Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: reg

    Não necessariamente, se for mais difícil comprar então pessoas vão querer alugar mais, preços vão subir naturalmente, quem tiver dinheiro vai comprar na mesma e mete owra alugar mais caro.


    Simplesmente repetiste o que disseste antes e eu já expliquei porque não é assim.

    Se as pessoas começam a arrendar mais do que comprar, as casas que não compram não desaparecem nem vão ficar vazias. Eventualmente vão parar ao mercado de arrendamento.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  2. Colocado por: jg231tenho que aprender é a mudar de país


    Tambem e uma opcao.
    E acredite, ninguem ficou mais revoltado que eu com o aborto que foi o novo IRS jovem. Eu 2025 vou deixar so em retencao um montante que quase dava para a entrada de uma casa... com o IRS jovem original do PSD ia apenas pagar 1/3 daquilo. Com o atual, como estou no 11o ano de rendimentos, pago o mesmo que os outros... mas ainda assim nao faco as contas erradas. O atual IRS jovem que tem como limite os 28 mil euros coletaveis, permite poupar no maximo cerca de 6 mil euros no 1o ano, 4500 do 2 ao 4o ano, 3000 do 5 ao 8o ano e 1500 ate ao 10o ano. Ou seja... alguem que nos 10 anos usufrua sempre do desconto maximo do IRS jovem (rendimento coletavel superior a 28 mil euros) recebe uma borla fiscal total de 35500e. Longe dos 90 mil que falou...
  3. Colocado por: dmanteigas

    Tambem e uma opcao.
    E acredite, ninguem ficou mais revoltado que eu com o aborto que foi o novo IRS jovem. Eu 2025 vou deixar so em retencao um montante que quase dava para a entrada de uma casa... com o IRS jovem original do PSD ia apenas pagar 1/3 daquilo. Com o atual, como estou no 11o ano de rendimentos, pago o mesmo que os outros... mas ainda assim nao faco as contas erradas. O atual IRS jovem que tem como limite os 28 mil euros coletaveis, permite poupar no maximo cerca de 6 mil euros no 1o ano, 4500 do 2 ao 4o ano, 3000 do 5 ao 8o ano e 1500 ate ao 10o ano. Ou seja... alguem que nos 10 anos usufrua sempre do desconto maximo do IRS jovem (rendimento coletavel superior a 28 mil euros) recebe uma borla fiscal total de 35500e. Longe dos 90 mil que falou...


    aparentemente n é assim que o limite funciona

    simução aqui para 3k, https://www.pwc.pt/pt/pwcinforfisco/orcamentoestado/irs-e-seguranca-social/regime-de-isencao-para-jovens.html

    51k, bem mais que esses 35k

    agora adicione mais uns €s e chega lá
  4. Colocado por: jg231aparentemente n é assim que o limite funciona


    E sim, a pwc e que so tem patetas a trabalhar... e foi derivado dessa 'patetice' que o Expresso ate publicou uma noticia onde dizia que um jogador de futebol ia poupar 15 mil euros :) E e muito simples de utilizar a cabeca, ter espirito critico, e perceber o erro da pwc. Basta pegar no seguinte:
    Pagina do governo:
    https://www2.gov.pt/noticias/novo-modelo-de-irs-jovem-em-2025
    (print em baixo) - 100% de isencao apenas no primeiro ano de rendimentos, 75% no 2o, 3o e 4o anos.

    Pagina da Pwc (print em baixo):
    Todos os 4 anos apresentam exatamente a mesma isencao e valor de imposto que nao se paga, o que e... impossivel.

    Alem de outros erros no apuramento do imposto. Por exemplo, alguem que receba 42000e/ano tem de rendimento coletavel cerca de 37 mil euros. Mesmo no 1o ano de IRS jovem, os primeiros 28 mil nao pagam imposto, mas os restantes 9 mil estao no 6o escalao de IRS pagando assim 35.5% o que corresponde a 3300e e nao os 2000 de imposto final que aparecem. Alias... o estagiario da Pwc que fez o quadro e as contas e tao burrinho que de um ordenado de 42000e anuais meteu como rendimento liquido 39300e que e impossivel... pois o IRS apura-se sobre o rendimento coletavel e para um ordenado de 42000 o rendimento coletavel e bem inferior a 39300.

    Alias... basta pegar nos escaloes de IRS e perceber que ate ao 5o escalao (28300e) o imposto maximo que se paga e 5929e (1047+676+1116+1268+1822) logo e matematicamente impossivel ter isencao de IRS no valor de 6928e quando o maximo que se paga ate ao limite e 5929.

    Quando se fala em literacia financeira e precisamente isto. 90% da populacao portuguesa completa a escolaridade obrigatoria sem fazer ideia como se apura o IRS.
      ficheiro 2.PNG
      Ficheiro 1.PNG
  5. Colocado por: jg231

    aparentemente n é assim que o limite funciona

    simução aqui para 3k,https://www.pwc.pt/pt/pwcinforfisco/orcamentoestado/irs-e-seguranca-social/regime-de-isencao-para-jovens.html qui

    51k, bem mais que esses 35k

    agora adicione mais uns €s e chega lá
    O desconto aplica-se a uma parte do rendimento que não exceda 28 mil euros e diminui todos os anos. Por conseguinte, o montante total do imposto poupado será significativamente inferior
  6. Colocado por: dmanteigas

    E sim, a pwc e que so tem patetas a trabalhar... e foi derivado dessa 'patetice' que o Expresso ate publicou uma noticia onde dizia que um jogador de futebol ia poupar 15 mil euros :) E e muito simples de utilizar a cabeca, ter espirito critico, e perceber o erro da pwc. Basta pegar no seguinte:
    Pagina do governo:
    https://www2.gov.pt/noticias/novo-modelo-de-irs-jovem-em-2025
    (print em baixo) - 100% de isencao apenas no primeiro ano de rendimentos, 75% no 2o, 3o e 4o anos.

    Pagina da Pwc (print em baixo):
    Todos os 4 anos apresentam exatamente a mesma isencao e valor de imposto que nao se paga, o que e... impossivel.

    Alem de outros erros no apuramento do imposto. Por exemplo, alguem que receba 42000e/ano tem de rendimento coletavel cerca de 37 mil euros. Mesmo no 1o ano de IRS jovem, os primeiros 28 mil nao pagam imposto, mas os restantes 9 mil estao no 6o escalao de IRS pagando assim 35.5% o que corresponde a 3300e e nao os 2000 de imposto final que aparecem. Alias... o estagiario da Pwc que fez o quadro e as contas e tao burrinho que de um ordenado de 42000e anuais meteu como rendimento liquido 39300e que e impossivel... pois o IRS apura-se sobre o rendimento coletavel e para um ordenado de 42000 o rendimento coletavel e bem inferior a 39300.

    Alias... basta pegar nos escaloes de IRS e perceber que ate ao 5o escalao (28300e) o imposto maximo que se paga e 5929e (1047+676+1116+1268+1822) logo e matematicamente impossivel ter isencao de IRS no valor de 6928e quando o maximo que se paga ate ao limite e 5929.

    Quando se fala em literacia financeira e precisamente isto. 90% da populacao portuguesa completa a escolaridade obrigatoria sem fazer ideia como se apura o IRS.
      ficheiro 2.PNG
      Ficheiro 1.PNG


    não, não é matematicamente impossível, não são os primeiros 28000 que estão isentos
  7. Colocado por: Gabr98O desconto aplica-se a uma parte do rendimento que não exceda 28 mil euros e diminui todos os anos. Por conseguinte, o montante total do imposto poupado será significativamente inferior


    sim, o que prefiro? receber +5k no 1º, +4k nos 4 anos seguintes ou receber 0

    significativo é receber 0
  8. Colocado por: jg231não, não é matematicamente impossível, não são os primeiros 28000 que estão isentos


    Acho que estamos a entrar na fase de ou nao saber ler, ou nao querer ler.
    Retirado da pagina do governo acima:

    A isenção do IRS jovem tem como limite máximo 55 vezes o valor do IAS, ou seja, 28.737,50 euros em 2025, e é de:
  9. Colocado por: dmanteigas

    Acho que estamos a entrar na fase de ou nao saber ler, ou nao querer ler.
    Retirado da pagina do governo acima:



    informe-se melhor antes de dizer coisas disparatadas
  10. Colocado por: N Miguel OliveiraO problema é que "instaurou-se" a ideia de que os residentes devem fugir do mercado de arrendamento como o diabo da cruz.
    Basicamente "todos" temos que ser proprietários, custe o que custar...
    Não se "instaurou" a ideia. A experiência é que dita que é mais seguro, e uma melhor decisão financeira, comprar do que arrendar.

    Com os valores actuais de renda (em algumas zonas superiores ao SMN por um mero T1) e que podem aumentar 20, 30% de um momento para o outro, acha que algum jovem se sente seguro a arrendar? Muito menos alguém que não tendo +65, já não é assim tão jovem.

    Penso que já aqui contei a história de uns tios, cujo contrato de arrendamento terminou quando eles se estavam a aproximar dos 65. O senhorio fez oposição á renovação, apenas aceitava fazer um novo contrato pelo dobro do valor.

    Solução?: Arrendaram um apartamento T2 a meias com outro casal, para conseguirem suportar o preço da renda. Aos 65 anos vêm-se a partilhar casa. Eles que sempre foram acérrimos defensores da renda vs compra agora vêm-se a partilhar casa ao passo que o meu sogro, irmão, chega à mesma idade com a casa paga, sendo que sempre pagou menos de prestação do que eles de renda.

    Não me parece dificim perceber porquê que se "instaurou" a ideia.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
  11. Colocado por: HAL_9000Arrendaram um apartamento T2 a meias com outro casal (...) Aos 65 anos

    Numa sociedade normal isto não deveria acontecer. Mas estando reformados, eles têm hipótese de viver onde quiserem, e ainda há casas baratas em Portugal.
  12. Colocado por: rod_2000Mas estando reformados, eles têm hipótese de viver onde quiserem
    Eu também acho isso. Mas eles ainda n estão reformados, e de qualquer maneira não querem sair da zona onde vivem. Muito mais jovem sou eu, e fui viver para uma zona menos "in" de modo a não aumentar o meu esforço financeiro.

    São opções, bem sei.
  13. Colocado por: jg231informe-se melhor antes de dizer coisas disparatadas


    jg, neste momento so esta a fazer figura de urso... eu ja lhe fiz os calculos la em cima. Foi basicamente uma 'aula' sobre IRS de borla. A partir daqui, so mesmo se lhe comecar a faturar a hora que isto de dar formacao de borla nao e para mim!
  14. Colocado por: HAL_9000Não me parece dificim perceber porquê que se "instaurou" a ideia.


    Difícil não é.
    O meu "instaurou-se"... era mais no sentido de algo que veio para ficar.
    Se outrora, a malta ia ao banco e pedia 120% do que na verdade iria custar a casa... vimos muitos que faziam a casa, compravam um par de carros novos, e ainda dava para umas férias bacanas. Depois disso, vieram os créditos com juros negativos. Basicamente, foram anos e anos a fomentar a propriedade privada... permitindo a quase qualquer cidadão construir a sua casa.
    O panorama não é mais o mesmo... pelos motivos aborrecidamente já repetidos. Por outro lado, cada vez menos há "empregos para a vida" ou trabalhadores que fazem 20, 30, 40 anos numa mesma empresa. A centrificação dos empregos, o facto de que "agora todos estudámos" criou uma mobilidade laboral maior... que necessita dum mercado de arrendamento melhor, mais robusto, e sobretudo mais acessível.

    Mas até pelos impostos, os governos passam a mensagem de que alugar é mau. Melhor endivide-se e compre ou construa.

    O problema é que o mundo não é mais o mesmo... provavelmente, qualquer jovem hoje já não consegue construir a casa que o HAL construiu há uns anos atrás. E se por um lado, essa ideia que se instaurou de poder construir X e Y porque o banco deixa... o aumento dos custos faz com que o pragmatismo tenha que ser muito maior, assim como o rigor nas escolhas. O problema é que este novo mundo por vezes esbarra com os códigos anteriores. Exemplo simples... Quantas casas, não são hoje projectas para loteamentos com 15, 25 anos? Em que a norma à época eram 3 pisos de 100m2... Ora, hoje, fazer 300m2 é manifestamente mais complicado que há 5, 10, 20 anos...

    É preciso que haja equilibrio entre habitação própria e o mercado de arrendamento. Ambos precisam um do outro. Senão é o faroeste.
    Fazer com que todos sejámos proprietários é uma má opção a meu ver. Ambos devem coexistir.
    Caso contrário o mercado de arrendamento ficará cada vez pior.
    Pegando no exemplo do seu tio... se um ano qualquer precisasse de ir viver a 200kms de casa, e não tem sitio para poder alugar, como faz? Vende a casa e compra outra? Para um ou dois anos depois voltar a vender para poder regressar? Ou põe a casa que tem a alugar, para que com isso pague aluguer noutro lado. É preciso que haja fogos dedicados a este mercado...
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  15. Num mundo ideal preferia não ter de comprar casa e viver a vida toda em casa arrendada.

    Não faço qualquer questão de morrer com centenas de milhares de euros empatados num imovel.


    No entanto, com o mercado de arrendamento que temos, e com a fiscalidade que temos, compensa largamente comprar casa.
    Concordam com este comentário: matmag, dmanteigas
    • eu
    • 21 janeiro 2025
    Colocado por: ferreiraj125Não faço qualquer questão de morrer com centenas de milhares de euros empatados num imovel.


    É melhor passar a vida toda a "dar" centenas de milhar de euros a senhorios?
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  16. Colocado por: N Miguel OliveiraOu põe a casa que tem a alugar, para que com isso pague aluguer noutro lado. É preciso que haja fogos dedicados a este mercado...
    Seria essa a minha estratégia. Ainda assim, face ao panorama actual, e havendo possibilidade, continua a compensar comprar vs arrendar.

    De resto concordo com todo o seu post.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  17. Colocado por: ferreiraj125Não faço qualquer questão de morrer com centenas de milhares de euros empatados num imovel.

    Já eu só quero reformar-me e não ter a preocupação de pagar a renda ao senhorio.
  18. Colocado por: HAL_9000Seria essa a minha estratégia. Ainda assim, face ao panorama actual, e havendo possibilidade, continua a compensar comprar vs arrendar.


    Sim. Mas está a ver... ao fazer isso estará a trabalhar no mercado de arrendamento. E bem.
    No fundo, constroí num sitio, porque consegue, e que seja grande/bom o suficiente para cobrar um aluguer... que depois ajuda-o nas suas despesas na cidade. Ou pelo menos que vá pagando o empréstimo. Pelo que precisa que esse mercado esteja saudável, com impostos proporcionais, etc...

    Eu não abomino o arrendamento. Antes pelo contrário. Acho que faz tanta falta como a Habitação Própria. Ambos têm as suas vantagens e desvantagens e precisam um do outro. Imaginemos que não havia a hipoteses de alugar e a única opção fosse construir ou comprar... aí sim, teriamos a balança toda desequilibrada... Ambos os mercados fazem falta, sendo complementares.

    Pelo menos no meu caso, foi o mercado de arrendamento, que me permitiu "voar" e dedicar mais tempo a pensar em como ganhar mais, do que preocupado em como gastar menos. Viver de aluguer foi o que me permitiu algum tempo mais tarde poder pagar as coisas a pronto, seja um carro, uma casa, um terreno, etc... Eventualmente, se tivesse apostado por construir ou comprar demasiado cedo, provavelmente nem a 50% do crédito ia... e a situação laboral estaria pouco melhor apenas. Acho que também vai muito de cada um.
 
5.0664 seg. NEW