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  1.  # 1

    Que mesquinho, fonix...
    Concordam com este comentário: Pickaxe, MS_11
  2.  # 2

    Colocado por: John Doe

    É perfeitamente natural que se sinta assim. Provavelmente é um jovem que tem que fazer um esforço muito maior que os seus antepassados fizeram para ter uma casa enquanto, provavelmente, contribuiu mais, em percentagem do que ganha, para o estado. Estamos a atravessar períodos de grande injustiça geracional onde as gerações mais velhas sacrificam as mais novas para manter o status quo. Com certeza que não será a primeira vez na história da humanidade, mas é talvez a primeira vez que acontece num período de estado social.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:ferreiraj125


    Pois, não percebo qual é a surpresa que as pessoas queiram ter casa.

    E ainda gostaria de saber porque é que as mais valias imobiliárias (com as devidas salvaguardas para não prejudicar a troca de casa, obras, etc) não poderiam ser muito mais tributadas.

    Quem é que aqui acha que seria prejudicado por isso?

    Quem é que seria prejudicado?

    Que consequências negativas haveria?
  3.  # 3

    Colocado por: MS_11Entrei no mercado de trabalho entalado entres a crise de 2008 e 2011, paguei uma licenciatura a trabalhar nas obras....

    Menos queixas... É e está dificil como para outros antes foi por outros motivos, agora andar a desejar comer cadáveres acho um objetivo de vida curtinho...


    Como disse: se tu achas que a lei da selva é que nesta bem, não te podes queixar...

    Sou eu que sou contra isto ser uma lei da selva.

    Sou eu que defendo um combate à especulação imobiliária para que as pessoas comuns não sejam comidas pelo mercado.

    Agora, é muito engraçado quererem a lei da selva e depois queixarem-se...

    Só querem as coisas duma certa forma enquanto vos beneficia. Mal inverta, aí meu deus não pode ser...


    Portanto, a tua posição é que eu tenho de aceitar que o mercado não está favorável para mim, mas se o mercado der uma volta e passar a ser benéfico para mim, eu sou um abutre...

    Epá, adoro a falta de noção.

    Portanto, mercado super favorável para quem tem casa. Podem cobrar rendas absurdas aos jovens que não tiveram a sorte de nascer mais cedo.

    Esses já não são abutres, porque é o mercado. Porque haveriam de cobrar uma renda mais baixa se há quem pague mais?

    Mas, se o mercado se tornar mais favorável para quem não tem casa, e puder comprar por um preço mais baixo, já é um abutre.

    Pah, noção nula.

    É ver a vida do alto do seu umbigo, ao extremo.
  4.  # 4

    Boa parte da geração mais antiga, não fazia vida de cigarra, chapa ganha, chapa gasta.
    Muitos vivem com os pais e o dinheiro não chega ao final do mês.

    Outros, carro, telemóvel, viagens para fora TI, escapinhas, almoços restaurante, jantar pelo Ubereats, concertos, gadjets, rodar cartões de crédito porque gastam mais do que ganham.

    Depois as casas estão caras e estão.

    Mesmo que fossem mais baratas, muitas cigarras também não iriam comprar.

    Já agora, não me digam que os tópicos de malta que quer construir casa, ou comprar apartamento/moradia, são tudo velhos.

    Não há dinheiro, não há palhaço.

    Cada um lambe o seu cacete.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  5.  # 5

    Colocado por: VarejoteBoa parte da geração mais antiga, não fazia vida de cigarra, chapa ganha, chapa gasta.
    Muitos vivem com os pais e o dinheiro não chega ao final do mês.

    Outros, carro, telemóvel, viagens para fora TI, escapinhas, almoços restaurante, jantar pelo Ubereats, concertos, gadjets, rodar cartões de crédito porque gastam mais do que ganham.

    Depois as casas estão caras e estão.

    Mesmo que fossem mais baratas, muitas cigarras também não iriam comprar.

    Cada um lambe o seu cacete.


    Sempre a mesma conversa de fezes.

    Primeiro isso é uma afirmação totalmente infundada.

    O que não faltam são boomers que viveram a vida toda numa de chapa ganha chapa gasta.

    Quem não conhece boomers que tiveram empresas a defecar dinheiro à farta e era carros, viagens, jantares, etc, e mal a economia deu um peido é dívidas a tudo o que é fornecedores, salários por pagar, etc, porque não havia fundo de maneio.

    Irresponsáveis há em todas as gerações.

    Aliás, o que eu duvido é que as gerações poupassem e investissem como as de agora.

    Hoje conheço imensa gente que mete todos os meses dinheiro num ETF para garantir algum dinheiro extra na reforma porque já sabe que não pode esperar muito do estado...

    Já os boomers, muitos nem para a reforma do estado descontaram e agora andamos nós a pagar-lhes às reformas...

    E a ideia de que é por causa de telemóveis ou viagens que se deixa de comprar uma casa é mesmo falta de noção do quão inacessíveis são as casas hoje em dia.

    Isso é conversa de quem é do tempo em que se comprava casa com meia dúzia de anos de salário e acha que são pequenas poupanças que vão fazer a diferença.
  6.  # 6

    Colocado por: ferreiraj125Sou eu que defendo um combate à especulação imobiliária para que as pessoas comuns não sejam comidas pelo mercado.


    Mas sabe como é que faz isso que defende?

    Em vez de ter o dinheiro parado à espera duma oportunidade, faça aquilo que você chama de "criar valor para a sociedade".

    Arregace as mangas, procure um terreno e crie um plano de negócio. Faça um projecto pragmático, estardartizado, com dimensões no razoável mínimo, vão pequenos e em numero baixo. Depois junte uns quantos como você e faça-os sócios. Vá ao banco e execute o seu plano de negócio.

    Procure empreiteiros que alinhem com a sua visão, construa, e em 2-3 anos terá uns quantos fogos para colocar à disposição da sociedade, aos preços que você entender.

    Como é alguém muito preocupado com a especulação, coloque os fogos à venda ou no mercado de arrendamento, pelo preço que você acha justo... e caso esse valor seja substancialmente menor que o do seu vizinho que fez o mesmo... os seus fogos serão vendidos tipo pão quente.

    Com o lucro que teve, tem agora melhores condições para partir para um segundo empreendimento, e leva 2-3 anos de experiência.
    Repete esta ideia Q.B. e passado uns anos terá dinheiro e terá contribuído para a sociedade local.

    Em vez de culpar os outros oportunistas, é você que tem a faca e o queijo na mão. "Só" depende de sí... não precisa de desculpas para nada.

    Fácil, não é? Pronto, agora é fazer...
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  7.  # 7

    Os boomers que descontaram pouco para a SS, recebem reforma a condizer, ou apenas pensão de sobrevivência.
  8.  # 8

    Colocado por: VarejoteOs boomers que descontaram pouco para a SS, recebem reforma a condizer, ou apenas pensão de sobrevivência.


    Já é mais do que descontaram.

    Nós andamos a descontar e no final vamos receber menos uma percentagem dos nossos salarios inferior à dos atuais reformados (que descontaram).

    Mas o ponto é: não é só nas novas gerações que há pessoas "irresponsaveis". Sempre houve em qualquer geração.

    Felizmente, graças à evolução dos tempos, até há cada vez mais gente informada e a preocupar-se com as suas reformas e a ir além do "guardar dinheiro debaixo do colchão".
  9.  # 9

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Mas sabe como é que faz isso que defende?

    Em vez de ter o dinheiro parado à espera duma oportunidade, faça aquilo que você chama de "criar valor para a sociedade".

    Arregace as mangas, procure um terreno e crie um plano de negócio. Faça um projecto pragmático, estardartizado, com dimensões no razoável mínimo, vão pequenos e em numero baixo. Depois junte uns quantos como você e faça-os sócios. Vá ao banco e execute o seu plano de negócio.


    Aliás, nunca percebi a logica do argumento "se não gostas das regras do jogo, joga como se as regras fossem diferentes". Isso não vai mudar as regras do jogo.

    Procure empreiteiros que alinhem com a sua visão, construa, e em 2-3 anos terá uns quantos fogos para colocar à disposição da sociedade, aos preços que você entender.

    Como é alguém muito preocupado com a especulação, coloque os fogos à venda ou no mercado de arrendamento, pelo preço que você acha justo... e caso esse valor seja substancialmente menor que o do seu vizinho que fez o mesmo... os seus fogos serão vendidos tipo pão quente.

    Com o lucro que teve, tem agora melhores condições para partir para um segundo empreendimento, e leva 2-3 anos de experiência.
    Repete esta ideia Q.B. e passado uns anos terá dinheiro e terá contribuído para a sociedade local.

    Em vez de culpar os outros oportunistas, é você que tem a faca e o queijo na mão. "Só" depende de sí... não precisa de desculpas para nada.

    Fácil, não é? Pronto, agora é fazer...


    A tua resposta, novamente, cai completamente ao lado daquilo que estou a discutir.

    Como já expliquei, o facto de eu defender mudar as regras do jogo para ser mais justo para todos, não significa que não vou jogar pelas regras atuais para maximizar o meu beneficio, como todos tentam fazer.

    Não sei, acho que tem a ver com aquela coisa chamada "meter-se nos pés dos outros". Não preciso de ser vitima de racismo para saber que o racismo é mau. Não preciso ser vitima de machismo para sabr que é errado. Etc.
  10.  # 10

    Colocado por: ferreiraj125Como já expliquei, o facto de eu defender mudar as regras do jogo para ser mais justo para todos, não significa que não vou jogar pelas regras atuais para maximizar o meu beneficio, como todos tentam fazer.


    O problema é que aquilo que defende fazer acaba por contribuir ainda mais para aquilo que o incomoda... tributar mais só quer dizer que alguém terá que "meter" o dinheiro extra que o Estado irá requerer. Ora, eu não sei em que mundo você acredita que esse extra irá ser pago alguma vez por aquele que está a vender... enquanto a procura for maior que a oferta.

    No fundo, eu não estou a ver de que modo é que você espera contribuir para uma sociedade com casas mais acessíveis... sem construir ou remodelar. As regras que você gostaria que fossem alteradas acabam por resumir-me a quem vende/aluga o que está feito... É esse o "valor acrescentado" para a sociedade?

    Quer tablar os preços das rendas/venda de casas?

    O que o Estado tem que fazer é simplificar processos, contribuir para uma concorrência leal entre os diferentes intervenientes... e caso tenha disponibilidad€ participar desse mesmo mercado... Construindo, vendendo, alugando... aos preços que ache justos...


    Colocado por: ferreiraj125A tua resposta

    "A tua" não, que não andei consigo na escola...
  11.  # 11

    Colocado por: VarejoteBoa parte da geração mais antiga, não fazia vida de cigarra, chapa ganha, chapa gasta.
    Muitos vivem com os pais e o dinheiro não chega ao final do mês.

    Outros, carro, telemóvel, viagens para fora TI, escapinhas, almoços restaurante, jantar pelo Ubereats, concertos, gadjets, rodar cartões de crédito porque gastam mais do que ganham.

    Depois as casas estão caras e estão.

    Mesmo que fossem mais baratas, muitas cigarras também não iriam comprar.

    Já agora, não me digam que os tópicos de malta que quer construir casa, ou comprar apartamento/moradia, são tudo velhos.

    Não há dinheiro, não há palhaço.

    Cada um lambe o seu cacete.


    pudera, se ganhasse 800€ o dinheiro também não me chegava ao fim do mês
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  12.  # 12

    Colocado por: N Miguel OliveiraQue mesquinho, fonix...
    Concordam com este comentário:Pickaxe


    ele é que é mesmequinho, sim, sim...
    • AMG1
    • 25 setembro 2024

     # 13

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    O que o Estado tem que fazer é simplificar processos, contribuir para uma concorrência leal entre os diferentes intervenientes... e caso tenha disponibilidad€ participar desse mesmo mercado... Construindo, vendendo, alugando... aos preços que ache justos...


    É isto!
    Pedir ao estado que vá além disto, que já é imenso, só mesmo se quisermos acabar com o mercado imobiliário.
    Se desaparecerem as mais valias por via fiscal, a prazo desaparecem de facto, já que mercado deixa de funcionar, porque muito simplesmente não há incentivo para colocar casas no mercado, que fica exclusivamente dependente do fornecedor estado, que ou constrói ou "nacionaliza" o que estiver construido.
    Nada disto faz sentido, numa economia de mercado.
    Mas eu percebo o ponto do ferreiraj125 e concordo que a intervenção do estado no mercado tem de se fazer sentir, a começar por criar uma oferta publica, que vá além da habitação social, como acontece em vários dos nossos parceiros europeus. A facilitar a vida em quem quer investir neste sector, ou a quem só quer construir a sua casa. A usar a fiscalidade para promover a disponibilização de casas no mercado, mas usando a cenoura e não o pau, porque isso faz retrair toda a gente.
    Depois já todos percebemos que o mercado de arrendamento não precisa nem de leis, nem de mexidas nos impostos, precisa que a justiça funcione de forma célere, de forma que dê segurança juridica a quem investe, mas também aos inquilinos.
    Depois precisamos de coisas mais complexas, p.e. diversificar as formas de propriedade, limitar seja por via fiscal ou por via legislativa a enorme quantidade de propriede que está ao abandono por todo o país, simplificando processos de partilhas evitando que se arrastem durante decadas, enquanto os imoveis se vão degradando...
    Ao estado não faltam coisas para fazer, desde que tenha vontade e para isso não precisa destruir o que já existe, tem é de acrescentar e criar as condições para que outros também o façam.
    Precisamos de um governo/estado criativo, que transforme dificuldades em oportunidades.
    Estou aqui a ver a "dança" do orcamento e surgiu-me uma coisa que até podia ajudar o LM a resolver o problema .
    O drama está em o PSD querer baixar o IRS dos jovens, mas o PS não estar pelos ajustes, porque acha que o proposto descrimina muitos jovens. Ora em vez de insistirem em desconversar um com o outro, porque não partirem para outra, em que ambos conseguem que querem, até era simples. Pegavam na verba em questão e compensavam fiscalmente todas as casas que entrassem no mercado para alugar ou vender e que não tenham estado ocupadas p.e. nos últimos 3 anos, até podia haver bonificações em função da renda praticada e/ou da idade do inquilino/comprador.
    O estado não recebi menos do que queria e os jovens acabavam todos por serem beneficiados, não era no IRS era no acesso à habitação.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, MS_11, desofiapedro
  13.  # 14

    Colocado por: AMG1mas usando a cenoura e não o pau


    Basicamente é isto!
    Porque quem leva com o pau é quem compra, sempre!
    Concordam com este comentário: MS_11
  14.  # 15

    Colocado por: jg231

    pudera, se ganhasse 800€ o dinheiro também não me chegava ao fim do mês


    Há 30 anos ganhavam quanto? 49 contos, 245€, dava para uma vida desafogada.

    Como em todas as gerações, enquanto uns choram, outros vendem lenços.
    • AMG1
    • 25 setembro 2024

     # 16

    Colocado por: Varejote

    Há 30 anos ganhavam quanto? 49 contos, 245€, dava para uma vida desafogada.


    Em 1994 com 49 contos levava-se uma vida desafogada?
  15.  # 17

    Colocado por: AMG1

    Em 1994 com 49 contos levava-se uma vida desafogada?


    Ironia...

    Um Nokia 2110, custava cerca 160 contos, 3x o ordenado mínimo.
  16.  # 18

    Colocado por: Varejote

    Ironia...

    Um Nokia 2110, custava cerca 160 contos, 3x o ordenado mínimo.


    Acho que ninguém pode negar que hoje, devido aos avanços tecnológicos há coisas que são muito mais acessíveis que antigamente não eram.

    Uma televisão também chegou a custar o preço dum carro (mas os carros eram mais acessíveis) e não era qualquer pessoa que tinha uma.

    Um telemóvel, um computador, Internet, etc, são tudo coisas mais acessíveis.

    Andar de avião, também, era muito mais caro. Mas a gasolina era muito mais barata. Comparativamente, saia muito, mas muito mais caro ir de Lisboa a Madrid de avião do que de carro. Hoje em dia até sai mais barato.

    Já as casas, que é o assunto em questão, custavam, em tempos, 6 anos de salário, e agora custam 12 anos, mesmo com salários mais altos, no geral.

    Pessoalmente, abdicaria de certas coisas (que honestamente já abdico), para ter uma casa mais acessível.

    Eu tenho um telemóvel de 300 euros que me dura há 3 anos, gasto uns 200 ou 300 euros por ano em viagens ao estrangeiro, é isso que me vai fazer adiar ser capaz de comprar uma casa? Não...

    Se uma casa custa 300 mil euros, privar-me de viagens ao estrangeiro apenas me deixaria 0,1% mais perto de comprar uma casa.

    Realmente, com o dinheiro que gasto em viagens ao estrangeiro ao fim de mil anos tinha dinheiro para comprar uma casa!

    Mas, tendo em conta que as casas sobem aos milhares de euros por ano, qualquer poupança que fizesse por me privar dessas coisas seria mais que cancelada pela inflação dos preços das casas. Portanto não é por aí que ganho a "corrida" contra os preços.

    Admitamos, na maior parte dos casos não seria por abdicar de todos os prazeres na vida que uma pessoa consegue ganhar a corrida contra a subida dos preços.


    Eu tenho sorte porque os "prazeres da vida" custam-me muito menos do que aquilo que consigo poupar mensalmente. Mas para quem ganhar 1000 euros não há milagres, não há poupança possível que faça diferença.
  17.  # 19

    Colocado por: ferreiraj125gasto uns 200 ou 300 euros por ano em viagens ao estrangeiro

    Isso deve dar para ir ao Martim Moniz
  18.  # 20

    Colocado por: Pickaxe
    Isso deve dar para ir ao Martim Moniz


    Provavelmente esqueceu de adicionar um zero.

    E mesmo assim não se pode esticar muito.
 
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