Colocado por: JPJDLVA tendência será a prestação diminuir com o passar dos anos
Colocado por: Zé Meirinho
Seguro de vidahas entered the chat.
(peço desculpa mas não resisti. Atenção, concordo com o que disse acima)
Colocado por: JPJDLVAliás, não abaterei para já o valor total em falta mesmo para ter uma prestação mínima e um seguro de vida enquanto o custo for baixo.
Colocado por: ferreiraj125
Acho que tenho de esclarecer aquilo que eu defendo:
Para já, defendo acabar com o IMT para primeira habitação (ou aumentar o valor da isenção).
Também defendo baixar os impostos sobre a construção e arrendamento.
O que eu defendo aumentar, é a tributação sobre mais valias nas transações de imoveis (ex. 48% ao invés dos atuais 14%).
Mas, com as devidas exceções para não prejudicar o cidadão comum.
Esse valor tributado, poderia ser usado durante 5 anos (ou mais) na compra de outro imovel para primeira habitação.
Além disso, esse valor seria reduzido consoante tenha havido investimento em obras (além da subtração do seu custo às mais valias).
Ou seja, continuarias a ter lucro por construires e venderes, continuarias a ter lucro por arrendares, continuarias a ter lucro por comprares, recuperares e venderes.
O unico lucro que seria diminuido, seria o lucro advindo da valorização do imovel sem ter havido qualquer investimento na valorização deste (i.e. sem obras).
Quem vendesse para comprar outro imovel de valor equivalente ou superior, também não seria prejudicado.
Portanto, o que eu defendo, não prejudica o funcionamento do mercado naquilo que queremos que funcione: construção, arrendamento, recuperação, e troca de casa de primeira habitação.
Colocado por: vmontalvaoO beneficiário do seguro de vida de um CH é o banco, portanto, nada irá para as suas filhas com esse seguro de vida, se lhe acontecer algo.
Colocado por: AMG1Eu nao sou dado a teorias da conspiração, por isso tendo a aceitar que quem opina no espaço público e não representa interesses partidários, o faz de forma livre e sem condicionalismos ou interesse que não seja dar a sua opinião.
Colocado por: AMG1Evidentemente que há na sua descrição alguma "candura" sobre o comportamento dos vendedores, como se eles não conseguissem antecipar que vai passar a haver maior elasticidade da procura. Mas a verdade é que não me parece que essa possivel elasticidade seja perceptível neste momento. Provavelmente nunca será suficientemente relevante a ponto de afectar os precos.
Colocado por: JPJDLVPodia estar aqui a enumerar todas as vantagens que tenho desde que decidi comprar e não consigo encontrar uma única vantagem em alugar casa (isto é valido para a realidade portuguesa, não me vou meter a colocar realidades de lugares que desconheço)
Colocado por: eu
Como assim? Fica a casa paga, para as filhas.
Colocado por: ruimesquitaO problema é que esse mesmo jovem não consegue arrendar casa a 600€ nem em lisboa nem no porto, se conseguir um quarto por esse preço já é uma sorte, o arrendamento pode ser mais flexivel mas é muito mais caro.E arrisco-me a dizer que dificilmente ganha os 1800 euros limpos (cerca de 2700 brutos).
Colocado por: vmontalvaoO OP disse que o capital em divida está num valor que lhe poderá facilmente amortizar na totalidade, mas só não o faz por causa do Seguro de Vida. Se amortizar já o CH, também ficará com a casa paga para as filhas, e poupa nas mensalidades do seguro de vida,Sim, mas deixava de ter disponivel o tal valor que lhe permitia amortizar.
Colocado por: ruimesquitaO problema é que esse mesmo jovem não consegue arrendar casa a 600€ nem em lisboa nem no porto, se conseguir um quarto por esse preço já é uma sorte, o arrendamento pode ser mais flexivel mas é muito mais caro.
Colocado por: dmanteigasClaro que no longo prazo e para quem tem dinheiro e baixas taxas de esforco, a compra e sempre mais rentavel. Precisamente porque conseguem nao estar dependentes das variacoes do mercado. A prestacao passou de 600 para 1000e? Tranquilo. Vou ter que mudar de cidade e o mercado esta fraco? Meto a casa a arrendar para ja e vendo mais tarde quando o mercado subir. Mas isso e os 5% da populacao. Os restantes 95% nao funciona assim.
Colocado por: N Miguel OliveiraTodos os que vi endividarem-se para comprar casa, de facto dizem que "se necessitar, meto a arrendar e mudo de sítio" e tal...
Quantas vezes vi isso a acontecer? Nenhuma.
Colocado por: N Miguel OliveiraHá uma comodidade perfeitamente natural em se manter no mesmo sítio.
Colocado por: HAL_9000E arrisco-me a dizer que dificilmente ganha os 1800 euros limpos (cerca de 2700 brutos).
Colocado por: vmontalvao
O OP disse que o capital em divida está num valor que lhe poderá facilmente amortizar na totalidade, mas só não o faz por causa do Seguro de Vida. Se amortizar já o CH, também ficará com a casa paga para as filhas, e poupa nas mensalidades do seguro de vida, portanto, o seguro de vida, não deveria ser o motivo pela qual continua a ter CH.
Se quiser ter algo mais para dar as filhas, é fazer um seguro de vida onde as beneficárias, sejam as filhas, e não o banco.
Colocado por: N Miguel OliveiraTendo HPP e preso a um crédito, mais dificil será para um jovem mudar-se do campo para Lisboa ou Porto... assim como mais dificil será para um jovem português perceber que é europeu também...Porque? Com o mercado actual o jovem facilmente arrenda a casa, com a renda paga a prestação e ainda mete algum ao bolso. Neste momento o CH nao é prisão nenhuma.
Colocado por: N Miguel Oliveiraque cruzando uma fronteira virtual (que nem existe na prática), pode aumentar o seu rendimento 50%(?) a trabalhar em Espanha, 100%(?) se chegar a França, 300%(?) se chegar à Suíça ou Holanda, etc etc...não admira que os jovens emigrem todos, sempre que se discute habitação em Portugal, tarde ou cedo lá surge a sugestão de emigrar.
Colocado por: dmanteigas
Eu diria que neste caso nao se tratam de teorias da conspiracao, mas de ingenuidade em acreditar que ha algum tipo de comentario isento nesta situacao particular.
Quer dizer, ha uma minoria... de patetas que vao atras do que os outros dizem por desconhecerem por completo como funciona o mercado. Mas essencialmente e na sua maioria, a malta que tem comentado este assunto e tudo malta que esta ligada diretamente ao setor e 'beneficia' com uma percepcao generalizada que estas medida vao aumentar o preco, ou malta com interesses partidarios que beneficia em que passe uma imagem que uma medida especifica do governo vai 'aumentar os precos'.
Agora vamos a parte engracada... Qual era o valor da euribor em Dezembro de 2023? E qual era o valor da Euribor em Abril de 2024? E qual e o valor da Euribor hoje, 30 de Setembro de 2024? E qual e o valor expectavel da Euribor para o final de 2024?
Vamos agora fazer um pequeno exercicio de logica pura. Quando a euribor baixa, e consequentemente torna o dinheiro mais barato, o que acontece aos precos das casas? Quer apostar 10 mil euros comigo que vamos chegar ao primeiro trimestre de 2025 e vao surgir noticias que os precos das casas subiram substancialmente mais na comparacao homologa em 2024 vs 2023 que 2023 vs 2022? E quer apostar mais 10 mil euros eu como tambem nessa altura vamos ver noticias a dizer que a 'causa' foram as medidas do governo, a isencao de IMT e o credito a 100% que so estara em vigor em 2025? Ignorando por completo que uma queda superior a 1% na Euribor tem 20x mais impacto no preco das casas que uma isencao de IMT em vigor 5 meses?
E mesmo relativamente a isencao de IMT, porque motivo nao vemos ninguem a dizer 'uma vez que a isencao vai ate 316 mil euros, e expectavel que exista uma pressao para baixar os precos em zonas de menor pressao na procura por forma a tornar o imovel mais atrativo para jovens'? Nao e uma logica perfeitamente plausivel? E que assumindo que o IMT jovem realmente tem impacto na procura, tambem e verdade que influencia nos 2 eixos. Torna menos atrativo para um jovem comprar casas acima desse valor, limitando a procura a imoveis mais baratos. O que pode 'retirar' procura dos imoveis de valor superior. Isto vai acontecer na pratica? Duvido... como ja disse eu acho que o impacto desta medida no preco dos imoveis e proxima de 0. Mas e curioso como este ponto de vista, completamente logico, nunca circulou em lado nenhum.
Ora ai esta. Concordamos no essencial. Nos, e toda a malta que olha de forma fria, objetiva e racional para o mercado e o conhece minimamente. Nos sabemos perfeitamente que quem escriturou uma casa em 30 de Junho, nao tomou a decisao de 'comprar casa' apos 10 de Maio. 90% dos casos foi malta que tomou a decisao no ultimo trimestre de 2023 ou primeiro de 2024 (ou ate muito antes), andou a explorar o mercado, se calhar fez varias propostas ate ter uma aceite, pedir credito, etc ate finalmente escriturar em Junho. O impacto do anuncio das medidas foi zero. Portanto quem comenta dizendo que o aumento homologo dos precos gigante neste trimestre foi devido ao anuncio do governo, so o faz por ma fe ou desconhecimento total do mercado.
Isso e valido para a sua realidade especifica, neste momento especifico.
Quem tem um contrato antigo e paga 100e/mes de renda por um T3 no centro de Lisboa, pode dizer exatamente o oposto.
Mas vamos pegar numa realidade 'normal'. Um jovem comeca a trabalhar e tem que ir para o Porto a ganhar 1800e/mes limpos. Compra um apartamento e fica a pagar um credito de 600e/mes, perfeitamente razoavel, comprando esse mesmo apartamento por 200 mil euros. Agora vamos imaginar tres situacoes distintas.
Situacao A (o que aconteceu nos ultimos anos): O jovem recebe uma proposta para ir trabalhar para Lisboa a ganhar 2500e/mes limpos. Consegue vender o apartamento em 2 meses por 250 mil euros, mais 50 mil euros do que quando o comprou, e compra outro apartamento em Lisboa por 300 mil euros. Comprar foi uma excelente opcao, pois os 50 mil euros de lucro pagam o IMT da primeira compra, IMT da segunda e ainda sobra mais alguem para 'cobrir' os juros que pagou do credito.
Estamos de acordo.
Situacao B (periodo 2010-2014): A economia entra em recessao e o jovem e despedido. Nao consegue encontrar trabalho. O seu rendimento passa de 1800e/mes para sub desemprego de 1000e/mes que vai reduzindo ao longo do tempo. Entretanto passa 1 ano e o jovem nao consegue arranjar emprego. Entretanto o subsidio baixa de valor e de repente a prestacao da casa representa quae 80% do rendimento mensal. As poupancas do jovem decrescem a olhos vistos. O apartamento que comprou por 200 mil euros esta ha venda ha 3 meses por 180 mil e nao te uma visita. Acaba o subsidio de desemprego. O jovem arranja um emprego a ganhar o SMN. La vende a casa por desespero por 160 ml euros, com um prejuizo de 40 mil euros. Se o jovem tivesse arrendado casa por 600e, podiam em 2/3 meses ter abandonado a mesma e mudar-se para um quarto. Ou mudar de localizacao. Ou regressar para casa dos pais, e em 2 meses deixava de ter responsabilidades de credito, seguros, condominio, despesas etc.
O jovem comprou uma casa por valores que lhe garantam segurança em caso de desemprego? É que este jovem (neste caso eu), quando foi ao banco não pediu o máximo que o banco emprestava, pediu o máximo que o deixaria confortável caso viesse a ficar desempregado. Fez uma escolha consciente.
Já agora, como ficaria o jovem que alugasse uma casa (pelo dobro do valor) e ainda tem quase 1 ano de rendas para pagar? É que a casa é sempre a ultima coisa a deixar de pagar quando é sua e se não arranjar um trabalho que lhe permita pelo menos pagar a renda enquanto for viver para os seus pais até a vida melhorar, então certamente deu um passo maior que a perna no C.H onde se meteu.
Situacao C: O jovem trabalha a contrato e tem uma situacao precaria e instavel. Quando acabou o outro contrato, o jovem deixou de ter oportunidades no Porto e precisa de procurar noutros locais. Entretanto o jovem tem uma casa com despesas fixas e nao tem rendimentos para aguentar um credito de uma casa a espera de uma venda enquanto paga a renda de outra. O mercado esta estavel, com aumentos na ordem dos 3/4/5% ao ano. O jovem entretanto precisa de se mudar e tem 1 mes para vender a casa atual e mudar-se para outra na nova localizacao. O que e mais flexivel, ter casa propria ou arrendar?
Esta situação que coloca não deixa de ser caricata. Então mas o jovem está numa situação precária e instável mas "o mercado está estável e com aumentos na ordem dos 3/4/5% ao ano" então convêm mudar de cidade? É muito fácil inventar teorias e histórias para se provar um ponto. Convêm é serem "histórias" com pés e cabeça.
O vosso problema e que pegam nos ultimos anos como se fosse o 'normal'. O mercado nao funciona assim. Isto e como o investimento em ETFs diversificados. O que se diz a toda a gente racional? Investe apenas dinheiro que tenhas a certeza que nao vais precisar nos proximos 20 anos. E porque? Porque a longo prazo, e certo que vai 'crescer', mas la pelo meio tem alturas em que cresce 20% no ano e alturas em que perde 20% num ano. E se tiveres que vender em perda podes ser daqueles que perdem dinheiro. Que sao a maioria. A questao da casa e exatamente igual, mas com menos flexibilidade. Uma casa pode ser um investimento, pode ser uma liability. Com um arrendamento em 2/3 meses estas livre de encargos e disponivel para reduzir substancialmente a qualidade de vida, aumenta-la, mudar de localizacao, etc. Com uma casa propria nao. Quem usufruiu da situacao A nos ultimos anos acha-se 'cheio de moral' para ensinar os outros. Em 2014 que tinha vivido a situacao oposta sabe bem aquilo que preferia. Eu conheco varios casos dos 2 lados da barricada. Familias que foram forcadas a ajustar a forca naquela altura e nunca mais se endireitaram, e familias que comecaram com um apartamento no centro de Lisboa em 2014 que se mudaram em 2021 para uma moradia V5 em Mafra.
Isto nao muda que o arrendamento e, e sempre sera, a solucao mais flexivel. Precisamente porque independentemente do timing do mercado, permite ajustamentos sem problemas.
Claro que no longo prazo e para quem tem dinheiro e baixas taxas de esforco, a compra e sempre mais rentavel. Precisamente porque conseguem nao estar dependentes das variacoes do mercado. A prestacao passou de 600 para 1000e? Tranquilo. Vou ter que mudar de cidade e o mercado esta fraco? Meto a casa a arrendar para ja e vendo mais tarde quando o mercado subir. Mas isso e os 5% da populacao. Os restantes 95% nao funciona assim.
Colocado por: HAL_9000Porque? Com o mercado actual o jovem facilmente arrenda a casa, com a renda paga a prestação e ainda mete algum ao bolso. Neste momento o CH nao é prisão nenhuma.
Não pode é comprar um galinheiro a preço inflacionado, o que tendo em conta os preços que vejo anunciados diria que acontece mais do que seria desejável.
Colocado por: dmanteigasMas isso e os 5% da populacao. Os restantes 95% nao funciona assim.