Iniciar sessão ou registar-se
    • reg
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraBasicamente é isso.


    e ainda vou acrescentar mais, para aqueles que andam a queixar-se dos salários baixos há uma péssima notícia, os salários teriam de baixar e muito para os preços da habitação baixar e muito, à isto acrescem preços elevados dos terrenos, materiais construção. Ou seja andarmos a falar de baixar os preços da habitação não passa de uma fantasia, seja agora ou no futuro mais próximo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • reg
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: spvaleOntem estava a ler um artigo e resumindo e a realidade é esta enquanto só for financiado casas elas não devem descer tão cedo...
    Tentem ir pedir 200k para abrir uma empresa e vejam o que levam como resposta e os valores...
    Acabamos todos por divergir em alguns pontos mas o controlo tem que existir, ainda hoje no parlamento foi aprovado o acesso ao SNS por extrangeiros/imigrantes residentes e não residentes, a ver vamos se faz a diferença
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Isto é óbvio, uma casa dificilmente perde valor, enquanto um negócio pode valer 0 amanhã.
    Concordam com este comentário: pguilherme
    • reg
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    É muito maior agora. Porque o colateral das casas, até pode ser muitíssimo mal gerido e ser construído algo que claramente não vale aquilo, que numa época de falta de oferta, tudo se vende na mesma.

    Quando estámos no outro ciclo, o banco fica com um mono que não se vende a ponto de compensar o negócio.

    Hoje é assim, porque é mais seguro investir num mono, que criar empresas, empregos e economia... a esses, o Estado taxa forte e feio, os bancos não dão tréguas, as seguradoras idem...

    Já numa casa, o Dono de Obra incumpre com todos os projectos, não respondendo aos minimos da Térmica, da Acústica... mete o que quer... e o banco não quer saber. Até com vidro simples eles acabam por vender o barraco.

    No fundo, quando se constrói uma casa a crédito, esta é do banco enquanto o crédito corre. Mas este parece pouco interessado em saber como se fazem as coisas... e se o resultado justifica o dinheiro que lá meteu.


    As casas é como criptomoedas. Quando se torna impossível criar mais, o preço sobe. Acho que ninguém sabe o que tem de acontecer para isso se inverter. E não vêm dizer que a habitação social resolve isso, porque não resolve. Pode claro resolver para a malta que jamais compraria uma casa mesmo que se a mesma custasse 100k. Porque quem dá 800k por uma, nunca na vida iria viver numa casa do estado. Metem uma coisa na cabeça de uma vez por todas, numa economia de mercado ninguém tem interesse para construir muito para baixar demasiado os preços. Mesmo que o estado fosse construir em massa, isso no limite resolveria o problema das rendas altas mas nunca casas para comprar.
  1. Colocado por: AMG1Diz o HAL_9000 e bem, que seria muito melhor para o pais que em vez de empregados de mesa estivéssemos a receber engenheiros. Eu não posso estar mais de acordo, mas como sabe o nosso modelo economico não precisa de engenheiros, mas de empregados de mesa.


    Isso é uma pescadinha de rabo na boca.

    O motivo pelo qual a nossa economia tem tanta preponderancia de industrias que geram pouco valor acrescentado e por isso só conseguem subsistir pagando salarios baixos é precisamente o facto de o governo ceder ao seu choradinho/lobby e dar-lhes trabalhadores baratos.

    Colocado por: AMG1É também possível, que sem a mão de obra imigrante, os empregados de mesa nacionais ganhassem melhor, embora o exemplo dos engenheiros nos diga o contrário. Ou seja, apesar de não haver engenheiros imigrantes, o facto é que o salário pago aos nacionais, também não é suficiente para evitar que eles emigrem.


    Salto logico gritante.

    O facto de um dado salario não ser suficiente para impedir que uma porção dos trabalhadores emigrem não significa que não seja mais do que o que seria com mais competição de mão de obra imigrante.

    Ou seja, se eu ganho 4000 € na Suíça a trabalhar num supermercado e em Portugal ganho 800 €, se calhar emigro... Se calhar, com menos imigrantes, o salario num supermercado seria 1000 €. No meu caso, se calhar emigraria à mesma, pois continua a ser menos de 4000 €, mas, quem não emigrasse, receberia um salario maior.

    Colocado por: AMG1Claro que gostava de viver num pais diferente, mais justo e mais próspero e que tivesse os nacionais e imigrantes ocupados na produção de bens e serviços mais rentáveis, mas não vejo em que medida é que os estrangeiros (ricos ou pobres) são culpados de não termos sido capazes de construir esse país.


    Os imigrantes não têm culpa de nada, mas sim a nossa politica migratoria que permite um influxo exagerado de migrantes que acaba por causar um dumping salarial que continua a sustentar o investimento focado em industrias pouco produtivas e que pagam baixos salarios.


    O problema de muita gente é que não consegue perceber que certas politicas migratorias podem ter consequencias negativas, pois confundem isso com "os imigrantes são maus".

    Como confundem atacar politicas migratorias que têm impactos negativos com atacar imigrantes, pensam que isso é xenofobia/racismo, e por isso têm de fazer uma ginastica mental gigante para não ver as evidentes consequencias negativas dessas politicas migratorias.
    Concordam com este comentário: reg, Zarb
    • reg
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: ferreiraj125

    Isso é uma pescadinha de rabo na boca.

    O motivo pelo qual a nossa economia tem tanta preponderancia de industrias que geram pouco valor acrescentado e por isso só conseguem subsistir pagando salarios baixos é precisamente o facto de o governo ceder ao seu choradinho/lobby e dar-lhes trabalhadores baratos.



    Salto logico gritante.

    O facto de um dado salario não ser suficiente para impedir que uma porção dos trabalhadores emigrem não significa que não seja mais do que o que seria com mais competição de mão de obra imigrante.

    Ou seja, se eu ganho 4000 € na Suíça a trabalhar num supermercado e em Portugal ganho 800 €, se calhar emigro... Se calhar, com menos imigrantes, o salario num supermercado seria 1000 €. No meu caso, se calhar emigraria à mesma, pois continua a ser menos de 4000 €, mas, quem não emigrasse, receberia um salario maior.



    Os imigrantes não têm culpa de nada, mas sim a nossa politica migratoria que permite um influxo exagerado de migrantes que acaba por causar um dumping salarial que continua a sustentar o investimento focado em industrias pouco produtivas e que pagam baixos salarios.


    O problema de muita gente é que não consegue perceber que certas politicas migratorias podem ter consequencias negativas, pois confundem isso com "os imigrantes são maus".

    Como confundem atacar politicas migratorias que têm impactos negativos com atacar imigrantes, pensam que isso é xenofobia/racismo, e por isso têm de fazer uma ginastica mental gigante para não ver as evidentes consequencias negativas dessas politicas migratorias.


    Ora nem mais. Portugal não tem simplesmente hipóteses de reter ninguém. Nem nunca terá. Da mesma forma como outros países europeus mais ricos não tem como reter a fuga para os EUA etc. Quanto à quantidade de imigrantes, concordo consigo que apenas faz baixar os salários, é o que os patrões querem. Essa mantra dos imigrantes contribuírem para a SS já cansa. Qualquer pessoa que fala isso devia pensar melhor, se toda a gente que agora contribui e estamos a falar de maioria de SMN, ficar em Portugal para sempre, a SS vai à falência. É tão simples quanto isso.
  2. Colocado por: regMeus caros, não vale a pena.

    Colocado por: regou seja nunca.

    Colocado por: regNem nunca terá.


    "Adoro" o seu "optimismo".
    Assim Portugal não muda de certeza...

    Se continuamos sempre a fazer as mesmas coisas, como queremos ter resultados diferentes?

    De pensar que ainda há umas décadas a Suíça era um país pobre, que o marco alemão valia menos que o metal da moeda, etc etc etc... que os Escandidavos, nem com aquele clima, se deixaram ir abaixo... Cada país tem os seus ciclos, as suas dificuldades, os seus recursos...

    Vemos todos aqueles países de leste, que ainda há 30 anos andavam em guerra, ou que entraram para a UE já nos anos 2000... a ultrapassarnos pela direita com uma pinta... que até abanámos... e só sabemos choramingar.

    Temos um clima estupendo, temos um mar imenso, tem sol que se farta, temos vento às paletes, temos gente formada, temos um idioma que conecta Europa-África-América do Sul, temos relações diplomáticas com 4, 5 séculos na Ásia, fazemos parte da UE há quase 40 anos, comunidades grandes em França, Alemanha, EUA, etc... Temos um passaporte que dá para tudo! Mas caramba... não saímos deste triste fado do "coitadinho".

    Talvez entenderemos algum dia, que o DIY, o desenrascanço, são o nosso tendão de Aquiles, e não uma virtude.
    E que cada um de nós, tem muito mais poder do que pensa...
      FB_IMG_1734713202483.jpg
    • reg
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira



    "Adoro" o seu "optimismo".
    Assim Portugal não muda de certeza...

    Se continuamos sempre a fazer as mesmas coisas, como queremos ter resultados diferentes?

    De pensar que ainda há umas décadas a Suíça era um país pobre, que o marco alemão valia menos que o metal da moeda, etc etc etc... que os Escandidavos, nem com aquele clima, se deixaram ir abaixo... Cada país tem os seus ciclos, as suas dificuldades, os seus recursos...

    Vemos todos aqueles países de leste, que ainda há 30 anos andavam em guerra, ou que entraram para a UE já nos anos 2000... a ultrapassarnos pela direita com uma pinta... que até abanámos... e só sabemos choramingar.

    Temos um clima estupendo, temos um mar imenso, tem sol que se farta, temos vento às paletes, temos gente formada, temos um idioma que conecta Europa-África-América do Sul, temos relações diplomáticas com 4, 5 séculos na Ásia, fazemos parte da UE há quase 40 anos, comunidades grandes em França, Alemanha, EUA, etc... Temos um passaporte que dá para tudo! Mas caramba... não saímos deste triste fado do "coitadinho".

    Talvez entenderemos algum dia, que o DIY, o desenrascanço, são o nosso tendão de Aquiles, e não uma virtude.
    E que cada um de nós, tem muito mais poder do que pensa...
      FB_IMG_1734713202483.jpg


    Não vale a pena mesmo. Nada tem a ver com clima. Cuba tem clima muito bom mas é um país falhado. Uma coisa pode ter a certeza, as casas não vão voltar a valer o mesmo de uns anos atrás da mesma forma como não vamos voltar a ganhar 500€ por mês ou ter os mesmos preços de combustível de 20 anos atrás.
  3. Colocado por: regNão vale a pena mesmo. Nada tem a ver com clima. Cuba tem clima muito bom mas é um país falhado. Uma coisa pode ter a certeza, as casas não vão voltar a valer o mesmo de uns anos atrás da mesma forma como não vamos voltar a ganhar 500€ por mês ou ter os mesmos preços de combustível de 20 anos atrás.


    Tudo evoluirá, as casas serão diferentes, o Ordenamento do Território há-de ser outro, etc...

    Além dos efeitos nefastos do comunismo em Cuba, eles vivem isolados do mundo por imposição doutros estados e não porque querem.

    Já Portugal... tem uma aversão ao risco brutal. Basta ver a questão do:
    Colocado por: regIsto é óbvio, uma casa dificilmente perde valor, enquanto um negócio pode valer 0 amanhã.


    Apesar de ter razão... não são só os bancos que pensam isso e por isso castigam quem arrisca... os próprios cidadãos sentem isso... que é melhor ter um pássaro na mão e ganhar uma miséria neste emprego porque pelo menos é certinho. É também isso que prepetúa muito a estagnação dos salários.

    Por outro lado, há mercados e sectores em que a cada 2 anos se muda de emprego, em cada mudança 30, 40% de aumento...
    Coisa dificil de acontecer mantendo-se no mesmo sítio... Mas lá está, também entendo que isso não seja para todos, nem faça tão bem assim à empresa... Já para os trabalhadores, vêm os salários subir, e os conhecimentos aumentarem quase exponencialmente...

    Quem não arrisca não petisca.

    Idem para as empresas que se aventuram fora... Cada vez mais vejo empresas, que tendo toda a fabricação em Portugal... exportam tudo... vale muito a pena. Para quê mudar? Para debater-se com burocracia, clientes chatos, caloteiros, Justiça lenta? Nah...

    Mas ainda assim, somos muito caseirinhos... a relação com Espanha por exemplo, poderia ser muito melhor, mais próxima... mas nem isso... Orgulhosamente sós! Aqui no nosso canto :) Talvez por isso "nos" faça tanta confusão esta vaga de imigrantes...
    • Zarb
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Depende, se os salários são pagos desde o estrangeiro, é só dinheiro a entrar, seja no salário em sí, seja nos impostos.


    Pensava que você era a favor da risota que é o controlo da migração em Portugal...
    É que a sua lógica aplicada ao contrário, isto é, aos milhões de sul-americanos, africanos e asiáticos que cá entram obrigaria-o a ser anti-imigracão dado que assim seria, na sua lógica, dinheiro a sair...
    • Zarb
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    - + de 50% acha que os imigrantes tiram da Seg Social mais do que lá metem... quando na verdade fazem 3000 milhões em descontos, mas só beneficiam de 400 milhões;
    Estas pessoas agradeceram este comentário:vmontalvao


    Que riso... só mesmo quem quer tapar o sol com a peneira...
    Concordam com este comentário: reg
  4. Colocado por: Zarbaos milhões de sul-americanos, africanos e asiáticos que cá entram obrigaria-o a ser anti-imigracão dado que assim seria, na sua lógica, dinheiro a sair...


    Esses ainda não batem os milhões de portugueses fora, que enviam milhões de euros em remessas ou "investem" em Portugal. E é com esses que deve comparar.
    Ora, se os portugueses fora trazem dinheiro, não vejo qual o stress que os imigrantes enviem parte do que ganham para fora também.

    Até porque... um emigrante certamente enviará para Portugal muito mais dinheiro (vindo dos EUA, Suíça, etc), que um Indiano conseguirá fazer, visto a disparidade de salários e rácio entre imigrantes e emigrantes.

    O erro na sua analogia é que compara coisas diferentes. Eu referia-me a empresas portuguesas ou residentes a ganhar 100% fora... em que todo o dinheiro que entra é saldo positivo. Se quer comparar isso com alguma coisa, deveria comparar com uma empresa romena de telecomunicações por exemplo que leva o dinheiro de Portugal... para eles é limpinho... para a economia lusa é dinheiro a sair...

    Colocado por: ZarbQue riso...

    Não se engasgue.
    • AMG1
    • 20 dezembro 2024
    Colocado por: ferreiraj125

    Isso é uma pescadinha de rabo na boca.

    O motivo pelo qual a nossa economia tem tanta preponderancia de industrias que geram pouco valor acrescentado e por isso só conseguem subsistir pagando salarios baixos é precisamente o facto de o governo ceder ao seu choradinho/lobby e dar-lhes trabalhadores baratos.


    De facto, antes desta vaga migratoria para Portugal, a nossa economia era fulgurante, as nossas empresas cuja maioria actuava nos sectores dinâmicos da economia pagavam salários que faziam a inveja de qualquer suico, alemão ou dinamarquês.
    Por isso mesmo é que passámos a ser o destino obvio para estes milhares de imigrantes maioritariamente sem qualificações.
    Aliás, também deve ser por causa desses imigrantes sem qualificações que mesmo o trabalho qualificado é mal pago em Portugal.
    Como diz o provérbio, o pior cego é mesmo o que não quer ver.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    •  
      marco1
    • 20 dezembro 2024 editado
    AMG1
    "Como diz o provérbio, o pior cego é mesmo o que não quer ver."
    desculpe a frontalidade mas o mesmo se aplica ao contrario
    é claro que as coisas não estavam bem mas o caminho para melhorarem pode ser diverso.
    um dia vamos perceber que a imigração tem de ser muito mais controlada pese embora as teorias que sem ela estaríamos em fanicos, são apenas uma formula de resolver a questão assim como há outras formulas.
    não acredito piamente em seres humanos todos bonzinhos e um estado de direito que apenas se rege por isso e querer ser universal.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • AMG1
    • 20 dezembro 2024
    Marco1,
    O provérbio aplica-se a todas as situações que sejam análogas. Nem outra coisa seria aceitável e obviamente que eu também posso não estar a ver a situação da forma mais acertada.
    Agora o Marco, vai desculpar-me, mas Portugal é uma das nações mais antigas da europa, vivemos há 50 anos em democracia e estamos na UE há práticamente 40 anos. Nesse tempo demos saltos enormes em várias areas da nossa vida em comum (saude, educacao, ...) mas a questão do desenvolvimento económico constitui uma espécie "no gordio" que ainda não conseguimos resolver. Querer apontar à imigração dos ultimos anos a responsabilidade por essa nossa incapacidade crónica, só mesmo por cegueira.
    Apontar o dedo a outros, por culpas que são nossas, não resolve nada, porventura só complica ainda mais os nossos problemas.
    Cada um de nós pode ter a opinião que quiser sobre a imigração e eu até aceito que alguém me diga que preferia viver sem imigrantes. Agora para defender essa posição, não precisamos de diabolizar quem escolheu viver entre nós e sobretudo faz muito pouco sentido culpar essas pessoas de responsabilidades que são exclusivamente nossas.
    Nunca aqui defendi que não é preciso qualquer controlo de quem recebemos, ou até que não devem ser estabelecidos critérios para aferir quem pode entrar, mas achar que se não recebemos estas pessoas, eles serão substituidas por outras mais proximas da nossa cultura e sobretudo mais qualificadas. Isso ou é ingenuidade ou tontisse. Estas pessoas vêm para cá porque as deixam vir e porque lhes dão trabalho, se a nossa economia criasse postos de trabalho qualificado, em vez gerar a necessidade de trabalho não qualificado, não só retinhamos os nossos jovens qualificados, como muito provavelmente estaríamos a receber imigrantes com outras características, mas infelizmente não é assim e a culpa é nossa e não da imigração.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, desofiapedro
  5. bem nem li tudo, pois parece estar a meter na minha boca certas ideias.
    eu não quero nada apontar á imigração a responsabilidade pela nossa incapacidade cronica, onde é que conseguiu deduzir isso??
    eu falo é de outros problemas que podem advir por uma imigração pouco controlada, alias basta ver o que em certos paises europeus a proporção que a coisa tomou.
    é muito mau quando se fala qualquer coisa sobre o tema e bummm cai logo o carmo e a trindade como se estivesse a dizer que a imigração é o diabo e que devia ser abolida e que é tudo xenófobo , bolas nem tanto á terra nem ao mar
    olhe outro dia gostei de ouvir o Miguel Morgado a falar sobre o tema.
    Concordam com este comentário: dmanteigas
    • AMG1
    • 20 dezembro 2024
    Marco,

    Como escrevi, provavelmente naquela parte que já não leu, eu defendo que quem entra deve ser devidamente controlado, nem tenho qualquer dificuldade em que se estabeleçam critérios para definir quem pode ou não deve entrar.
    Muto provavelmente não estariamos de acordo sobre esses critérios, mas não é aí que estamos.
    Debater a imigração e as dificuldades geradas por esse novo afluxo de pessoas, não deve nem deve ser um tabu ate porque, como diz, esse debate pode estabelecer melhores condições de integração. Agora para que isso aconteça, convém que se estabeleçam os termos desse debate, com seriedade e factos. Eu jamais participarei numa discussão com pressupostos assentes em percepções ou preconceitos, dito de outra forma, acho que faz todo o sentido debater este tema mas sem ser com base na agenda do Chega, ou na do BE, ainda que travestidas com outro "paleio".
    Para mim é muito claro e já por aqui o escrevi amiúde, que temos um problema grave para resolver, quanto a especialização da nossa economia e que quando alterarmos esse padrão, muito provavelmente passaremos também a ter procura por parte de outros imigrantes, mas sem fazermos essa mudança os imigrantes que nos procuram vão continuar a ser estes e não outros. Podemos simplesmente manda-los embora e fechar porta a novas entradas, mas só isso não vai resolver qualquer dos nossos problemas (eles ja existiam antes dos imigrantes), mas vai seguramente agrava-los porque, para mal ou para o bem, estas pessoas estão aqui a desempenhar funções de que precisamos e aparentemente já não há portugueses para as executar.
    Eu nunca aqui chamei racista ou xenófobo a ninguém, mas não tenho qualquer duvida de que o conteúdo de alguns comentários que aqui são publicados são mais fruto desses preconceitos do que da vontade em integrar essas pessoas na nossa vida em comum.
    Na verdade, a questão até é simples. Para mim, o problema é termos um modelo de desenvolvomento económico ultrapassado e incapaz de gerar a riqueza suficiente para que a vida de quem cá vive (nacional ou imigrante) seja melhor. Para mudarmos isso a questão da imigração tem muito pouca relevancia,
    Não são os imigrantes que vão definir e escolher as politicas publicas que corporizem essa mudança, nem serão eles que vão conceber e implementar os projectos necessários, como também não são eles que vão assegurar o seu financimento, por isso parece-me bastante claro que contam muito pouco nessa equação.
    Nós temos duas opções, ou ficamos no "rame rame" do costume enquanto nos entretemos a debater a superioridade cultural dos nossos valores face aos bárbaros que nos querem invadir, ou pegamos o boi pelos cornos e fazemo-nos à vida mudando o que temos de mudar, ou seja as causas do problema e não as suas consequências.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro, N Miguel Oliveira
  6. as casas bem feitas costumam as suas fundações ser bem executadas.
    encher sapatas a torto e a direito apenas para dar andamento veloz á obra tem depois as suas consequências.
    temos problemas mas não é deitar imigrantes para cima da mesa que a coisa se endireita, vai é quase de certeza criar outra especie de problemas, mas este debate é mau pois enferma de estar cheio de convições pessoais e não de realismo operacional confundido quase sempre com xenofobia.
    e tambem é um debate lamacento pois tem para alem de dois lados um terceiro que vive, aproveita-se, gananciosamente dessa mão de obra desregulada.
    já agora um pouco aparte, eu sou contra levar comida a casa por várias razões, até nisso vejo um caminho errado.
  7. Colocado por: AMG1

    De facto, antes desta vaga migratoria para Portugal, a nossa economia era fulgurante, as nossas empresas cuja maioria actuava nos sectores dinâmicos da economia pagavam salários que faziam a inveja de qualquer suico, alemão ou dinamarquês.
    Por isso mesmo é que passámos a ser o destino obvio para estes milhares de imigrantes maioritariamente sem qualificações.
    Aliás, também deve ser por causa desses imigrantes sem qualificações que mesmo o trabalho qualificado é mal pago em Portugal.
    Como diz o provérbio, o pior cego é mesmo o que não quer ver.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Vais negar que houve um crescimento brutal de modelos de negocio de **** que criam pouco valor acrescentado?

    Ora pensa lá bem porque é que de repente passámos a "precisar" de tantos trabalhadores imigrantes para fazer trabalhos não qualificados e que pagam os salarios mais baixos que a nossa economia tem para oferecer?

    Precisamente porque esses negocios de **** cresceram alimentados com a resposta de oferta de mão de obra barata que esses negocios fracos e pouco produtivos precisam para sobreviver.

    Uber, Uber Eats, plantações no alentejo, restaurantes e mais restaurantes, lojas e mais lojas, tudo negocios de cocó que pagam salarios miservais, criam pouca riqueza, e que cresceram nos ultimos anos.

    Usa a massa cinzenta, ter olhos não basta.
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  8. .
    • AMG1
    • 21 dezembro 2024
    Colocado por: ferreiraj125

    Vais negar que houve um crescimento brutal de modelos de negocio de **** que criam pouco valor acrescentado?

    Ora pensa lá bem porque é que de repente passámos a "precisar" de tantos trabalhadores imigrantes para fazer trabalhos não qualificados e que pagam os salarios mais baixos que a nossa economia tem para oferecer?

    Precisamente porque esses negocios de **** cresceram alimentados com a resposta de oferta de mão de obra barata que esses negocios fracos e pouco produtivos precisam para sobreviver.

    Uber, Uber Eats, plantações no alentejo, restaurantes e mais restaurantes, lojas e mais lojas, tudo negocios de cocó que pagam salarios miservais, criam pouca riqueza, e que cresceram nos ultimos anos.

    Usa a massa cinzenta, ter olhos não basta.


    Meu caro, nao só não nego, como até acho que estas a coroborar a minha posição.
    Nenhum desses modelos de negócio que mencionas é novo em Portugal. Todos eles ja existiam antes desta vaga migratoria e não são negocios de imigrantes, mas essenvialmente negocios de nacionais onde trabalham estrangeiros.
    Quem fez do turismo uma aposta central da economia, esquecendo todas as externalidades negativas que resultam dessa decisão, não foram os imigrantes. Foram os nossos empresários e governos, os primeiros tem um CC igual ao meu e ao teu, enquanto os segundos tambem só foram eleitos com os nossos votos. Os imigrantes limitam-de a ocupar as vagas que esses decisões criaram.
    Tal como disse e tu pareces concordar muitos desses modelos de negócio só sobrevivem por causa desta mão de obra barata, mas a questão nem é essa, mas saber se sem isto estavamos melhor ou pior. Depois e mais uma vez, não são os imigrantes que investem ou licenciam as novas explorações agricolas que vão dar emprego a mais uns milhares de pessoas, esquecendo todo o impacto que essas decisões tem no territorio e nas comunidades onde se instalam.
    Para resumir, a imigração que temos não é a causa dos nossos probkemas, são apenas uma consequencia das nossas decisões.
    Eu vivo numa zona onde existem miltiplos AL, ainda agora enquanto andei a passear o cão cruzei-me com várias equipas de pessoes que andam a fazer a limpeza e reposição desses espaços. Creio que com excepção do português do Brasil, todas falavam outras linguas.
    Ora, quando se coloca a questão de limitar esse negócio, o que é que nós vimos? Uma oposição fortissima a essa limitação, nalguns casos até de quem depois vem bramar contra as tais fronteira sem controlo, ou porque temos demasiados imigrantes (vê p.e. a posição do Chega sobre isto).
    Certamente que te recordas do intenso debate que exitiu, aqui há cerca de uma década, com a instalação das plataformas como UBER, cujo modelo de negocio, apesar de ter uma capa de grande modernidade, já não esconde que só sobrevive com a compressão quer do salário, quer das condições de tabalho dos seus trabalhadores e em resultado disso, o que temos são cada vez mais entregadores de comida, ou condutores de TVDE oriundos da Índia ou de alguns dos seus vizinhos.
    Na altura houve multiplas formas de lidar com a questão, desde a simples proibição, até há completa liberalizacao, como aconteceu por cá,
    Posso continuar a enunciar mais exemplos, mas acho que já percebeste o meu ponto.
    Mas claro que concordo contigo, quanto a necessidade de usar a cabeça para mais do que usar chapeu, que ainda por cima já é usado por muito poucos
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, desofiapedro
 
4.2678 seg. NEW