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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraEste "parece-me" é sintomático


    É sintomático que tenho opinião (fundamentada, já agora), e que a exprimo num local onde tal é permitido.

    Você parece ter algum problema com opinioes diferentes da sua, ou que não coincidam com o resultado de sondagens sobre...percepções.

    A mim incomoda-me a diferenciação fiscal com prejuizo de quem aqui sempre trabalhou. O facto de o dinheiro vir de fora não é justificação, conheço empresas portuguesas cuja receita advem 100% de exportação, por essa logica também deviam pagar menos IRC e os seus trabalhadores pagarem apenas 20% de irs.

    Se há uma oferta finita e pouco elástica e se tomam medidas que aumentam a pressão do lado da procura o resultado é a subida do preço. Claro que há gente a quem isto dá muito jeito, e mais estrangeiros ricos a quererem mudar-se significa mais comissões para as imobiliárias, mais projectos para arquitectos e engenheiros e mais construção para empreiteiros. Para a maioria dos portugueses, duvido que traga qualquer benefício.
  2.  # 2

    Colocado por: N Miguel Oliveira"- 67% das pessoas acham que o aumento da criminalidade está associada aos imigrantes, quando não tem havido aumento da criminalidade sequer...


    O que contraria os dados visto que a criminalidade esta a aumentar ha 2 anos...

    Colocado por: N Miguel Oliveira- + de 50% acha que os imigrantes tiram da Seg Social mais do que lá metem... quando na verdade fazem 3000 milhões em descontos, mas só beneficiam de 400 milhões;


    O que diz muito pouco, pois como se discute aqui a SS e um desconto que fazemos hoje para receber uma reforma no futuro. Logo eles nao estao a 'meter' la nada e recebem bem mais que os locais a proporcao dos descontos.
    Esse argumento da SS e uma fantochada para enganar totos. Creio que ja meti ai o grafico da Noruega que mostrava que ao longo da sua vida a imigracao nao qualificaca era sempre beneficiaria do sistema, ao contrario dos locais e imigracao de alta qualificacao. De nada vale mandar areia para os olhos das pessoas.

    Isto nao e o 'parece-me', o problema e que neste momento criou-se uma imagem onde e proibido dizer que a imigracao tambem e negativo. Que se somos contra, nao somos humanistas, somos xenofobos. E dai que se criam os 'parece-me' e levam a que exista um forte antagonismo, justificado, a imigracao.


    Colocado por: jg231continua é com a lenga lenga do estão a pagar a reforma, ambos sabemos que isso não é verdade, basta analisar relatórios de vários países, ou dividir o total de rendimentos pelo número de imigrantes, acho que de alguma maneira até dava algo abaixo do salário mínimo LOL


    Ou seja... quando se reformarem, reformam-se com valores baixos e sao precisamente aqueles que depois recebem 'aumentos extraordinarios', complementos, e um dia mais tarde terao a SS a pagar-lhes o lar, despesas medicas, etc. Ou Podem regressar aos paises de origem e levam de Portugal apenas a reforma. Nao consigo conceber alguem papar a cantiga dos descontos para a SS.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe o vencimento é pago no exterior, tudo que entre na economia vindo de fora é-nos benéfico.
    Não propriamente. Quando competem, de forma desigual, diga-se, pelos mesmos recursos que já são escassos (ex. Habitação) acabam por criar tensões sociais, descontentamento. Esse descontentamento pode depois ser canalizado de varias maneiras, mas em nenhuma delas eu vejo vantagem para o país.

    Não interessa a origem dos rendimentos, se cá vivem, e usufruem dos mesmos direitos, então é da mais elementar justiça que tenham os mesmos deveres.


    Colocado por: N Miguel Oliveira60% das pessoas querem travar a entrada de indianos, quando são apenas 73'000 entre 1 milhão, 7,3%"
    se 73000 pessoas já causam essa sensação imagine quando forem 730000. Não tenho problema nenhum em admitir que se eu tivesse respondido a esse estudo, provavelmente estaria nesses 60%. Os imigrantes são bem vindos, mas se pudesse escolher, preferia que não viessem do sub continente asiático. Têm valores culturais muito diferentes dos nossos, o que dificulta imenso a integração, e no geral a nossa sociedade não quer de todo assimilar parte da cultura dessa região.
    Receber imigrantes sem que a correta integração seja garantida, está mais que visto que não resulta.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  4.  # 4

    Colocado por: AMG1De qualquer maneira, isto não tem nada que ver com os estrangeiros, que por mim são todos muito bem vindos sejam ricos e venham para cá gastar o que ganharam noutro lado, ou sejam pobres e só venham a procura de uma vida melhor entre nós trabalhando e participando na nossa vida coletiva.
    Na sua situação (aparente) é natural que tenha essa opinião.

    Agora seria interessante ver se alguém que ganha o SMN, ou próximo disso (como vimos no gráfico atrás a vastíssima maioria da população ativa ganha até 1500 euros), e compete diretamente pelos mesmos trabalhos e pela mesma habitação que os imigrantes que chegam, tem a mesma opinião.

    Basicamente a opinião de cada um sobre a imigração depende muito da sua condição particular : qualificações, local onde mora, rendimentos, se tem ou não habitação garantida, etc.

    Continuo a achar que o principal problema da imigração, é na verdade o saldo migratório. Enquanto não conseguirmos reter a mão de obra que formamos é sinal que as nossas políticas migratórias estão erradas, ou com o foco no local errado ( pelo menos enquanto a imigração estiver a contribuir para o dumping salarial).
    • AMG1
    • 19 dezembro 2024

     # 5

    Colocado por: HAL_9000Na sua situação (aparente) é natural que tenha essa opinião.

    Agora seria interessante ver se alguém que ganha o SMN, ou próximo disso (como vimos no gráfico atrás a vastíssima maioria da população ativa ganha até 1500 euros), e compete diretamente pelos mesmos trabalhos e pela mesma habitação que os imigrantes que chegam, tem a mesma opinião.

    Basicamente a opinião de cada um sobre a imigração depende muito da sua condição particular : qualificações, local onde mora, rendimentos, se tem ou não habitação garantida, etc.

    Continuo a achar que o principal problema da imigração, é na verdade o saldo migratório. Enquanto não conseguirmos reter a mão de obra que formamos é sinal que as nossas políticas migratórias estão erradas, ou com o foco no local errado ( pelo menos enquanto a imigração estiver a contribuir para o dumping salarial).


    Meu caro HAL_9000, o facto de ser reformado não retira, nem acrescenta, qualquer valor as minhas opiniões.
    Óbviamente que como acontece com qualquer ser humano, a minha situação também deverá influenciar, de algum modo, essa opinião. Afinal, tal como sustentou o velho K Marx, o pensamento humano é determinado pelas chamadas "condições materiais de existência". Embora me surpreenda que o HAL_9000 partilhe dessa visão tão determinista do pensamento humano, mas adiante.
    De resto, eu até concordo com o que diz. Se a procura por casa ou por trabalho aumenta, o mais natural é que isso se reflita no preço das casas e no valor dos salários, o que evidente também acontece nos nichos de mercado do segmento mais elevado, embora com outra dimensão. Não será por acaso que a esmagadora maioria dos meus novos vizinhos são estrangeiros.
    Diz o HAL_9000 e bem, que seria muito melhor para o pais que em vez de empregados de mesa estivéssemos a receber engenheiros. Eu não posso estar mais de acordo, mas como sabe o nosso modelo economico não precisa de engenheiros, mas de empregados de mesa.
    É também possível, que sem a mão de obra imigrante, os empregados de mesa nacionais ganhassem melhor, embora o exemplo dos engenheiros nos diga o contrário. Ou seja, apesar de não haver engenheiros imigrantes, o facto é que o salário pago aos nacionais, também não é suficiente para evitar que eles emigrem.
    No fim do dia o tema central desta discussão, como já por aqui concluímos, não são os imigrantes, mas o modelo em que continua assente a especialização da nossa economia, que produz sobretudo bens e serviços com pouco valor acrescentado e é aí que reside a razão de importarmos mais trabalhadores agrícolas e empregados de mesa e menos engenheiros e cientistas.
    O Hal fala de dumping salarial no mercado de trabalho pouco qualificado e eu não nego que isso até pode estar a acontecer, mas convém também ter presente que sem os imigrantes a oferta de bens e serviços produzidos por essas pessoas também teriam de ser muito melhor pagos pelos consumidores. Afinal "não há almoços grátis".
    Como sabe, o SMN tem vindo a aumentar com algum significado e isso não tem tido grande impacto no mercado de trabalho, mas isso não significa que esse risco não exista e um dia podemos concluir que ao preço a que podemos pagar as refeições, o mais provável é que nem todos os empregados de mesa possam receber muito mais do que já recebem e nesse caso o resultado seria a redução a oferta e consequentemente o aumento do desemprego nesses profissionais.
    Quanto às politicas migratórias, talvez por falha minha, não vejo nenhuma. O que vejo é este governo, tal como o anterior, como se diz "correrem atrás do prejuízo", em vez de definirem primeiro quem pode e deve entrar.
    Em resumo, não vejo qualquer razão para não achar que são bem vindos todos os que de boa fé querem viver entre nós. Claro que gostava de viver num pais diferente, mais justo e mais próspero e que tivesse os nacionais e imigrantes ocupados na produção de bens e serviços mais rentáveis, mas não vejo em que medida é que os estrangeiros (ricos ou pobres) são culpados de não termos sido capazes de construir esse país.
  5.  # 6

    Colocado por: AMG1Meu caro HAL_9000, o facto de ser reformado não retira, nem acrescenta, qualquer valor as minhas opiniões.
    Nem eu o sugeri. Nem sequer estava a aludir ao facto de ser reformado, mas sim à condição económica no geral. Apenas aludi ao facto de esta imigração o afetar de forma diferente do que afeta as pessoas que competem pelos mesmos empregos/habitação, ou aquelas que vêm a progressão salarial bloqueada porque há sempre quem faça por menos.

    A sua opinião é tão válida como qualquer outra. Apenas é formada tendo em conta um contexto diferente daquele a que está exposta a grande maioria que não tem uma visão tão benévola da imigração.

    Colocado por: AMG1O Hal fala de dumping salarial no mercado de trabalho pouco qualificado e eu não nego que isso até pode estar a acontecer, mas convém também ter presente que sem os imigrantes a oferta de bens e serviços produzidos por essas pessoas também teriam de ser muito melhor pagos pelos consumidores. Afinal "não há almoços grátis".
    Por acaso ia jurar que esses bens e serviços já estava a ser "muito melhor pagos pelos consumidores". Nos últimos 14 anos tenho viajado bastante pela europa, e se em 2010, 2011, de facto havia uma diferença significativa (mais barato por cá) nos bens e serviços de consumo habitual (comida, gasóleo, alojamento, etc), a verdade e que neste período pós-covid, para além de não ver qualquer diferença, fico com a sensação que é mais caro cá (sem entrar em questões como poder de compra).
    Não me parece muito despropositado concluir que por cá os preços têm evoluído muito mais rápido que os salários. Logo a única razão que vejo para o dumping salarial que aparentemente existe é continuar a haver oferta de mão de obra disponível.

    Colocado por: AMG1Em resumo, não vejo qualquer razão para não achar que são bem vindos todos os que de boa fé querem viver entre nós.
    Correndo o risco de estar a ser injusto, eu preferia que os imigrantes tivessem uma matriz cultural o mais próxima possível da nossa. Mas lá está, enquanto o AMG1 contacta essencialmente com os imigrantes ricos na sua zona de habitação, eu contacto mais com os imigrantes do subcontinente asiático e de Africa. E há habitos culturais que me causam estranheza, e que eu não quero de todo que se instalem no nosso país. À parte disso, zero problemas. Mas devido a estas vivências diferentes, assumo que possamos ter opiniões algo divergentes.
    • reg
    • 19 dezembro 2024

     # 7

    Meus caros, não vale a pena. Os preços são altos porque habitação é negócio. Quando deixar de o ser, construção vai parar. E então só quando Portugal passar a ser um país rico e vai construir em massa habitação é que o problema terá solução, ou seja nunca.
    Concordam com este comentário: vmontalvao, N Miguel Oliveira
  6.  # 8

    Colocado por: HAL_9000Correndo o risco de estar a ser injusto, eu preferia que os imigrantes tivessem uma matriz cultural o mais próxima possível da nossa. Mas lá está, enquanto o AMG1 contacta essencialmente com os imigrantes ricos na sua zona de habitação, eu contacto mais com os imigrantes do subcontinente asiático e de Africa. E há habitos culturais que me causam estranheza, e que eu não quero de todo que se instalem no nosso país. À parte disso, zero problemas. Mas devido a estas vivências diferentes, assumo que possamos ter opiniões algo divergentes.

    O tipo de imigrantes que deseja, não vem para Portugal, porque o salário português, não lhes é atractivo.
    A única forma de virem para Portugal, é trabalharem para uma empresa estrangeira, e que não descontem em Portugal. Mas esses, não serão muitos.

    Tal como ainda não há muito tempo, o português quando emigrava, era geralmente, para trabalhar em sectores mal remunerados, o mesmo se está a passar agora, como os que imigram para Portugal.
    • reg
    • 19 dezembro 2024

     # 9

    Colocado por: vmontalvaoO tipo de imigrantes que deseja, não vem para Portugal, porque o salário português, não lhes é atractivo.


    Os imigras que vêm para Portugal, em nada resolvem o problema da habitação, porque os salários não sobem, apenas o SMN tem subido (muito obrigado AC).
  7.  # 10

    Colocado por: vmontalvaoO tipo de imigrantes que deseja, não vem para Portugal, porque o salário português, não lhes é atractivo.
    O problema está aí.

    Acho que não interessa ao país uma imigração, que não tenhamos capacidade de integrar devidamente. Se a matriz cultural for muito distinta, então essa integração ainda é mais dificultada. Aliás os efeitos de uma má integração, estão mais que explicitos por essa europa fora.

    A economia portuguesa tem de e transformar. Mas enquanto continuar a apostar em mão de obra que sustenta modelos de produção de bens e serviços de baixo valor acrescentado, não vai sofrer a transformação necessária.
    Nós exportamos portugueses que vão trabalhar para as obras para a França, Luxemburgo, Suiça, etc...ao mesmo tempo que importamos mão de obra para fazer exatamente o mesmo trabalho cá. Qual é a logica disto? Sobretudo porque esta mão de obra que importamos está menos capacitada que aquela que sai, para o mesmo trabalho.
    • AMG1
    • 19 dezembro 2024

     # 11

    Colocado por: HAL_9000Por acaso ia jurar que esses bens e serviços já estava a ser "muito melhor pagos pelos consumidores". Nos últimos 14 anos tenho viajado bastante pela europa, e se em 2010, 2011, de facto havia uma diferença significativa (mais barato por cá) nos bens e serviços de consumo habitual (comida, gasóleo, alojamento, etc), a verdade e que neste período pós-covid, para além de não ver qualquer diferença, fico com a sensação que é mais caro cá (sem entrar em questões como poder de compra).
    Não me parece muito despropositado concluir que por cá os preços têm evoluído muito mais rápido que os salários. Logo a única razão que vejo para o dumping salarial que aparentemente existe é continuar a haver oferta de mão de obra disponível.

    Com base nos casos que conheço melhor, eu também percepciono que a diferença entre os nossos preços e p.e. os suecos ou dinamarqueses também se esbateu bastante, mas ainda assim, continua a existir uma diferença muito razoável, sobretudo nos serviços. Em Portugal duas pessoas comem razoavelmente, num restaurante capaz por 50/60 euros, acabei de o fazer agora mesmo aqui ao pé de casa. Na suecia p.e. com menos de uns 70/80 euros dificilmente faz a festa e tem de ser muito comedido quanto a bebidas. Na Dinamarca ainda precisa de mais qualquer coisa.
    Agora os preços dos supermercados não são assim tão diferentes, mas há muito tempo que é assim, sobretudo se a referência forem os preços suecos.
    Se pensar em vestuário ou calçado aí, a relação qualidade preço é largamente benéfica para nós, apesar de nas grandes cadeias internacionais essa diferença já não ser assim tão expressiva.
    Agora não tenho qualquer dúvida que muitas empresas em Portugal podiam pagar melhor do que pagam e não o fazem, porque muito simplesmente encontram quem faça o trabalho por menos.
    Se reparar os preços de uma cadeia como p.e. a ZARA pratica em Portugal os mesmos preços que em Espanha, mas seguramente com custos salariais menores, agora isso deve-se a maior facilidade em contratar empregados estrangeiros em Portugal do que Espanha?
    Eu diria que não, até porque em ambos os paises, os empregados são essencialmente nacionais, portanto a razão para os salários da ZARA serem mais baixos em Portugal do que em Espanha talvez não resida na mão de obra imigrante.
    Os combustiveis, como outros bens, também são um caso diferente, sobretudo por via da diferente tributação a que estão sujeitos.
    Em geral a ideia que tenho é que os serviços e produtos em que a mão de obra tem maior peso no preço final, em Portugal continuam a ser mais baratos do que nos paises que tenho como referência.
  8.  # 12

    Colocado por: AMG1suecos ou dinamarqueses também se esbateu bastante, mas ainda assim, continua a existir uma diferença muito razoável, sobretudo nos serviços
    Sim, se o termo de comparação for esses países, aos quais acrescento Suiça, Luxemburgo, etc... Mas se pensarmos em Espanha, Itália, França, ou até Alemanha...já fico com muitas reservas e, dizer que somos mais baratos.


    Colocado por: AMG1Em Portugal duas pessoas comem razoavelmente, num restaurante capaz por 50/60 euros, acabei de o fazer agora mesmo aqui ao pé de casa. Na suecia p.e. com menos de uns 70/80 euros dificilmente faz a festa e tem de ser muito comedido quanto a bebidas. Na Dinamarca ainda precisa de mais qualquer coisa.
    Verdade, ainda ha dias comi um choco frito em setubal, regado com um vinho branco por 25 eur/pessoa. Mas tendo por comparação a suécia ou dinamarca, traduzindo esses 70/80 euros em esforço financeiro, diria que a coisa muda de figura.

    Colocado por: AMG1agora isso deve-se a maior facilidade em contratar empregados estrangeiros em Portugal do que Espanha?
    Deve-se ao facto de em Portugal aceitarem trabalhar pelo valor que pagam cá, e em espanha não. Se ninguem aceitasse, diria que os salários teriam naturalmente de seguir. Neste momento vejo imensos brasileiros em lojas desse género, o que indica que pelo menos os portugueses já n estão dispostos a trabalhar pelo valor salarial que praticam.
  9.  # 13

    Colocado por: AMG1Eu ate percebo a logica do "limpinho"

    Colocado por: AlexRibeiroVocê parece ter algum problema com opinioes diferentes da sua

    Colocado por: dmanteigasIsto nao e o 'parece-me', o problema e que neste momento

    Colocado por: HAL_9000Não interessa a origem dos rendimentos, se cá vivem


    AMG1, Alex, dmanteigas, HAL...
    Talvez não me tenha feito entender, mas eu não discordo disso.
    Já há umas quantas páginas atrás, dizia precisamente isso... se são residentes devem ser tratados de modo igual... Nem de outro modo se consegue uma integração plena e se evitem injustiças. Ainda mais dificeis de explicar quando o beneficiado nem português é.

    Ao que me refiro, é que neste caso, estamos a falar de dinheiro que entra, que sendo muito ou pouco, é saldo positivo.
    Quanto aos que ganham muito... uma vez mais, se apenas 4% ganha acima de 3k... talvez possamos dedicar parte da nossa atenção ao que acontece com os outros 96%... talvez valha a pena. Para mim, o facto de que tanta gente esteja "isento" (ou quase) de pagar impostos é sintomático.

    O meu ponto, com tudo isto... é usarmos sistemáticamente exemplos e casos, relativamente isolados... e focar todo ou quase todo o discurso nisso.

    Claro que acho bem que os estrangeiros paguem o mesmo (eu próprio tive uns tempos a trabalhar exclusivamente para fora, pagando todos os impostos, ao passo que se fosse espanhol a fazer exactamente o mesmo pagaria menos), claro que os imigrantes contribuem para a pressão imobiliária e aumento de todos os indicadores bons e maus...

    O que acho é que passamos sistematicamente ao lado do "problema"...
    Parece que estou a perder 1-0 a 5min do fim na final da Champions e decido trocar o meu guarda-redes porque o que vai entrar é melhor de cabeça e poderá marcar num canto ou assim... Fará sentido? Sim... Mas até que ponto, todos estes detalhes mudarão significativamente alguma coisa?

    Acho que há problemas muito maiores... como aquele exemplo do podcast sobre Espanha, comum a Portugal também.
    Acho que enfrascamos pela conversa de tasco, argumentando sobre a ponta visivel do iceberg, que são os que falam esquisito e tem um moreno castiço na pele...

    É o tempo das perceções... cabe ao governo saber lidar com elas.
    Não é fazer como o Moedas e os outdoors a dizer que Lisboa está limpa quando não é verdade.
    Não basta falar, é preciso fazer sobretudo...
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  10.  # 14

    Colocado por: regMeus caros, não vale a pena. Os preços são altos porque habitação é negócio. Quando deixar de o ser, construção vai parar. E então só quando Portugal passar a ser um país rico e vai construir em massa habitação é que o problema terá solução, ou seja nunca.


    Basicamente é isso.
    De pouco adiantam os floreamentos...
    Mas não basta construir mais, é preciso contruir com maior critério sobretudo.

    A imigração ajudará certamente a construir, como já acontece.
    Podemos também fazer regressar os que partiram... pagando bem ao ponto de valer a pena deixar a Suíça, Luxemburgo, etc...
    Mas isto terá que vir de mão dada com uma melhor gestão e planeamento... estandartização, economia de escala e flexibilidade de algumas regras urbanísticas.

    Construir mais só para fazer subir o numero de fogos, sem critério ou ordenamento do território dos serviços, comércio, emprego e transportes de pouco serve.


    A malta queixa-se da falta de equidade entre um português e um estrangeiro ao comprar casa, porque em teoria o estrangeiro terá mais possibilidades. Convém lembrar, que muitos desses estrangeiros têm uma outra casa no país de origem também. Por vezes, o facto de ganhar muito mais, não significa que irá comprar algo extremamente caro em PT. A falta de equidade com que o português se deveria preocupar é quando está a competir com um fundo que paga a pronto!!! Que já tem centenas de fogos, sabe como a coisa funciona, e na verdade "não tem nada a perder" se o negócio não se faz. As condições de negociação são completamente desproporcionais.
    Concordam com este comentário: reg
  11.  # 15

    Colocado por: HAL_9000Sobretudo porque esta mão de obra que importamos está menos capacitada que aquela que sai, para o mesmo trabalho.


    https://www.publico.pt/2024/12/19/sociedade/noticia/portugal-desperdicar-talento-imigrantes-2116238

    40% do imigrantes com formação superior desempenha funções menos qualificadas do que a formação que tem...

    Mas mais grave ainda, é que 27% dos nacionais com formação superior também desempenha funções menos qualificadas do que a sua formação.

    Se por um lado a economia deve apostar em sectores de valor acrescentado, por outro, o ensino deve ter espaço também para aqueles que precisam duma formação mais técnica... em vez de termos universidades apinhadas, e depois é preciso um canalizador e "chapéu", não os há...

    Depois aqui entra a velhinha "procura vs oferta"...
  12.  # 16

    Esta questão dos valores das casas é cíclica. Nós já a tivémos no passado, é uma questão de deixar a construção de casas ir ao encontro da procura. Depois de há uma crise económica e estes "imigrantes" vão para outro país e nós ficamos com casas a mais para a população que temos, e depois já se começam a vender as casas com bons descontos. Já foi assim à 50 anos (de uma forma um pouco diferente), foi assim à 15 anos e vai voltar a ser assim no futuro. Eu lembro-me bem das noticias em 2011 dos Imigrantes em Portugal a irem para outros paises.

    Agora estamos na fase de desfrutar dos valores atuais das casas e especialmente dos imigrantes que estão dispostos a pagar bem por elas, quer na venda quer no "Aluguel". ;)
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  13.  # 17

    Colocado por: rod_2000Eu lembro-me bem das noticias em 2011 dos Imigrantes em Portugal a irem para outros paises.


    Imigrantes e Emigrantes.
  14.  # 18

    Ontem estava a ler um artigo e resumindo e a realidade é esta enquanto só for financiado casas elas não devem descer tão cedo...
    Tentem ir pedir 200k para abrir uma empresa e vejam o que levam como resposta e os valores...
    Acabamos todos por divergir em alguns pontos mas o controlo tem que existir, ainda hoje no parlamento foi aprovado o acesso ao SNS por extrangeiros/imigrantes residentes e não residentes, a ver vamos se faz a diferença
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, reg
  15.  # 19

    Colocado por: spvaleTentem ir pedir 200k para abrir uma empresa e vejam o que levam como resposta e os valores...

    O risco é muito maior. Não há colateral, apenas um plano de negócio.
    E da forma como a maior parte das empresas são geridas (especialmente na construção), facilitar esses financiamentos seria uma sentença de morte.
  16.  # 20

    Colocado por: pguilhermeO risco é muito maior. Não há colateral, apenas um plano de negócio.
    E da forma como a maior parte das empresas são geridas (especialmente na construção), facilitar esses financiamentos seria uma sentença de morte.


    É muito maior agora. Porque o colateral das casas, até pode ser muitíssimo mal gerido e ser construído algo que claramente não vale aquilo, que numa época de falta de oferta, tudo se vende na mesma.

    Quando estámos no outro ciclo, o banco fica com um mono que não se vende a ponto de compensar o negócio.

    Hoje é assim, porque é mais seguro investir num mono, que criar empresas, empregos e economia... a esses, o Estado taxa forte e feio, os bancos não dão tréguas, as seguradoras idem...

    Já numa casa, o Dono de Obra incumpre com todos os projectos, não respondendo aos minimos da Térmica, da Acústica... mete o que quer... e o banco não quer saber. Até com vidro simples eles acabam por vender o barraco.

    No fundo, quando se constrói uma casa a crédito, esta é do banco enquanto o crédito corre. Mas este parece pouco interessado em saber como se fazem as coisas... e se o resultado justifica o dinheiro que lá meteu.
 
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