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  1.  # 1

    Colocado por: Vítor Magalhães
    O Novobanco é privado?!? Tem lá muitos impostos meus investidos...


    Corrijo, "os bancos"

    Mas sim, acho que todos somos investidores sem direito a dividendos do NovoBanco :)
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  2.  # 2

    Colocado por: N Miguel OliveiraE porque diz que levam 4€ por cada que emprestam?
    Eu já disse atrás, mas parece que não percebeu.

    Alguém disse que os bancos não emprestavam dinheiro, e eu respondi que emprestavam sim, o problema é que os protugueses ou não queriam ou não podiam pagar 4 euros por cada euro emprestado. Já vimos que os 4 euros foi um exagero de quem não fez as contas, mas em nada altera o sentido da resposta.

    Colocado por: N Miguel OliveiraEntão se não sabe, pode se atira aos bancos?
    Se não sei o quê?
    que "Bancos portugueses são quase duas vezes mais rentáveis do que os europeus"?

    https://eco.sapo.pt/2023/11/23/bancos-nacionais-sao-quase-duas-vezes-mais-rentaveis-que-europeus/

    "No espaço de um ano, os bancos portugueses passaram de uma faturação de 149 euros em junho do ano passado com o diferencial das taxas de juro por cada 100 euros de ativos, para faturarem 258 euros no final do segundo trimestre deste ano. É quase o dobro dos 137 euros que os bancos da Zona Euro faturam com os mesmos 100 euros de ativos."
    Repare-se que ainda assim 149 > 137.


    Colocado por: N Miguel Oliveira. não basta dizer que o banco é malandro e que o proprietário vende ao preço do mercado...
    Em que post é que eu disse que quem vende não tem culpa no preço da habitação porque vende ao preço do mercado? Se o puder indicar, agradecia.

    De qualquer forma não estou a ver qual é a relação direta entre o preço de venda de um imóvel e a taxa de juro média cobrada pelos bancos.
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel OliveiraPode começar por não disparar contra qualquer um que trabalhe no sector
    De que sector estamos a falar? Perco-me no seu raciocino. Construção? Imobiliárias? Bancos?





    Colocado por: N Miguel OliveiraDepois isto do mercado dos 450M também funciona ao contrário, Lisboa compete contra Madrid, Genebra, Paris, Londres... pelos seus próprios trabalhadores.
    E qual tem sido o foco de todas as minhas intervenções nesse sentido? Se Lisboa compete contra Madrid, Genebra, Paris, Londres... pelos seus próprios trabalhadores, então tem de pagar os mesmos salários, ou não?

    É que se continuar a perder a mão de obra qualificada para Madrid, Genebra, Paris, Londres, nunca vai ter os aumentos de produtividade que precisa.



    Colocado por: N Miguel Oliveiradas obras que arrancam com projectos de 2 semanas, etc...
    Isso é culpa de quem? De quem tem a função de projetar e não consegue que a sociedade lhes reconheça o valor devido, ou é do DO que nem da área é?

    Já pensõu porquê que tantos DO acham o preço dos projetos exagerados? Eu não sei, mas imagino que em parte é porque à partida não sabem que tipo de arquiteto lhes sai na rifa. Talvez porque por cada projeto bom produzido, há outro que é uma vergona, e no fim custam todos o mesmo.

    Deixe de se vitimizar (:)) e de culpar o DO por tudo.
    Concordam com este comentário: Ciccardi
  4.  # 4

    Colocado por: Vítor MagalhãesVou só deixar aqui esta noticia de fevereiro e já volto 😒
    É engraçado verificar que apesar de "Os resultados alcançados em 2023 foram fortemente impactados por uma quase duplicação da margem financeira", o Novo banco ainda conseguiu sacar em 2023 mais 3 milhões de euros em comissões (296 milhões no notal), do que aquilo que sacou por elas em 2022 (293 M).
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  5.  # 5

    Colocado por: HAL_9000comissões

    Aquelas comissões que me cobram todos os meses para eu utilizar apenas os canais digitais e nem sequer ir ao banco dar trabalho ou eles terem de enviar extratos ou outro documento em papel via CTT... Nota, tenho conta ordenado domiciliada no banco "privado" em apreço...
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  6.  # 6

    Colocado por: pedrodmsousaMas sim, acho que todos somos investidores sem direito a dividendos do NovoBanco :)

    Não tem dividendos porque não investiu um centimo. O resgate do Novobanco foi feito com dinheiro da Troika que o Estado foi fiador e recebe juros por isso. E ainda com dinheiro do Fundo de Resolução que está a ser pago por 42 bancos.
    https://eco.sapo.pt/2023/06/29/dez-anos-de-fundo-de-resolucao-sobram-metade-dos-bancos-para-buraco-de-7-mil-milhoes/
    E também não recebe dividendos da CGD que teve um empréstimo idêntico da Troika de 4 MIL milhões que vai pagando devagarinho com os "fabulosos" lucros.
    E é bom lembrar que uma boa parte da divida do Estado é aos bancos. O único cujo resgate custou uns milhões ao Estado foi o BPN por decisão do Sócrates. Se na altura foi a melhor decisão ou não, ainda oferece dúvidas.
    E também não esquecer dos muitos milhões de lucros anunciados uns 20 a 30% vão para o saque fiscal.
  7.  # 7

    Colocado por: Carvai
    Não tem dividendos porque não investiu um centimo. O resgate do Novobanco foi feito com dinheiro da Troika que o Estado foi fiador e recebe juros por isso. E ainda com dinheiro do Fundo de Resolução que está a ser pago por 42 bancos.
    https://eco.sapo.pt/2023/06/29/dez-anos-de-fundo-de-resolucao-sobram-metade-dos-bancos-para-buraco-de-7-mil-milhoes/
    E também não recebe dividendos da CGD que teve um empréstimo idêntico da Troika de 4 MIL milhões que vai pagando devagarinho com os "fabulosos" lucros.
    E é bom lembrar que uma boa parte da divida do Estado é aos bancos. O único cujo resgate custou uns milhões ao Estado foi o BPN por decisão do Sócrates. Se na altura foi a melhor decisão ou não, ainda oferece dúvidas.
    E também não esquecer dos muitos milhões de lucros anunciados uns 20 a 30% vão para o saque fiscal.


    Obrigado por me elucidar que afinal não foram os portugueses a salvar o couro dos buracos que aí se criam :)
  8.  # 8

    Colocado por: Vítor MagalhãesAquelas comissões que me cobram todos os meses

    Só paga porque quer porque existe concorrência. Eu tenho 3 contas :
    Na CGD pago quase 5€/mês
    No Montepio pago 2€/mês
    No EuroBic pago 0
    Pago 2 cartões de débito mas o cartão de crédito pago 0
    Transferências faço no MB e custa 0
  9.  # 9

    Colocado por: pedrodmsousa

    Obrigado por me ilucidar que afinal não foram os portugueses a salvar o couro dos buracos que aí se criam :)

    Há sempre narrativas que colam. Vão ver que ainda temos de recorrer a um empréstimo para pagar uma indeminização ao Sócrates.
  10.  # 10

    Colocado por: Carvai
    Há sempre narrativas que colam. Vão ver que ainda temos de recorrer a um empréstimo para pagar uma indeminização ao Sócrates.


    Ao Sócrates, Salgado e por aí em diante.
  11.  # 11

    Colocado por: HAL_9000Se não sei o quê?
    que "Bancos portugueses são quase duas vezes mais rentáveis do que os europeus"?


    Caramba, e isso é mau?
    Se chove é porque chove, se dá sol é porque dá sol... assim está complicado.

    O Novo Banco dá lucro a mais mas o cliente está desconte? Quem está mal muda...

    O que me espanta é aquele banco ainda existir, depois de tudo o que se passou. Se dá lucro, maravilha!

    Se metemos dinheiro num sector, num banco, numa TAP... o que quero é que deem lucro!

    Acho que Saúde, Educação e Justiça são os únicos, ou quase, que poderiam existir sem a obrigatoriedade de darem lucro. Se o NB dá lucro! Só posso estar contente.

    É sinal que a concorrência, caso tenha uma ambição menor, pode acomodar margens menores e praticarem preços mais baixos...
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Em que post é que eu disse que quem vende não tem culpa no preço da habitação porque vende ao preço do mercado? Se o puder indicar, agradecia.

    De qualquer forma não estou a ver qual é a relação direta entre o preço de venda de um imóvel e a taxa de juro média cobrada pelos bancos.



    Um exemplo simples.
    O HAL vende a sua casa.
    Você venderia a casa pelo mesmo preço nas seguintes situações?

    A- pagou a casa a pronto, custou 100k€;

    B- pagou a casa com crédito a juros negativos, mas pagou seguros e tal... digamos que no final a casa custou-lhe 160k€;

    C- pagou a casa com crédito, no final gastou 220k€.

    Claro que o que fará é ir ver ao imovirtual a quanto andam a vender casas parecidas à sua. Porém, e apesar de sentir pressão porque o seu vizinho (que nasceu rico, emigrou, poupou, investiu, etc) vende a dele a 150 (100 que lhe custou mais 50% de lucro)... o HAL vai deixá-la a marinar nos 330 (220 que lhe custou+50% de lucro)... porque não tem pressa em vender.

    Começamos então a ver que a procura desce mas os preços continuam lá em cima. Não gastou em betão, gastou em juros ao banco. A relação pode não ser explicita no preço das casas hoje em dia, mas está lá.

    Financiar 90, 100% do valor de um imovel, e prazos tipo 30, 40 anos... acho que é um perigo também. Mas aí até aceito que esteja completamente enganado.

    O meu ponto é tão simplesmente este: existem alternativas. Ir ao banco para erguer 200m² ainda não é obrigatório, que eu saiba.
  13.  # 13

    Colocado por: HAL_9000De que sector estamos a falar? Perco-me no seu raciocino. Construção? Imobiliárias? Bancos?


    Todos esses e outros que interajam com o mercado imobiliário de habitação, no fundo tudo que tenha que ver com o titulo deste tópico.

    Porque vezes fico com a ideia que é tudo um mar de rosas em qualquer sector que não seja o seu.
  14.  # 14

    Colocado por: HAL_9000E qual tem sido o foco de todas as minhas intervenções nesse sentido? Se Lisboa compete contra Madrid, Genebra, Paris, Londres... pelos seus próprios trabalhadores, então tem de pagar os mesmos salários, ou não?

    É que se continuar a perder a mão de obra qualificada para Madrid, Genebra, Paris, Londres, nunca vai ter os aumentos de produtividade que precisa.


    Precisamente.
    Olhe o supracitado exemplo dos bancos... se facturam e têm melhores lucros que os parceiros europeus, deduzo que haja menos emigração desse segmento.
    Agora que penso, e recordo as dezenas de emigrantes portugueses que encontrei fora, de facto não me lembro de nenhum que venha da banca.

    Em vez de desdenhar os lucros dos bancos, talvez devessemos era ter outros sectores a fazerem o mesmo!
  15.  # 15

    Colocado por: HAL_9000De que sector estamos a falar? Perco-me no seu raciocino. Construção? Imobiliárias? Bancos?


    E qual tem sido o foco de todas as minhas intervenções nesse sentido? Se Lisboa compete contra Madrid, Genebra, Paris, Londres... pelos seus próprios trabalhadores, então tem de pagar os mesmos salários, ou não?

    É que se continuar a perder a mão de obra qualificada para Madrid, Genebra, Paris, Londres, nunca vai ter os aumentos de produtividade que precisa.



    Isso é culpa de quem? De quem tem a função de projetar e não consegue que a sociedade lhes reconheça o valor devido, ou é do DO que nem da área é?

    Já pensõu porquê que tantos DO acham o preço dos projetos exagerados? Eu não sei, mas imagino que em parte é porque à partida não sabem que tipo de arquiteto lhes sai na rifa. Talvez porque por cada projeto bom produzido, há outro que é uma vergona, e no fim custam todos o mesmo.

    Deixe de se vitimizar (:)) e de culpar o DO por tudo.



    O Dono de Obra não é da área?
    Não brinque comigo :)
    Sabem todos mais do que eu e do que os que andam nas obras, com base no que aprenderam nalgum site brasileiro e nem se deram conta que em Portugal o clima, a moeda, o sistema construtivo, a legislação, etc... não é igual :)

    Fazia um livro com episodios engraçados.
    Quando começam com a "planta de implementação" então está tudo dito :)

    Isto para dizer que o desenrascanço ainda é visto como uma virtude... e enquanto assim for... Mas pronto, está mais que esmiuçado este tema por inumeros topicos aqui, não valerá a pena repetir.
  16.  # 16

    Colocado por: N Miguel OliveiraCaramba, e isso é mau?
    É mau se simultaneamente os clientes desses bancos fossem dos mais pobres da Europa....o que ate é o caso. Digo isto do ponto de vista de cliente. Se fosse accionista...

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ sinal que a concorrência,
    Mas qual concorrência? É esse precisamente o ponto. A diferença entre bancos raramente é mais do que peanuts.
  17.  # 17

    Colocado por: N Miguel Oliveirao HAL vai deixá-la a marinar nos 330 (220 que lhe custou+50% de lucro)... porque não tem pressa em vender.
    Entretanto o empreiteiro vê a casa do HAL a venda por 330 e esse passa a ser o novo preço de referência para orçamentar, porque é o preço de mercado.

    Sei bem como o mercado funciona. O meu ponto não é que os juros pagos tenham influência no preço de venda, isso eu sei que têm. O meu ponto era precisamente o contrário: nao é o preço de venda que define o juro cobrado.

    Colocado por: N Miguel Oliveira O meu ponto é tão simplesmente este: existem alternativas
    Quais? O Nuno está sempre a dizer que existem alternativas, mas exemplos concretos tem?
    A alternativa clara que eu vejo é que em 2024,com o mesmo orçamento, constrói metade da área que conseguia construir em 2016. Se continuarmos a reduzir áreas em busca de alternativas, até que ponto podemos ir? Quando é que a optimização de áreas se torna impossível?
    Será que a pessoa que em 2016 ponderaria gastar 200k para construir 220 M2 hoje pondera gastar o mesmo valor por uma casa de 100 M2, ou 80?
  18.  # 18

    Colocado por: N Miguel OliveiraOlhe o supracitado exemplo dos bancos... se facturam e têm melhores lucros que os parceiros europeus, deduzo que haja menos emigração desse segmento.
    Talvez, mas será que os seus funcionários viram refletido nos salários esses aumentos de rentabilidade? Pelas greves que houve, eu diria que não.
    Será que os funcionários desses bancos ganham o mesmo que os seus colegas de trabalho em bancos europeus que tenham uma rentabilidade semelhante?



    Colocado por: N Miguel OliveiraEm vez de desdenhar os lucros dos bancos, talvez devessemos era ter outros sectores a fazerem o mesmo!
    Se issose traduzir em ganhos salariais, sou o primeiro a apoiar. Agora se for como na distribuição em que apesar de lucros serem históricos, os seus funcionários continuam corridos a SMN....se calhar ja desdenho um pouco.
  19.  # 19

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão brinque comigo :)
    Sabem todos mais do que eu e do que os que andam nas obras, com base no que aprenderam nalgum site brasileiro e nem se deram conta que em Portugal o clima, a moeda, o sistema construtivo, a legislação, etc... não é igual :)
    É verdade, mas de quem é a culpa de o valor do arquiteto não ser devidamente reconhecido?

    Não vejo as pessoas a aplicar o mesmo desenrascanso em outras áreas. Pelo menos não com a mesma extensão.

    Lembre-se que mesmo aqueles projetos chapa 5 que é usado desde 1980, é assinado por um arquiteto quando é submetido à camara.

    Por outro lado, o ímpeto para o DIY que existe em Portugal, mais não é que um reflexo do baixo poder de compra...
  20.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Quais? O Nuno está sempre a dizer que existem alternativas, mas exemplos concretos tem?
    A alternativa clara que eu vejo é que em 2024,com o mesmo orçamento, constrói metade da área que conseguia construir em 2016. Se continuarmos a reduzir áreas em busca de alternativas, até que ponto podemos ir? Quando é que a optimização de áreas se torna impossível?
    Será que a pessoa que em 2016 ponderaria gastar 200k para construir 220 M2 hoje pondera gastar o mesmo valor por uma casa de 100 M2, ou 80?


    Provavelmente o HAL será o user ao qual mais respondo sobre este tema. Não me irei repetir quanto às soluções, pois já o escrevi umas 20x. Talvez um dia abra (a minha primeira) discussão / tópico aqui... assim em jeito de manifesto e organizado por solução e exemplos concretos nos quais participei no passado.

    Bem sabemos que está mais caro que em 2016. Pórem, o tempo acabou por dar-me razão. A construção não era cara nessa altura, sem a solução de juros negativos teria futuro.

    Hoje, é preciso entender onde é que o Dono de Obra pode ceder, e não faltam de facto alternativas, caso aquilo que defina um projecto seja um orçamento e uma realidade, e não uma fantasia, sonho ou imagens de revista.
 
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