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  1. Colocado por: Sasapo
    Foi a vida dos meus pais e não tenho conhecimento que não tenham sido felizes (e continuam a ser).A questão é que hoje em dia se quer tudo, sol na eira e chuva no nabal. Cada um prioritisa o que quer.


    E são ricos?


    Eu tenho a certeza que quem ganha baixos salarios não deixa de ser rico por gastar muito dinheiro.

    Isso é matematicamnete impossivel. Alguém que ganha 800 ou 900 € por mês de certeza que não gasta muito dinheiro.

    Como é que alguém que ganha 800 € por mês vai gastar 2 ou 3 mil euros por mês em coisas superfluas? Impossivel. Não gastam.
    • reg
    • 6 fevereiro 2025
    Colocado por: ferreiraj125

    E são ricos?


    Eu tenho a certeza que quem ganha baixos salarios não deixa de ser rico por gastar muito dinheiro.

    Isso é matematicamnete impossivel. Alguém que ganha 800 ou 900 € por mês de certeza que não gasta muito dinheiro.

    Como é que alguém que ganha 800 € por mês vai gastar 2 ou 3 mil euros por mês em coisas superfluas? Impossivel. Não gastam.


    mas desde quando é que ser rico ou pobre é determinado apenas pelo salário? pode receber 800€ e ter 1 milhão no banco, não é pobre com certeza
    Concordam com este comentário: Sasapo
  2. Colocado por: JosebaTemos que contextualizar.
    1- os vídeos engracados são escolhidos a dedo. Se fizermos o mesmo tipo de seleção acredito que encontremos quem aqui do nosso lado não sabe onde fica Angola, Moçambique, ou Canadá no mapa.
    2- se perguntar a um português médio sobre os estados americanos, a grande maioria não vai saber identificar no mapa. Eles lá funcionam com os Estados, nós com o mundo pelo nosso tamanho.
    3- diria que em regra geral são todos similares. Claro que pela lei dos grandes numeros é mais facil encontrar respostas "engracadas" lá do outro lado, mas não creio que sejam mais burros que o português médio...

    PS: Basta ver o caso da Geórgia. Lá pensam logo no estado americano onde fica Atlanta, cá pensamos na antiga república da União Soviética...


    Pois, eu sou europeu e surpreendi-me bastante quando perante colegas de profissão na California, que foram à universidade e são americanos não sabiam localizar num mapa certos Estados ou cidades dos USA... por comparação comigo por exemplo. Muitos nem sabiam que 8 dos Estados foram outrora do México / Nueva España e por isso têm nome latino. Ou que confundem o Estado de Washington (onde está Seatlle, costa noroeste), com a capital política do país. Ou que confundiam Puerto Rico (o "51º" estado) com Portugal por exemplo.
    Uma vez apanhei uma a perguntar... "hmmm és de Portugal, e que idioma falam em Portugal?"...
    Ou que acham que o México é América do Sul... quando nem Central é sequer.
    Não estou a falar de gente apanhada ao calhas na rua... mas de colegas com curso universitário.
    Sei de casos, que a escola primária é baseada em pôr a canalha a ver vídeos e está o dia ganho.
    Tudo depende do distrito escolar em que vive.
    Por vezes basta estar do lado errado da rua... para que a educação que recebe seja muito diferente.
    Não é fácil... nem é um dado adquirido que vai ter aquilo que considerariamos como sendo o mínimo em Portugal.
  3. Colocado por: regPor acaso nunca percebi o porque o país se chamar Georgia, isso é como a Turquia mudou nome para não se associar ao Peru.


    Interessante, não sabia dessa. Como assim?
    "Turquia" é um animal em Inglês...
    "Perú" é um animal em Português... mas não em Espanhol.
    Porque algum destes países mudaria de nome por causa de noutra língua querer dizer outra coisa?
    É quase com agora mudarmos o gentilicio dos que nasceram no Minho, porque Minhota em Italiano quer dizer profissional do sexo.
    Percebo o caso da Macedónia do Norte... agora da Turquia não sabia.
  4. Colocado por: reg

    por falar de AI, quem é programador muito bem pode começar a pensar trocar de profissão ;)


    ainda não, mas no dia em que programador acabar acabam muitas outras...
  5. Colocado por: jg231mas no dia em que programador acabar acabam muitas outras

    O que se está a passar neste momento é que existe uma necessidade de atualizar a mão de obra para as tecnologias digitais em praticamente todas as áreas.

    Eu vou começar uma formação especifica para conseguir otimizar o código com o uso do Chat Gpt (ou outros idênticos), o que torna a atividade de programação muito mais "leve".

    Assim de cabeça sei que a inteligência artificial está a começar a ser usada de uma forma bastante idêntica ao que eu descrevi à pouco na Arquitetura, Engenharia e Medicina.

    A nivel de redução de empregos, vão-se perder muitos mas também vão surgir muitos.
  6. Colocado por: jg231e não, os EUA tmb têm problemas, mas ao menos aí já sou milionário e posso fazer o que bem me apetecer


    Pois tem bom remédio...
    O voo nem é tão longo assim.

    Só de brincadeira pode achar que seria milionário apenas por viver nos USA.
    A questão é mesmo essa... Até pode ter uma vida bonita e desafogada... que basta um azar qualquer para a vida dar-lhe uma volta de 180º.

    Até diria o seguinte, se infelizmente tem problemas com a saúde do seu filho... pense que nos USA poderia estar a viver na rua apenas e só por causa disso. É tudo muito bonito quando corre bem... agora se ganhar 100-200k por ano, em determinadas zonas, não pense que está safo de um dia as coisas mudarem... e começar a ter esses valores em dívida ao ano também.

    Daí a origem desta cascata de comentários... Viver e experienciar outros sistemas só lhes faria bem. Servia para pôr as coisas em perspectiva, e criticar o que temos com maior critério pelo menos. Há coisas excelentes em ambos lados... assim como coisas más.

    Saúde e Educação... em Portugal não estão tão mal assim. Que têm muitos defeitos, com certeza... é trabalhá-los e resolvê-los.
    Concordam com este comentário: AMG1, humarkx
  7. Colocado por: regisso de médico sem pagar... hoje em dia se não tiver seguro de saúde pode muito bem morrer no hospital público


    Pois, é verdade.

    Como também o é de muitos norteamericanos morrerem em casa ou na rua sem nenhum cuidado médico nas últimas horas, porque nem ao hospital vão. Muitos têm uma saúde péssima, fazem exames a cada 15 anos... e nem pensar em ir ao médico.

    Um azar duma poeira num olho, que crie infecção... até que lá desiste e vai ao médico uns 3 ou 4 dias depois... pode custar-lhe mais que o seu salário do mês. Acho que é mesmo falar da boca para fora... e de barriga cheia...

    O simples facto de que sabe que vai ter que pagar uma ambulância nos USA ou na Suíça... faz o quê? Faz com que muitos tentem socorrer-se por outros meios... Por vezes isso leva a complicações... ou até mesmo à morte.
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMG1
    • 6 fevereiro 2025
    Colocado por: dmanteigas

    Isto nao e verdade. E possivel a um aluno estudar de graca numa das melhores universidades dos US, assim tenha capacidade. Meritocracia ao maximo.
    Apesar de eu nao gostar de todo da forma como a sociedade americana estar organizada, e um facto que sao a unica onde um pobre pode efetivamente ambicionar a ser muito rico assim tenha capacidade para isso. O problema e o que acontece aos que


    Mas o que é que não é verdade no que eu escrevi?
    Claro que é possivel um aluno pobre estudar na melhor universidade americana. Nem eu disse o contrário, o que disse é que essas universidades estão fora do alcance da "grande maioria dos americanos" e isso, é a mais pura das verdades, mas que você pelos vistos desconhece por completo.
    Claro que um miúdo pobre, se for um génio e tiver a sorte de alguém com poder se interessar por ele pode chegar a todo o lado. Se tiver jeito para algum desporto tambem pode ser que se safe, por hia das bolsas, fora isso, deve ser mais fácil fazer "passar o camelo pelo fundo da agulha", do que pôr as botas numa dessas universidades.
    É claro que também não é fácil (mas não impossivel) estar numa universidade de topo sendo burro, mesmo que seja rico. Agora sendo pobre, mesmo que não seja burro, será sempre muito mais dificil colocar lá o rabo.
    A ideia peregrina de que nos USA apenas o mérito individual dita o sucesso ou insucesso de cada um é um dogma sem qualquer adesão com a realidade, sobretudo no que toca ao sistema universitário, pergunte a quem conheça a situação e não diga disparates sobre o que desconhece por completo.
    Com isto não, esqueço que se trata duma sociedade com um dinamismo absolutamente excepcional e onde existem muito mais oportunidades do que p.e. na maioria dos países europeus (nem sequer penso em Portugal) mas se pensa que lá, as melhores oportunidades também não estão destinadas em primeira mão a quem tem o capital social e cultural "certo", então está completamente enganado.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • AMG1
    • 6 fevereiro 2025
    Colocado por: jg231

    e não, os EUA tmb têm problemas, mas ao menos aí já sou milionário e posso fazer o que bem me apetecer


    Não percebo, será que você acha mesmo que qualquer americano é milionário?
  8. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Interessante, não sabia dessa. Como assim?
    "Turquia" é um animal em Inglês...
    "Perú" é um animal em Português... mas não em Espanhol.
    Porque algum destes países mudaria de nome por causa de noutra língua querer dizer outra coisa?
    É quase com agora mudarmos o gentilicio dos que nasceram no Minho, porque Minhota em Italiano quer dizer profissional do sexo.
    Percebo o caso da Macedónia do Norte... agora da Turquia não sabia.

    A Turquia "mudou" o seu nome para não ser mais Turkey (peru em inglês), mas sim Turkiye...
    Concordam com este comentário: reg
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  9. Colocado por: JosebaA Turquia "mudou" o seu nome para não ser mais Turkey (peru em inglês), mas sim Turkiye...


    Não sabia.
    Mas lá está, tem que ver com a confusão com o animal, e não com o país Perú.
    Porque peru em espanhol é "pavo" ou "guajolote".
    • AMG1
    • 7 fevereiro 2025
    Colocado por: N Miguel Oliveira...mas prefiro que alguém chegue lá por mérito e não porque os paizinhos pagaram a vaga.


    Uma coisa é certa, nunca verá esses paizinhos que "pagaram a vaga" a dizer que o menino não chegou lá pelo seu mérito.
    Eu gostava de ver uma universidade americana a recusar a entrada ao filho, amigo, afilhado, parente, se calhar até só conhecido, de um daqueles cavalheiros que se sentam nos multiplos grupos, que gravitam em torno das universidades e de quem dependem muitas doações, prestacoes de serviços, ou mesmo só acesso a certas portas. Só mesmo se o rebento em causa for um completo imbecil, mas acredito que nesse caso também ninguém o iria apadrinhar.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  10. Colocado por: reg

    mas desde quando é que ser rico ou pobre é determinado apenas pelo salário? pode receber 800€ e ter 1 milhão no banco, não é pobre com certeza


    Também faço essa distinção, mas eu digo, ficarem ricos.

    Ou seja, alguém que não seja rico e ganha o salario minimo, também dificil vai ser rico só porque não faz vida de café.

    Tipicamente, o fator mais importante para alguém enriquecer é o nivel de rendimento, até porque uma omelete não se faz sem ovos.

    Ficar rico requer duas coisas: ganhar dinheiro e usar bem esse dinheiro.

    Para alguém não ser rico só porque usou mal o dinheiro, tem, em primeira instancia, de ter tido dinheiro para usar mal, e conheço casos desses, mas não eram pessoas a ganhar o salario minimo.
    Concordam com este comentário: reg
  11. Colocado por: reg

    por falar de AI, quem é programador muito bem pode começar a pensar trocar de profissão ;)


    Nim.

    Eu sou programador, aliás, na realidade sou programador 5% do tempo.

    Programar é a parte mais facil do meu trabalho.

    E eu acredito que a IA vai substituir o meu trabalho, mas nessa altura vai substituir grande parte de qualquer trabalho intelectual.


    Uma analogia que te posso dar é: programar é como saber escrever em português, mas isso não significa que por saberes escrever em português sejas capaz de fazer qualquer trabalho em que é necessario saber escrever português.

    Escrever um e-mail não é a mesma coisa que escrever uma peça jornalistica, ou um romance, ou uma tese de investigação, ou um decreto lei, etc.

    Programar é falar a lingua dos computadores, mas isso dá para muita coisa, desde o mais basico ao mais complexo.


    No meu caso, dizer ao computador o que quero que faça é algo que tenho de fazer às vezes, mas, só o planeamento daquilo que queres que o que o computador faça é um 31. Depois há uma miriade de processos. Há toda a questão da infraestrutura, da logica de negocio, etc, que é muito mais (e mais chato) do que dizer ao computador que quando alguém clica no botão de submeter tem de fazer X e Y.

    Poderá ser possivel no futuro uma IA fazer tudo o que faço, mas até lá terá de ter capacidade de perceber todo o contexto praticamente ao nivel de um humano.

    Eu proprio uso IA, e mesmo para pedaços de codigo basico tenho de lhe dizer de forma bastante definida exatamente aquilo eu quero que faça, e quase sem ambiguidade, senão vai logo por um caminho errado.


    E sabes o que é que é dizer a um computador de forma totalmente definida, especifica, e sem lugar a ambiguidades aquilo que quero que faça? É programar.





    O dificil de programar não é a linguagem em si, é saber dizer especificamente aquilo que queremos que aconteça, e da forma que deve acontecer.
    Concordam com este comentário: rod_2000, Sasapo
  12. Colocado por: ferreiraj125

    E são ricos?


    Eu tenho a certeza que quem ganha baixos salarios não deixa de ser rico por gastar muito dinheiro.

    Isso é matematicamnete impossivel. Alguém que ganha 800 ou 900 € por mês de certeza que não gasta muito dinheiro.

    Como é que alguém que ganha 800 € por mês vai gastar 2 ou 3 mil euros por mês em coisas superfluas? Impossivel. Não gastam.


    o que que é isso de "ser rico"? isso é conversa de adolescente. A discussão era na impossibilidade de quem tem salários baixos conseguir poupar para a reforma privada.
  13. Colocado por: ferreiraj125

    Nim.

    Eu sou programador, aliás, na realidade sou programador 5% do tempo.

    Programar é a parte mais facil do meu trabalho.

    E eu acredito que a IA vai substituir o meu trabalho, mas nessa altura vai substituir grande parte de qualquer trabalho intelectual.


    Uma analogia que te posso dar é: programar é como saber escrever em português, mas isso não significa que por saberes escrever em português sejas capaz de fazer qualquer trabalho em que é necessario saber escrever português.

    Escrever um e-mail não é a mesma coisa que escrever uma peça jornalistica, ou um romance, ou uma tese de investigação, ou um decreto lei, etc.

    Programar é falar a lingua dos computadores, mas isso dá para muita coisa, desde o mais basico ao mais complexo.


    No meu caso, dizer ao computador o que quero que faça é algo que tenho de fazer às vezes, mas, só o planeamento daquilo que queres que o que o computador faça é um 31. Depois há uma miriade de processos. Há toda a questão da infraestrutura, da logica de negocio, etc, que é muito mais (e mais chato) do que dizer ao computador que quando alguém clica no botão de submeter tem de fazer X e Y.

    Poderá ser possivel no futuro uma IA fazer tudo o que faço, mas até lá terá de ter capacidade de perceber todo o contexto praticamente ao nivel de um humano.

    Eu proprio uso IA, e mesmo para pedaços de codigo basico tenho de lhe dizer de forma bastante definida exatamente aquilo eu quero que faça, e quase sem ambiguidade, senão vai logo por um caminho errado.


    E sabes o que é que é dizer a um computador de forma totalmente definida, especifica, e sem lugar a ambiguidades aquilo que quero que faça? É programar.





    O dificil de programar não é a linguagem em si, é saber dizer especificamente aquilo que queremos que aconteça, e da forma que deve acontecer.
    Concordam com este comentário:rod_2000,Sasapo


    IA vem agilizar processos, nada mais. Ninguém será substituido, irão é aparecer novos critérios e mais tarefas para se fazer, um pouco como na arquitectura quando se passou de desenhar em estirador para computador, passou a ser tudo infinitamente mais rapido mas o nivel e volume de trabalho para o mesmo projecto aumentou na mesma proporção. Demoram o mesmo tempo a fazer um projecto, apresentam é 10x mais "trabalho" (desenhos, partes escritas, mapas de quantidades, etc).
  14. Colocado por: HAL_9000São pobres porque tomam mas decisões financeiras? Ou tomam mas decisões financeiras porque são pobre? Os estudos apontam que a segunda opção é muito prevalente.


    Eu pessoalmente e ignorando completamente os estudos, diria que isso esta mais relacionado em Portugal especificamente com a total falta de literacia financeira. Culpa do estado.
    Porque e possivel fazer 12 anos de escolaridade sem nunca falar em condicoes da constituicao portuguesa, como ler e interpretar um contrato de credito, como ler um recibo de vencimento, os minimos do codigo do trabalho, como se apura o IRS, como gerir financas pessoais...
    Depois e natural que chegamos a 2022 e tens um monte de malta completamente chocada de ver as suas prestacoes a subir valores absurdos e a pedir ajuda do estado como se fosse responsabilidade do estado terem assinado um contrato de credito de taxa variavel.
    Ou pior... ao fim deste tempo todo, ainda teres malta a ter contratos de credito com spreads absurdos. Ou os tais milhares de milhao de euros 'parados' em depositos a ordem...

    Colocado por: ferreiraj125Se tiveres de ser operado, preferes ser operado por um medico que teve boas notas, ou por um medico que não tinha grandes notas mas tinha pais que pagaram as propinas?


    Creio que os medicos estao bem longe de ser o problema... a mim preocupa-me muito mais a qualidade, por exemplo, do corpo docente. Ou dos tecnicos superiores do estado.


    Colocado por: JosebaTemos que contextualizar.
    1- os vídeos engracados são escolhidos a dedo. Se fizermos o mesmo tipo de seleção acredito que encontremos quem aqui do nosso lado não sabe onde fica Angola, Moçambique, ou Canadá no mapa.


    E outro contexto que e preciso associar e que a cada 100 portugueses, com sorte ha 2 que conseguem dizer todos os estados americanos e com muita sorte, 1 que os sabe apontar no mapa.
    E esta mania de achar que somos o centro do mundo.

    Colocado por: ferreiraj125Logo, para haver meritocracia pura, é preciso diminuir ao maximo o peso do dinheiro na opção de tirar um curso superior.


    Discordo completamente. Eu acho que o dinheiro nao deve ter peso nos primeiros 12 anos de escolaridade obrigatoria. A partir dai, tera sempre que ser devido ao merito de cada. Bolsas sim, mas para quem faz por merecer a sua atribuicao. E se alguns tiverem que complementar com trabalho, nao e necessariamente uma desvantagem competitiva. Pelo contrario... alguns estao a adquirir uma vantagem competitiva vs aqueles que nunca passaram dificuldades.

    O Estado deve garantir uma escola publica de excelencia ate ao 12o ano que permita a todos os alunos estarem em condicoes mais ou menos iguais. Nunca serao sempre iguais porque o estado nao pode pagar explicacoes a todos os alunos por exemplo... mas dai para cima e a 'selva'. Nao temos que ser todos doutores. Muito menos ter o estado a financiar cursos da treta e alunos sem capacidade so porque todos devem ter o 'direito' a ser doutores.

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão é como em Portugal, em que a primária numa aldeia de Viseu é +/- como a primária em Cascais apesar de tudo...


    Vou abster-me de comentar isto :P
    Existem enormes assimetrias entre escolas.

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ um stress brutal, pois a morada conta muitíssimo.


    Em Portugal nao se muda de casa porque e possivel dar moradas falsas. Ou agora como conta a morada do trabalho dos pais ainda mais facil...

    Colocado por: N Miguel OliveiraComo também o é de muitos norteamericanos morrerem em casa ou na rua sem nenhum cuidado médico nas últimas horas, porque nem ao hospital vão. Muitos têm uma saúde péssima, fazem exames a cada 15 anos... e nem pensar em ir ao médico.


    Eu conheco razoavelmente bem o sistema de saude americano, fruto do meu trabalho.
    O tipo de criticas que o N Miguel faz sao as normais para quem desconhece como funciona na pratica e a diferenca de principio vs o acesso a saude europeu.
    Nos US, basicamente funciona a base da maxima liberdade, maxima responsabilidade. Ha coisas na vida que eu acho que nao devem funcionar assim. Saude e previdencia social (reformas), porque acho que as pessoas no geral sao demasiado 'burras' para terem responsabilidade sobre temas tao importantes. Digo acho porque nao tenho a sobranceria de julgar os sistemas dos outros, ate porque o sistema de saude dos US sustenta a inovacao em saude para quase todo o mundo. Logo sem um sistema como o deles, a nossa saude seria muito pior... Mas voltando ao tema. O que acontece na esmagadora maioria dos casos (e seria exatamente o mesmo que aconteceria em Portugal) e que a larga maioria das pessoas com toda esta liberdade opta sempre pelo minimo indispensavel. Vou pagar mais 100 dolares por mes para ter coberturas adicionais que podem ou nao acontecer? Ou que como tenho 30 anos e sou invencivel, de certeza que nao vou precisar? Obviamente que depois acabam nesses casos que refere... e obviamente que para quem e muito pobre ainda pior, apesar de o Obamacare ter tornado tudo bastante melhor.

    Colocado por: ferreiraj125O dificil de programar não é a linguagem em si, é saber dizer especificamente aquilo que queremos que aconteça, e da forma que deve acontecer.


    Sendo que para mim, o verdadeiro 'desafio' de trabalhar com IA nao e para nos. A IA pelo menos no meu trabalho veio eliminar quase que completamente a necessidade de malta mais 'junior'. Ora foi esse tempo a fazer as tarefas que hoje a IA automatiza que me levou a desenvolver-me como o profissional que sou hoje. Esta nova geracao que vai entrar no mercado de trabalho e que vai ter que lidar com isto... com as dificuldades em desenvolverem-se como profissionais, sendo forcados a 'saltar' uma etapa muito importante de desenvolvimento. Ja se ve ate nas universidades os miudos a fazerem metade dos cursos com chatGPT sem puxarem pela cuca...
    • AMG1
    • 7 fevereiro 2025
    Colocado por: dmanteigas

    E outro contexto que e preciso associar e que a cada 100 portugueses, com sorte ha 2 que conseguem dizer todos os estados americanos e com muita sorte, 1 que os sabe apontar no mapa.
    E esta mania de achar que somos o centro do mundo.


    Se fizer a mesma pergunta a 100 americanos com menos de 50 anos, talvez se surpreenda com o resultado. A verdade é que isso diz pouco sobre a qualidade do ensino em geral. No passado toda a gente em Portugal aprendia as linhas férreas e as estações de caminho de ferro mas a utilidade disso era nenhuma, a não ser quem fosse trabalhar para a CP.
    Mesmo hoje em Portugal, quantos conseguem identificar os 22 distritos administrativos que temos?
    Um dos problemas do ensino nos USA, ao mesmo tempo excepcional e paupérrimo, é a enorme assimetria no acesso, o que perante um leque que vai da mais brutal indigência até quase à absoluta excelência, acaba por provocar uma selecção demasiado vincada e precoce, que depois se reflecte no resto do percurso escolar das crianças e jovens.
    Agora comparar o nivel de stress p.e. de uma familia da classe média americana que se preocupe verdadeiramente com a educação dos seus filhos, com o truque da troca de moradas em Portugal é mesmo de quem não percebe peva do que estamos a falar.
    Em contrapartida, o nosso sistema publico garante a universalidade, mas com o sacrificio da qualidade, o que evidentemente está longe de ser o ideal, até porque acaba por ser tambem diferenciador, p.e entre quem pode e não pode pagar as tais explicações. Como em quase tudo, a solução está no equilíbrio. Isentar as familias da responsabilidade (até financeira) da educação dos filhos, como acontece por cá, não é um erro menor do que as responsabilizar em absoluto por tudo, independentemente das condições objectivas de cada uma.
    Depois os sistemas de ensino, sobretudo nos niveis mais elementares, em geral, espelham o ambiente cultural e social do país e diferenciam-se também por aí, pelo que comparações em abstracto são sempre demasiado simplistas.
    Eu p.e. fiz o secundário num sítio onde ninguém o terminava sem saber nadar (também é uma nação de marinheiros), dominar alguns rudimentos de cozinha básicos, ou até costurar, nem que fosse só coser um botão. Claro que são coisas por cá tidas como irrelevantes, mas que espalhavam uma ideia de que esse periodo escolar, para além das competências curriculares, também tinha de preparar os jovens para seguirem a sua vida de forma autónoma a partir daí. Na verdade, o mais vulgar era, por essa altura, o jovem acabar por sair de casa dos pais, porque ou ia para a universidade ou trabalhar. Quem depois dos 20 anos continuava em casa dos pais era claramente alvo de alguma censura social e visto como incapaz. Agora não se compravam casas nem se alugavam t1 ou t2, a regra era começar no quarto numa casa partilhada, muitas vezes, como aconteceu comigo, na mesma cidade da casa paterna.
    Hoje já não é bem assim, mas continua a não ser vulgar ver marmanjos de 30 anos a viverem na casa dos pais, enquanto torram o que ganham. Talvez porque na escola ainda se continue a ensinar que cada um tem de ser responsável pela sua vida.
    • reg
    • 7 fevereiro 2025
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Interessante, não sabia dessa. Como assim?
    "Turquia" é um animal em Inglês...
    "Perú" é um animal em Português... mas não em Espanhol.
    Porque algum destes países mudaria de nome por causa de noutra língua querer dizer outra coisa?
    É quase com agora mudarmos o gentilicio dos que nasceram no Minho, porque Minhota em Italiano quer dizer profissional do sexo.
    Percebo o caso da Macedónia do Norte... agora da Turquia não sabia.


    Porque muitos países gostam de ter nomes originais e não estrangeiros.
 
3.2206 seg. NEW