Colocado por: regpenso que é fácil resolver essa questão, fazer um referendo a perguntar se as pessoas concordam manter tudo como está e no futuro perder a reforma, ou aceitar mudar e levar com cortes e continuar a receber, não é difícil adivinhar o resultado
Colocado por: N Miguel Oliveira
Será? É que há uma diferença muito grande. Os que estão no activo têm opções e podem preparar melhor a reforma. Os que já estão reformados vão fazer o quê? Voltar para o mercado de trabalho? É que mudar as regras a meio, quando já não há caminho de regresso é muito injusto para quem já está reformado também...
Será constitucional tirar o tapete e romper a promessa agora que já estão reformados?
Talvez seja preciso um meio termo...
Porque senão é como você diz... qual seria o partido que iria meter a cabeça no cepo?
Colocado por: reg
penso que é fácil resolver essa questão, fazer um referendo a perguntar se as pessoas concordam manter tudo como está e no futuro perder a reforma, ou aceitar mudar e levar com cortes e continuar a receber, não é difícil adivinhar o resultado
Colocado por: ferreiraj125
No fundo não há forma de ser justo para todos.
Aos reformados foi prometida uma coisa.
Para nós, isso já nem é prometido, mas estamos a pagar por uma promessa feita aos reformados, sabendo que não vamos ter direito à mesma promessa.
Colocado por: ferreiraj125Vivemos numa democracia, e a situação atual, por insustentavel que seja no longo prazo, por injusta que seja para os mais jovens, é o que a maioria quer.
Colocado por: ferreiraj125Quando o grosso do eleitorado é uma população que não vai estar cá daqui a 20 ou 30 anos, ninguém governa a pensar no longo prazo.
Colocado por: marco1embora fora do contexto fica aqui esta noticia e uma interrogação : a que se deve tão boas intenções desta empreasa?
https://diariodistrito.sapo.pt/espanhois-investem-milhoes-no-monte-da-caparica-para-criar-mega-residencia-estudantil/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Colocado por: AMG1Esta regra de uma pessoa, um voto, não faz sentido nenhum. O direito de voto devia ser como nos clubes, mas ao contrário.
Nos clubes os sócios mais antigos tem direito a um numero maior de votos, nas eleições politicas, os eleitores mais antigos deviam ter menos votos. Por exemplo, um reformado com 68 anos, que é o meu caso, ja nem devia ter sequer direito a votar. Está bem que criámos o hábito de lá ir e agora era chato termos de ficar em casa, como fazem os imberbes. Então até podiam dar-nos um papelinho qualquer para por a cruzinha, que depois punham no lixo. Era só para entreter o velhote, coitado que como está para morrer já não pensa no futuro.
Já os mais novos, que temmo futuro pela frente, esses teriam tantos mais votos quanto mais novos fossem.
Assim, um velho de 70 anos não votava, enquanto um mancebo de 18 anos teria direito p.e. a 20 votos, que depois ia perdendo consoante fosse crescendo, perdão, ficando mais velho.
Desta forma estava assegurada a manutenção da democracia e garantidas as melhores decisões para o futuro.
Nem sei como é que os constitucionalistas não se lembraram desta solução. Provavelmente foi porque já não tinham 18 anos.
Colocado por: Joseba
Uma boa possibilidade.
Eu defendo também algo semelhante..... onde quem tem mais instrução/educação tem direito a mais votos.
Mas claro está, tudo é bonito na teoria, mas quase impossível de pôr em prática
Colocado por: N Miguel Oliveirapelo sistema antigo, a reforma era a média dos salários dos últimos 4 anos e meio.Também já por cá tivemos algo parecido. Não entendo mesmo como é que algum dia passou pela cabeça de alguém que se poderia determinar a reforma com base nos descontos feitos nos últimos anos, e não com base na carreira contributiva toda, corrigida à taxa de inflação. Como podia essa formula de cálculo ser sustentável?
Colocado por: N Miguel OliveiraOs que estão no activo têm opções e podem preparar melhor a reforma.Isso não é necessariamente verdade. Muitos dos que estão no ativo nem a habitação própria conseguem pagar sem ter a corda á garganta, quanto mais "ter opções para preparar melhor a reforma" ao passo que muitos dos que estão reformados (com uma carreira semelhante) têm para além da habitação próoria outras habitações que asseguram rendimento adicional.
Colocado por: JosebaMas claro está, tudo é bonito na teoria, mas quase impossível de pôr em práticAdmito que não lhe tenha escapado, mas o AMG1 estava com o modo "ironia on". O modo ironicamente exposto pelo AMG, tal como a sua proposta, é obvio que não fazem o menor sentido.
Colocado por: HAL_9000Isso não é necessáriamente verdade. Muitos dos que estão no activo nem a habitação própria conseguem pagar sem ter a corda á garganta, quanto mais "ter opções para preparar melhor a reforma" ao passo que muitos dos que estão reformados (com uma carreira semelhante) têm para além da habitação próoria outras habitações
Colocado por: N Miguel OliveiraReformou-se há pouco, mudam as regras, e de modo radical vê a reforma ser-lhe cortada de modo drasticoPrimeiro eu não disse que o corte teria de ser radical. Ser chamado a contribuir, não quer dizer que contribua na mesma proporção de um jovem. Nas não me faz sentido por exemplo que a reforma do seu pais actualize acima da taxa de inflação quando a méda dos ordedados não atinge essa valorização.
Colocado por: N Miguel OliveiraNo meu caso é diferente... tenho margem para preparar as coisas doutra forma... enquanto estou no activo,Depende. O N Miguel Oliveira, um profissional diferenciado, até diria que sim. Mas há uma percentagem grande da mão de obra que não tem grande poder de negociação no que diz respeito aos seus rendimentos. Essa % já mal consegue fazer face ás despesas diárias, como raio vai conseguir arranjar capital para preparar as coisas de outra forma?
Colocado por: N Miguel Oliveiramas cortar de modo drastico quem já está reforma seria muito injusto.A mesma injustiça que fazem a quem está no ativo e desconta com base em determinadas regras.
Colocado por: HAL_9000Há imensos reformados que têm muito mais possibilidades de encontrar alternativas do que algumas pessoas nop ativo.
Colocado por: HAL_9000Mas há uma percentagem grande da mão de obra que não tem grande poder de negociação no que diz respeito aos seus rendimentos.
Colocado por: N Miguel OliveiraImensos haverá concerteza... mas quantos serão em comparação com os restantes?Não sei. Conheço alguns casos de pessoal que se reformou da FP aos 50, 55, 60 que têm reformas (em termos de % do último salário) que hoje são impossíveis de atingir por quem tem + 40 anos de descontos: Não vejo porque carga de água as promessas feitas a essas pessoas têm de ser respeitadas, o passo que as promessas feitas a quem já está a ser prejudicado por comparação, podem perfeitamente ser alteradas a meio da sua vida contributiva.