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  1.  # 1

    O que eu constato e não é de agora é que os que mais reclamam são os que menos fazem.
    Quando comecei a trabalhar dava metade do meu salário em casa assim como os meus irmãos e quando algum de nós reclamava que o dinheiro com o qual ficávamos não chegava para o que queríamos o meu pai dizia sempre a mesma coisa se não chega é porque estás a trabalhar pouco trabalha mais para poderes ganhar mais e acabava ali a conversa.
    O que é certo é que toda a gente seguiu aquele concelho e hoje estamos todos bem e quando fomos saindo de casa uns casando outros juntando se etc o dinheiro que demos foi nos devolvido pois ele abriu 8 contas e punha em cada uma o que cada um dava.
    E olhem que deu um geitasso naquela altura.
  2.  # 2

    e quando se tem mais de 2 trabalhos e mesmo assim o dinheiro e pouco , e porque são fracos também?
    • AMVP
    • 5 outubro 2023

     # 3

    Colocado por: Reduto25e quando se tem mais de 2 trabalhos e mesmo assim o dinheiro e pouco , e porque são fracos também?

    Não, é pq o rendimento do trabalho é mt baixo dace ao custo de vida em Portugal, não é só cá mas é do nosso pais que falamos
  3.  # 4

    Colocado por: Reduto25e quando se tem mais de 2 trabalhos e mesmo assim o dinheiro e pouco , e porque são fracos também?
    é porque estão a ganhar pouco ou a gastar muito, das 3, 5 :)
  4.  # 5

    Colocado por: DR1982visto que cada euro atualmente pedido ao banco custa quase 3…
    Claro que não é nada de novo, aliás acho que a moda de acabar tudo logo de uma vez é recente…
    Contudo, atualmente não é tão pacífico acabar a casa aos fins de semana com os primos, amigos, cão e gato…
    Para fazer tudo como mandam as boas regras, têm de se fazer bem contas…


    Sim, mas nem me referia às empreitadas feitas aos fins de semana e pagas com sandes e minis.
    Mas às "ampliações" ou "faseamento".
    Nenhuma câmara obriga a construir o que não se pode pagar.
    Tudo depende de como é organizada a casa em função da disponibilidade financeira.
  5.  # 6

    Colocado por: NTORIONEu concordo em absoluto com isso. Mas tenho dúvidas que as câmaras municipais sejam ligeiras o suficiente para o aceitar, além da dificuldade em tratar de toda a papelada.


    Não tem nada que ver com aceitar ou deixar de aceitar. Enquanto o total construído (com a ampliação) não execeder os índices e afastamentos daquele terreno. Não há nada que discutir.
  6.  # 7

    Colocado por: NTORIONVou dar-lhe só o meu exemplo, terreno com quase 1700m2, em espaço urbano consolidado que permitia a construção/implantação em 100% do terreno (uma palermice tb), projeto aprovado com respectivos arranjos exteriores, casa térrea 227m2 implantação e aprox 300m2 de pavimentação exterior (calçada).

    Revisão do PDM, 50% terreno passou a REN (lá se foi a perspetiva de um dia ceder um pouco do terreno para os filhos fazerem uma habitação), Os outros 50% passaram a espaço urbano nível 1, que obrigam a 30% de terreno permeável.

    Necessitava alterar ligeiramente a área da calçada e já foi um problema, pois estava praticamente no limite (novo), pois os 50% que passaram a REN já nem são tidos em conta. Quando o ideal para mim, era só fazer a calçada 2 ou 3 anos após a construção finalizada por a consolidar os terrenos, mas para isso ou não tinha a calçada no projeto, ou só a faria na candonga passado uns anos.


    Claro, cada caso é um caso.
    O facto das regras serem ambiguas e de estarem sempre a mudar tem destas coisas.
    Contudo, não é tão comum assim, que um terreno passe a ter um ínidice de construção menor.

    Mas qual era o problema mesmo, se daqui a uns anos em vez de fazer na candonga, metesse um desenho à câmara?
    O índice/taxa de área permeável do novo PDM não deixa, é isso?
  7.  # 8

    Colocado por: TelhadoEu acho que o principal problema é regra geral as pessoas não terem dinheiro para fazer o que realmente gostariam e toda a gente quer um palácio hoje em dia os jovens não estão para se acomodar numa coisa mais simples e depois evoluir para algo melhor quando se poder.
    Em termos de regras e PDM’s não mudam todos os dias é preciso é contratar alguém que as conheça e as saiba interpretar e executar de maneira correcta.
    A maioria de quem constrói encara a construção de uma casa de uma maneira muito leviana e deveria ser assim mas infelizmente não é e como muitos já aqui disseram o que deveria ser a realização de um sonho torna se muitas vezes um pesadelo.
    Na experiência que tive na construção das duas que fiz só posso dizer bem pois o único trabalho que tive foi escolher materiais de acabamento nada mais.
    Eu também acho que hoje em dia as pessoas (DO) se metem demais no que não devem e querem saber mais que os próprios fiscais, empreiteiros e projectistas o que também compreendo porque muitas vezes são enganados.
    O que deveria ser feito era o DO comprar o terreno dizer á equipa de projectos o que quer até x valor e entregar a pasta a quem sabe.
    Para mim o DO só tem duas obrigações que é dizer o que quer e pagar mais nada o restante é a cargo de quem for contratado (quem não cumprir deveria sofrer as consequências) pois se assim não for vai dar dores de cabeça pela certa.


    Plenamente de acordo.
    • DR1982
    • 5 outubro 2023 editado

     # 9

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas às "ampliações" ou "faseamento".
    Essas têm de ser bem pensadas como disse, pois se obrigar a novo estaleiro, pagar novamente taxas e taxinhas e ainda por cima acho quena tendência é para o custo de construção subir, acho que naonfaz grande sentido…
    O que acho que poderá fazer sentido é como nós estamos a pensar fazer cá por casa, construir o mínimo para poder habitar a casa e o resto deixamos para fazer mais tarde com capitais próprios, se conseguirmos.
  8.  # 10

    Colocado por: HAL_9000uma vez que estava a investir em 2 casas ao mesmo tempo.
    Por isso não pense que estou a colocar a fasquia muito alta.


    Será que não?
    O HAL queixa-se de tudo, mas lá se desenrascou, não foi?
    Pronto, para quem almeja o tal sonho de ter um lar em nome próprio, é só replicar o que fez o Hal. Até se fizerem metade, já dá.

    Chega a ser paradoxal mencionar que não coloca a fasquia muito alta, mas investe em duas casas ao mesmo tempo :)
    Não será um contra-senso? Se calhar se só investisse numa sobrava-lhe mais dinheiro ou poderia trabalhar menos, já pensou nisso?
    Ou nem ter precisado do banco para nada...

    Eu creio que é um pouco nisso que se baseiam as gerações mais velhas quando opinam sobre as mais novas.
    Hoje as taxas de juros estão mais altas que há um ano... Mas também não faltaram tempos em que os juros eram altíssimas também, além doutros problemas que existiam também. Não eram os de agora, mas eram outros.

    E o resto da ladaínha já sabemos...
  9.  # 11

    Colocado por: DR1982pois se obrigar a novo estaleiro


    Como mencionei há umas páginas atrás, depende obviamente.
    Do que fica feito, do que vem depois, da organização interior, materiais, etc.
    Nada de novo.
    Basta ver o que foi o ínicio do século XX em muitas sociedades, e na industrialização da construção nessa altura.
  10.  # 12

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    O HAL queixa-se de tudo, mas lá se desenrascou, não foi?
    Eu queixo-me do estado do país e da perda constante de poder de compra.

    Eu gostava de fazer a minha vida.por cá, e gostava de ver sangue na guelra do pessoal mais jovem para levar isto para a frente. Mas n vejo nada disso, vejo um país que manda embora as pessoas em que investe e importa pessoas não qualificadas perpetuando o miserabilismo.

    Depois, eu safei-me, mas tb sei que isso só foi possível porque sempre tive um estilo de vida frugal. Pretendia fazê-lo uns anos enquanto era jovem e depois poder ter mais qualidade de vida. Consumir mais cultura, trabalhar menos, viajar mais, não morar tão longe do trabalho, etc. Etc....vem estou a ver que a frugalidade é para continuar se não quiser estar 30 anos a pagar a casa. É por isso que me queixo, vejo um país sem perspectivas e o povo a dar maioria ao expoente só poucochinho.

    O meu ponto é. Se há 3 anos era possível com método replicarem o que fiz, neste momento acho completamente impossível alguem com rendimentos similares fazê-lo.



    Colocado por: N Miguel OliveiraChega a ser paradoxal mencionar que não coloca a fasquia muito alta, mas investe em duas casas ao mesmo tempo :)
    foi em resposta ao tipo de casa do Carvai. Apenas lhe descrevi a casa onde vivia, para ele perceber que eu não estava a procura de casa com aquelas comodidades todas que ele descrevia.



    Colocado por: N Miguel OliveiraNão será um contra-senso? Se calhar se só investisse numa sobrava-lhe mais dinheiro ou poderia trabalhar menos, já pensou nisso?
    Ou nem ter precisado do banco para nada...
    óbvio que pensei. Se eu não quisesse fazer a cada, pagava o apartamento a pronto e ainda me sobrava dinheiro. Mas sabe o que? Eu acho que não li mal a altura.se não tivesse avançado para a construção naquela altura, nunca mais a faria, pelo menos não durante a minha juventude quando ela poderá dar qualidade de vida a toda a família.


    Colocado por: N Miguel OliveiraEu creio que é um pouco nisso que se baseiam as gerações mais velhas quando opinam sobre as mais novas.
    Hoje as taxas de juros estão mais altas que há um ano... Mas também não faltaram tempos em que os juros eram altíssimas também, além doutros problemas que existiam também. Não eram os de agora, mas eram outros.
    bem sei que existiam outros problemas, mas também outros benefícios. A questão é que chega-se ao fim e as estatísticas não mentem. Efectivamente era mais fácil aceder a habitação há 20 anos atrás do que hoje.
    Concordam com este comentário: matavelhos
  11.  # 13

    Colocado por: pcspinheirosemana. Licenciei-me com média de 16; doutorei-me. Hoje em dia está tudo habituado a ter as coisas de mão beijada. É assim nos estudos, há-de ser assim em quase tudo. Basta ver as teses de mestrado absolutamente miseráveis que escrevem e não têm vergonha de entregar, porque sabem que o grau está garantido. Se eu fosse coordenador havia limpeza a fundo... Um dia, talvez. Mas divergimos.
    Não é que discorde do fundamental que o pcspinheiro e o NTORION dizem. Efectivamente hoje existe uma cultura de facilitismo e imediatismo entre os jovens (e a culpa é em grande parte dos paizinhos que tudo desculpa, tudo amparam e nada exigem) . Mas ovelhas negras e caloes sempre houveram em todas as geracoes. Na nossa/vossa também os havia.

    Mas fico com a impressão que vocês só contactam com betos, influencers e mitras. Pá, eu vejo esses casos que falam evidentemente, mas também todos os dias contacto com miúdos esforçados, com jovens cheios de potencial e dedicação para o traduzir em algo prático, jovens com a cabeça no sítio e que sabem o que querem. E todos eles se queixam do mesmo : ganha-se mal, não há perspectivas, e a solução é emigrar. E é isto que me custa porque sei que eles têm razão. Eu próprio sinto isso também.

    Quanto aos mestrados o pcspinheiro vai-me desculpar, mas não tem de esperar até ser coordenador. Enquanto orientador, em veZ de corrigir a tese, pode exigir um documento com maior qualidade. Enquanto arguente pode defender uma nota justa( ainda eu haja pressão para dar a nota alinhada com o geral). Quem é que criou essa cultura de facilitismo nas redes, se não quem as orienta/avalia?
    Bem sei que as faculdades precisam dos mestrados para financiamento e por isso facilitam um bocado como forma de "promoção" mas há mínimos.

    Até lhe digo mais, hoje com os chatGPT, alguns alunos é que nem se dão ao trabalho de ao menos escrever de raiz um mau documento, simplesmente compõem o texto gerado pelo Open AI. Cabe ao orientador remeter de volta o documento com um único comentário : "O documento encontra-se muito longe no nível de maturidade necessário para justificar correção. Reescreva."
    • DR1982
    • 5 outubro 2023 editado

     # 14

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Sim, mas nem me referia às empreitadas feitas aos fins de semana e pagas com sandes e minis.
    Mas às "ampliações" ou "faseamento".
    Nenhuma câmara obriga a construir o que não se pode pagar.
    Tudo depende de como é organizada a casa em função da disponibilidade financeira.
    depende, um casal com dois filhos de início quase que precisa logo de 3 quartos, sala, cozinha e uma WC, mas se nao tiver previsto logo na “caixa inicial” mais que isso será fácil mais tarde adicionar mais uma ou duas wc,s ou lavandaria ou isto ou aquilo, porque normalmente essas divisões ficam “entre as outras” pelo qie será difícil adicionar depois…
    La está, ha coisas que ou são feitas de início ou depois não dá
  12.  # 15

    https://eco.sapo.pt/2023/10/04/percentagem-de-jovens-com-casa-propria-caiu-a-pique-nos-ultimos-20-anos/
    Curiosamente ou talvez não existe uma queda quase idêntica de casamentos.
    Claro que comprar uma casa sozinho custa o dobro mesmo que as casas não aumentassem.
    https://www.pordata.pt/portugal/casamentos-16
    Concordam com este comentário: palmstroke
  13.  # 16

    Colocado por: HAL_9000Muitos começam a partilhar casa com 4 amigos, é o que dá

    Depois o telhado e a sua geração fizeram isso tudo,com grande esforço ninguém o nega, mas tinha uma coisa que hoje os jovens não teem: perspectivas de melhoria.

    Tinham outras coisas também:
    - menor esforço financeiro no custo da habitação.
    -menor burocracia
    - muito menos impostos ( e as isenções de IMI durante 10 anos? Eram boas n eram?)
    - para quem obedecesse a determinadas condições: juros bonificados ( antes de 2002).
    - Dedução juros no IRS
    - maior fuga fiscal no IVa da construção.
    -mais patos bravos como o um post atrás muito bem ilustrou.
    - etx
    Concordam com este comentário:ferreiraj125,matavelhos


    Não vale a pena. Há aqui muito pessoal alheado da realidade.

    A culpa é dos jovens que não fazem nada e só querem borga. Mas não olham para o contexto sócio-económico atual, para as diferenças da sua altura, para as percentagens dos salários ios que são levadas embora pelo estado, pelos preços atuais das coisas.

    Só para contexto:

    1 agregado familiar que ganhe 50k brutos está nos 6% mais rico do país.

    50k/28 (2 pessoas a 14 meses) = 1785€ = 1260 líquidos + sub alimentação.

    Se estiverem a morar num t1 alugado, só para rende vão embora facilmente 600€. alimentação uns 400€. Internet, água, luz, gás, telemóvel mais de 100€ de certeza.

    Só nestas 3 componentes está praticamente 1 ordenado. E falta incluir transportes, se tiver 1 carro, gasolina, seguro, portagens, manutenções.

    Não falei em jantar fora, cinema, férias, outras atividades.

    Ou seja, um agregado que está nos 6% mais ricos, tem que fazer uma vida de casa trabalho, para poupar um pouco mais de 1k.

    6% mais ricos!!

    1k é a prestação de uma casa de 220k atualmente.

    6% mais ricos e sem filhos!

    Façam as contas para os outros!!


    Edit: só para acrescentar uma coisa, nós últimos 50 anos, Portugal evolui imenso no que toca a qualidade de vida, condições de trabalho entre outras.

    Estar a dizer que no meu tempo eu trabalhava de sol a sol sobre 40 graus para ter um t1 com parcas condições, e que a juventude agora não quer nada disso e por isso são uns preguiçosos e não atingem nada na vida, é apenas uma parvoíce. Se compararem a vossa vida com a dos vossos avós, é por aí fora, verão que a vossa também teve melhores condições.

    Se as coisas evoluíram imenso nos últimos 50 anos, é mais do que esperado que a vida das pessoas também evolua. Senão tudo deixa de fazer sentido.
    Concordam com este comentário: pcspinheiro, RUIOLI
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
  14.  # 17

    Quando o salário mínimo não cobre sequer um quarto individual , ainda há pessoas que vivem noutro planeta só pode
    Concordam com este comentário: matavelhos, ferreiraj125
  15.  # 18

    Colocado por: HAL_9000porque sempre tive um estilo de vida frugal.


    Colocado por: HAL_9000dar qualidade de vida a toda a família.


    ...o tal paradoxo...

    Provavelmente vem da definição de "qualidade" que cada um tem.
  16.  # 19

    Colocado por: DR1982porque normalmente essas divisões ficam “entre as outras” pelo qie será difícil adicionar depois…


    Pois, mas não é "não dá".
    Porque é que essas coisas têm que ficar no meio de outras? Depende.


    E não é o mesmo decidir em obra quais faz... que organizar a planta já de ínicio com isso em mente. Como há casos em que o casal vive num dos quartos pequenos e só um dia mais tarde passa à suite.

    Ou equipamentos que não se montam, como ilhas de cozinha, roupeiros, portas, ou WCs inteiros.

    Não é nada de novo.

    Ou planear distribuições sem corredores por exemplo. Em casas de 3 ou 4 frentes, a sala pode perfeitamente estar no meio, suite dum lado e 2 quartos do outro.

    Não existe o "não dá".
    Não faltam alternativas.
  17.  # 20

    Colocado por: N Miguel OliveiraComo há casos em que o casal vive num dos quartos pequenos e só um dia mais tarde passa à suite.
    Sim assim ja pode fazer mais sentido, eventualmente viver num t2 e depois adocionar uma suite… sim visto dessa forma pode fazer sentido…
 
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