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  1.  # 1

    Colocado por: rxptPorque? As casas não sofrem desgaste? A construção não fica "desactualizada" comparada com construção nova? Não perdem eficiência energética comparada com novas construções?
    O que estou a comparar é que as casas são o único produto que valoriza mesmo sendo usado.

    O Mosteiro dos Jerónimos já não vale nada, com a idade e o uso que tem.
    Veja se entende a diferença entre um bem imóvel de um bem móvel
  2.  # 2

    Para abrir os olhos a quem defende a estatização do parque habitacional ou regulamentação…

    https://maisliberdade.pt/artigos/catalunha-mais-um-exemplo-do-fracasso-das-medidas-de-controlo-de-rendas/

    Alguém que demonstre um exemplo de que a regulamentação estatal de habitação trouxe aspectos positivos para a comunidade de um país.
  3.  # 3

    Colocado por: SolivaEstamos a fugir ao assunto e lamento mas esse já foi discutido até á exaustão.
    Nao creio que estejamos a fugir ao assunto uma vez que estão diretamente relacionados. Como o próprio soliva disse atrás, a procura por habitação é muito superior à oferta ( tanto que até conseguiu duplicar o investimento feito em 4 anos). Perante isto, das duas uma, ou o Soliva quer meter os imigrantes em contentores, ou acha saudável que continue a persistir a pressão nos preços da habitação que temos assistido nos últimos 5-6 anos.
    • Soliva
    • 2 outubro 2024 editado

     # 4

    Colocado por: HAL_9000Perante isto, das duas uma, ou o Soliva quer meter os imigrantes em contentores, ou acha saudável que continue a persistir a pressão nos preços da habitação que temos assistido nos últimos 5-6 anos.

    Parece-me óbvio que nenhum dos cenários é aceitável , sendo claro que o executivo deve fomentar medidas que incentivem o crescimento do parque habitacional.

    O mercado livre rege-se pela relação procura/oferta … se a balança está desequilibrada no lado da oferta … parece-me óbvia a solução.
    Infelizmente não faço parte do executivo e quem lá está não tem 🍅 para tomar as decisões acertadas 😏
    • AMG1
    • 2 outubro 2024

     # 5

    Colocado por: rxpt
    O que estou a comparar é que as casas são o único produto que valoriza mesmo sendo usado.


    Metais preciosos, joias, obras de arte, antiguidades, ...
    • AMG1
    • 2 outubro 2024

     # 6

    Colocado por: HAL_9000Nao creio que estejamos a fugir ao assunto uma vez que estão diretamente relacionados. Como o próprio soliva disse atrás, a procura por habitação é muito superior à oferta ( tanto que até conseguiu duplicar o investimento feito em 4 anos). Perante isto, das duas uma, ou o Soliva quer meter os imigrantes em contentores, ou acha saudável que continue a persistir a pressão nos preços da habitação que temos assistido nos últimos 5-6 anos.


    O Hal você ja falou com alguém por causa dessa coisa dos imigrantes a proposito de tudo?
    Eu ja tive isso com aranhas e curei-me.
    Claro que se são pessoas ocupam (ou deviam ocupar) casas, consumir comida, roupa, imagine que alguns até produtos de higiene devem consumir. Acho que se chama a isso participar na economia do pais, como consumidor e como não são ricos, também devem trabalhar, o que lhes dá também direito ao titulo de produtores de riqueza, pequena é certo, mas não tão diferente da que criam muitos portugueses.
    Claro que pode dar-se o caso de andarem por ai todos a roubar, assassinar, a conduzir bêbados ou sem carta de condução e imagine-se até, como já alguém disse por aí, a apalpar raparigas no bairro alto.
    Mesmo nesse caso já viu o emprego de polícias que eles garantem. Acho que nem o André ainda viu isto, senão ja se tinha calafo com a "reconquista", não vão os policias perceber que ele lhes quer acabar com o emprego.


    Colocado por: SolivaPara abrir os olhos a quem defende a estatização do parque habitacional ou regulamentação…

    https://maisliberdade.pt/artigos/catalunha-mais-um-exemplo-do-fracasso-das-medidas-de-controlo-de-rendas/

    Alguém que demonstre um exemplo de que a regulamentação estatal de habitação trouxe aspectos positivos para a comunidade de um país.


    A sério + Liberdade?
    Para estes o estado não serve para nada e só atrapalha, porque havia de servir para regular o mercado da habitação?

    Mas evidentemente que tentativas administrativas de limitar rendas ou preços, invariavelmente não funcionam. Toda a gente sabe isso, mas por vezes o desespero dos politicos é tanto que apostam em tudo, na esperança do milagre e sempre compram tempo, porque há sempre uns tantos disponiveis para acreditar em tudo.
    • Soliva
    • 2 outubro 2024 editado

     # 7

    Nem quero saber quem é o “+Liberdade”… mas o conteúdo do artigo …
    E o artigo é relevante aquando da exemplificação das consequências da regulamentação por parte do estado.
    Que tal pararmos de focar em quem diz algo e focarmos no conteúdo da mensagem?
    Até o AV volta e meia tem razão no conteúdo da mensagem…

    Não vi ou encontrei casos de sucesso em situações que o estado meteu “a colher” no mercado imobiliário.
    Eu continuo na minha que o problema na Europa relativamente á oferta de habitação que escasseia é a sobre regulamentação e a falta de incentivos á actividade
    Ainda há meses atrás … regulamentava-se a obrigatoriedade da casa de banho ter a loiça XYZ …para obter uma licença de utilização.
  4.  # 8

    Colocado por: AMG1
    O Hal você ja falou com alguém por causa dessa coisa dos imigrantes a proposito de tudo?
    Ja sim senhor, falei com o psicólogo AMG1 e com o psicólogo Soliva.

    Como disse antes só me estava a meter com o Soliva.

    Mas não disse mentira nenhuma: se por uma lado se diz: "olha é o mercado, ha mais procura que oferta" e por outro não se vê qualquer problema em continuar a aumentar a procura sem que haja uma estratégia para resolver os problemas de oferta, então continuaremos a duplicar o preço das casas a cada 4 anos (ou pior, na zona onde eu comprei em jan 2020, o preço praticamente quadruplicou, uma estupidez completa).

    Isto leva a quê? A um agravar das condições de vida: enquanto o jovem Soliva consegui comprar a sua primeira habitação por 100k ( com todo o esforço e mérito),4 anos depois um "casal de portugueses em início de vida." Já teve de gastar o dobro (e provavelmente endividar-se em dobro) para aceder exatamente a mesma habitação. Isto claro os que … “do something” e não ficaram "na casa dos pais ad eternum a queixar-se que a vida está mal." - estes últimos eventualmente acabarão por emigrar.

    Quando Portugal tem um problema se fuga de mao obra qualificada, parece-me uma má estratégia apenas isso.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  5.  # 9

    Colocado por: rxptPara além das casas diga-me um produto que depois de usado fica a valer mais?

    Metais preciosos, artigos coleccionáveis (obras de arte, carros, motas, cromos, ...), artigos usados por figuras públicas, fundos monetários, ...
  6.  # 10

    Colocado por: ferreiraj125Compraste por 100k? Bom para ti. Deverias poder vender por 300k?

    Com certeza, mas o estado deveria ficar com a maior parte do lucro.

    Depois queixam-se que se fazem vendas, com dinheiro por fora, para declararem mais-valias mais baixas.

    Já no Euromilhões, o Estado arranjou forma de ficar com 20% dos prémios grandes, taxando assim, a sorte dos portugueses. Taxar o nosso trabalho, já não era o suficiente!
  7.  # 11

    Colocado por: SolivaO que é bem grave … o que mais me chocou este ano , foi a quantidade de negócios que arderam este ano e os seus proprietários dizerem á boca cheia que não tinham seguros e almofadas financeiras.


    Foi precisamente o que disse la atras. E o estado papa.
    Que depois tem a consequencia perversa de o povo se tornar todo ele dependente do estado. Emprestimos a taxa variavel, nao ha seguros para nada, nao ha poupanca para a reforma... enfim.
    E em cima disso prejudica a malta cautelosa como eu, que faz PPRs, tem seguros e nao faz creditos que nao consegue pagar.

    Colocado por: SolivaPara abrir os olhos a quem defende a estatização do parque habitacional ou regulamentação…

    https://maisliberdade.pt/artigos/catalunha-mais-um-exemplo-do-fracasso-das-medidas-de-controlo-de-rendas/

    Alguém que demonstre um exemplo de que a regulamentação estatal de habitação trouxe aspectos positivos para a comunidade de um país.


    Por acaso nao deixa de ser engracado que aqui ha uns tempos andavam com a bandeira da Catalunha para demonstrar que medidas de controlo de rendas nao eram estupidas e faziam todo o sentido. Entretanto nunca mais se falou da Catalunha desde que os resultados foram os obvios. E nem e preciso ser um doutorado em economia. Apesar de existirem muitos que quanto mais economia estudam, mas estupidos ficam.

    Colocado por: SolivaO mercado livre rege-se pela relação procura/oferta … se a balança está desequilibrada no lado da oferta … parece-me óbvia a solução.


    O problema e que em Portugal temos imensa dificuldade em sequer identificar corretamente o problema.
    E desequilibrios do lado da oferta nao se corrigem em 2 ou 3 meses nem com uma ou duas medidas avulsas. Enfim, cada vez mais concordo com o Jorge Marrao. Gasta-se tanto dinheiro em comissoes, grupos consultivos, etc e nao somos sequer capazes de identificar corretamente os problemas. E sem reconhecer os problemas nao e possivel encontrar boas solucoes.

    Colocado por: SolivaEu continuo na minha que o problema na Europa relativamente á oferta de habitação que escasseia é a sobre regulamentação e a falta de incentivos á actividade
    Ainda há meses atrás … regulamentava-se a obrigatoriedade da casa de banho ter a loiça XYZ …para obter uma licença de utilização.


    Ora... eu nao sei no resto da europa, mas em Portugal ainda tivemos outro problema que foi a quase ausencia de financiamento bancario e outras fontes como fundos para a construcao no periodo 2012-1018 com o respectivo desinvestimento que existiu na area. Isto sao problemas estruturais cujo efeito se nota muitos anos mais tarde.
  8.  # 12

    Colocado por: AMG1

    Mas nesse caso o mais provável era ele não vender. Depois se vende também precisa de ir viver para qualquer lado.
    A sua ideia de fazer o estafo beneficiario das mais valias imobiliárias era um completo desastre, não resolvia nada 3 ia agravar ainda mais, porque reduzia a dimensão do mercado, só em ultimo caso é que alguém iria vender uma casa.
    A fiscalidade pode e deve ser usada, mas ao contrário para beneficiar quem liberte casas seja para alugar ou vender.
    Nós não precisamos de mais impostos, precisamos é de casas no mercado.


    Se precisasse de trocar de casa iria recuperar o valor que foi tributado. Já expliquei.
    • AMG1
    • 2 outubro 2024

     # 13

    Colocado por: SolivaNem quero saber quem é o “+Liberdade”… mas o conteúdo do artigo …
    E o artigo é relevante aquando da exemplificação das consequências da regulamentação por parte do estado.
    Que tal pararmos de focar em quem diz algo e focarmos no conteúdo da mensagem?
    Até o AV volta e meia tem razão no conteúdo da mensagem…

    Não vi ou encontrei casos de sucesso em situações que o estado meteu “a colher” no mercado imobiliário.
    Eu continuo na minha que o problema na Europa relativamente á oferta de habitação que escasseia é a sobre regulamentação e a falta de incentivos á actividade
    Ainda há meses atrás … regulamentava-se a obrigatoriedade da casa de banho ter a loiça XYZ …para obter uma licença de utilização.


    Óbvio que o que interessa é o conteúdo e não quem o veicula, só mencionei a fonte porque dali dificilmente viria coisa diferente.
    Depois, em meu entender, a questão não oferece qualquer dúvida e eu ate sou daqueles que acha que o estado não tem, mas pode ter um papel relevante no mercado da habitação, mas não é a fixar precos ou rendas.
    Quanto ao AV, ja tenho mais dificuldade em concordar, mas isso deve ser da urticária que me provoca a mera ideia de poder concordar com ele nalguma coisa, mas aceito que isso possa acontecer. Afinal, até os relógios parados estão certos duas vezes por dia, porque não havia o homem de tempos a tempos dizer algo de válido, nem que fosse nos momentos em que se engana.
    Não excluo que o execesso de regulamentar na europa, possa ter alguma influência, mas convém não esquecer que esta crise habitacional não afecta todos os paises europeus da mesma forma e todos estamos sujeitos a maioria dessa regulamentação, depois os estados podem ainda complicar mais ou simplificar, mas o "grosso" da coisa não é muito diferente de país para país.
    Depois esta crise, também nao é europeia, ainda ontem no debate entre os dois candidatos a vice nos USA, o tema teve um destaque muito significativo.
    Talvez esta crise tenha razoes mais profundas do que as exclusivamente nacionais. Seria um tema para alguem estudar, se por acaso ainda não o fizeram.
    Agora independentemente das causas, o que interessa é a resposta e essa cada um tem de a encontrar no contexto em que está inserido. No nosso caso, o enquadramento europeu conta muito, mas o espaço nacional continua a ser fundamental.
  9.  # 14

    Colocado por: AMG1Talvez esta crise tenha razoes mais profundas do que as exclusivamente nacionais. Seria um tema para alguem estudar, se por acaso ainda não o fizeram.


    Nao ha nada para estudar. Sao os efeitos de quase uma decada de juro 0 ou negativo tanto na europa, como nos US.
    Agora em Portugal agrava-se mais pois a burocracia na habitacao e absurda (muito pior que no resto da europa, tenho a certeza absoluta. Duvido que existisse mais algum pais na europa onde obrigassem casas de banho a ter bide e banheira) e tivemos um grave problema de financiamento bancario a construcao. Por isso e que mesmo com subida dos juros, os precos aqui aumentaram.
    • AMG1
    • 2 outubro 2024

     # 15

    Colocado por: HAL_9000
    Ja sim senhor, falei com o psicólogo AMG1 e com o psicólogo Soliva.

    Como disse antes só me estava a meter com o Soliva.

    Mas não disse mentira nenhuma: se por uma lado se diz: "olha é o mercado, ha mais procura que oferta" e por outro não se vê qualquer problema em continuar a aumentar a procura sem que haja uma estratégia para resolver os problemas de oferta, então continuaremos a duplicar o preço das casas a cada 4 anos (ou pior, na zona onde eu comprei em jan 2020, o preço praticamente quadruplicou, uma estupidez completa).

    Isto leva a quê? A um agravar das condições de vida: enquanto o jovem Soliva consegui comprar a sua primeira habitação por 100k ( com todo o esforço e mérito),4 anos depois um "casal de portugueses em início de vida." Já teve de gastar o dobro (e provavelmente endividar-se em dobro) para aceder exatamente a mesma habitação. Isto claro os que … “do something” e não ficaram "na casa dos pais ad eternum a queixar-se que a vida está mal." - estes últimos eventualmente acabarão por emigrar.

    Quando Portugal tem um problema se fuga de mao obra qualificada, parece-me uma má estratégia apenas isso.


    Obviamente que só estava a retribui-lhe a gentileza que teve aqui há uns dias, quando a, destempero, comparou uma qualquer ideia minha com uma proposição da IL. Certo é que caso afectou-me de tal forma, que já nem me lembro sobre o que era.
    É claro que a imigracao, tal como os vistos Gold, os reformados europeus, os nomadas digitais, o AL, os hotéis,... tudo isso contribui para aumentar a procura. Mas repare que também foi todo esse movimento que permitiu a recuperação dos centros das cidades que estavam abandonados e em degradação há decadas. Foi tambem esse movimento e o investimento estrangeiro que pegou em partes das cidades em que ninguem pegava e is trouxeram oara o mercado. Veja o exemplo da zona oriental de Lisboa.
    O que me parece é que era muito mais interessante concentrar as energias na solução e menos em encontrar o culpado, só isso.
    Mas o Hal pode muito bem ter a razão em apontar os imigrantes como responsaveis pelos altos preços da habitação, afinal o JD Vance no debate de ontem fez exactamente o mesmo. (*)


    (*) não se zangue comigo, mas eu ia lá perder a oportunidade de dar mais esta "ferroada".
    • Soliva
    • 2 outubro 2024 editado

     # 16

    Também acho que a época de estudos já passou … é claro o problema e é ainda mais clara a solução … construir!

    Qualquer outra tentativa de interligar o problema de falta de construção com políticas migratórias ou com carteiras de imóveis detidos por fundos de investimento …é simplesmente recusar a admitir o real problema fugindo para populismos á esquerda e á direita.
    Como estamos actualmente em campanha política até calha bem.

    Chega a uma altura que temos de ser honestos e parar de apontar o dedo ao que agrava e ao que pressiona …e simplesmente … construir ou permitir construir.
    Concordam com este comentário: MS_11, dmanteigas
    • AMG1
    • 2 outubro 2024

     # 17

    Colocado por: dmanteigas

    Nao ha nada para estudar. Sao os efeitos de quase uma decada de juro 0 ou negativo tanto na europa, como nos US.
    Agora em Portugal agrava-se mais pois a burocracia na habitacao e absurda (muito pior que no resto da europa, tenho a certeza absoluta. Duvido que existisse mais algum pais na europa onde obrigassem casas de banho a ter bide e banheira) e tivemos um grave problema de financiamento bancario a construcao. Por isso e que mesmo com subida dos juros, os precos aqui aumentaram.


    Claro que não há nada para estudar. Basta pegar na soluções que o dmanteigas aponta.
    Epa, ter opiniões fortes, alicerçadas e não ter receio de as apresentar de forma assertiva, parece-me ótimo. Mas...enfim. Fiquemos por aqui.
    Claro que você tem razão em apontar o tema dos estímulos e sobretudo o impacto que a sua duração teve. A mesma coisa sobre a burocracia e aí dificilmente alguém nos ganha. Agora resta saber onde estaríamos se não tivesse havido os estímulos e quanto a burocracia, evidentemente que ela está muito para alem da palermice dos bides.
    O que não existe é um verdadeiro plano de recuperação do que não foi feito na ultima decada e isso é verdade na europa e nos USA. Até no impasse em encontrar um rumo estamos parecidos.
    Nós, para não variar, optámos por pegar no dinheiro que nos disponibilizaram (PRR) e fomos dar-lhe o uso habitual. Um bocadinho para todos, sem objectivo estratégico definido e, muito provavelmente, com os resultados também habituais.
    O plano do Costa para a habitação era mais do mesmo e o do LM, depois de todas ss criticas que fez, onde está isso vertido em fazer diferente?
    A verdade é que não estamos perante um problema de facil solução, nem sequer rápida e por isso ninguém espere milagres, mas convinha vermos um objectivo e um roteiro para lá chegar, em vez de paliativos para atenuar a dor a todos. Isso já tivemos com o Costa.
    Concordam com este comentário: Soliva
    • AMG1
    • 2 outubro 2024

     # 18

    Eu sei muito bem que quando se fala em estudos, em Portugal, isso geralmente é sinónimo de não querer fazer nada. Mas não tem de ser assim, se quisermos fazer as coisas certas e bem feitas, isso exige estudo e planeamento, coisas de que não somos de todo os melhores adeptos.
    Em politicas públicas, mas não só, o improviso pode sair muito caro, mas parece que isso ainda não foi aprendido.
    • Carvai
    • 2 outubro 2024 editado

     # 19

    Colocado por: dmanteigasGasta-se tanto dinheiro em comissoes, grupos consultivos, etc e nao somos sequer capazes de identificar corretamente os problemas. E sem reconhecer os problemas nao e possivel encontrar boas solucoes.

    Os problemas estão claramente identificados. A quebra dos casamentos e a subida enorme de divórcios duplicou a procura de casas sem nenhum aumento da população. Depois veio a imigração e aumentou a população e logo a procura. A oferta foi baixando porque os investidores mudaram de patos-bravos para CEO de imobiliárias e descobriram que é melhor fazer T3 a 1 milhão do que construir torres de T0 e T1. E a ultima solução dos pobres que eram os bairros de barracas ou clandestinos também foram acabando. Teoricamente aumentamos a qualidade da habitação mas inevitavelmente a quantidade diminui.
    No arrendamento a praga dos incumprimentos foi aumentando, que até o próprio Estado é vitima :
    https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/550-familias-vao-ser-despejadas-pela-camara-de-loures-por-falta-de-pagamento-das-rendas-sociais?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
    Concordam com este comentário: Soliva, dmanteigas
  10.  # 20

    Colocado por: AMG1

    Acho que você pode ganhar umas boas massas como consultor dos banqueiros, é que eles ainda não descobriram como fazer isso: ganhar sempre!
    Quantas pessoas entregam a casa ao banco, quando a podem vender e saldar a divida?
    Quanto ganharam os bancos na ultima crise imobiliária?
    Ainda hoje andam por aí, nas mãos de alguns fundos uma boa variedade de "monos" que ninguem quer e que os bancos tiveram de vender a pataco.
    Agora é verdade que a concorrência bancaria nalguns segmentos de mercado é, como diz um amigo: uma batata frita.
    Os bancos em Portugal descobriram como passar para muitos clientes um dos maiores riscos do seu negócio: o risco de variação
    da tx de juro.
    O mais engraçado é que os clientes gostam. É vê-los a sair do banco todos contentes porque negociaram um spreed todo catita, por contrapartida de garantirem uma renda permanente ao banco, por via dos serviços que vão utilizar e óbviamente ignorando que uma parte muito substancial ganho do banco, nalguns casos a maior, não está nesse spreed.

    Muitos portugueses estão em situações de fragilidade e não tem outra solução se não o endividamento mas comparando com as taxas em França, Portugal é uma miséria e o estado pode e deve intervir nesse sentido.
    O estado só intervém na banca quando é para evitar as falências, os acionistas sabiam dos riscos que corriam mas enfim paga o zé povo.
    Algumas medidas criadas como por exemplo dar % mínima poderia ver ajudar mas ainda circula muito dinheiro e Muitos compradores a pronto pagamento.
    O que vejo agora a construir por exemplo andam a pedir valores iguais a feitos e entradas elevadas, ficando o risco todo do nosso lado...
 
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