    Para quem te a vida arrumadinha cá no burgo até pode ver só vantagens, agora quem compete diretamente com esses estrangeiros pelos mesmos recuros, terá uma visão completamente distinta da sua.
  18. Colocado por: CarvaiMais outra mais valia cá. Quem ficava a perder era quem pagava as reformas e não cobrava os impostos. Por isso já acabaram com isso.


    Um reformado nunca e uma mais valia. E um custo.
    Concordam com este comentário: Dias12
  19. Colocado por: HAL_9000O carvai continua a não considerar que essas pessoas também vêm para cá usufruir de recursos públicos. Esses recursos não deveriam ser dados de borla, e não sei até que ponto os impostos que pagam sobre o consumo cobrem os gastos.

    É mau princípio beneficiar de forma positiva estrangeiros face aos portugueses, sobretudo quando os primeiros têm tendêncialmente rendimentos bastante superiores.

    Para quem te a vida arrumadinha cá no burgo até pode ver só vantagens, agora quem compete diretamente com esses estrangeiros pelos mesmos recuros, terá uma visão completamente distinta da sua.

    Eu se for viver para o sul de espanha depois de reformado, deixo de pagar impostos cá?
 
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