Iniciar sessão ou registar-se
    • RCF
    • 4 agosto 2023

     # 1

    Colocado por: ThorNIsto para dizer que é possível "controlar" os preços da habitação com diversas medidas que fomentem a construção de casas em Portugal que é algo que necessitamos urgentemente.

    Sim, concordo.
    Mas, descer os preços, não se pode esperar que desçam muito... as descidas, a ocorreram, são apenas marginais e pontuais.
    No limite, pouco mais do que estabilizam o preço...
  1.  # 2

    Ainda estamos com a mesma discussão do metro?

    Cada meio de transporte tem o seu proposito e não se substituem uns aos outros.

    Por exemplo, os autocarros servem para curtas distancias dentro da cidade, visto terem muitas paragens proximas e por isso serem lentos. São bons para a "ultima milha".

    O metro pesado subterraneo como o de Lisboa serve para areas urbanas consolidadas com elevada densidade populacional.

    É mais rapido, estações mais espaçadas, elevada capacidade, não ocupa espaço precioso à superficie e não é condicionado pelo transito. Serve para distancias medias dentro da cidade.

    Depois temos os eletricos, ou trams, que são mais como um intermedio dentre autocarro e metro pesado. São um pouco mais rapidos que autocarros mas nem sempre utilizam via dedicada. São melhores para zonas com menor densidade onde há mais espaço à superficie.

    Por fim, para ligar as varias urbes existem os comboios suburbanos. O metro não é tão eficiente para distancias mais longas, e é aí que entram os comboios.


    O metro do porto, ou eletrico do porto, como queiram chamar, é curioso, porque tenta fazer o papel de metro no centro da cidade, tram nos arredores, e ainda faz papel de comboio suburbano ao ir ligar a urbes proximas.

    Em Lisboa também há quem defenda a expansão do metro para fora da cidade, o que a meu ver não faz muito sentido pois para maiores distancias é melhor o comboio, e também não faz sentido um metro pesado em zonas menos densas onde sai mais barato ter-se um tram à superficie (como acontece no Porto).

    Podem ver discussões sobre isso aqui: https://www.skyscrapercity.com/threads/metropolitano-de-lisboa.433415/post-184752137
  2.  # 3

    Colocado por: ferreiraj125Ainda estamos com a mesma discussão do metro?

    Cada meio de transporte tem o seu proposito e não se substituem uns aos outros.

    Por exemplo, os autocarros servem para curtas distancias dentro da cidade, visto terem muitas paragens proximas e por isso serem lentos. São bons para a "ultima milha".

    O metro pesado subterraneo como o de Lisboa serve para areas urbanas consolidadas com elevada densidade populacional.

    É mais rapido, estações mais espaçadas, elevada capacidade, não ocupa espaço precioso à superficie e não é condicionado pelo transito. Serve para distancias medias dentro da cidade.

    Depois temos os eletricos, ou trams, que são mais como um intermedio dentre autocarro e metro pesado. São um pouco mais rapidos que autocarros mas nem sempre utilizam via dedicada. São melhores para zonas com menor densidade onde há mais espaço à superficie.

    Por fim, para ligar as varias urbes existem os comboios suburbanos. O metro não é tão eficiente para distancias mais longas, e é aí que entram os comboios.


    O metro do porto, ou eletrico do porto, como queiram chamar, é curioso, porque tenta fazer o papel de metro no centro da cidade, tram nos arredores, e ainda faz papel de comboio suburbano ao ir ligar a urbes proximas.

    Em Lisboa também há quem defenda a expansão do metro para fora da cidade, o que a meu ver não faz muito sentido pois para maiores distancias é melhor o comboio, e também não faz sentido um metro pesado em zonas menos densas onde sai mais barato ter-se um tram à superficie (como acontece no Porto).

    Podem ver discussões sobre isso aqui:https://www.skyscrapercity.com/threads/metropolitano-de-lisboa.433415/post-184752137


    O metro do Porto gera essa confusão precisamente pelo que diz.

    Efectivamente tenta fazer 3 papéis.

    Aliás e como já foi dito o metro do Porto utiliza em mais de 50% a antiga linha e estações do antigo comboio urbano do Porto.

    Comboio urbano esse que, na verdade, era um autêntico metro pesado de superfície, pois tinha via dedicada mas atravessava o centro da cidade, as periferias e até mesmo o centro das periferias.

    Eu já só conheci a linha de comboio urbano do Porto que fazia: Póvoa - sra hora- francos -Boavista - trindade. Que é exactamente a do metro actual.

    Mas sei que chegou a haver comboio do centro do porto até o centro de Matosinhos, outro de Leixões até Paranhos e uma outra linha até à alfândega do Porto que passava nas fontainhas.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  3.  # 4

    Colocado por: Sandra_ccO metro do Porto gera essa confusão precisamente pelo que diz


    Quem não tem cão caça com gato. É o que é, melhor construir o que se pode que hipotecar o resto. Por acaso, e apesar dos eventuais constrangimentos considero uma boa estratégia a que foi pensada para 2001... e aos poucos, distribuído no tempo, novas linhas serão abertas, remodeladas, etc. Nada de mais normal.

    Para a escala da cidade parece-me bem.
    Claro que as duas linhas existentes são insuficientes no centro... e que são precisas mais versões express como a que tem a linha da PVarzim. Mas lá está, é uma obra à escala de um país teso, e até concordo que assim seja. Afinal Roma e Pavia não se fizeram num dia.
    Veremos como corre a construção da nova ponte do Metro do Porto... e as obras que já decorrem no Porto e Gaia.

    Depois é preciso olhar para outras zonas também, como caso de Coimbra/Mondego, ou o losango Minhoto... ou a extensão do Porto à Trofa...

    Ou como ligar Portugal a Madrid e resto da Europa.

    Qualquer ideia é melhor que continuar a insistir no carro...
  4.  # 5

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Quem não tem cão caça com gato. É o que é, melhor construir o que se pode que hipotecar o resto. Por acaso, e apesar dos eventuais constrangimentos considero uma boa estratégia a que foi pensada para 2001... e aos poucos, distribuído no tempo, novas linhas serão abertas, remodeladas, etc. Nada de mais normal.

    Para a escala da cidade parece-me bem.
    Claro que as duas linhas existentes são insuficientes no centro... e que são precisas mais versões express como a que tem a linha da PVarzim. Mas lá está, é uma obra à escala de um país teso, e até concordo que assim seja. Afinal Roma e Pavia não se fizeram num dia.
    Veremos como corre a construção da nova ponte do Metro do Porto... e as obras que já decorrem no Porto e Gaia.

    Depois é preciso olhar para outras zonas também, como caso de Coimbra/Mondego, ou o losango Minhoto... ou a extensão do Porto à Trofa...

    Ou como ligar Portugal a Madrid e resto da Europa.

    Qualquer ideia é melhor que continuar a insistir no carro...



    Desde já o metro do Porto de solução passou a ser problema no centro de Gaia e no centro de Matosinhos, onde passou a ocupar um espaço de superfície que nunca foi programada para tal. Causando constrangimento de trânsito, estacionamento, fluxo de trânsito e até de peões e comércio.

    Por outro lado o metro, no porto, como menciona, tem apenas duas linhas! Incrível, mas verdade! O metro do Porto, tem apenas e só duas linhas dentro do porto, sendo que uma delas terá nem 5km de extensão.

    Há áreas do porto que estão absolutamente necessitadas de metro mas completamente distantes dele: foz, Aldoar, Boavista fonte da moura, Lordelo, campo alegre.

    Para este problema estão a criar a linha rosa, esta sim uma linha de metro na total acepçao da palavra: subterrânea e a passar nas zonas centrais da cidade.

    Mas...na Boavista, já resolveram 'poupar' e vão fazer aquela coisa chamada 'metrobus', que é um autocarro com separador, algo que já existia há quase duas décadas, mas que...vai existir na mesma depois de obras.

    Continuo achar insuficiente mesmo com as linhas agora lançadas:
    linhas para Gaia - é preciso outra pela zona ocidental
    linhas para Matosinhos - é preciso uma directa até Paranhos que passe são mamede e estender a que existe a leça
    Linha para a trofa que passe na Maia
    Linhas no porto é preciso uma de campanha até ao Amial.
  5.  # 6

    Colocado por: Sandra_ccContinuo achar insuficiente


    Concerteza.

    Até diria que os problemas que refere, como o conflito com os carros, não advêm do metro em si, mas do facto de ainda haver residentes que não têm outra solução além do carro e transporte individual.

    É bastante interessante a história e o planeamento do metro do Porto, mesmo a nivel de sistema e funcionamento (sem torniquetes), assim como o design das estações e a repetição de soluções constructivas que tornaram possivel a sua construção sem desvirtuar a individualidade de cada estação. Acho que houve bastante cuidado e dedicação por parte dos Arquitectos e Engenheiros envolvidos.

    Isto para não mencionar o traçado de outras linhas, como a que faria Massarelos, toda a costa atlantica até Marosinhos Sul... as ideias para conectar Leça, etc.

    Sinceramente acho o metro do Porto bastante sensato. É preciso calma e dar passos do tamanho das pernas. Ainda é jovem, na história do urbanismo, 2001 foi anteontem.

    Acho que para o orçamento possivel, o resultado foi muito bom, sobretudo pelo facto geológico da cidade. Muito granito, muito caro fazer cada metro de tunel.

    Aos poucos irá melhorando. Só tenho queixa do Ar Condicionado exagerado dentro dos vagões, de resto, faço uma vénia aos responsáveis pelo que se conseguiu, com o que se tinha à mão.

    Mas pronto, ao contrário do que sempre achei como sendo ideal, pelo que aqui fui lendo ainda há quem prefira viver o mais longe possivel duma estação de metro, para evitar ter classes desfavorecidas ao pé de casa.

    Sempre achei que "país rico/desenvolvido não é onde pobre tem carro, é onde o rico anda de transporte público".

    Porque se é certo que muito desse trânsito é feito por quem não tem outra solução ao carro, também é certo que muito boa gente podia perfeitamente ir de metro, ou de autocarro, e vai de carro desnecessáriamente. O carro ainda continua a ser um acessório de status em Portugal, quando fora é muitas vezes visto como mero estorvo... ou necessidade das classes que não conseguem viver onde há transporte.

    Agora, se queria que o metro do Porto fosse maior, melhor, mais rápido, mais bonito? Claro. Mas o contributo que posso dar é ser utilizador, pagando o bilhete, justificar para que as autarquias vejam necessária a expansão, a requalificação. E que comigo venha também o rico, o pobre, o inválido, o estrangeiro, o turista, a canalha da escola, o reformado, o tipo que esteve preso, etc.
    Unir em vez de segregar.

    O problema do metro do Porto é o mesmo que o do resto do país, é ser-se teso.
  6.  # 7

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Concerteza.

    Até diria que os problemas que refere, como o conflito com os carros, não advêm do metro em si, mas do facto de ainda haver residentes que não têm outra solução além do carro e transporte individual.

    É bastante interessante a história e o planeamento do metro do Porto, mesmo a nivel de sistema e funcionamento (sem torniquetes), assim como o design das estações e a repetição de soluções constructivas que tornaram possivel a sua construção sem desvirtuar a individualidade de cada estação. Acho que houve bastante cuidado e dedicação por parte dos Arquitectos e Engenheiros envolvidos.

    Isto para não mencionar o traçado de outras linhas, como a que faria Massarelos, toda a costa atlantica até Marosinhos Sul... as ideias para conectar Leça, etc.

    Sinceramente acho o metro do Porto bastante sensato. É preciso calma e dar passos do tamanho das pernas. Ainda é jovem, na história do urbanismo, 2001 foi anteontem.

    Acho que para o orçamento possivel, o resultado foi muito bom, sobretudo pelo facto geológico da cidade. Muito granito, muito caro fazer cada metro de tunel.

    Aos poucos irá melhorando. Só tenho queixa do Ar Condicionado exagerado dentro dos vagões, de resto, faço uma vénia aos responsáveis pelo que se conseguiu, com o que se tinha à mão.

    Mas pronto, ao contrário do que sempre achei como sendo ideal, pelo que aqui fui lendo ainda há quem prefira viver o mais longe possivel duma estação de metro, para evitar ter classes desfavorecidas ao pé de casa.

    Sempre achei que "país rico/desenvolvido não é onde pobre tem carro, é onde o rico anda de transporte público".

    Porque se é certo que muito desse trânsito é feito por quem não tem outra solução ao carro, também é certo que muito boa gente podia perfeitamente ir de metro, ou de autocarro, e vai de carro desnecessáriamente. O carro ainda continua a ser um acessório de status em Portugal, quando fora é muitas vezes visto como mero estorvo... ou necessidade das classes que não conseguem viver onde há transporte.

    Agora, se queria que o metro do Porto fosse maior, melhor, mais rápido, mais bonito? Claro. Mas o contributo que posso dar é ser utilizador, pagando o bilhete, justificar para que as autarquias vejam necessária a expansão, a requalificação. E que comigo venha também o rico, o pobre, o inválido, o estrangeiro, o turista, a canalha da escola, o reformado, o tipo que esteve preso, etc.
    Unir em vez de segregar.

    O problema do metro do Porto é o mesmo que o do resto do país, é ser-se teso.


    Concordo com muito do que diz.

    Mas olhe uma coisa, há regiões muito ricas onde o carro continua a ser fulcral.

    Não é você que se mudou para a Califórnia?!

    Alguém da classe média ou alta anda de transportes em los Angeles?!
    Nem pensar!

    Creio que em Portugal também é um pouco a mesma cultura.

    O metro traz classes desfavorecidas para zonas de classes privilegiadas, o exemplo paradigmático é Matosinhos. Não discuto o direito das pessoas nisso, mas também entendo as que lá moram e não gostam.

    O carro é entendido mais que acessório de status. O carro em Portugal é uma forma de liberdade, poder ir quando quer, onde quer, com quem quer, se quiser, por onde quer e regressar quando, por onde e com quem quiser.

    Esta forma de ver é que torna o carro ambicionado em Portugal e uma das prioiridades mais comuns quando se chega a maioridade.

    Agora, que como diz, tudo isto é mentalidade e comportamento de teso, lá isso sem sombra de dúvida.

    Quanto ao metro do Porto. Efectivamente acho que de inicio foi um projecto impactante e muito positivo. Só tenho uma critica do ponto de vista geral: a parca evolução do mesmo em quase 25 anos. Nasceu bem e até grande para 'bébé', mas nem chegou à puberdade, e já se exigia que estivesse na idade adulta.
  7.  # 8

    Colocado por: Sandra_ccCreio que em Portugal também é um pouco a mesma cultura.


    Nesse aspecto, certas cidades americanas ainda têm muita sopa que comer para se poderem comparar com a Europa a nivel de transporte público, sustentabilidade ambiental ou desperdício. O "problema" deles é que a gasolina é baratíssima e as cidades foram pensadas de raíz para o uso do automóvel. Muitas vezes usam o carro mesmo tendo transporte público. Uma pena a meu ver. Além da parolice do status social pelo carro que conduzem e pela aversão a carros pequenos. Talvez a solução que encontrarão seja mais ligada à partilha de carros, aos taxis sem conductor, aos carros voadores, a qualquer coisa que lhes mantenha a liberdade a que se habituaram.

    Prefiro o plano Cerdá para Barcelona que já conta com 160 anos... onde tudo funciona que nem uma máquina, também pelo traçado da cidade. Em que a liberdade vem precisamente por não ter o estorvo do carro, de não ter que andar atrás de estacionamento, por poupar em seguradoras e manutenção, etc... (apesar de não ter sido essa a intenção principal do plano). Ou como no caso suíço, em que qualquer terriola tem estação de comboio.

    O Porto não é assim, e é muito dificil e caro escavar... para que o metro ande todo enterrado. Por outro lado, o metro de superficie torna a viagem mais interessante sem dúvida... e mais acessivel e pratica também (menos escadas, menor iluminação das estações durante o dia, etc). Num país teso, tudo conta.
  8.  # 9

    Colocado por: Sandra_ccO metro traz classes desfavorecidas para zonas de classes privilegiadas, o exemplo paradigmático é Matosinhos. Não discuto o direito das pessoas nisso, mas também entendo as que lá moram e não gostam.


    Pois, sobre isto não consigo entender como é que segregar ajuda alguma coisa. No final todos perdem.
  9.  # 10

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Nesse aspecto, certas cidades americanas ainda têm muita sopa que comer para se poderem comparar com a Europa a nivel de transporte público, sustentabilidade ambiental ou desperdício. O "problema" deles é que a gasolina é baratíssima e as cidades foram pensadas de raíz para o uso do automóvel. Muitas vezes usam o carro mesmo tendo transporte público. Uma pena a meu ver. Além da parolice do status social pelo carro que conduzem e pela aversão a carros pequenos. Talvez a solução que encontrarão seja mais ligada à partilha de carros, aos taxis sem conductor, aos carros voadores, a qualquer coisa que lhes mantenha a liberdade a que se habituaram.

    Prefiro o plano Cerdá para Barcelona que já conta com 160 anos... onde tudo funciona que nem uma máquina, também pelo traçado da cidade. Em que a liberdade vem precisamente por não ter o estorvo do carro, de não ter que andar atrás de estacionamento, por poupar em seguradoras e manutenção, etc... (apesar de não ter sido essa a intenção principal do plano). Ou como no caso suíço, em que qualquer terriola tem estação de comboio.

    O Porto não é assim, e é muito dificil e caro escavar... para que o metro ande todo enterrado. Por outro lado, o metro de superficie torna a viagem mais interessante sem dúvida... e mais acessivel e pratica também (menos escadas, menor iluminação das estações durante o dia, etc). Num país teso, tudo conta.


    De facto a cultura do carro é mesmo muito presente da América. As distâncias também são enormes, mesmo dentro da cidade, mas o problema de espaço é mais confuso. Há cidades muito dispersas em que as ruas têm km se comprimento de dezenas de metros de largura. Não falemos sequer das avenidas. O estacionamento também não costuma ser um problema de maior nessas cidades, embora seja sempre pago. A nível de ambiente é dual, por exemplo separar o lixo é absolutamente impositivo em todo lado, mas depois de facto a gasolina é baratucha.
    A Suíça tem muito comboio de facto, mas a Itália é bem maior e mais pobre, mas o comboio também chega a todo lado (graças a não se pode dizer quem...).

    No porto, é caro para nós furar o chão, mas acho que a longo prazo não há escolha mesmo para as linhas agora de superfície. Também há custos em estarem na superfície.
  10.  # 11

    Colocado por: Sandra_ccNo porto, é caro para nós furar o chão, mas acho que a longo prazo não há escolha mesmo para as linhas agora de superfície. Também há custos em estarem na superfície.


    E porque não adoptar o modo de viver de tanta cidade europeia? Em vez de enterrar, porque não cortar o acesso ao carro, priviligiando a bicicleta, trotineta, etc... deixando o "tram" na superficie na mesma? Não há muito que inventar. Em tanto lado funciona, porque não no Porto?
    Concordam com este comentário: palmstroke
  11.  # 12

    Colocado por: Sandra_ccO estacionamento também não costuma ser um problema de maior nessas cidades, embora seja sempre pago.


    E quando a hora custa 30 ou 40$, as pessoas começam a pensar duas vezes antes de meter o carro pela porta adentro...

    A solução portuguesa de estacionamento enterrado nas cidades é um autêntico luxo em qualquer cidade americana. Enterrar sai caro. Pelo que mesmo em Matosinhos, eu não vejo o metro como um problema mas uma solução. O que está ali a mais é o carro, não é o metro.

    Em tom de crítica, acho anedótico a multa por falta de pagamento no parquimetro ser só de 6€... no centro de Matosinhos.
    Ao mesmo tempo, o pica que multa o que está bem estacionado mas sem pagar, ignora o tipo que estacionou em cima da passadeira, em cima do passeio, em frente às garagens dos prédios, nas ruas de acesso exclusivo a cargas e descargas, etc... a meu ver, há ainda muito facilitismo.

    Falta incentivo a que se entre no centro sem ser de carro.
  12.  # 13

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    E porque não adoptar o modo de viver de tanta cidade europeia? Em vez de enterrar, porque não cortar o acesso ao carro, priviligiando a bicicleta, trotineta, etc... deixando o "tram" na superficie na mesma? Não há muito que inventar. Em tanto lado funciona, porque não no Porto?


    Lá está...hábitos.

    Além disso os centros das cidades portuguesas não são amigos desses cortes ao trânsito.
  13.  # 14

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    E quando a hora custa 30 ou 40$, as pessoas começam a pensar duas vezes antes de meter o carro pela porta adentro...

    A solução portuguesa de estacionamento enterrado nas cidades é um autêntico luxo em qualquer cidade americana. Enterrar sai caro. Pelo que mesmo em Matosinhos, eu não vejo o metro como um problema mas uma solução. O que está ali a mais é o carro, não é o metro.

    Em tom de crítica, acho anedótico a multa por falta de pagamento no parquimetro ser só de 6€... no centro de Matosinhos.
    Ao mesmo tempo, o pica que multa o que está bem estacionado mas sem pagar, ignora o tipo que estacionou em cima da passadeira, em cima do passeio, em frente às garagens dos prédios, nas ruas de acesso exclusivo a cargas e descargas, etc... a meu ver, há ainda muito facilitismo.

    Falta incentivo a que se entre no centro sem ser de carro.


    Pois...mas olhe o exemplo lá em Matosinhos da rua Brito capelo pedonal...a decadência em que caiu.
  14.  # 15

    Colocado por: Sandra_ccLá está...hábitos.

    Além disso os centros das cidades portuguesas não são amigos desses cortes ao trânsito.


    Não? Morfologicamente que tem de diferente de Genebra, Berna, Zurique, Berlim, Viena, etc? Para que não se possa limitar o carro?
  15.  # 16

    Colocado por: Sandra_ccPois...mas olhe o exemplo lá em Matosinhos da rua Brito capelo pedonal...a decadência em que caiu.


    Pois, não sei como era antes de 2016. Eu vivia uma rua acima, na Brito e Cunha. E gosto bastante da zona, principalmente da zona sem carros da Brito Capelo (a norte da av. Republica).
  16.  # 17

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Pois, não sei como era antes de 2016. Eu vivia uma rua acima, na Brito e Cunha. E gosto bastante da zona, principalmente da zona sem carros da Brito Capelo (a norte da av. Republica).



    Tinha gente e comércio... actualmente como sabe é deserta e só tem lojas decadentes e de chineses. Ah e o metro no meio.
  17.  # 18

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Não? Morfologicamente que tem de diferente de Genebra, Berna, Zurique, Berlim, Viena, etc? Para que não se possa limitar o carro?



    Bem, não sou arquitecta nem urbanista, mas vejo diferenças significativas que não estou capacitada para traduzir. Talvez esteja enganada.
  18.  # 19

    Colocado por: Sandra_ccTinha gente e comércio... actualmente como sabe é deserta e só tem lojas decadentes e de chineses. Ah e o metro no meio.


    Mas tinha carros no meio, tipo Serpa Pinto, certo? Pois, para quem só usa o carro, claro que Brito Capelo é chato e aborrecido. Para isso vai para o Shopping...

    Agora se mora ali e faz tudo a pé, provavelmente a Brito Capelo é aquela que irá escolher para descolar-se no sentido paralelo à praia, por ser calma, ampla, e ter comercio para o dia a dia.
  19.  # 20

    Colocado por: Sandra_ccBem, não sou arquitecta nem urbanista, mas vejo diferenças significativas que não estou capacitada para traduzir. Talvez esteja enganada.


    A diferença maior que vejo é o apego ao carro. Por vezes por necessidade mesmo, mas muitas vezes dava perfeitamente para evitar. Mas lá está, se calhar a malta não quer é partilhar espaço com o pobre, o bêbado, o imigrante, etc...
 
0.2925 seg. NEW