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  1.  # 901

    Colocado por: casinhaDaAvo
    Só não entendo a parte da preferência do estado e das câmaras.
    É o quê, mesmo?


    O estado, as camaras e os organismos públicos têm direito de preferência na venda dos imóveis.
    Segundo o que me foi dito pela imobiliária, já aconteceu com eles marcarem uma escritura e a câmara municipal da zona exercer o direito de preferência, ou seja, a câmara disse "por esse valor ficamos nós com o imóvel".
    Depois as casas são usadas para habitação social, etc.

    Quando assinei o contrato promessa de compra e venda tive de pagar para colocar os dados da venda no site "casa pronta" ( https://www.casapronta.pt/CasaPronta/ ) que é a forma de notificar quem tem direito de preferência que "naquela" data vou vender "aquele" imóvel por "x" valor.
  2.  # 902

    Colocado por: marco1
    Valem consoante a zona o local em si, nem é pela qualidade da casa.
    agora essa em almada...o tipo de envolvencia...um T2 275K ?


    Acho um absurdo, mas, se aparecer quem pague, siga a dança.

    Quando comprei lá ainda estavam a terminar o nº 5.
    Algum tempo depois de terminarem o nº 5 o construtor do nº1, nº3 e nº 5 vendeu/cedeu a construção do nº 7 a outro construtor.
    Na altura havia nas traseiras um terreno agricola e uma estrada (municipal ou municipal, não tenho a certeza).
    Depois construíram lá a A33.
    Tem muito bons acessos, quer para sul, quer para a 25 de abril, Almada Fórum, Hospital Garcia de Orta.
    Tem transportes (autocarro) a menos de 100m para Lisboa, para Almada, para as estações da fertagus do Pragal e de Corroios.
    Naquela rua não há comercio, tem pouco moviemnto, sossegada portanto.

    Daí até valer aquele dinheiro... desde que apareça alguém disposto a pagar.
  3.  # 903

    AMVP

    teima em que eu estou a desclassificar Almada
    olhe tambem há certos sitios em Oeiras que não são nada apetecíveis, não sei se já serve assim
    localização e envolvencia proxima tem muito que se lhe diga nestas coisas.
  4.  # 904

    Colocado por: AMVP
    Gostei da área útil e área bruta, eu pensava que não se vivia nas paredes.


    Não vive nas paredes, mas pode alterar as paredes e aumentar a área útil.
    A diferença será pouca, mas existe.
    Um dos "potenciais interessados" na compra do meu apartamento pediu as plantas para ver se era possível demolir a parede entre a cozinha e a sala e fazer um "open space" (para confirmar se havia pilares estruturais entre as duas divisões).
    Sempre aumentava a área útil, sendo que a área bruta se mantinha a mesma.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMVP
  5.  # 905

    Não acredito nada que vai baixar pelo contrário
    • argo
    • 22 agosto 2023

     # 906

    Setor imobiliário representa quase dois terços dos novos desempregados em julho

    https://executivedigest.sapo.pt/noticias/setor-imobiliario-representa-quase-dois-tercos-dos-novos-desempregados-em-julho/
  6.  # 907

    Colocado por: Reduto25Não acredito nada que vai baixar pelo contrário


    Ainda bem.

    Eu acho que vai baixar quando ninguém acreditar que vai baixar.


    É muito mais provavel um ativo estar sobrevalorizado se as pessoas acharem que este ainda vai valorizar mais, do que se acharem que vai desvalorizar.
  7.  # 908

    Colocado por: argoSetor imobiliário representa quase dois terços dos novos desempregados em julho

    https://executivedigest.sapo.pt/noticias/setor-imobiliario-representa-quase-dois-tercos-dos-novos-desempregados-em-julho/


    mas os desempregados do sector trabalham em quê? contrução ou mediação?
  8.  # 909

    Acredito naquilo que vejo no dia a dia não acredito em notícias sempre enviesada
  9.  # 910

    Colocado por: ferreiraj125

    Ainda bem.

    Eu acho que vai baixar quando ninguém acreditar que vai baixar.


    É muito mais provavel um ativo estar sobrevalorizado se as pessoas acharem que este ainda vai valorizar mais, do que se acharem que vai desvalorizar.


    Quanto?
  10.  # 911

    Colocado por: Sandra_cc

    Quanto?


    Pelo menos 15% ajustados à inflação.
  11.  # 912

    Colocado por: ferreiraj125

    Pelo menos 15% ajustados à inflação.


    Não me parece de todo suficiente para fazer face ao baixo poder de compra generalizado em Portugal.
  12.  # 913

    Colocado por: Sandra_cc

    Não me parece de todo suficiente para fazer face ao baixo poder de compra generalizado em Portugal.


    As casas só vão ficar acessiveis quando houver construção em massa ou parar de haver imigração em massa.

    Acredito que vá haver correções dos preços, mas mais pela perda de poder de compra. Ou seja, quando houver uma recessão e as pessoas começarem a perder empregos. Nessa situação, obviamente, as casas continuarão caras para o poder de compra das pessoas.
    Concordam com este comentário: famel74
  13.  # 914

    Colocado por: ferreiraj125parar de haver imigração em massa.

    Parece que para alguns, ainda não chegamos ao número "em massa" :)
    https://expresso.pt/sociedade/2023-07-22-Se-nao-chegarem-mais-imigrantes-a-Portugal-a-economia-diminui-deixa-de-funcionar-66294261

    É tudo uma questão de perspectiva.
    Para o normal cidadão, já há muitos estrangeiros a viver em Portugal (cerca de 800 mil, números oficiais).
    Para os economistas, ainda não são suficientes para ajudar a manter a economia a evoluir em Portugal.
  14.  # 915

    Colocado por: ferreiraj125

    As casas só vão ficar acessiveis quando houver construção em massa ou parar de haver imigração em massa.

    Acredito que vá haver correções dos preços, mas mais pela perda de poder de compra. Ou seja, quando houver uma recessão e as pessoas começarem a perder empregos. Nessa situação, obviamente, as casas continuarão caras para o poder de compra das pessoas.


    Desculpe, mas o poder de compra das pessoas já é insuficiente para ter casa.
  15.  # 916

    Colocado por: vmontalvaoParece que para alguns, ainda não chegamos ao número "em massa" :)
    https://expresso.pt/sociedade/2023-07-22-Se-nao-chegarem-mais-imigrantes-a-Portugal-a-economia-diminui-deixa-de-funcionar-66294261

    É tudo uma questão de perspectiva.
    Para o normal cidadão, já há muitos estrangeiros a viver em Portugal (cerca de 800 mil, números oficiais).
    Para os economistas, ainda não são suficientes para ajudar a manter a economia a evoluir em Portugal.


    Ou seja, 8% em numeros oficiais.

    Que % acha você razoavel?
    Com base em quê chegou a esse numero?

    Deduzo que o economista tenha usado algum cálculo ou estudo de mercado para fundamentar a sua opinião... já o "cidadão"...
  16.  # 917

    O problema não é a imigração em massa ou os estrangeiros. Uma familia com trabalhos full time ainda assim não ter dinheiro suficiente para aceder à habitação, um direito humano essencial, esse é o problema. Sejam eles de que país forem, que língua falarem ou que cor tiverem.
    O problema em portugal não é a imigração. O problema é termos o pior do neo-liberalismo e o pior do socialismo ao mesmo tempo. Por um lado não temos habitação estatal, não controlamos o valor das rendas nem temos em lado nenhum sistemas de quotas que impeçam os locais de serem puxados para fora das zonas mais centrais (neste momento, não se protege sequer o direito a habitação, quanto mais o direito a viver em Lisboa, mas pronto). Por outro temos impostos elevadíssimos em quase tudo, o que prejudica as empresas, o mercado, o poder de compra das pessoas e por sua vez, lhes dificulta ainda mais o acesso à habitação.

    O problema não são os estrangeiros. O problema é a especulação imobiliária que vê nos estrangeiros um limite muito mais alto até ao qual podem inflacionar o valor das casas. Incluindo a malta dos vistos gold que antes tinha de investir 300 para serem europeus e agora o visto tá a 500.
    O que temos de controlar não é os estrangeiros ou o investimento no mercado imobiliário português. O que temos é de criar normas para que essa especulação não possa existir. Mais uma vez, quotas contra a gentrificação, controlo do valor de rendas, etc.

    Se começarmos a criar a narrativa de que o problema é a imigração só vamos criar mais injustiça social. Estamos todos no mesmo barco, um barco a ir ao fundo, lentamente, por causa de um governo vergonhoso, incompetente e corrupto.

    Na Áustria 65% da habitação é estatal. As pessoas pagam consoante o ordenado que recebem. Têm também o direito a alugar no mercado privado, que está sujeito a especulação. As casas não são bairros sociais de ****, são casas normais, apenas pertencem ao estado, em vez de serem propriedade privada. Além de resolver o problema, é ainda uma fonte de rendimento para o estado, porque quem paga rendas mais altas, acaba por pagar o prejuízo económico que o estado tem a garantir habitação +as pessoas vulneráveis.

    Se tivessem feito apartamentos em Lisboa com o dinheiro que gastaram nas jornadas da juventude tinham resolvido uma boa parte do problema.
    O problema não são os estrangeiros... São os políticos. E o povo, que vota neles, em vez de sair à rua como os franceses ou os catalães.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, desofiapedro, vmontalvao, Caarabina
  17.  # 918

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe tivessem feito apartamentos em Lisboa com o dinheiro que gastaram nas jornadas da juventude tinham resolvido uma boa parte do problema.

    Com 30 milhões deviam resolver o problema de uma boa meia dúzia ...
    Já com os 3 MIL MILHÕES da TAP se calhar já melhoravam um poucachinho ...

    Colocado por: SalvadorPquanto mais o direito a viver em Lisboa,

    Direito a viver em Lisboa???? Isso existe desde quando???? Tenho quase 70 anos e não me lembro disso...
  18.  # 919

    Colocado por: SalvadorPO problema não é a imigração em massa ou os estrangeiros. Uma familia com trabalhos full time ainda assim não ter dinheiro suficiente para aceder à habitação, um direito humano essencial, esse é o problema. Sejam eles de que país forem, que língua falarem ou que cor tiverem.
    O problema em portugal não é a imigração. O problema é termos o pior do neo-liberalismo e o pior do socialismo ao mesmo tempo. Por um lado não temos habitação estatal, não controlamos o valor das rendas nem temos em lado nenhum sistemas de quotas que impeçam os locais de serem puxados para fora das zonas mais centrais (neste momento, não se protege sequer o direito a habitação, quanto mais o direito a viver em Lisboa, mas pronto). Por outro temos impostos elevadíssimos em quase tudo, o que prejudica as empresas, o mercado, o poder de compra das pessoas e por sua vez, lhes dificulta ainda mais o acesso à habitação.

    O problema não são os estrangeiros. O problema é a especulação imobiliária que vê nos estrangeiros um limite muito mais alto até ao qual podem inflacionar o valor das casas. Incluindo a malta dos vistos gold que antes tinha de investir 300 para serem europeus e agora o visto tá a 500.
    O que temos de controlar não é os estrangeiros ou o investimento no mercado imobiliário português. O que temos é de criar normas para que essa especulação não possa existir. Mais uma vez, quotas contra a gentrificação, controlo do valor de rendas, etc.

    Se começarmos a criar a narrativa de que o problema é a imigração só vamos criar mais injustiça social. Estamos todos no mesmo barco, um barco a ir ao fundo, lentamente, por causa de um governo vergonhoso, incompetente e corrupto.

    Na Áustria 65% da habitação é estatal. As pessoas pagam consoante o ordenado que recebem. Têm também o direito a alugar no mercado privado, que está sujeito a especulação. As casas não são bairros sociais de ****, são casas normais, apenas pertencem ao estado, em vez de serem propriedade privada. Além de resolver o problema, é ainda uma fonte de rendimento para o estado, porque quem paga rendas mais altas, acaba por pagar o prejuízo económico que o estado tem a garantir habitação +as pessoas vulneráveis.

    Se tivessem feito apartamentos em Lisboa com o dinheiro que gastaram nas jornadas da juventude tinham resolvido uma boa parte do problema.
    O problema não são os estrangeiros... São os políticos. E o povo, que vota neles, em vez de sair à rua como os franceses ou os catalães.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Por muita razão que tenha, vejo que não gostará muito de fazer contas, o que é pena. Mesmo que a utilidade da despesa nas jornadas seja discutível, a sua aplicação em habitação não iria fazer qualquer diferença em termos globais. A nossa Esquerda indica um número de habitações que só com mais de 20 mil milhões de euros é que seria realizável. Sim, € 20,000,000,000. (5 TAPs, 20 Pontes Vasco da Gama). Barato. Paga a UE outra vez?

    O grande problema é Portugal produzir pouco e barato. Bem sei que o exemplo clássico é a Áustria, mas esquece-se que é só um dos países com maior PIB pc (o dobro de Portugal). Portugal só tem que imitar os outros países na produção. Gastar é fácil.
    Concordam com este comentário: Carvai
  19.  # 920

    Colocado por: nunomp

    Por muita razão que tenha, vejo que não gostará muito de fazer contas, o que é pena. Mesmo que a utilidade da despesa nas jornadas seja discutível, a sua aplicação em habitação não iria fazer qualquer diferença em termos globais. A nossa Esquerda indica um número de habitações que só com mais de 20 mil milhões de euros é que seria realizável. Sim, € 20,000,000,000. (5 TAPs, 20 Pontes Vasco da Gama). Barato. Paga a UE outra vez?

    O grande problema é Portugal produzir pouco e barato. Bem sei que o exemplo clássico é a Áustria, mas esquece-se que é só um dos países com maior PIB pc (o dobro de Portugal). Portugal só tem que imitar os outros países na produção. Gastar é fácil.
    Concordam com este comentário:Carvai


    De tudo o que disse foi pegar na única coisa que eu disse que é claramente figurativa. Óbvio que não é com 50M que se resolve o problema da habitação em portugal todo. Só estava a ilustrar que era um passo no caminho correcto. Que Portugal não está a investir nas medidas correctas que funcionam bem contra a exclusão habitacional.

    Não deixo de concordar que portugal produz menos que os outros países e que isso não seja um factor importante, talvez o mais importante até, não discordo à partida.
    Mas não vejo porque é que certas medidas como as que eu mencionei não podem ser aplicadas.

    Você está a falar como se o investimento do estado em casas fosse um investimento a fundo perdido. Não estamos a falar de habitação social. O estado tira um rendimento das rendas e por outro lado pouco em todos os serviços sociais ou na fatura social e económica causada por todos os problemas que advêm da falta de acesso à habitação.
    Quantos aos 20.000.000.000. Concerteza que as casas não têm de ser todas feitas ao mesmo tempo. Se o programa começar e for sustentável, vai pagando por si próprio. Se a habitação é um negócio rentável para o sector privado, não há razão pela qual não poderá ser para o publico. Mesmo que não seja rentável, que seja pelo menos "net zero".
    Não podemos é pensar que se formos construir casas é só os desgraçados que não podem pagar que têm direito a elas. Isso não é sustentável em si mesmo, como programa habitacional. Tem de haver um equilíbrio. Isto não só faz com que o programador que paga 600€ de renda pague pelo que o estado está a perder pela idosa que paga 0€ na porta ao lado. Isto não só faz sentido financeiramente, como impede a exclusão social e promove a integração social.

    Existem claro dificuldades no sistema e a própria Áustria tem problema habitacionais como os outros, mas menos graves, claro. Nomeadamente o investimento inicial é grande, mas não seriam necessário investir 20mil milhões de uma vez. Temos de fazer em pequena escala, no porto, em lisboa. Garantir que é sustentável economicamente, e depois expandir.
 
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