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    • reg
    • 6 outubro 2024

     # 1

    Colocado por: HAL_9000Então vamos continuar a mandar embora as pessoas que vao produzir para essa economias onde se ganha mais e nos por ca continuamos a vender sol, praias e pasteis de nata perpetuando os salários de miséria.
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    Tem uma solução muito simples. Adotar o modelo fiscal dos EUA. Podem emigrar à vontade mas vão continuar a pagar impostos cá.
  1.  # 2

    Na área de Arquitetura tenho uma estória interessante de um familiar meu que tirou o antigo 7´ano, foi para a tropa e depois de uma passagem pela Guiné regressou ao Algarve de onde era natural. Ingressou numa da maiores empresas do País onde começou por baixo e reformou-se no topo da carreira. Nada tinha a ver com a imobiliária ou construção mas ele gostava muito de desenhar casas. Assim nos inicio dos anos 80 desenhou 3 dos empreendimentos turísticos do Algarve mais conhecidos na altura, assinados por um Eng. amigo. Há 40 anos desenhou a própria casa onde ainda vive e na altura teve o cuidado de numa casa de 3 pisos em declive de deixar uma suite no piso térreo porque depois dos 70 anos já não se pode usar escadas.
    A filha tirou o curso de Arquitetura e tirando a remodelação da própria casa e a do irmão nunca desenhou nada de relevante. Foi trabalhar para o Estado e tem uma vida sossegada.
    • AMG1
    • 6 outubro 2024

     # 3

    Ja tinha visto este artigo, isto não tem pés nem cabeça. Hoje tal como há 40 ou 50 anos, ter um canudo universitário é apenas um indicador de que se detêm as capacidade técnicas para exercer uma dada profissão ou executar um conjunto de tarefas. O modo como cada vai usar essas capacidades vai depender de cada pessoa e isso não tem nada de novo e muito menos é apanágio de qualquer geração. A unica diferença é que há 50 anos, o número de diplomados era muito menor do que é hoje e já era o resultado de algum tipo de selecção, por vezes até com criterios que nem seriam os mais justos. Hoje, muita dessa selecção ocorre já no mercado de trabalho e é feita, como sempre, não só com base nas competências tecnicas, mas também com outro tipo de competências que cada profissao ou empresa valoriza.
    A grande maioria dessa malta que anda por aí a desvalorizar o que pode aprender numa universidade também passou por lá e em muitos casos foi essa passagem que lhes abriu o caminho que os levou onde estão hoje.
    Querer que o resultado de uma escola de massas seja o mesmo que o de uma escola de elites, só mesmo quem não faz ideia de como funcionam os sistemas de ensino.
    Claro que há sempre pessoas excepcionais, seja em que actividade for, mas o mundo avança é sobretudo com o trabalho da formiga, dos normais, dos que tiveram de estudar para aprender e que depois usam o que aprenderam para fazer e aprender ainda mais. Os génios que não precisam da escola para aprender são raros e muitas vezes não são génios nenhuns, apenas uns espertalhões.
    • AMG1
    • 6 outubro 2024

     # 4

    Colocado por:

    Tem uma solução muito simples. Adotar o modelo fiscal dos EUA. Podem emigrar à vontade mas vão continuar a pagar impostos cá.


    Ora conte lá como é que funciona esse sistema fiscal que cobra impostos sem haver rendimento?
    • reg
    • 6 outubro 2024

     # 5

    Colocado por: AMG1

    Ora conte lá como é que funciona esse sistema fiscal que cobra impostos sem haver rendimento?


    Todos os cidadãos americanos são obrigados a declarar rendimentos estando a viver no estrangeiro. A partir de certo valor tens de pagar imposto. Por cá deveríamos ter algo semelhante, andamos a distribuir a nacionalidade com muita facilidade, devíamos aproveitar para lucrar algum.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  2.  # 6

    Colocado por: Carvai
    Parece que não é só um problema português. Mesmo com muitos amendoins os macacos não produzem mais...
    https://hrportugal.sapo.pt/os-empregadores-estao-a-despedir-graduados-da-geracao-z-poucos-meses-depois-de-os-contratarem-eis-porque/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques


    Hehe, é giro as empresas começarem a sofrer as consequências de a geração mais qualificada de sempre ser também a que mais sofre incerteza laboral e na vida em geral.

    Quando eu sei que dificilmente vou estar na mesma empresa daqui a 5 anos, quer seja porque posso sofrer layoffs a qualquer momento, e não é porque a empresa faliu mas sim porque quer agradar aos investidores e valorizar na bolsa, quer seja porque ficar na mesma empresa leva a estagnação salarial e de aprendizagens, desculpem, mas estou a ****-me para a empresa.

    Depois, a própria instabilidade na vida... As pessoas cada vez saem mais tarde de casa, cada vez mais tarde têm responsabilidades como ter filhos ou estar a pagar uma casa. Portanto, têm muito menos a perder.
    • AMG1
    • 6 outubro 2024

     # 7

    Será que eu percebi bem. Você queria cobrar impostos sobre o rendimento dos jovens emigrantes, em cima do que eles ja pagam no pais onde auferem o rendimento?
    Enquanto damos borlas fiscais aos estrangeiros que vivem, ou fingem viver em Portugal, você queria castigar os cidadãos nacionais que trabalham e pagam impostos no estrangeiro.
    Concordam com este comentário: Matisofi
  3.  # 8

    Colocado por: AMG1Enquanto damos borlas fiscais aos estrangeiros que vivem, ou fingem viver em Portugal,

    Mais um soundbite dos fofinhos.
    O Estado não dá borlas nenhumas, pelo contrário cobra um poucachinho do que os estrangeiros ganham nos seus Países. O erro está nos Países de origem que permitem que os rendimentos pagos por eles não sejam cobrados na totalidade se viverem no estrangeiro. Claro que a Suécia, Dinamarca e França entre outros já descobriram o erro e acabaram com isso. Para nós eram muito bom pois cobrávamos poucochinho mas limpinho.
    E o argumento de que usavam o nosso SNS era uma treta pois a grande maioria tem seguros de saúde senão nem se atreviam a ir viver para o Algarve.
    • eu
    • 6 outubro 2024

     # 9

    Colocado por: CarvaiE o argumento de que usavam o nosso SNS era uma treta pois a grande maioria tem seguros de saúde senão nem se atreviam a ir viver para o Algarve.


    De facto, os serviços de saúde no Algarve são um desastre.
  4.  # 10

    Colocado por: CarvaiPara nós eram muito bom pois cobrávamos poucochinho mas limpinho.
    A não ser que esses individuos usassem zero se serviços ou equipamentos públicos é que seria limpinho. Mas não é isso que se passa pois não?
  5.  # 11

    Colocado por: CarvaiE o argumento de que usavam o nosso SNS era uma treta pois a grande maioria tem seguros de saúde senão nem se atreviam a ir viver para o Algarve.
    Chegam aos hospitais privados usando estradas?

    Se tiverem um acidente dispensam o INEM?

    Mas além disso, penso que foi na 5a feira que deu uma reportagem engraçada sobre o turismo de saúde em Portugal. Eu ainda não vi, e penso que o foco nem seja esses RNH, mas fica a sugestão, para quem ainda não viu.
  6.  # 12

    Colocado por: HAL_9000A não ser que esses individuos usassem zero se serviços ou equipamentos públicos é que seria limpinho.

    Que serviços e equipamentos públicos?
    E o Iva dos produtos e serviços que eles consomem, não conta?
  7.  # 13

    Colocado por: PickaxeQue serviços e equipamentos públicos?
    Sem pensar muito: estradas, segurança, infraestruturas que asseguram o fornecimento de agua em luz em casa, iluminação pública, manutenção dos espaços públicos (ia jardins e miradouros que muitos gostam de frequentar nao apareceram do nada nem dispensam manutenção), etc.

    Os médicos que os consultam nos hospitais privados, formaram em que universidades?

    O IVa chega? Diga-me o Pickaxe.



    No limite eles também têm de contribuir para os apoios sociais que recebem algumas pessoas que apesar de trabalharem (e portanto ajudam a que o país funcione). Recorde-se que antes de transferências sociais, quase 50% da população portuguesa é pobre.

    Se eles beneficiam só país a funcionar, têm de pagar como qualquer outra pessoa que cá viva. Nem mais, nem menos.

    Não admira que tenhamos estas regras discriminatórias, parece que alguns portugueses gostam.
  8.  # 14

    Colocado por: HAL_9000Se eles beneficiam só país a funcionar, têm de pagar como qualquer outra pessoa que cá viva. Nem mais, nem menos.

    Prontes, problema resolvido já por alguns países acima citados. Agora continuam por cá, têm exatamente os mesmos direitos e não pagam nada. Alguns, muito poucos, trocaram por outro país ainda mais barato.
    Bom bom são os imigrantes que vivem nos Anjos, Que vivem em hostels á nossa conta. E o PCP já reclamou que não têm as condições do Ritz. E os "turistas" que se "hospedam" nos nossos hospitais para parirem ou tratarem o HIV.
  9.  # 15

    Colocado por: HAL_9000Sem pensar muito: estradas, segurança, infraestruturas que asseguram o fornecimento de agua em luz em casa, iluminação pública, manutenção dos espaços públicos (ia jardins e miradouros que muitos gostam de frequentar nao apareceram do nada nem dispensam manutenção), etc.

    Os médicos que os consultam nos hospitais privados, formaram em que universidades?

    O IVa chega? Diga-me o Pickaxe.



    No limite eles também têm de contribuir para os apoios sociais que recebem algumas pessoas que apesar de trabalharem (e portanto ajudam a que o país funcione). Recorde-se que antes de transferências sociais, quase 50% da população portuguesa é pobre.

    Se eles beneficiam só país a funcionar, têm de pagar como qualquer outra pessoa que cá viva. Nem mais, nem menos.

    Não admira que tenhamos estas regras discriminatórias, parece que alguns portugueses gostam.


    O país gasta mais dinheiro em iluminação pública por causa de uns milhares de reformados estrangeiros?
    • AMG1
    • 6 outubro 2024

     # 16

    Colocado por: Carvai
    Mais um soundbite dos fofinhos.
    O Estado não dá borlas nenhumas, pelo contrário cobra um poucachinho do que os estrangeiros ganham nos seus Países. O erro está nos Países de origem que permitem que os rendimentos pagos por eles não sejam cobrados na totalidade se viverem no estrangeiro. Claro que a Suécia, Dinamarca e França entre outros já descobriram o erro e acabaram com isso. Para nós eram muito bom pois cobrávamos poucochinho mas limpinho.
    E o argumento de que usavam o nosso SNS era uma treta pois a grande maioria tem seguros de saúde senão nem se atreviam a ir viver para o Algarve.

    Mas qual fofinhos qual carapuça?
    Os pensionistas em questão tinham e ainda têm (mais pequena) uma borla fiscal, ou não?
    Essa borla era promovida por quem?
    A questão de usarem o SNS não é fofa é so estupida, porque qualquer natural de um pais a UE pode utilizar o SNS, nas mesmas condições que nós seja ou não residente cá. A conta é enviada ao estado onde é residente. Para alem de que, como diz, a grande maioria terá seguros de saúde.
    Creio que só a Suécia é que cessou o acordo sobre dupla tributação, os restantes julgo que aceitaram manter o acordo depois de Portugal ter começado a cobrar 10% em vez de 0% e limitar a borla a 5 anos em vez de 10.
    Claro que Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Malta, para apenas mencionar os que me vêm à memória, não dão borlas a ninguém, apenas permitem que a troco de uns trocos alguns poupem muito pagando menos aos seus paises de origem.
    Sabe que quando a Suecia rompeu com o acordo para evitar a dupla tributação, isso colocou alguns portugueses e suecos em risco de terem de pagar duas vezes pelo mesmo rendimento?
    Claro que há soluções para o evitar, mas isso ja são outros 500.
    O que estes estados estão a fazer é exactamente aquilo de que alguns deles acusam p.e. a Irlanda e a Holanda de fazerem com algumas das grandes empresas dos seus paises.
    Nada disto faz sentido no contexto europeu e quem o faz, até pode achar que está a ganhar muito, mas na verdade talvez nao fosse má ideia fazerem bem as contas todas, porque gerir um pais deve ser um pouco mais do que gerir as contas de curto prazo de uma meecearia.
    Em Portugal até podem achar que são os maiores em fazer isto, só que se esquecem que os reformados portugueses com maiores rendimentos podem fazer (e alguns fazem) exactamente a mesma coisa. Até porque há regimes mais atrativos do que o português.
    Se as reformas fossem maiores, ainda haveria mais. Com sorte e com a vontade que os governos gem demonstrado em aumentar os reformados, quem sabe se daqui a algum tempo tambem não será Portugal a estra confrontado com aquilo a que voce chama de "erro" dos paises de origem e que nao é mais do que cumprir um acordo assinado de boa fé para evitar que os seus cidadãos e os da contraparte fossem tributados duas vezes pelo mesmo rendimento.
    • AMG1
    • 6 outubro 2024

     # 17

    Acho que estão a imaginar uma situação cujo alcance é muito lkmitado. Muita desta gente está ca uns poucos meses por ano e alguns nem isso.
    Muitos, se não a maioria, não quer sabetlr disto para nada. Apenas estão interessados em usar o estratagema. Quando acabar, a maior parte vai-se embora, se possivel tentar o mesmo noutro lado, não falta oferta desta esperteza na europa.
  10.  # 18

    Colocado por: AMG1Em Portugal até podem achar que são os maiores em fazer isto, só que se esquecem que os reformados portugueses com maiores rendimentos podem fazer (e alguns fazem) exactamente a mesma coisa.

    Epá, estou interessado nisto. Quais os países onde posso pagar poucachinho dos impostos sobre a minha reforma em Portugal. Tenho preferência por países tropicais...
  11.  # 19

    Colocado por: HAL_9000O IVa chega? Diga-me o Pickaxe.

    Chega e sobra, a presença deles não implica mais gastos com manutenção dos espaços publicos, iluminação pública, e todos os outros que mencionou.
    E não é só o iva, uma refeição num restaurante além do iva, gera lucro ao proprietário, ordenado aos funcionários, e lucro aos fornecedores do restaurante, com o seu consumo é sempre dinheiro a entrar.
  12.  # 20

    Colocado por: rjmsilvaO país gasta mais dinheiro em iluminação pública por causa de uns milhares de reformados estrangeiros?
    Para o caso pouco interessa se gasta mais ou menos. Alguém tem de a pagar, em princípio é quem beneficia dela. Quantos mais pessoas a pagarem, menos paga cada um.

    Juro que não percebo a lógica de bradar contra o IRS jovem, mas aceitar de bom grado, esta subserviência fiscal.
 
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