Colocado por: pcspinheiroMais uma análise:
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/explicador-porque-temos-uma-crise-de-habitacao-em-portugal/
Colocado por: CarvaiTemos cada vez mais casas do que população residente e os estrangeiros não são desculpa.por acaso todas as casas vazias em Colcurinho, Barbelote, Adagoi, Rocha Amarela, Drave e outros tantos locais no interior "profundo" de Portugal dão um jeito enorme a quem não tem casa, até porque são locais preferenciais para os estrangeiros.
Colocado por: pcspinheiroMais uma análise:
Colocado por: HAL_9000O que não podemos de todo continuar a ter é "jovens" a morar em casa dos pais atá aos 40 anos, assim é normal que para le´m de não terem filhos, nem consigam ter uma relação com vista a contrarir a "mudança de famílias" que menciona.
Colocado por: Carvai
Para ter filhos é preciso existir casais. Não podem ser comprados como os cães e gatos.
Agora pessoas sozinhas quererem comprar ou alugar casas é muito difícil economicamente e não é só o pagar a casa.
Mas isso NUNCA foi fácil. Em 1973 sai de casa dos pais mas fui para um quartel acompanhado de mais 120 gajos.
Colocado por: CarvaiAgora pessoas sozinhas quererem comprar ou alugar casas é muito difícil economicamente e não é só o pagar a casa.Exacto. A questão é que o arrendar ou comprar casa, comneça a ficar fora do alcance de casais jovens, por isso é que depois têm cães e gatos em vez de filhos. Isto fora todos os outros aspectos elencados pela Sandra_cc e que tb não são mentira.
Colocado por: CarvaiMas isso NUNCA foi fácil. Em 1973 sai de casa dos pais mas fui para um quartel acompanhado de mais 120 gajos.Nem eu disse que antes era fácil. Contudo penso que agora é mais dificl sobretudo porque não se perspectivam melhorias no futuro profissional/pessoal (coisa que o Carvai tinha no seu início de vida profissional)
Colocado por: HAL_9000Exacto. A questão é que o arrendar ou comprar casa, comneça a ficar fora do alcance de casais jovens, por isso é que depois têm cães e gatos em vez de filhos. Isto fora todos os outros aspectos elencados pela Sandra_cc e que tb não são mentira.
Colocado por: Sandra_cc
Sem dúvida. Os poucos de juntam os trapinhos, na sua maioria, também opta por 'fugir' aos filhos e efectivamente muitos recorrem ao cãezinhos e gatinhos, a quem chamam filhos, em lugar de filhos humanos.
O problema é que os casamentos sem filhos são actualmente os que duram mais em Portugal.
Tudo indica que os filhos põe uma pressão extra não só na parte financeira, mas também no relacionamento do casal. De tal forma que alguns casais se separam no intuito de terem forma de não ter de estar sob pressão permanente dos filhos, que passa a ser partilhada: quando os filhos estão com o pai, a mãe pode ir jantar a um restaurante da moda com o novo namorado e sair. Quando os filhos estão com a mãe, o pai em vez de ir buscá-los ao fim da tarde, vai ao ginásio com amigos e depois vai beber umas cervejas. Claro que é difícil as pessoas declararem isto abertamente, mas quando fazem terapia não hesitam em dizer que gostam dos filhos e tal, mas é óptimo estarem livres para a vida e interesses deles mesmos, que nem sempre são compatíveis com filhos e crianças.
Colocado por: Sandra_cc
Sem dúvida. Os poucos de juntam os trapinhos, na sua maioria, também opta por 'fugir' aos filhos e efectivamente muitos recorrem ao cãezinhos e gatinhos, a quem chamam filhos, em lugar de filhos humanos.
O problema é que os casamentos sem filhos são actualmente os que duram mais em Portugal.
Tudo indica que os filhos põe uma pressão extra não só na parte financeira, mas também no relacionamento do casal. De tal forma que alguns casais se separam no intuito de terem forma de não ter de estar sob pressão permanente dos filhos, que passa a ser partilhada: quando os filhos estão com o pai, a mãe pode ir jantar a um restaurante da moda com o novo namorado e sair. Quando os filhos estão com a mãe, o pai em vez de ir buscá-los ao fim da tarde, vai ao ginásio com amigos e depois vai beber umas cervejas. Claro que é difícil as pessoas declararem isto abertamente, mas quando fazem terapia não hesitam em dizer que gostam dos filhos e tal, mas é óptimo estarem livres para a vida e interesses deles mesmos, que nem sempre são compatíveis com filhos e crianças.
Colocado por: spvaleAinda esta semana saiu uma noticia que só pagamos 85% só para juros na prestação
Colocado por: spvale
Concordo mas as pressões laborais não são fáceis de gerir aliando aos trabalhos por turnos que torna difícil de gerir.
Se os avós ainda trabalham torna.se muito difícil por isso que já não devo ir ao segundo filho.
Ainda esta semana saiu uma noticia que só pagamos 85% só para juros na prestação
Colocado por: Sandra_ccUm factor de alterou as coisa é também esse que menciona: muitos avós demitiram-se contemporâneos demitiram-se dum papel activo na educação dos netos
Colocado por: desofiapedro
Subscrevo isto inteiramente e ainda acrescento, acho que antigamente era mais "fácil" criar os miudos. Não só pq em geral eram muitos mais os casais/amigos na mesma situação e por isso juntavam-se todos com a criançada pra festa (ainda me lembro de várias vezes dormir em cadeiras em festas!) mas pq havia mais apoio familiar, havia sempre um tio/tia, uma avó/avô pra dar uma mãozinha. Hoje em dia a malta não só começou a adiar muito mais a decisão de ser pai/mãe como o apoio muitas vezes é zero e o custo financeiro cada vez maior. Claro que tbm por adiar-se essa decisão criam-se hábitos individualistas que é preciso estar pronto para abdicar quando se tem filhos; eu sei bem que quando tiver crianças há muito lazer que faço que ou vai acabar ou diminuir substacialmente, mas tenho que estar pronta pra isso e adaptar, quiçá arranjar lazer novo e adequado à nova realidade de ser eu, o meu companheiro e o nosso rebento.
Colocado por: Sandra_ccEstá comprovado em estudos que os filhos afectam a própria relação do casal. Há menos capacidade do casal ter uma ligação entre si porque ambos têm de de concentrar nos filhos, os fios ficam todos concertados nos filhos e começa a haver pouca linha entre o marido e esposa. Os filhos vão levar praticamente toda a atenção, concentração, esforço, dedicação e energia, sobrando muito pouco para o casal.Cabe ao casal trabalhar este aspecto.
Colocado por: HAL_9000deve sempre ter um papel principal e insubstituivel na nossa vida.
Colocado por: HAL_9000Cabe ao casal trabalhar este aspecto.
Os filhos requerem dedicação permamente, mas poxa, afinal a(o) nossa(o) parceira(o) é a pessoa queescolhemospara ter ao nosso lado, deve sempre ter um papel principal e insubstituivel na nossa vida.
Colocado por: Sandra_cc
Um factor de alterou as coisas é também esse que menciona: muitos avós contemporâneos demitiram-se dum papel activo na educação dos netos.
O prolongar da vida activa, trabalhar até mais tarde e diversificação de interesses, fez com que o paradigma de ser avó/avô tenha mudado.
Actualmente já não é comum haver tantos avós a tomarem conta dos netos enquanto os pais trabalham, por um lado porque muitos deles também trabalham. Por outro, porque muitos quando se reformam tem agora a possibilidade de explorar interesses na vida que não fez antes e os mesmos raramente se comparecem com uma ajuda muito activa da educação dos netos.
A acrescer a isso há falta de redes de apoio à educação. Se os avós não estão para se chatear, e a escola está fechada de férias, mas você continua a trabalhar ...quem fica com as crianças?? Os ATL? Cuidado, como mencionaram aqui, quem trabalha por exemplo por turnos...que ATL fica com a criança à noite? E ao fim de semana e feriado? E em agosto? Esta rede de apoio, mesmo a pagar e bem, é muito escassa e até inexistente em Portugal.