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  1. No fundo, respalda o que tenho escrito.
    As rendas seguiram sempre crescendo, tenha a população crescido ou diminuído. Porque a questão demográfica é apenas um dos factores.

    Tanto o é, que apesar de muita gente ter perdido o emprego, ter visto o salário sido cortado... o efeito nas rendas não se ressentiu significativamente. Na verdade até aumentou.
  2. Colocado por: rod_2000
    Nesses anos, eu era pequenino e lembro-me dos meus pais baixarem a renda de quartos em Lisboa para 170 euros. E não havia ninguém.

    Vi aqui na conversa acima que as geração que agora têm 35-45 anos também está a inflacionar o mercado, não digo que não, mas a correlação do preço das casas com a imigração é quase perfeita. A subida das casas começou quando começaram a entrar vagas e vagas de imigrantes que até fizeram a população crescer apesar de termos um saldo natural negativo. E este ano está a ser a mesma coisa, Portugal foi opais da zona euro onde mais subiram as casas, comprar casa sem ser para viver já não é um bom investimento, eu não vejo mais nada que justifique esta subida (mesmo benefícios jovens, nomadas etc etc).

    Isto demonstra bem a realidade:



    Se isto continuar assim, as casas vão continuar a subir e bem!


    óbvio para quem está no mercado
  3. Colocado por: ferreiraj125Também porque é aquela que literalmente podes resolver por decreto.

    Falas muito do exodo rural, que pode contribir para o problema, mas que não consegues dum dia para o outro evitar que as pessoas vão para as cidades procurar melhores oportunidades.

    Já a imigração, só vem para cá, literalmente, quem nós deixarmos.


    Sim. E vamos a isso.
    Entretanto os anos vão passando... e as desculpas serão outras também. A bola de neve, por outro lado vai crescendo.
    É preciso discutir e debater a imigração. Mas não esvaziar todo o debate com este tema. É mais popular engonhar com isto, que debater os assuntos chatos, demasiado técnicos, mas extremamente importantes do Urbanismo. Que a meu ver, é onde está a solução. Mas dá trabalho e obriga a pensar além do imediato e lógico à primeira vista.
  4. Colocado por: ferreiraj125mas que não consegues dum dia para o outro evitar que as pessoas vão para as cidades


    Exacto.
    Costuma ser a desculpa para a inação.
    Dá muito trabalho. Só dá frutos quando eu já tiver na reforma e o governo for outro...

    É a mesma lógica dos negacionistas do câmbio climático. Nada do que faça tem resultados dum dia para o outro...

    Então nunca se começa...
  5. Colocado por: N Miguel OliveiraSobre 2022 por exemplo, li que entraram 118k, e saíram 31k, saldo +87k.

    Colocado por: dmanteigasPortugal assim por alto a volta de 700 mil

    Em 2023 tinhamos 1.044.606 (+33%) (+330k +/-), e as estimativas para 2024 são mais 400 mil. O dmanteigas têm razão. Só não vê isto quem não quer ver.

    Se repararem os quartos em Lisboa estão sensivelmente a 30% dos salários médios, o que indica que o que está a definir os preços, é o que as pessoas podem pagar no máximo com os seus salários (nomeadamente os imigrantes).

    Claro que o saldo migratório é mais baixo porque esta situação pôs muita gente a tentar ir fazer a sua vida lá fora, mas mesmo assim o saldo migratório atual é suficiente para explicar a subida dos preços.

    Eu já falei sobre isto algumas vezes aqui no fórum, parece óbvio o que se passa, e volto a reiterar uma frase que já aqui escrevi, está na altura de todos desfrutarmos do que se passa no imobiliário e capitalizarmos, quer no negócio das obras e construções, quer nas vendas e arrendamentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  6. Aliás, eu até diria que a politica interna Brasileira influencia mais os preços das casas em Portugal do que propriamente as politicas atuais do estado Português
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  7. https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/taxa-de-esforco-trava-acesso-de-jovens-a-garantia-estatal-no-credito-a-habitacao

    Quem diria que enquanto as casas estiverem caras os jovens não as conseguem comprar...
  8. Colocado por: ferreiraj125Quem diria que enquanto as casas estiverem caras os jovens não as conseguem comprar...


    Estas noticias tambem sao tiradas do **** de quem as escreve.
    Estes analfabetos insistem constantemente na 'taxa de esforco de 35%' quando o requisito do BdP e a DSTI inferior a 50%. Os 35% e apenas um indicador mas nem serve de muito pois a DSTI impacta muito mais rendimentos baixos que altos.
    Vamos imaginar um emprestimo de 150 mil euros, 37 anos, euribor 6 meses. Um ordenado/rendimento mensal de 1800 euros fica com uma taxa de esforco de 35% (prestacao de 600e) e uma DSTI de 44%. Na realidade, este cliente ate pode endividar-se mais pois a DSTI fica abaixo de 50%, apesar de com um credito superior ate ficar com uma taxa de esforco superior a 35%. Em rendimentos mais altos ainda mais se nota, pois por vezes a taxa de esforco pode estar nos 35% e a DSTI nem sequer supera os 40%.
    Isto para dizer o que? Que para quem tem rendimentos altos, nao ha qualquer problema de acesso devido a taxa de esforco com ou sem a medida. Para quem tinha rendimentos baixos ja era assim antes da medida e veio mudar pouco ou nada.
  9. O que realmente e um entrave mesmo com o financiamento a 100%:
      forum casa.PNG
    • AMG1
    • 16 janeiro 2025
    Colocado por: dmanteigas

    Estas noticias tambem sao tiradas do **** de quem as escreve.
    Estes analfabetos insistem constantemente na 'taxa de esforco de 35%' quando o requisito do BdP e a DSTI inferior a 50%. Os 35% e apenas um indicador mas nem serve de muito pois a DSTI impacta muito mais rendimentos baixos que altos.
    Vamos imaginar um emprestimo de 150 mil euros, 37 anos, euribor 6 meses. Um ordenado/rendimento mensal de 1800 euros fica com uma taxa de esforco de 35% (prestacao de 600e) e uma DSTI de 44%. Na realidade, este cliente ate pode endividar-se mais pois a DSTI fica abaixo de 50%, apesar de com um credito superior ate ficar com uma taxa de esforco superior a 35%. Em rendimentos mais altos ainda mais se nota, pois por vezes a taxa de esforco pode estar nos 35% e a DSTI nem sequer supera os 40%.
    Isto para dizer o que? Que para quem tem rendimentos altos, nao ha qualquer problema de acesso devido a taxa de esforco com ou sem a medida. Para quem tinha rendimentos baixos ja era assim antes da medida e veio mudar pouco ou nada.


    Confesso que não percebo nada deste tema dos CH, mas agora fiquei ainda mais confuso.
    A ideia que tinha é que tx de esforço e DSTI seriam a mesma coisa. Ou seja, a forma de determinar o peso relativo dos encargos com créditos no rendimento disponivel. A ser assim porque razão, nos seus exemplos, a tx de esforço é diferente da DSTI?
    A única forma que eu vejo de poder haver alguma diferença seria num caso considerar-se apenas os encargos com o crédito em apreço, enquanto no outro (DSTI) considerarem também outros creditos ja existentes.
    Estou a ver isto bem, ou está a falhar-me alguma coisa?
    Será que a diferença está método de calculo do rendimento disponível?
  10. Colocado por: Sirruperhttps://youtu.be/_iuyaZbgFHU?feature=shared
    É em todo o lado igual.


    Colocado por: Sirruperhttps://youtu.be/_iuyaZbgFHU?feature=shared
    É em todo o lado igual.


    porque será?

    Doubling down on immigration in the middle of a housing crisis is crazy.


    According to the government we need immigrants so that we can build more houses for immigrants


    Ireland's housing crisis is simple. There are 2 factors: insanely restrictive laws around real estate development and even more insane immigration policy. Having over 100k net migration per year in a country of 4,5 million is absolutely delirious. But having perhaps the most restrictive zoning and development laws in the world on top of that is the killing blow.


    loucura
  11. Colocado por: AMG1A ideia que tinha é que tx de esforço e DSTI seriam a mesma coisa.


    Nao sao.
    A taxa de esforco e o valor da prestacao a dividir pelo seu rendimento.
    A DSTI e um teste de stress onde se faz o mesmo calculo mas com um agravamento da taxa de juro, atualmente em 1.5%. O que esta nas regras do banco de portugal nao e a taxa de esforco, mas a DSTI. Sendo que a DSTI pode ser igual a taxa de esforco se for um contrato de taxa fixa, nao exposto as variacoes da Euribor, e sendo assim sem necessidade de adicionar os 1.5% do teste de stress.

    Por isso e que pode ser possivel aprovar um credito em taxa fixa mas nao variavel para os mesmos rendimentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMG1
  12. Colocado por: dmanteigasO que realmente e um entrave mesmo com o financiamento a 100%:
      forum casa.PNG


    Estou um bocado desactualizado...
    O estado ajuda nos 10% de entrada para aquisição?
    Mas a quem e com que condições?

    O principal entrave para quem começa a vida é, para além de obter rendimentos bons e de forma estável, pagar renda e ainda conseguir juntar dinheiro para uma entrada.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  13. Colocado por: PalhavaO estado ajuda nos 10% de entrada para aquisição?


    Nao. O que o estado da e uma garantia bancaria para permitir o credito ate 100% do valor de aquisicao do imovel e nao os tradicionais 90%
    Concordam com este comentário: MLopes_
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
  14. Assim é melhor.
    Escusa de haver 2 créditos.
  15. Colocado por: PalhavaAssim é melhor.
    Escusa de haver 2 créditos.


    Exemplificando:

    Empréstimo de 200.000€.
    Sem a garantia do Estado, o Banco só empresta até 90% do valor: 180.000€.
    Os proponentes teriam de avançar com 20.000€ de fundos próprios ou recorrer a um outro tipo de crédito (se possível).

    Com a garantia do Estado, o Banco já empresta até 100% do valor, não sendo necessário qualquer outro crédito ou recorrer a fundos próprios.

    Em todo o caso, os proponentes necessitam de estar devidamente qualificados financeiramente para recorrer aos 100% do valor do empréstimo.
    Isto é, necessitam de ter condições (nomeadamente rendimentos, património e estabilidade profissional) para pagar o empréstimo.
    O Estado não adianta qualquer dinheiro nem paga o valor remanescente do empréstimo.

    Em caso de incumprimento, o Estado só é responsável pelos 10% da garantia: 20.000€.
    Restantes 90% estão salvaguardados pela hipoteca do imóvel (e caso a hipoteca não cubra o valor em dívida, entra o restante património e rendimentos dos proponentes para pagar a diferença).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
    • AMG1
    • 17 janeiro 2025
    Colocado por: MLopes_

    Exemplificando:

    Empréstimo de 200.000€.
    Sem a garantia do Estado, o Banco só empresta até 90% do valor: 180.000€.
    Os proponentes teriam de avançar com 20.000€ de fundos próprios ou recorrer a um outro tipo de crédito (se possível).

    Com a garantia do Estado, o Banco já empresta até 100% do valor, não sendo necessário qualquer outro crédito ou recorrer a fundos próprios.

    Em todo o caso, os proponentes necessitam de estar devidamente qualificados financeiramente para recorrer aos 100% do valor do empréstimo.
    Isto é, necessitam de ter condições (nomeadamente rendimentos, património e estabilidade profissional) para pagar o empréstimo.
    O Estado não adianta qualquer dinheiro nem paga o valor remanescente do empréstimo.

    Em caso de incumprimento, o Estado só é responsável pelos 10% da garantia: 20.000€.
    Restantes 90% estão salvaguardados pela hipoteca do imóvel (e caso a hipoteca não cubra o valor em dívida, entra o restante património e rendimentos dos proponentes para pagar a diferença).


    O capital garantido pelo estado sofre a mesma amortização que o restante? Ou seja, o estado fica como garante de 10% do valor em divida até final do contrato, ou cessa logo que esteja amortizada determinada % de capital?
  16. Colocado por: AMG1O capital garantido pelo estado sofre a mesma amortização que o restante? Ou seja, o estado fica como garante de 10% do valor em divida até final do contrato, ou cessa logo que esteja amortizada determinada % de capital?


    Cessa ao fim de 10 anos, sendo que o estado tem sempre prioridade.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: MLopes_
    • AMG1
    • 17 janeiro 2025
    Colocado por: dmanteigas

    Nao sao.
    A taxa de esforco e o valor da prestacao a dividir pelo seu rendimento.
    A DSTI e um teste de stress onde se faz o mesmo calculo mas com um agravamento da taxa de juro, atualmente em 1.5%. O que esta nas regras do banco de portugal nao e a taxa de esforco, mas a DSTI. Sendo que a DSTI pode ser igual a taxa de esforco se for um contrato de taxa fixa, nao exposto as variacoes da Euribor, e sendo assim sem necessidade de adicionar os 1.5% do teste de stress.

    Por isso e que pode ser possivel aprovar um credito em taxa fixa mas nao variavel para os mesmos rendimentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:AMG1


    Ok, assim ja se percebe que quem precisa de 100% do capital, no inicio do empréstimo, pode ter dificuldade para cumprir com o DSTI, mesmo que cumpra com a tx de esforço.
    Assim esta garantia do Estado, facilita sobretudo a vida a quem já podia comprar, que assim fica dispensado da entrada. O efeito disto no mercado deve vir a ser proximo de zero.
    Ainda fiquei com uma duvida. Como o DSTI deve ser aplicada a toda a carteira do Banco, como é que nesses casos funciona a garantia do estado? Em princípio não deveria ser considerada como capital em risco, ou pelo menos como risco do mutuário, mas isso deve estar explicado na documentaçãodo BdP. Quanto tiver paciência logo vou lá ver.
    Obrigado.
 
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