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  1. Colocado por: PalhavaNo mínimo 400€/mês por cada 100K de investimento.


    E haver quem os pague? :)

    Ate a 1000e ja ficam meses os anuncios no Imovirtual... quando eu arrendei o meu em 2021 ate encontrar anuncios era dificil. Agora ja existem bastantes e que se arrastam no tempo.
    Tambem por isso acho que vamos existir a uma estabilizacao nos precos. O novo imobiliario nao tem qualquer atratividade para investidores em muitas partes do pais que nao seja rezar por um ritmo de subida do valor do imovel elevado.
  2. "Casas, hotéis, piscinas: 94% dos projetos urbanísticos inspecionados tinham ilegalidades."

    https://expresso.pt/sociedade/2025-01-23-casas-hoteis-piscinas-94-dos-projetos-urbanisticos-inspecionados-tinham-ilegalidades-1f3ba388

    Da saga, "procuro Arquitecto barato e com conhecimentos na Câmara"...

    Ainda que isto parece-me demasiado alarmista. 94%??? Muitas destas ilegalidades podem advir da própria legislação ambígua e dispersa que temos.

    Se isto foi assim entre 2020 e 2024... imagino agora com as Comunicações Prévias...
  3. Colocado por: N Miguel Oliveirahttps://expresso.pt/sociedade/2025-01-23-casas-hoteis-piscinas-94-dos-projetos-urbanisticos-inspecionados-tinham-ilegalidades-1f3ba388

    Da saga, "procuro Arquitecto barato e com conhecimentos na Câmara"...

    Ainda que isto parece-me demasiado alarmista. 94%??? Muitas destas ilegalidades podem advir da própria legislação ambígua e dispersa que temos.

    Se isto foi assim entre 2020 e 2024... imagino agora com as Comunicações Prévias...

    Alguem com o artigo completo?
  4. Colocado por: dmanteigas

    E haver quem os pague? :)

    Ate a 1000e ja ficam meses os anuncios no Imovirtual... quando eu arrendei o meu em 2021 ate encontrar anuncios era dificil. Agora ja existem bastantes e que se arrastam no tempo.
    Tambem por isso acho que vamos existir a uma estabilizacao nos precos. O novo imobiliario nao tem qualquer atratividade para investidores em muitas partes do pais que nao seja rezar por um ritmo de subida do valor do imovel elevado.

    Tudo tem uma razão desses vários anuncios. é que sendo o arrendamento atualmente uma atividade de elevado risco os senhorios pedem todas as garantias permitidas por lei e pouca gente tem.
  5. Também é verdade. Há alguns anúncios com requisitos ridículos. O último que vi até seguro se renda pedia ou em alternativa 1 ano de rendas pagas de avanço
  6. Colocado por: dmanteigasTambém é verdade. Há alguns anúncios com requisitos ridículos. O último que vi até seguro se renda pedia ou em alternativa 1 ano de rendas pagas de avanço

    O que tem de ridículo um seguro de renda ou uma garantia bancária? Devo entregar uma casa de centenas de milhares de euros a uma pessoa que os bancos não dão um crédito de meia duzia de milhares?
    Mais de 2 rendas adiantadas não é legal e não resolve nada, apenas adia um potencial problema.
  7. Faça o seu trabalho de casa e em vez de arrendar a quem paga mais, arrendar a quem dá garantias de tratar bem a casa
    • Carvai
    • 25 janeiro 2025 editado
    Colocado por: dmanteigasFaça o seu trabalho de casa e em vez de arrendar a quem paga mais, arrendar a quem dá garantias de tratar bem a casa

    Exatamente o que faço há 12 anos. Rendas acessíveis (abaixo das consideradas pelo Estado) mas só com Garantia Bancária. Neste momento tenho um T2 arrendado em Benfica por 750€. No Algarve outro T2 c/ garagem por 480€. Contratos de 5 anos para poupar no IRS. E até agora tenho-me dado bem.
    • spvale
    • 25 janeiro 2025 editado
    O meu sogro alugou 1 apartamento á cerca de uma semana, o o sr da Geórgia além de mostrar os recibos de vencimento pagou 10 meses adiantado na boa...
    É uma questão de bom senso e sei que nem todos têm capacidade mas além de ser estrangeiro e o próprio reconhece que é justo dar mais adiantado.
    Como é óbvio muitos jovens e casais não conseguem mas é o mercado e uma segurança.
    Também ficou acordado 0 aumentos nos primeiros anos caso queria ficar
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  8. Colocado por: Carvai
    Exatamente o que faço há 12 anos. Rendas acessíveis (abaixo das consideradas pelo Estado) mas só com Garantia Bancária. Neste momento tenho um T2 arrendado em Benfica por 750€. No Algarve outro T2 c/ garagem por 480€. Contratos de 5 anos para poupar no IRS. E até agora tenho-me dado bem.


    Carvai,
    lembro-me de ter comentado em outros tópicos que tinha arrendado com garantia bancária, mostrando até um exemplar da mesma.
    Ainda continua a fazer o mesmo?
    Que bancos tem providenciado essas garantias?
  9. Sim continuo a utilizar a Garantia Bancária mas não tenho precisado ultimamente pois os meus inquilinos têm se mantido e sem problemas.
    Mas usando o exemplo acima prefiro uma garantia bancária de 6 rendas, sem rendas adiantadas, sem caução e sem fiadores do que 12 meses de renda adiantada. E um potencial inquilino pode fazer um depósito a prazo do mesmo valor e tem a garantia aprovada na hora por qualquer Banco (excepto talvez a CGD que ainda funciona tipo repartição).
    Aos jovens em que os pais se oferecem como fiadores é muito mais seguro emprestar o valor par um DP que não poderão gastar do que serem fiadores para valores desconhecidos e sem prazos.
  10. Ok, percebido.
    A garantia terá um prazo, correcto?
    Costuma renovar a garantia semestralmente, anualmente, ou pede pela duração do contrato?

    É o Carvai que assume os custos da garantia ou o inquilino?
    Coloca alguma cláusula a indicar que o contrato de arrendamento só será válido enquanto a garantia bancária estiver válida?

    Desculpe as perguntas, mas a sua solução parece-me bem mais viável que fiadores e rendas adiantadas...
    Concordam com este comentário: RUIOLI
    • AMG1
    • 25 janeiro 2025
    Colocado por: Carvai
    O que tem de ridículo um seguro de renda ou uma garantia bancária? Devo entregar uma casa de centenas de milhares de euros a uma pessoa que os bancos não dão um crédito de meia duzia de milhares?
    Mais de 2 rendas adiantadas não é legal e não resolve nada, apenas adia um potencial problema.


    Mem abstracto o que diz sobre a garantia bancária faz sentido. Mas julgo que também percebe que nos casos em que o Banco precisa do colateral (depósito ou outro), na verdade não está a suportar qualquer risco, porque o limite da garantia muito provavelmente será igual ao colateral.
    Nestes casos, para o senhorio, ter uma garantia bancaria ou ficar ele com o colateral (sob a forma de caução, adiantamento,...) será a mesma coisa.
    A mim parece-me a garantia bancária uma óptima ideia, mas porque o banco vai avaliar o risco do inquilino, de forma que os senhorios não o conseguem fazer, ora quando o banco não quer correr o risco, a não ser com a garantia de um depósito, não vejo que diferença faz entre o senhorio ficar com a garantia bancaria, ou com o montante que que lhe serve de colateral.
    Pode considerar-se que perante uma situação de incumprimento com o banco, no caso da garantia ser executada, existe o risco reputacional acrescido para o inquilino, mas que adianta isso ao senhorio, se não recebe nem mais um centimo do que o valor da garantia. Admito que nesses casos também não deva estar muito preocupado com o bom nome do inquilino.
    Mas como disse, a ideia da garantia parece-me muito interessante. Por exemplo se em vez do estado estar a garantir aos bancos a entrada do CH aos jovens, talvez fosse muito mais interessante mobilizar esses meios, ou parte deles, para garantir aos bancos a emissão de garantias de bom pagamento aos senhorios durante um largo periodo de tempo, p.e. o suficiente para proceder aos despejo em caso de incumprimento. Isso iria permitir, com o mesmo risco para o estado, que mais jovens acedessem a habitação e com isso dinamizar o mercado de arrendamento, sem aumentar o risco para os senhorios.
    Em Portugal os governos, sejam de qualquer dos dois partidos, são em regra demasiado dogmaticos e muito pouco pragmáticos. É do mais elementar bom senso que, se o estado tem meios e os quer usar para um dado fim, o deve fazer da forma mais eficiente possível face aos fins pretendidos e não pôr-se com dilemas metafisicos.
    A diferenciação ideológica ocorre, ou deve ocorrer, no momento da decisão de mobilizar, ou não, os meios para o fim em questão. Uma vez tomada essa decisão o resto, ou seja, a sua aplicação deveria ser linear. Mas não, transferem sistemaaticamente o debate ideológico para o terreno da aplicação, onde só serve para atrapalhar e tornar menos eficiente o esforço que significa para o estado a mobilização desses meios.
    Por causa disto é que faz sentido que esquerda e direita tenham posições bem definidas e diferentes sobre como e onde gastar os recursos do estado e não que estejam de acordo sobre isso, mas em completo desacordo sobre se esse dinheiro deve ser transferido para os destinatarios em moedas, notas, transferência bancária, ou esticas para os colarinhos.
    Depois temos esta situação esdruxula de p.e. na saúde termos desde a extrema esquerda até a extrema direita a achar que o estado deve providenciar cuidados de saúde para todos, mas simultaneamente todos em desacordo sobre como é que isso deve ser feito. Ou seja, estão de acordo naquilo que os deveria dividir e completamente em desacordo naquilo que não deveria ser sequer matéria de discussão.
    Claro que isto já não tem nada que ver com garantias bancárias, mas pronto saiu. Desculpem lá!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  11. Caro AMG1 "falou bonito" e disse exatamente aquilo que eu queria dizer :
    - Os Governos desde o tempo de Salazar só têm feito asneira no arrendamento alegadamente para proteger uma classe, os inquilinos, mas que acabou por desvirtuar totalmente o mercado.
    Uma Justiça que tal como noutras atividades falha completamente.
    - O Costa no famoso "pacote" de Fev 2023 apresentou uma solução via Finanças, como nas portagens, poderia ter ajudado muito. Mas poucos meses depois mudou de opinião.
    Para mim a Garantia Bancária tem 2 grandes vantagens que também abordou corretamente :
    - Os Bancos é que avaliam de forma profissional a capacidade creditícia do candidato a inquilino. Se exigiram um colateral (depósito a prazo) ou cobrarem uma taxa mais elevada já estão a sinalizar um risco. E fazem de borla, o senhorio só tem que olhar para o mail da aprovação.
    - No caso do inquilino entrar em incumprimento e o senhorio acionar a GB o inquilino fica logo "queimado" em todo o sistema bancário por alguns anos. E isso é uma enorme dissuasão porque ficar a dever ao Zé Senhorio não aquece nem arrefece. Para alguns estrangeiros isso não será tão importante mas para um jovem pode ser muito mau.
    Quanto a custos :
    - A emissão de uma GB custa cerca de 300€. Há 2 anos a taxa de juro cobrada era cerca de 4%/ano aumentando conforme o risco do Cliente. Como só exigia um valor igual a 6 rendas ficava o custo em 2% do valor da renda.
    - Só fazia contratos de 3 anos com a GB válida pelo mesmo período. Ao fim de 3 anos já é fácil avaliar se o inquilino é sério e prescindir da GB. Aconteceu-me já com 2 inquilinos e passei a contratos de 5 anos para baixar o IRS de 26% para 15%.
    - Se o inquilino quiser sair antes da GB acabar é muito simples, ele entrega a chave e o senhorio devolve a GB que pode ser anulada de imediato.
    Nas 1ªs que fiz assegurei o pagamento da mesmas só para evitar o mito de que era algo muito caro. Numa renda de 600€ 12€ não é desculpa para correr riscos.
    Claro que se apanhar um vigarista "profissional" continua a correr o risco de estar 2 anos ou mais para acionar um despejo e/ou ter a casa destruída. Mas acredito que as probabilidades são muito baixas.
    -
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, MLopes_, Pickaxe
    • AMG1
    • 25 janeiro 2025
    Colocado por: Carvai
    - Os Governos desde o tempo de Salazar só têm feito asneira no arrendamento alegadamente para proteger uma classe, os inquilinos, mas que acabou por desvirtuar totalmente o mercado.
    Uma Justiça que tal como noutras atividades falha completamente.


    Pois o Salazar.
    Tem aí abaixo uma cronologia do congelamento da rendas ao longo do seculo XX, donde pode retirar que, no essencial, o Salazar herdou as rendas congeladas e assim as manteve, ate cair da cadeira.
    Mais um daqueles espantalhos em que o espaço publico nacional é fertil: a ideia de que no estado novo não havia congelamento de rendas, muito em voga num dos lados, é tão o falsa quanto a do outro que culpa o Salazar por esse congelamento.

    https://pl.proprietarios.pt/artigos/b49/um-seculo.htm
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Carvai
  12. Ter o estado a dar garantias bancárias para rendas era uma ideia excelente... Para meter o contribuinte a pagar as casas dos outros :)
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • AMG1
    • 26 janeiro 2025
    Colocado por: dmanteigasTer o estado a dar garantias bancárias para rendas era uma ideia excelente... Para meter o contribuinte a pagar as casas dos outros :)


    Não vai já pagar (ou garantir o pagamento) das entradas das casas dos outros?
    Se reparou o que sugeri é que esse risco já assumido, ou parte dele, fosse para o mercado de arrendamento em vez de ir todo para a compra.
    Do ponto de vista do contribuinte o que é que mudava?
    Evidentemente que a garantia nao era eterna, seria, como escrevi, por um periodo bem definido e consentâneo com a acção de despejo.
    Nao estou a ver donde é que vinha qualquer risco acrescido para o contribuinte.
    Concordam com este comentário: Carvai
  13. AMG, o que muda é que a garantia bancária para a casa tem... Uma casa como garantia, sendo que o estado tem preferência. Logo as possibilidades de o estado perder dinheiro com a garantia a compra são quase nenhumas.

    Uma garantia a renda tem... 0 garantias. Se o inquilino deixa de pagar (altamente provável) não há nada que o estado possa executar.

    É uma ideia estapafurdia
  14. Colocado por: dmanteigasAMG, o que muda é que a garantia bancária para a casa tem... Uma casa como garantia, sendo que o estado tem preferência. Logo as possibilidades de o estado perder dinheiro com a garantia a compra são quase nenhumas.

    Uma garantia a renda tem... 0 garantias. Se o inquilino deixa de pagar (altamente provável) não há nada que o estado possa executar.

    É uma ideia estapafurdia

    Na garantia da compra o Estado e o Banco só não têm prejuízo se os incumpridores saírem da casa. Exatamente aquilo que os senhorios pedem que o Estado faça cumprindo a lei.
    Mas o que pacote do Costa previa era que o Estado pagasse as rendas a famílias desfavorecidas . Entre pagar 300 ou 400€ de renda ou construir casas de 350K para essas pessoas, venha o diabo e escolha. E os vigaristas eram despejados de imediato e as Finanças ficavam encarregues de cobrar as dividas tal como já fazem com as portagens.
    • AMG1
    • 26 janeiro 2025
    Colocado por: dmanteigasAMG, o que muda é que a garantia bancária para a casa tem... Uma casa como garantia, sendo que o estado tem preferência. Logo as possibilidades de o estado perder dinheiro com a garantia a compra são quase nenhumas.

    Uma garantia a renda tem... 0 garantias. Se o inquilino deixa de pagar (altamente provável) não há nada que o estado possa executar.

    É uma ideia estapafurdia


    Pode ser uma ideia de que você não gosta, mas não vejo porque razão é mais estapafúrdia do que o estado estar a assumir esse risco na compra.
    Diz você que na compra o estado tem direito de preferência, sim tem esse direito sobre uma casa com um credor hipotecário que é o banco. Será que voce está a ver o estado a comprar essas casas perante o incumprimento dos compradores?
    Na minha ideia estapafurdia, a garantia bancaria era emitida pelo banco e se executada teria o banco a pagar e posteriormente a ser ressarcido pelo estado apenas na hipótese de não conseguir receber junto do seu cliente. Claro que haveriam casos em que o estado teria de arcar com a "conta", mas isso também pode acontecer com a compra.
    Imagine que daqui a 2 ou 3 anos entramos numa crise daquelas em que as casas perdem 20% ou 30% do seu valor actual, já viu o que acontece à segurança do estado quanto à possibilidade de não perder dinheiro nos casos de incumprimento?
    Nessa mesma situação, com a garantia para o arrendamento ocorreria exactamente o inverso, porque as rendas tenderiam a baixar.
    Depois a minha ideia estapafurdia, não pretendia acrescentar segurança ao estado, mas sim usar o risco que o estado ja está a assumir para providenciar o acesso a mais jovens e simultaneamente dinamizar o mercado de arrendamento, que na prática não é mais do que criar condições para que as casas que por aí andam vazias por receio dos proprietários pudessem ser colocadas no mercado.
    Se iria funcionar, não sei, mas o simples facto de nem sequer ser uma hipótese, entre outras, parece-me que demonstra a vontade de manter o acesso à habitação demasiado dependente da compra.
    Se só criamos inventivos para a compra, nada mais natural que todos vejam vantagens nisso.
    Os Bancos agradecem, sobretudo enquanto conseguirem "esfolar" os seus clientes, com tx bem mais altas do que as praticadas pelos seus congeneres europeus, ao mesmo tempo vêm parte do seu risco a ser transferido para o estado. Isso já não é uma ideia estapafúrdia. Pois não, é só genial!
 
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